A Primeira Pista
N/A: Primeiro: Milhões de desculpas pela demora de postar. Eu viajei dia 27 e só voltei hoje à tarde.
Segundo: VocÊs vão achar que a Hermione esta muito água com açúcar e pa... Mas depois ela vai crescer. É porque tipo o começo da historia é mais voltado em Rony. O que posso adiantar é que o final vai ser voltado nela.
Terceiro: Não sei quando postarei próximo capitulo... Pois talvez viaje... Espero postar ainda essa semana. Não quero decepcionar ninguém com o capitulo ta? Ele tá bom... É porque eu tive que fazer o mês ir rápido, pois 15 capítulos em dois meses e meio ficaria meio difícil né? Espero que vocês gostem. Agradecimentos no final.
Capitulo 15 – A Primeira Pista
Rony contemplou a vista mais uma vez e sua boca já aberta se escancarou. Harry que vinha atrás dele esbarrou no ruivo, ele se desequilibrou e quando estava caindo viu Hermione e Ginny de maiô.
-Hermi-mione?? – Rony ainda estava meio abobado com a situação e não sabia se devia se pronunciar, mas na duvida...
Hermione estava deitada em uma cadeira na borda da piscina com um óculos escuro. Ao ouvir seu “nome” ela se virou lentamente para onde os garotos se postavam. Ela levantou o óculos e viu quem a observava. Deu um pulo e ficou em pé. Ginny que estava de costas se virou para ver o que a amiga viu e levou um susto tão grande que caiu da cadeira.
-RONY! – Hermione olhou para a boca aberta de Rony que agora demonstrava um pequeno sorrisinho – Mas o quê você... Harry? – ela já se aprontava para dá um sermão em Rony até que viu Harry no chão com os óculos tortos e um sorriso meio acanhado para Ginny. – O que diabos vocês estão fazendo aqui?
-Anh? A Ginny disse que vocês queriam falar conosco – Rony fechou a boca decididamente e viu Hermione ainda com um olhar de fúria e indignação o fitar. – olha aqui Mione... Não fizemos nada...
-Harry? – Ginny levantou seus óculos e agora estava atrás de Hermione. Harry ajeitou seus óculos, e nem ele sabe porque fez aquilo, desarrumou os cabelos para parecerem mais despenteados que o normal.
-Er... Oi Ginny – Harry agora já em pé levantou a mão e deu um pequeno aceno para Ginny.
-O que vocês estão fazendo aqui? – Hermione cruzou os braços e foi aí que notou que ela e Ginny ainda usavam maiôs, ou seja, os garotos não paravam de fitá-las. – Vem Ginny! Esperem aqui!
-Mas o que... – Rony ia começar a falar quando Harry puxou seu braço bruscamente para abrir espaço para as garotas passarem.
Hermione ainda puxando o braço de Ginny entrou na casa, e começou a procurar sua varinha. A encontrou numa mesa próxima a saída do jardim, com um aceno uma roupa simples apareceu por cima do maiô, e depois em Ginny, e a mesma coisa aconteceu. Depois com mais um aceno os maiôs pareceram secar instantaneamente.
-Ginny, primeiro vamos perguntar sobre as aulas... – Hermione já fazia menção para que Ginny a seguisse.
-Claro!
As duas saíram e encontraram os dois sentados em algumas cadeiras de jardim, com uma cara ainda abobada.
-Então vão me responder, ou não? – Hermione cruzou os braços mais uma vez;
-Anh? Nós já dissermos! Viemos aqui porque a Ginny disse que vocês queriam falar conosco. – Rony olhou naqueles olhos fundos castanhos queimando de raiva. Eles não deixavam de ser lindos.
-Mas vocês só deviam chegar aqui à noite – Ginny se postou do lado de Mione e puxou duas cadeiras para elas se sentarem.
-Não tinha nenhum horário na carta! – Harry interveio em favor de Rony – Só dizia que devíamos vim aqui depois dos Durleys...
-Então! Porque vocês não foram nos Durleys antes de vim para cá? – Ginny falava enquanto Hermione sentava.
-Nós já fomos! - Harry se exaltou um pouco - e o que vocês querem falar conosco?
-Já? Bem... – Hermione se virou pela primeira vez para Harry, até agora encarava os olhos penetrantes e azuis de Rony – O que é que vocês estão aprendendo com o Profº Lupin?
