Adeus Hogwarts



N/A: presente de páscoa
Como prometi
Ateh que gostei desse cap
O próximo promete ser bom
Eu acho
xD
soh próxima semana agora
eu acho
;D

Boa Leitura

Capitulo 30 – Adeus Hogwarts


-Ele está morto ou vivo finalmente? – Harry perguntou enquanto se ajeitava na poltrona. Rony se retirara do local par evitar que Hermione saísse, senão ela não poderia contar o que descobrira a Harry.
-Morto muito provavelmente, ou quase isso... – a garota respondeu.
-Como assim? – perguntou confuso o garoto, não tinha entendido absolutamente nada do que a garota havia lhe contado desde que chegara à sala comunal da Grifinória.
-Ele foi morto por Voldemort, isso com toda certeza nós podemos afirmar, afinal houve um enterro e tudo e seu corpo já deve ter virado pó... – Hermione comentou enquanto fazia movimentos para chamar bichento para o seu colo, o gato logo o fez de bom grado.
-Então como o tal do Regulo pode ter morrido e não está morto, e porque ele também não esta vivo? – olhou para Hermione confuso.
-Harry eu não acredito que você ainda não associou... Como você acha que Regulo sabia sobre horcruxes? Ele fez um só para si! – ela respondeu com um brilho no olhar.
-Mas então isso quer dizer que...
-Sim ele fez uma grande maldade para poder consegui-lo... – ela pausou agora um pouco mais seria – a Tonks me contou que ele só passou dois anos como comensal, na verdade tinha sido o mais jovem bruxo a tornar-se um comensal, ele ainda freqüentava seu sétimo ano em Hogwarts quando Voldemort o recolheu para seu lado...
-Malfoy foi recrutado no sexto ano... – Harry falou irritado.
-Eu disse havia Harry! Parece que como Malfoy os Black deviam explicações a Voldemort já que Sirius virou as costas para tudo que família pregava... - ao ouvir o nome do padrinho, Harry sentiu um enorme aperto no coração, mas não fez nenhum gesto claro para não interromper a amiga. – Bem o que interessa é que mesmo só passando dois anos como comensal, o Regulo matou inúmeros trouxas e comensais desertores, só que de uma hora para outra ele virou um desertor.
Harry ficou calado ouvindo cada palavra da amiga, ele não sabia quando, mas nesses dois dias a amiga muito provavelmente tinha resolvido um grande enigma, ela incrível em resolvê-los, ele lembrou da primeira vez que a viu resolver um, fora no primeiro ano e salvara a vida dos dois.
-Não sei o motivo, e acho que só ele mesmo deve saber, mas Regulo tinha uma grande afeição de Voldemort, mas de uma hora para outra decidiu fugir e foi assassinado dois dias depois pelo próprio...
-Mas achei que ele era poderoso...
-Esqueceu que quem o matou foi Voldemort, não se sabe muita coisa sobre o Regulo afinal o Sirius nunca falou muito dele para o Lupin... Afinal os outros só passaram pouco mais de um ano juntos com ele. A Tonks disse que quando o Regulo era mais novo ele lembrava o Sirius ligeiramente... Ela era cinco anos mais nova que ele – Harry ficou imaginando como seria o irmão mais novo de Sirius – só que pelo que parece ele conseguiu criar um horcrux, e bem ele deve ter conseguido um bom disfarce como uma pessoa em quem Dumbledore confiava, afinal ele conseguiu plantar taça de Gryffindor e o espelho nos pertence do professor...
-É verdade... Então isso quer dizer que Regulo já arrumou outro corpo? – Harry perguntou.
-Não necessariamente... Lembra do Quirrel? – Hermione olhou para a janela coberta de neve. – ele pode está habitando um corpo humano...
-Ou o de um animal... Voldemort me disse quando ressuscitou no torneio tribruxo, que ele viveu em corpos de varias cobras e todas morreram menos a nagini...
-Isso, nós não podemos parar para investigar agora quem está possuindo a alma do Regulo...
