Carta Surpresa

**Capitulo 5 - Carta Surpresa**

– Podíamos ir até o Três Vassouras hoje. – sugeriu Rony na manhã seguinte.
– Seria ótimo. – disse Harry sentando-se ao lado do amigo. – Se Gina estiver em condições, nossa, nunca dancei tanto na vida!
– Você leu a matéria no Profeta Diário? – perguntou Rony jogando-lhe o jornal no colo.
– Olááá! – gritou Gina aparecendo na porta, Hermione estava ao seu lado.
– Ah, isso foi realmente repugnante, não é mesmo? – perguntou Hermione olhando para o jornal nas mãos de Harry.
– Não li. – disse Harry abrindo o jornal. – “A Formatura de Hogwarts deste ano pode ser considerada boa. A banda escolhida não passava de meia dúzia de bruxo revoltados, onde foram parar as Esquisitonas? A comida era boa, apesar de terem baixado muito o nível, na verdade aquele banquete (se é que se pode chamar disto) não passou de uma cornucópia barata. Para uma escola de grande influencia, como Hogwarts, a festa de formatura deixou muito a desejar. A única coisa que realmente chamou a atenção foi a presença de Harry Potter, que mantêm-se sumido desde que se formou, desta vez estava acompanhado de uma formanda, Ginerva Weasley. Onde fora parar todo o glamour de Hogwarts?”
– Realmente ridículo. – disse Gina. – A festa estava linda, como podem dizer isto?
– Ora Gina, golpe jornalístico. – disse Hermione. – É claro que ninguém vai acreditar nesta besteira toda, e mesmo que acreditem...
– Tem uma coruja na janela. – disse Gina apontando para a janela.
Harry a abriu, e a coruja voou até Rony e largou a pequena carta em cima dele. Rony leu-a baixinho, parecia escrita às pressas.
– De quem é? – perguntou Hermione.
– Er... é da... da mamãe. – disse Rony. – Queria saber se estamos precisando de alguma coisa, e já estão em casa.
– Hum. – disse Hermione desconfiada.
– Bem, eu e Harry estávamos pensando em ir ao Três Vassouras hoje à noite. – disse Rony disfarçando, amassou a carta. – O que acham?
– Por mim tudo bem, mas não posso demorar. – disse Hermione. – Amanhã é segunda, e preciso acordar cedo para trabalhar.
– E eu para procurar emprego. – disse Gina sorrindo.
– Sim, nós também não podemos demorar. – disse Harry sorrindo animado. – Rony também trabalha, e eu quero ver se consigo falar com Dumbledore!
– Sério? – disse Gina pulando no colo do garoto. – Ah isso é demais Harry!
– Vocês querem almoçar conosco? – perguntou Rony forçando um sorriso.
– Ah não sei. – disse Gina olhando para Hermione. – Nós temos algumas coisas para fazer em casa.
– Tenho certeza que podem fazer isso mais tarde. – disse Rony quase implorando para que elas ficassem.
– Acho que podemos sim! – disse Hermione sorrindo. – Mas desta vez eu e Rony cozinhamos. Sempre que venho aqui Harry e Gina fazem tudo.
– Ah não, é muito chato ficar aqui com esse cara nojento. – disse Gina olhando feio para Harry.
– Nojento é? – disse Harry abraçando ela forte. – Vou te dar “nojento”.
Rony e Hermione saíram da sala enquanto Gina se debatia nos braços de Harry, foram até a cozinha e volta e meia ouviam a risada alta dos dois.
– Como vamos começar? – perguntou Rony.
– Que tal me dizendo de quem era a carta? – sugeriu Hermione séria.
– Era da mamãe. – disse Rony encarando-a.
– Como se eu não te conhecesse, Ronald! – desaprovou Hermione.
– Por favor, Mione! – disse Rony forçando um sorriso sincero. – Era da mamãe, você não acredita em mim?
– Acredito Rony, mas você ficou muito nervoso. – disse Hermione um pouco mais calma.
– Claro, achei que algo de ruim tivesse acontecido. – disse Rony. – Mas depois vi que não era nada.
– Hum, sei. – disse Hermione desconfiada. – Vamos preparar o almoço então.
Os dois ficaram a próxima hora cozinhando, e realmente a comida havia ficado muito boa, haviam feito lasanha, uma comida tradicionalmente trouxa.
– Nossa! – disse Gina saboreando. – Isso é realmente bom!
– Vantagens em ser de família trouxa. – disse Hermione sorrindo.
Era quase três horas da tarde quando as duas foram embora. Queriam fazer uma faxina geral na casa, e praticamente exigiram que os dois fizessem o mesmo. Rony cuidava da cozinha, enquanto Harry arrumava as sala.
– O que é isso? – disse Harry pegando a carta amassada de Rony.
– É meu! – correu Rony, arrebateu a carta da mão do amigo.
– Nossa, deve ser algo muito importante. – disse Harry desconfiado. – Para ser da Sra Weasley.
– Na verdade não é. – suspirou Rony. – É de Luna.
– Luna? – perguntou Harry espantado. – Você continua se correspondendo com ela?
– Não! – respondeu Rony rapidamente. – Não é nada disso.