Os garotos se entreolharam rapidamente. Cada um havia dado uma desculpa diferente. E como eles sabiam. Estavam encrencados. Harry achava que isso não era nada. Achou uma bobagem de Rony não contar nada as garotas, mas agora que já iniciara a mentira...
-Estamos aprendendo a aparatar – Rony foi mais rápido que Harry.
-Como podem estar aprendendo a aparatar, se você não passou por uma orelha... –Hermione já ia começar o sermão.
-Meia sobrancelha – Rony interrompeu, para se mostrar um pouco mais capaz.
-Que seja meia sobrancelha! E o Harry, já conseguiu aparatar! Ou você esqueceu? – Hermione aumentou o tom de voz.
-Eu sei, mas... – Rony pensava rapidamente em uma desculpa para continuarem a treinar aparatação, uma idéia veio a sua cabeça – o nosso teste é próxima semana, e precisávamos de uma revisão... Você sabe que eu fico nervoso quando tem algum teste ou prova...
-Sim, mas o Harry me disse que estava tendo aula defesa contra as artes das trevas em tempo integral, ou algo assim – Ginny olhou para ver a reação de Harry, ele abaixou a cabeça, sabendo que tinha entrado numa fria.
-Er... E estou! Nós aprendemos a aparatar já, e toda vez que nós encontramos, o Lupin faz o teste para aparatar e depois nos ensina alguns feitiços... – Harry tentava o Maximo que podia manter o olhar desviado das garotas, diferente de Ginny ele não sabia mentir.
-Mas porque Harry Potter o melhor aluno de defesa contra as artes das trevas que Hogwarts já teve o prazer de acolher esta tendo reforço? – Hermione olhou nos olhos de Harry por uma fração de segundos. Harry desviou o olhar rapidamente.
-Sim... Mas eu não sei tudo sobre defesa contra as artes das trevas, você sabe muito bem disso Mione! – Harry conseguiu manter um olhar firme, pois pelo menos aquilo era verdade.
-Tá! Tudo bem... As aulas de aparatação e defesa contra as artes das trevas tudo bem! Mais então porque o Lupin disse a Tonks que estava ensinando a vocês poções e feitiços? – Ginny olhou para Harry e depois para Rony. Este ultimo se virou para Harry com um olhar muito confuso, essa ultima desculpa não tinha explicação.
-Então? Vocês também estão tendo aulas de poções e feitiços? Porque afinal vocês dois odeiam ter aula, e tantas ao mesmo tempo? Ou será que vocês agora gostam de aulas? A agora me lembrei! Não tem como o Profº Lupin ensinar poções para vocês, afinal ele nem é auror, porque nem ao menos sabe fazer uma poção mata-cão. – Hermione agora tinha um sorriso de triunfo nos lábios. Sabia que tinha encurralado os dois.
-Er... Mione? – Rony parecia um pouco constrangido e seu rosto agora estava todo vermelho.
-O que foi Rony? Qual vai ser a mentira que vocês me contarão agora? Eu sei muito bem que não são aulas de aparatação nem de defesa contra as artes das treva que vocês estão tendo! Então vão dizer a verdade, ou eu vou ter que pegar uma poção da verdade? – Hermione olhou para Rony com um olhar de ameaça. Ele chegou a acreditar por alguns instantes que ela tinha uma poção da verdade.
Harry agora suava um pouco, sabia que a mentira nunca fora o caminho certo, mas eles já haviam começado. Deu um olhar desesperado a Rony, o ruivo parecia ainda mais desesperado que ele.
-Por min podemos contar – Harry olhou para Rony que agora estava vermelho de raiva.
-Então porque você não faz o favor de contar? – Ginny olhou meio desconfiada para Harry e depois para o irmão.
-Porque quem fez questão de não contar foi... – Harry já estava se enchendo daquela situação, queria acabar logo com aquilo, e voltar par’A Toca e ver o que tinha dentro daquele pacote.
Antes que Harry terminasse Rony deu um olhar furioso em sua direção e um chute, que as meninas não perceberam.
-Então? – disseram Hermione e Ginny juntas.
-Quem faz questão é o... Lupin. Ele disse que era pra gente guardar segredo não foi Rony? – Rony fez um gesto afirmativo com a cabeça.
-Sim... Mas eu tenho certeza que ele deixaria vocês dizerem a min e a Mione. – Ginny cruzou os braços.
-Vocês vão dizer ou não? – Hermione já parecia muito irritada, o que fez Harry recuar um pouco.