-Eu sei... Mas logo descobriremos quem possui a alma do Regulo e assim ficará mais fácil de saber onde estão os outros horcruxes de Voldemort.
-Não acho que seja tão simples assim Harry...
-Como assim?
-Precisamos ir até a casa dos Black e procurar qualquer rastro de informações sobre o Regulo... Assim será mais fácil de saber onde esta o seu horcrux... Ou quem sabe encontramos pistas que levem até os horcruxes de Voldemort...
-Certo, agora temos três lugares para ir – Harry deu um sorriso confiante – licença mais eu tenho que falar isso para o Rony – a garota fechou a cara ao ouvir o nome do ruivo – desculpa Mione, mas você sabe que como você ele fez questão de vir comigo atrás dos horcruxes – Harry olhou a amiga mais uma vez – eu já disse a você que estou do seu lado! Esteja aqui no embaixo à meia noite... Precisamos pegar algo antes de irmos...
-Do que você esta falando Harry? – Hermione perguntou tirando a cara de raiva do rosto – e onde iremos além da casa dos Black? - mas o garoto já havia subido a escada de dois em dois degraus fazendo com que desaparecesse logo.
Harry chegou ao quarto e não se surpreendeu ao encontrar Rony olhando para a janela com o rosto sereno desanimado.
Ele demorou um pouco para perceber a presença do amigo e quando notou a presença de Harry continuou olhando para a janela agora com o rosto só desanimado.
-Ei Rony, preciso te contar o que a Mione descobriu – Harry falou depois de um longo tempo em silencio.
O ruivo assentiu com a cabeça. Aquela atitude estava realmente irritando Harry, ele preferia ver o amigo com raiva dele, ou tentando explicar que estava certo, como acontecera nas inúmeras vezes que brigara com Hermione. Porem apesar de não terem sequer trocado palavras o ruivo estava muito triste.
-Lembra do tal R.A.B. do medalhão falso? – Harry falou tentado fazer com que Rony se interessasse pelo assunto – é o Regulo Black, o irmão mais novo do Sirius.
Rony não respondeu, nem mexeu sequer um músculo.
-Na verdade a Mione tem quase certeza de que é ele... Mas você sabe quando ela acha uma coisa com certeza está certa... Bem eu não sei explicar direito, mas parece que ele fez um horcrux para si e é ele quem esta atrás dos horcrux de Voldemort. – o garoto falou dessa vez tentando animar Rony, porém foi inútil novamente. – olha cara só vou te dizer mais uma vez, se você quiser não precisa vir comigo... Fique. Eu realmente não queria que a Sra. Weasley ficasse assim, fique e ajude a ordem como seus irmãos...
-Eu não sou só mais um Weasley Harry... – Rony respondeu pela primeira vez – eu já te disse uma vez, faço questão de ir para onde você for e ajuda-lo a destruir Voldemort ou pelo menos morrer tentando...
-Rony eu...
-Harry eu sei que você está irritado comigo e tudo mais...
-Não estou irritado!
-Certo... Só te digo uma coisa farei de tudo para proteger o marido da minha irmã, meu melhor amigo e o único que pode destruir Voldemort – Rony falou, fazendo Harry sentir que aquela frase parecia um grande discurso.
Os dois ficaram em silencio durante um momento até que Rony voltou a olhar para a neve.
-Nós partiremos assim que eu voltar de madrugada, esteja pronto a partir das uma da manhã lá embaixo no salão comunal. Por favor, leve meus pertences... – Harry falou.
-Para onde você vai?
-Vou pegar uma coisinha... A Mione vai comigo, pro isso prefiro que você não vá para evitar confusões antes de irmos embora...
-Como sairemos de Hogwarts? – Rony virou o rosto totalmente pela primeira vez desde que o amigo entrara no quarto.
-A Mione deve ter pensado em um jeito seguro e rápido para sairmos daqui...