– O que é então? – perguntou Harry. Rony lhe alcançou a carta. – “Rony, espero que receba esta carta logo. Não queria te contar assim, mas meus pais me forçaram a escrever. Estou grávida, Rony. Chegarei aí sexta feira para conversarmos. Desculpe dar a notícia assim. Abraços, Luna”.
– É eu sei. – disse Rony fugindo do olhar assustado de Harry. – Não sei o que fazer! Mione vai me odiar, ela não pode saber disso.
– Você está errado. – disse Harry desaprovando. – Mione precisa saber disto.
– Mas ela nunca vai me perdoar. – disse Rony triste.
– Errado de novo. – disse Harry. – Ela, mais do que ninguém, vai te apoiar Rony. Mas você não pode esperar muito para contar. O que ela irá pensar se ver Luna aqui?
– Você tem razão. – disse Rony. – Vou contar para ela, hoje ainda.
Mesmo preocupado com o amigo, Harry continuou na limpeza da casa, Rony parecia estar com a cabeça muito longe dali, mas ajudou a limpar o resto dos cômodos que faltavam. Era quase sete horas quando foram até a casa de Hermione e Gina. As duas estavam prontas, e a casa extremamente limpa. Foram ao Três Vassouras, e pediram quatro cervejas amanteigadas.
Conversaram e beberam até as dez e meia da noite, quando Hermione insistiu para ir para casa, precisava dormir para estar bem disposta no outro dia.
– Vamos, Gina. – disse Hermione já de pé. – Se quer arrumar um bom emprego tem que se acostumar com as responsabilidades.
– Vão indo na frente. – disse Harry abraçando Gina. – Vou terminar minha cerveja, pagar a conta e já alcançamos vocês.
– OK, mas não demorem. – disse Hermione sorrindo.
Rony e Hermione saíram do bar de mãos dadas.
– Será que podemos conversar um pouco? – perguntou Rony quando a garota abria a porta.
– Ah claro. – disse Hermione sorrindo. – Quer entrar?
– Não, serei rápido. – disse Rony como se sentisse mais seguro em poder sair correndo se algo desse errado. – Não quero te incomodar.
– Imagina. – insistiu Hermione. – Se quiser entrar...
– Está bom aqui fora. – disse Rony sorrindo. – Está quente e o céu está lindo.
– Então, fale. – disse Hermione.
– Bem... é que... aquela carta que recebi hoje, ela não era de mamãe. – disse Rony meio sem jeito. – Era de Luna.
– Hum. – disse Hermione desconfiada.
Rony ficou alguns segundos esperando que ela perguntasse alguma coisa sobre aquilo, mas ela não dissera nada.
– Era só isso que ia me dizer? – perguntou Hermione finalmente.
– Não. – disse Rony tremendo, segurou a mão dela. – Mione, eu quero que você saiba que eu te amo muito, e que tudo isso que aconteceu foi antes da gente ficar juntos. Eu fui extremamente idiota, e a última coisa que quero na vida é brigar com você. Será que você pode me perdoar algum dia?
– Pelo quê? – perguntou Hermione. – O que foi que você fez?
– Mione, a Luna... ela está... – começou Rony nervoso. –... ela está grávida.
– Grávida? – perguntou Hermione parecendo perdida.
– Me perdoa, Mione. – disse Rony abraçando ela forte. – Eu nunca imaginei... eu, eu nem sei o que te dizer...
– O que vocês vão fazer? – perguntou Hermione esforçando-se para parecer normal.
– Eu não sei. – disse Rony com a voz trêmula. – Ela insistiu para vir aqui sexta para conversarmos.
Harry e Gina vinham mais adiante, riam alto e se abraçavam.
– Me perdoa, Mione? – insistiu Rony. – Por favor, Mione, diz que me perdoa.
– Hei, calma. – disse Hermione forçando um sorriso. – Acho melhor conversarmos outra hora.
– Você não me odeia? – perguntou Rony. Harry e Gina entravam pelo portão.
– É claro que não. – disse Hermione.
– Ah eu preciso dormir! – disse Gina rindo. – O que fazem aqui na rua?
– Nada. – disse Rony. – Estava apenas me despedindo.
– OK então. – disse Gina, deu um selinho em Harry e abraçou o irmão. – Boa noite!
– Boa noite. – disse Hermione aos dois garotos, e entrou em casa atrás de Gina.
Os dois foram em silencio para casa. Harry não perguntou nada, pela maneira como Hermione se despediu ele pôde perceber que Rony havia lhe contado tudo, e pela reação de Rony percebeu que as coisas não tinham ido tão mal.
Na manhã seguinte, Rony acordou cedo, foi buscar Hermione para irem juntos ao trabalho, mas se deparou apenas com Gina saindo de casa. “A Mione já foi faz alguns minutos”, dissera ela. Rony então começou a se preocupar com a situação

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Eu sei q ñ tá mto emocionante, mas vai melhorar a partir d agora... hehehe
Comenteeemmm pleaseee... Vlw pra qm comentou ateh agora, Mauricio Ferreira de Brito, Rebeca_Potter e Alenah Racken. As fics deles são bem legais tb, vale a pena ler... heuheuheu...
nem fiz propa agora, tah azar...
Comentee, XD~~

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