-Mas Mione... Peça ao Rony. Eu contarei a Ginny. – Harry se levantou e puxou a mão de Ginny e a levou para um canto afastado.
Hermione ficou perplexa com a explosão do amigo, mas não queria demonstrar isso a Rony. Ela ouviu um grito de Ginny e depois um TAP! Ginny deu uma tapa na cara de Harry, logo depois Harry pareceu se acalmar, e a conversa ficou surda para Rony e Hermione.
-Rony... Você vai me contar? – Hermione alisou o braço enquanto observava Rony.
-Eu não posso...
-Mas Rony, eu tenho certeza que o Lupin deixaria...
-Não é por causa disso! – Rony olhou nos olhos dela com os olhos marejados – se você souber vai querer participar, e se participar vai querer ir pra guerra. E eu não quero que você vá pra guerra Mione...
-Rony eu tenho de ir pra guerra! Independente da sua opinião, ou da sua concepção.
-Mas porque? Mione eu não conseguirei ir para essa guerra “junto” com você...
-Então iremos nos separar! – Os olhos dela agora também estavam cheios de lagrimas – Não se esqueça que antes de ser sua namorada – Rony abriu um sorrisinho, ao ouvir que eles estavam namorando – eu sou sua amiga, e do Harry. E do mesmo jeito que você prometeu que iria junto com Harry atrás dos Horcruxes e atrás de Voldemort, eu também prometi!
-Mas Mione eu te amo tanto...
-Mas Rony amar não é prender. Do mesmo jeito que você me ama, eu te amo. E do mesmo jeito que você tem medo de me perder, eu tenho de te perder. Ou você duvida do meu amor?
-Não é isso... É que agora que eu consegui colocar meus sentimentos pra fora, e sei que você corresponde, não sei se conseguirei viver com medo de te perder. – Rony começou a sentir as lagrimas descerem pelo seu rosto.
-Rony você tem que conseguir, não foi por esse Rony, que esta na minha frente agora, que eu me apaixonei! Foi por um Rony, que sempre encontra algo engraçado pra me fazer rir, por um Rony que sendo o mais pessimista possível consegui me encorajar. Rony vocÊ já sabe que eu te amo, e é isso que importa. Se eu cair, quero cair do seu lado, se você cair quero que você caia ao meu lado!
-Mione... – Rony sentiu, mas duas lagrimas descerem por seu rosto e viu que Hermione também continha lagrimas no rosto.
-Por favor Rony me diga o que vocês estão fazendo agora?
Houve uma pausa prolongada em que os dois se olharam nos olhos. Aquela era a distancia mínima entre dois corações apaixonados. “Aquilo sim era amor” Hermione pensava.
-Eu... Nós... O Lupin tem nos ensina... Ele tem nos ensinado a ser... – Rony ainda teimava em não dizer a verdade. Hermione deu um olhar sincero para Rony – O Lupin tem nos ensinado a nos tornar animagos.
-O quê?! – Hermione franziu o cenho, depois de dar um pequeno grito.
-É... O presente do Harry seria esse. O Lupin decidiu ensinar ao Harry a se tornar um animago. E como eu tava lá, ele disse que eu poderia me tornar um. Disse que se você tivesse lá poderia aprender. – Rony já não tinha nenhuma lagrima no rosto e Hermione estava com a boca escancarada – O Harry disse que deveríamos te contar... Mas eu fiquei com medo de você querer voltar par’A Toca, e se você aprendesse com certeza iria para a guerra...
TAP!
Hermione deu uma tapa na cara de Rony, ele olhou para ela nos olhos da mesma, com a mão no rosto. Hermione estava com uma cara de indignação.
-RONALD WEASLEY VOCÊ NÃO MANDA EM MIN! – Hermione explodiu.
Rony olhou pra ela com as orelhas já vermelhas de raiva, “Se controla Weasley, se controla... Calma... Tenha calma...”
-Você não entende porque eu fiz isso? Eu fiz isso porque te amo! – Rony ainda tinha mão esquerda na face.
-Eu sei me virar sozinha, ou você acha que sou uma garotinha?
-Não é isso...
-Agora eu sei como a Ginny se sente...
-Você agora a pouco tinha me entendido... Porque me bateu?
-Eu... Eu não sabia que você tinha deixado de me contar por causa de uma criancice dessa!
-Não foi criancice! É só que eu te amo!
-Eu... Desculpe-me...
Hermione chegou próximo de Rony e deu um beijo na bochecha dele.