Rony ficou ali olhando a neve. Então ele realmente iria sair de Hogwarts junto com Harry e Hermione. Continuava a se sentir culpado por não saírem da escola como o trio. Ele sabia que a culpa era toda dele, e por isso o amigo pediu para que não o acompanhasse enquanto iria atrás de alguma coisa em Hogwarts. Na verdade estava mais arrependido de sair de Hogwarts sem estar junto com Hermione.
Harry esperou desceu imediatamente do quarto após passar alguns momentos olhando para o amigo, ele queria se despedir de Ginny de um jeito decente.
O ruivo percebeu que o amigo desceu e logo olhou para cama de Harry, procurou arrumar os pertences dos dois o quanto antes queria pelo menos tentar seguir o amigo em sua empreitada de madrugada.
Rapidamente guardou algumas roupas suas em uma pequena bolsa que ganhara dos gêmeos e como Harry decidiu abandonar grande parte dos pertences. Decidira deixar Pichí no poleiro de Hogwarts junto com as outras corujas que ainda permaneciam no colégio, ele desceu rapidamente e junto com as duas bolsas se escondeu atrás de um estatua ao fundo do salão.
Hermione apareceu por lá com uma mochila estranha, o garoto supôs que era uma mochila trouxa, pois ela era cheia de zíperes estranhos.
Ele ficou a observando de longe, percebeu que a garota colocou a mochila no chão e sentou-se na poltrona, bichento logo pulou no seu colo e ronronou alto para que ela o acariciasse.
De fato não podia de deixar de ficar hipnotizado com o jeito de como ela ajeitava o cabelo e colocava uma pequena fivela para prender algumas mechas ainda despenteadas.
-Você gosta de uma coçadinha atrás da orelha não? – Hermione falou enquanto acariciava o seu gato de estimação. – a mamãe vai viajar... Você sentirá minha falta não é?
O gato olhou para a garota e depois ronronou novamente pedindo para que ela continuasse fazendo carinho nele. A garota parou de olhar para o gato e começou a olhar para uma cadeira de frente para ela.
Uma pequena lágrima escorreu do seu rosto e ela a enxugou rapidamente, fechou a cara e voltou toda a sua atenção para o gato.
Rony sentiu uma grande pontada no coração e engoliu em seco, o que menos queria ver naquele momento era Hermione chorando ou com traços de tristezas no rosto. Ele virou-se de costas e decidiu parar de olhar para ela. Não queria vê-la sofrer, já sabia que a culpa era dele, mas ao ver Hermione naquele estado fazia com que a dor que vinha sentindo se tornasse duas vezes maior.
-Eu vou sentir sua falta bichento... Do seu carinho... Das vezes que você implicava com o Rony... – ela falou a ultima palavra quase em seco. – acho que você não vai poder mais implicar com ele na minha frente. – ao ouvir essas palavras Rony engoliu novamente em seco agora parecia ter uma pedra enorme na garganta que não queria descer independente de quantas vezes engolisse saliva tentando empurra-la, seu estomago tremeu fazendo-o sentir um tremendo mal estar.
E assim ficou o clima no salão comunal por um grande tempo até que a garota se levantou e sussurrou “Nix”.
De repente do teto do salão comunal começaram a cair pequenos flocos de neve, o garoto se virou e viu que a garota estava senta com a palma da mão estendida onde havia vários flocos de neve, a visão dele ficou um pouco pior, pois a neve começara a dificultá-la. Ele não sabia se realmente estava vendo mais parecia que pequenas lagrimas escorriam do rosto dela.
Levantou-se e foi até os quadros que Rony nunca tinha parado para olhar.
-Vou sentir falta deste lugar... Vou sentir falta de Hogwarts... Se possível queria voltar aqui um dia... – ela falou e alguns cavaleiros um grande dragão que estavam no maior quadro da parede pareceram fazer referencia para a garota, ela sorriu e soluçou um pouco.
O garoto ficou sentado parado olhando para a garota que estava emocionada e com uma feição triste ao mesmo tempo.
Harry seguiu pelo corredor e foi até a sala onde Ginny dormia. Ele abriu a porta, mas a garota não estava lá. Ele ficou meio confuso mais logo foi surpreendido por duas mãos que tampavam seus olhos.
Ginny tirou as mãos dos olhos dele quando ele disse seu nome e deu um beijo longo e romântico no garoto.
-Você vai ter que ir mesmo Harry? – a garota falou fazendo biquinho.
-Sim... – ele respondeu desanimado – você sabe que eu preferia ficar com você...
-E porque não fica?
-Ginny eu já te expliquei isso!
-Eu sei estava brincando – ela disse e o beijou – sabe aqui vai ficar muito monótono quando você a Mione e o débil mental do Roniquinho forem embora...
-É... ¬– Harry respondeu olhando o interior do quarto, na verdade nunca estivera lá, agora os dois estavam sentados na cama da garota o que novamente levou pensamentos imorais para a mente do garoto, que o fez ignorar totalmente as implicâncias de Ginny contra Rony.
-A Madame Promfey ainda não conseguiu um antídoto para essa droga de ferimento – a garota disse fazendo-o despertar do transe, ela fez uma cara de emburrada que Harry achou particularmente linda – eu espero que ela o consiga o mais rápido possível, estou cheia de ficar trocando esses malditos curativos...
-Você tem que ter um pouco de calma... Não é nada fácil criar um antídoto para um veneno criado por um comensal da morte particularmente forte...
-Comensal?
-É a Mione suspeita que tenha sido o Regulo Black, irmão mais novo do Sirius, que criou o espelho e os falsos horcruxes – Harry respondeu – ela me contou agora a pouco – acrescentou após ver a cara de desapontamento da garota.
-Mas o Lupin nos disse que ele morreu depois de desertar Voldemort...
-E morreu, ou sei lá o que aconteceu com ele... Parece que fez um horcrux para si mesmo e por isso não “morreu totalmente” – Harry viu o olhar confuso da garota – depois a Mione te explica melhor... Eu vim aqui para poder me despedir da minha linda pimentinha...
-Não me chame assim Potter é brega! – Ginny ralhou com ele fazendo os dois rirem ao mesmo tempo.
Eles ficaram trocando carinho e beijos por um longo tempo até que os acabaram pausando.
-Harry prometa que vai voltar para min! - Ginny disse tristonha.
-Eu não sei se posso prometer isso – ele disse desanimado – mas farei o possível, eu prometo!
-Realmente não posso ver a hora de poder parar de usar esses curativos e poder ir com você... – Ginny falou. Harry sentiu uma grande vontade de dizer que ela não iria, mas já sabia que isso resultaria numa discussão que seria perdida.
-Sua mãe não vai gostar de saber disso – Harry tentou mudar seus argumentos.
-Eu sei... – ela olhou nos olhos de Harry – mas ela vai entender que para min vai ser inútil viver sem você – de um beijo silencioso nele – você é meu maior bem Harry e pretendo lutar com todas as minhas forças para não perdê-lo.
-Você fala como se fosse uma figurinha de sapos de chocolate – Harry disse com a cara meio irritada.
-E não é? – ela disse sorrindo – minha melhor carta, a mais famosa... “Harry Potter” – o eleito! – deu outro sorriso que fez o garoto sorrir também.
-Tenho que ir... – Harry disse depois de mais uma longa sessão de beijos.
-Mas já?
-É... Prometi a Mione que voltaria perto da meia noite, e bem já vai dá uma da manhã... – ele disse olhando para um grande relógio que havia no alto da parede.
-Quando voltarei a te ver? – ela disse triste.
-Não sei... Mas prometo que tentarei te ver o mais rápido possível não?
-Sei...
-Hum... Uma semana esta bem para você – ele disse fazendo cara de desinteressado, os olhos dela brilharam.
-Você promete?
-Tentarei...
-Prometa!
-Está bom – ele falou finalmente olhando nos olhos dela – eu farei de tudo para em uma semana de vê, até lá não saia de Hogwarts! Por favor, não tente nada arriscado!
-Esta me tratando como uma criança pequena – disse Ginny com a mão nas cinturas.