-Mas como vocês estão se tornando animagos? O Lupin nunca foi um animago, já que é um lobisomem – Hermione se afastou com as bochechas rosadas.
-Os Marotos. Quero dizer Sirius, James o pai do Harry, Lupin e Pedro Pettigrew deixaram uns livros ensinando alguns feitiços, poções e como se tornar animagos. Estamos nos baseando neles...
-Nossa... Mas eu achei que o Lupin fosse um negação em poções, assim como pai do Harry. Slughorn me disse que o James, quero dizer pai do Harry era uma negação, mas a Lily a mãe do Harry, era boa, muito boa...
-Parece que o Sirius era bom em poções – Rony fez uma cara de pensativo – uma vez ele me disse, no Largo Grimauld que seu pai ganhou ordem de Merlin, primeira classe, por criar uma poção capaz de criar ossos...
-É a poção que a madame Pronfey deu ao Harry no segundo ano lembra?
-Pronta essa mesmo. O Sirius fez um livro ensinando a fazer poções e...
Hermione foi se acalmando ao ponto de se sentar novamente. Rony contou como tinham sido as aulas deles com Lupin, ele bem que aumentou um pouco a parte dos espectros, mas isso não surtiu menor efeito em Hermione. Agora ela lembrara porque queria ver Rony, não era por causa das mentiras, mas sim por causa do sonho. Ela achou melhor não perguntar.
Harry e Ginny voltaram meia-hora depois da tapa que Hermione deu em Rony. O rosto de Harry parecia inchado do lado direito. Os cabelos de Ginny estavam muito assanhados. Parecia que eles tinha feito as pazes, pois vinham de mãos dadas e com um sorriso. Antes deles chegarem Rony tinha conseguido roubar um beijo de Hermione entre as explicações dos acontecimentos d’A Toca. Hermione parecia meio calada agora, não sabia se devia contar ou não sobre o sonho a Rony. O importante que eles estavam juntos, e Rony estava bem.
Já passava das quatro da tarde, quando Lupin chegou na casa de Hermione, ele parecia mal-tratado até mesmo para ele mesmo. Seus cabelos grisalhos estavam muito assanhados e ele tinha o rosto tão inchado quanto o de Harry. Embora demonstrasse um sorrisinho.
Ele falou com as meninas por um breve momento, e chamou os garotos para irem embora. Cada qual se postou ao seu lado, mas em vez de aparatar Lupin pediu a Hermione algum objeto grande que ela não usasse.
-Mas pra quê Lupin? – Hermione trazia consigo um pequeno aquário vazio.
-Portus – Lupin tocou a varinha no aquário. – Rony você tem algo aí que venha a não utilizar?
-Tenho este bisbilhoscopio. Serve?
-Claro. Portus – Lupin fez mas uma fez só que agora no bisbilhoscopio – São dois portais entre A Toca e sua casa Hermione. O único problema é que vocês só vão poder utilizá-los entre as 17 horas, ou seja, vocês só terão uma hora para passar em outro lugar, pois não conseguirão voltar. Fique com esse Hermione – Lupin entregou o aquário – Não se esqueça avise a algum membro da ordem antes de sair daqui. Vocês peguem no aquário. Amanhã a Ninfadora vai até A Toca pegar vocês para o teste de aparatação.
-Amanhã? – Rony olhou para Lupin que agora tinha a mesma altura dele.
-É amanhã, peguem o portal. Não irei com vocês. Hoje estou em missão. Parece que Greyback voltou a dar as caras entre os lobisomens. 1... 2... 3...
Rony sentiu o cão sumir dos seus pés e viu o rosto de Hermione rodar até desaparecer. Harry olhava pra ele até que eles caíram no chão do quarto dele.
-Onde coloco isso? – Rony mostrou o bisbilhoscopio para Harry agora ele o segurava com a jaqueta.
-Onde ficava aquele seu aquário... O que aconteceu com ele?
-Fred destruiu usando um feitiço convocatório verão retrasado... Vamos o jantar vai sair daqui a pouco.
-Espere! Ainda não sei o que tem dentro do pacote. – Harry tirou o pacote e a carta do bolso.
O pacote não parecia ser grande quando Harry tirou do bolso, mas com uma fração de segundos, o envelope dobrou de tamanho. Rony levantou a sobrancelha, ainda confuso.