-Bem... Está avisada... Agora tenho que ir... – ele deu um longo e romântico beijo na garota que retribuiu de bom grado – eu te amo...
-Eu também te amo...
-E te amarei para sempre...
-Idem ¬– respondeu ela sorrindo, o garoto a beijou mais uma vez e depois seguiu pelo corredor fazendo a olhar para o corredor muito triste, uma pequena lagrima escorreu do seu rosto e ela entrou no quarto.
O garoto seguiu apressadamente até o salão comunal sem querer olhar para trás, ele sentia-se triste e encorajado a dar o seu melhor para que pudesse ver Ginny o mais rápido possível.
Quando passou pelo buraco do quadro da mulher gorda viu que o carpete estava cheio de flocos de neve no chão e a amiga estava cochilando numa poltrona toda coberta de neve.
-Mione? – Harry falou com receio, sabia que ela havia dormido porque demorara demais para voltar ao salão comunal.
A garota abriu os olhos devagarinho e levou um susto ao ver que amigo olhava para ela confuso.
-Harry... Eu hum... Cochilei... Você demorou bastante – ela disse enquanto via a cara de confusão do amigo ao se deparar com neve caindo do teto da sala. Ela desfez o feitiço rapidamente e aspirou a neve com a varinha, bichento apareceu com uma cara de poucos amigos parecia que havia dormido também e depois tinha ficado soterrado por varias camadas de neve.
-Certo... Desculpe-me eu perdi a noção do tempo – ele coçou a cabeça e deu um leve sorriso – além disso, a Ginny não me deixava vir embora...
-Eu sei... Quando a Ginny quer ela é bastante egoísta – Hermione sorriu para o amigo.
-Certo... Vamos?
-Harry... Sobre isso, para onde vamos?
-Pegar uma herança... – Harry falou enigmático.
-Que herança?
-A minha herança.
-Sua herança? – Hermione parou de andar antes que Harry atravessasse o retrato da mulher gorda de novo que parecia irritadíssima pelo garoto continuar a acordá-la durante a noite.
-É a minha herança!
-Mas achei que todos os pertences que seus pais te deixaram já estavam com você ou me grincotes...
-E estão...
-Então que herança? Está falando de algo do Sirius?
-Não...
-Fala logo Harry! – ela disse emburrada.
-Eu vou pegar a espada de Gryffindor na sala do diretor... – Harry falou enquanto os dois atravessavam o retrato da mulher gorda – não se esqueça que é a única relíquia dele e como seu único descendente é meu por direito...
-Eu sei... Mas para que você a quer? – a garota falou correndo para poder andar lado a lado com o garoto.
-Mione eu acho que já falei para vocês que as relíquias guardam um poder misterioso não?
-Isso eu já sei Harry, mas se você não sabe o real poder dela como será útil?
-Eu ainda não te contei isso, mas a espada tem um rubi idêntico... Não um pouco maior do que o anel que a Ginny estava usando no Halloween e foi àquele rubi que a salvou... – ele disse olhando para a amiga.
-Então é por isso que quer a espada?
-Sim... – ele falou acelerando o passo – a espada pode ser o sacrifício para destruir mais um sétimo da alma de Voldemort... Cada horcrux pediu algo em troca e os próximos não serão diferentes... Acho que a taça já está com o Regulo, mas a Nagini ainda esta viva... Se é que ela é um horcrux – ele parou de frente para uma estatua de gárgula muito conhecida.
-Entendo, mas como entraremos na sala do diretor?
-Não faço a mínima idéia por isso pedir para você vir comigo – ele falou dando um sorriso pinico para a amiga que fechou a cara rapidamente.
-Francamente Harry – ela disse enquanto parava para olhar para ele – você esta com idéias tão idiotas quanto à do Rony... ¬– e parou de falar, seguiu-se um silêncio constrangedor até que o garoto decidiu começar a examinar a gárgula – o que cê tá fazendo?
-Tentando arrumar uma brecha... – ele falou sem tirar os olhos da gárgula.
-Você acha mesmo que vai haver uma brecha na estatua que guarda a sal do diretor? – Hermione disse sarcasticamente.