-Abri a carta primeiro. Precisamos saber de quem é. – Rony apontou para o pergaminho que agora estava na cama de Rony. O quarto de Rony agora estava mais espaçoso, pois a cama de Tonks havia sido tirada do quarto de Percy, e a de Harry tinha sido colocada no lugar.
Harry fitou o pergaminho por um instante, e o pegou. Não sabia se deveria lê-lo, mas na duvida...
Caro Harry,
Se estiver lendo essa carta quer dizer que agora estou descansando em paz,
Desculpe-me por deixá-lo com essa missão difícil de encontrar e destruir os horcruxes de Voldemort. Esse embrulho contem a pista que me levou até a caverna que fomos.
Essa carta foi escrita na noite que fomos, ou iremos à caverna atrás do horcrux. Eu encontrei o embrulho após procurar o paradeiro do terceiro horcrux: o medalhão de Salazar Slytherin. Pelo que eu deduzi o medalhão se encontra em tal caverna que fomos.
Espero que você tenha sucesso com os horcruxes, pois assim espero.
Atenciosamente,
Alvo P. W. B. Dumbledore.
Harry jogou a carta para Rony, que leu com os olhos esbugalhados e com a boca aberta, mostrando seu pânico. Rony acabou de ler a carta pela segunda vez e olhou para Harry incrédulo.
-O que você acha que ele quer dizer com “Pelo que eu deduzi”? – Rony olhou para Harry sentado na sua cama.
-Quer dizer que Dumbledore não deduziu certo. Havia algo naquela caverna, era esse medalhão - Harry tirou do bolso o falso medalhão, e mostrou a Rony – Foi isso que encontramos na caverna.
-Então esse é o medalhão de Slytherin?
-Não. Deve ser uma copia. Não sei pra que serve... Vou abrir o pacote.
Harry pegou o pacote e rasgou o embrulho, dentro havia uma caixa de metal. Rony olhou para ele intrigado, mas não se manifestou. Ele abriu a caixa, uma luz vermelha muito forte saiu de dentro da caixa.
A luz era ofuscante. Demorou alguns segundos para os olhos de Harry se acostumarem com a luz. Ele viu que havia um reflexo dentro da caixa, colocou a mão dentro dela e retirou um espelho, com bordas azuladas.
O vidro do espelho era vermelho e a luz saia de lá. Rony parecia hipnotizado pela luz, que vinha do espelho. Harry tocou a face do espelho com o dedo. Aquilo parecia uma gosma quente, bem reconfortante. Ele retirou o dedo e umas palavras apareceram no espelho.
Se você se empenhou e me achou,
Parabéns você agora me tem,
O que você procura,
Ainda não esta a sua altura,
Para achá-la ao meu primeiro ato de vê voltar,
E sua recompensa irá encontrar,
Ao chegar lá deverá me pagar,
Com a moeda certa,
Ou senão com sua vida irá pagar.
Harry leu e re-leu aqueles dizeres, não chegou a nenhuma conclusão. Rony que ainda olhava para a luz não tinha lido nada. Harry estendeu o espelho para ele. O ruivo leu atentamente cada palavra.
-Então o que você acha? – Harry perguntou depois de Rony deitar o espelho dentro da caixa.
-Não sei. Alguma idéia?
-A única que veio a minha mente foi quando ele corrompeu a memória de duas crianças. Na caverna que eu encontrei isso. – Harry mostrou o medalhão a Rony.
-Uma das lembranças que o Dumbledore te mostrou?
-É. Mais nós já fomos lá e não encontramos nada, só isso! De que adianta?
-Acho que a Mione poderia ajudar...
-JANTAR!
A Sra. Weasley interrompeu a conversa avisando que o jantar estava pronto, os garotos descerão para comer. Decidiram fazer uma visita a Hermione no dia seguinte.
Eles passaram a noite discutindo algumas possibilidades de onde seria “o primeiro ato”. Forma dormir próximo a meia-noite, o que fez com que se atrasassem para o teste de aparatar, já eram oito e meia quando se levantaram e o teste seria as nove.
-Droga de despertador, sempre falha no dia errado! – Rony colocava uma calça enquanto xingava seu despertador.
-Rony, Harry! A Tonks esta aqui já faz meia-hora. Vocês vão perder os testes de vocês. - já era a terceira vez que a Sra. Weasley gritava para os garotos.
-Já Vamos.
Eles desceram as escadas e pegaram um pedaço de torrada cada um. Tonks estava sentada conversando com a Sra. Weasley, enquanto esta ultima limpava alguns tapetes.