-Acho...
-Quem já leu “Hogwarts: uma história” sabe que não existem passagens secretas em hogwarts...
-O que não é verdade certo... – Harry virou para a garota sorrindo – ou não existiria o mapa dos marotos...
-É verdade, mas não acho que isso se aplique a sala do diretor...
-Como não? Lembra das passagens secretas que eu tive que decorar o ano passado para evitar o assedio da Romilda Vance?
-Sim...
-Bem eles não deveriam existir não é verdade – falou ainda olhando para a orelha direita da gárgula – bem acho melhor usar isso... – ele tirou do bolso um papel altamente sujo e velho. ¬– Prometo não fazer nada de bom – disse e tocou a varinha no papel.
Como de costume o papel mostrou um pequena apresentação e depois Harry o abriu e tentou localizar a sala do diretor o mais rápido possível, ao mesmo tempo que verificava se havia algum vigia por perto.
-Estamos livres em todo o andar... Agora vamos ver... – ele falou enquanto examinava o mapa. – tem uma passagem! Não falei...
Hermione pareceu fechar mais ainda a cara ao ouvir as palavras do garoto.
-Mas ela é do tamanho de um rato... – ele falou desanimado – não acredito...
-Eu te disse que não poderia ser fácil arrombar ou penetrar a sal de um diretor tão facilmente...
-Bem você tem alguma sugestão que me ajude a entrar lá? – Harry disse olhando para a amiga um pouco irritado, ele a trouxera para que o ajudasse e não ficasse resmungando e até agora só tinha feito isso.
-Não sei se serve, mas...
-O que é?
-Não acho que será útil... Só se você conseguir diminuir de tamanho... – Hermione disse meio desanimada.
-Qual é o feitiço?
-Primeiro temos que ver qual o real tamanho da passagem... Depois eu o farei – parecia que a garota queria manter o suspense. – onde está a passagem?
-Entre a pata traseira esquerda e a asa – ele apontou para um pequeno buraco a quase meio metro do chão.
-Bem... Por aqui dá para passar quase um gato... Pena que o bichento está gordo e não vai querer ajudar... Quanto você pode encolher?
-Não sei... Posso virar um falcão... Eu diminuiria?
-Sim.
-E você acha que serve?
-Não sei... Vamos tentar – ela falou e o garoto rapidamente começou a se transformar. Ele pousou no chão e olhou para a garota como se perguntasse “e agora”. – fique parado... Quando chegar do outro lado faça algum barulho e acabarei com o feitiço assim você poderá abrir a escada da gárgula para min... Pronto? – o falcão balançou a cabeça afirmativamente. – Globbus.
O falcão virou um globo que era de um tamanho de uma bola de vôlei, a garota o pegou e empurrou com força contra o buraco, não passava direito e então a garota sussurrou: Squamigerum.
A bola ficou escamosa e escorregadia como a pele de uma cobra, a garota empurrou com mais força e o globo passou pelo buraco se retraindo quando caiu do outro lado. Hermione rapidamente desfez os dois feitiços.
-Isso doeu bastante sabia? ¬– Harry disse enquanto se levantava do outro lado, o garoto bateu na orelha da gárgula que começou a gira fazendo os dois subirem.
Quando Hermione chegou Harry ainda estava passando a mão no peito.
-Foi mal... – ela disse sorrindo.
-Pelo menos deu certo né... – ele respondeu e abriu a porta silenciosamente. – os diretores estão todos acordados, por isso não adianta fazer isso em silêncio – acrescentou ao ver que a garota fazia questão de pisar na ponta dos pés.
-Ah... Certo – Hermione voltou a andar normal. – onde está essa bendita espada?
-Ficava em uma prateleira por ali... – ele apontou para uma prateleira atrás da mesa do diretor.
A sala do diretor agora não parecia nem com a de Trevorfing, nem com a de Dumbledore e muito menos com a de Dippet, a sala que Harry vira algumas vezes em lembranças de outros. Ela esta praticamente vazia, haviam quatro ampulhetas que Harry reconheceu ser as que marcavam os pontos das quatros casas, elas estavam pregadas em uma parede marcando zero para as quatro, as únicas coisas que havia em comum com eram os quadros dos ex-diretores e o chapéu seletor que assobiava silenciosamente enquanto parecia dormir.
Harry vislumbrou os olhares confusos e surpresos dos quadros que olhavam para ele e para Hermione.
-Dumbledore, aquele garoto arrogante está aqui de novo – Fineus Nigellus bisavô de Sirius e ex-diretor de Hogwarts falou olhando com um pouco de raiva para Harry – esse garoto realmente não tem educação sabe, entrando na sala do diretor sem permissão...
-Calma Fineus... Harry o que faz aqui? – Dumbledore apareceu no seu retrato, parecia estar ausente quando o garoto entrara. – srta. Hermione vejo que veio também – Hermione corou um pouco ao ver que o diretor também a notara.
-Professor Dumbledore... – Harry não deixar de sentir um constrangimento ao ser flagrado por Dumbledore. – eu vim pegar a espada do Gryffindor.
-Francamente... Você veio roubar um tesouro da escola garoto? – um diretor com uma grande cicatriz no rosto e uma longa cabeleira falou.
-Na verdade ele me pertence...
-Esses garotos de hoje em dia – Dippet falou.
-Para que você a quer Harry? ¬– Dumbledore falou ignorando os outros diretores que resmungavam e soltavam comentários contra Harry.
-Para ir atrás dos horcruxes de Voldemort... – Harry respondeu decidido – onde ela está professor?
-Onde você acha que está? – o diretor falou e depois ajeitou seus óculos de meia lua.
-Não sei... – Harry olhou toda a sala novamente e não viu nenhum sinal da espada.
-Harry onde ela ficava quando você vinha até a sala do Professor Dumbledore – Hermione se manifestou pela primeira vez na sala.
-Ficava naquela prateleira perto do chapéu seletor ¬– ele apontou para o chapéu que continuava a aparentemente cochilar.
-Harry lembra que eu fiquei ausente no seu segundo ano? – Dumbledore perguntou.
-Lembro...
-Bem todas as vezes que eu estive ausente eu guardei a espada em um local seguro... – ele disse sorrindo.
-O Sr. quer dizer que... – Harry olhou para o quadro do diretor um pouco espantado.
-Sim...
O garoto correu até a prateleira e pegou o chapéu seletor. Hermione ficou confusa com as ações do amigo, mas não falou nada.
-Potter! – o chapéu seletor falou com sua voz exuberante.
-Ah... Olá ¬– o garoto respondeu olhando para o chapéu – desculpe acorda-lo assim...
-Então para quê você veio até aqui esta noite? – o chapéu falou.
-Eu vim pegar a espada de Godric Gryffindor – respondeu o garoto.
-Entendo, mas ela não está aqui está? – o chapéu disse em um tom que fazia sua voz ecoar em toda a sala.
-Não... Mas o professor Dumbledore a deixou dentro de você...
-Então porque não tenta pegá-lo? – o chapéu disse com desdém.
O garoto enfiou a mão dentro do chapéu, mas não encontrou nada. Ele ficou tateando o interior do chapéu por algum tempo até que desistiu.
-Professor Dumbledore... Achei que tinha dito que estava dentro do chapéu seletor – Harry disse desanimado.
-E está... Você não lembra do que me disse logo depois de sair da câmara secreta? Que de repente a espada saiu do chapéu... Porque você acha que ela saiu? ¬– Dumbledore falou.
-Porque estava dentro dele? – Harry respondeu confuso.
-Não Harry, assim como à taça de Gryffindor, um portal é ativado quando algo acontece... – Hermione disse – o que você fez na câmara para que ele aparecesse?
-Eu o coloquei na cabeça... E depois a espada caiu na minha cabeça – o garoto passou a mão na cabeça como se lembrasse da dor.
-E ela simplesmente apareceu? – ela perguntou.
-Foi... – Harry então colocou o chapéu na cabeça – não custa tentar – e fechou os olhos, agora o chapéu não cobria mais seus olhos por isso ele os apertou com força para não ver nenhum sinal de luz. – a espada, por favor, preciso da espada para destruir Voldemort.
Nada aconteceu por um momento até que alguma de madeira caiu na cabeça do garoto, ele percebeu que não era a espada mais tirou o chapéu para pegar o objeto.
-O que é isso? – o garoto olhou para um pedaço de madeira em forma de T que era bastante grande.
-É uma parte de um poleiro – Hermione respondeu olhando para o objeto confusa – mas porque um pedaço poleiro sairia do chapéu?
-Não sei...
-Ah Harry, eu não falei que deixei isso para você – o quadro disse – guarde-o com você saberá que é útil quando precisar...
-Mas professor eu preciso pegar a espada o quanto antes... Eu preciso da espada para ajudar a salvar o mundo bruxo e... AÍ – e com essas palavras o garoto sentiu uma forte pancada na cabeça e cambaleou um pouco até poder tirá-la do chapéu – Consegui... – falou enquanto massageava a cabeça.
-Isso – Hermione disse ao olhar para a espada de prata que o garoto tirava de cima da cabeça.
-Dumbledore não deveria incentivar o garoto a roubar um objeto dos quatro fundadores – uma bruxa corcunda e velha falou, ela parecia ser uma das mais antigas diretoras da escola.
-Me perdoe Agnes, mas ele é o ultimo descendente do Gryffindor, e querendo ou não pertence a ele...
-Obrigado professor ¬– Harry disse – agora tenho que ir... Vamos Mione!
-Tá – Hermione respondeu e os dois viraram-se para sair.
Os dois desceram as escadas e Harry conferiu o mapa para ver algum sinal de vigias eles estavam no primeiro andar, o que o fez se alegrar agora estavam correndo pelo corredor.
-Mione preciso pedir uma coisa? – Harry disse sorrindo ele segurava a espada pela bainha, ele havia levado ela presa ao cinto.
-O que foi Harry? – a garota falou arfando.
-Você vai ter que arrumar um jeito para que saiamos de Hogwarts...
-Como assim?
-Eu não sei como podemos sair de Hogwarts... E esqueci de pedir para você arrumar um jeito para que saiamos ¬– ele deu um sorriso cínico para a garota.
-Já sabia que ia pedir isso... – ela mostrou uma pequena esfera que tinha no bolso, a segurava com um pano – é uma chave de portal... A Tonks me arrumou, você precisa que o confidente do segredo a faça para você...
-Para onde ela vai nos levar? – Harry perguntou surpreso.
-Não sei... Espero que seja para um lugar útil – Hermione falou.
Os dois chegaram ao salão comunal e encontraram Rony brincando com um frisbe dentado.
-Pronto? – Harry falou e Hermione virou o rosto, o garoto balançou a cabeça positivamente.
-Vou sentir falta daqui... – Rony sussurrou enquanto jogava uma pequena bola no peito de Harry.
-Adeus Hogwarts ¬– Hermione disse.
-Não diga adeus, um até logo basta – Harry disse olhando ao redor, ele se virou para a garota - Mione coloca a esfera no chão, por favor... – Hermione fez o que o garoto pediu. – no três certo? Um... Dois... Três...
Tudo rodopiou e os garotos pararam no meio de destroços. Harry ficou olhando ao redor e reconheceu uma poltrona parcialmente destruída. Rony caíra por cima de destroços de um corrimão de escada.
-Droga – disse Rony – quem colocou essa porcaria aqui?
-Onde estamos? – Hermione perguntou ignorando o comentário do ruivo.
-Onde Voldemort perdeu... – Harry falou espantado.


N/A: bem e aê o cap foi bom
Espero que tenha ficado
Humm
Acho q eh isso

MANDEM REVIEWS PLIZ
POR FAVOR REVIEWS!!!!!!!!!!!!
Façam um autor feliz
xD
Bem é isso
Feliz Páscoa e

Malfeito Feito

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