-Boa sorte Rony. Pra você também Harry querido.
Eles se despediram e pegaram o portal para o Largo Grimauld. Saíram as pressas do lugar.
-Como vamos Tonks? – Harry perguntou fechando o lacre do Largo Grimauld.
-Noitibus Andante. – Tonks levantou a varinha e um ônibus gigante azul apareceu na frente deles. Os três subiram, ao som de boas vindas de um garoto de cabelos loiros, olhos negros, cheio de sardas. “Deve ser o substituto do Lalau” pensou Harry. – se você nos levar ao ministério antes das nove te dou dois galeões.
-Claro Madame. Ernesto a todo vapor para o ministério, cortesia para a Madame – disse o garoto.
-Vamos lá pra trás? – Rony perguntou a Tonks.
-Não precisaremos sentar.
BANGUE
Lá estavam eles na frente de um beco, com uma cabine telefônica vermelha faltando muitos vidros na frente de uma parede toda grafitada. Rony e Harry entraram na frente, seguidos por Tonks. Harry conseguiu alcançar os botões do telefone e discou 62442.
-Bem-vindo ao ministério da magia, informe o nome e o motivo da visita. – disse a voz de uma mulher de dentro da cabine. Após Harry e Rony ganharem cada qual um crachá com seus nomes e o motivo: teste de aparatação, eles foram parar no saguão de entrada do ministério.
Diferente da ultima ida de Harry e Rony, agora havia em cada canto da sala pôsteres dos comensais da morte procurado. Cada qual marcado com varinhas em baixo da foto.
-O que quer dizer aquelas varinhas? – Harry apontou para o pôster de Antonio Dolohov em que havia 3 varinhas e meia em baixo da foto.
-É o grau de perigo de cada um. Veja bem, uma varinha quer dizer que ele pode usar maldições imperdoáveis como o crucio e o imperius. Duas varinhas é para aqueles que já mataram. De três a quatro varinhas são os que fugiram de Azkaban e já mataram. Quatro varinhas são os mais chegados a você-sabe-quem. O único com cinco varinhas é você-sabe-quem, só temos dois de quatro: Bellatrix Lestrange e Severus Snape.
Harry não se manifestou, o guarda pediu as varinhas dos garotos, mas eles lembraram que iam precisar delas para o teste. Após pegarem o elevador, com mais quatro bruxos.
Ao pararem no nível sete: Departamento de Esportes e Jogos Mágicos, que inclui a sede da liga britânica e irlandesa de quadribol, o clube de bexiga oficial e a seção de patentes absurdas. Rony deu uma espiada, e por pouco não foi atingido por um memorando no olho, um dos bruxos desceu nesse andar.
-Nível seis, Departamento de Transporte Mágicos, que inclui a Autoridade de Rede de Floo, o Controle de Aferição de Vassouras, a Seção de Chaves de Portais e o Centro de Teste de Aparatação – disse a voz feminina.
-É a nossa deixa. Vamos! – Tonks se apressou seguida por Harry, Rony um memorando e um bruxo.
O bruxo virou na seção da rede Floo. O memorando foi acompanhando eles até a parte que tinha um letreiro Centro de Teste de Aparatação. O memorando foi parar na mão de um bruxo conhecido.
-Eu venho pegar vocês depois. Se terminarem antes, podem ir para a seção de aurores. Vocês sabem onde fica não? – Tonks entrou com os garotos numa sala bem espaçosa.
-Certo. Te mais. – disse Harry.
O bruxo que havia pego memorando saiu com um sorriso por trás do papel e depois de escrever em um pergaminho, ele se transformou em um memorando e saiu voando em direção ao elevador. O bruxo contemplou os dois e abriu um largo sorriso.
-HARRY! A quanto tempo meu garoto – Ludo Bagman antigo chefe da seção do departamento de esportes e jogos mágicos falou com eles – Ronald Weasley, como vai o Arthur?
-Bem, acho. Você não é Ludo Bagman antigo chefe do departamento de... – Rony já olhava desconfiado para o homem.
-Sou. O mesmo da Copa Mundial de Quadribol e do Torneio TriBruxo. VocÊs vieram para os testes não?
-Foi. Você trabalha aqui agora? – Harry perguntou enquanto tentava escapar de umas tapas nas costas.
-Sim. Lamentável não? Divido o gabinete com a Sra. Edgecombe. Quando fui rebaixado do gabinete de esportes eu mandava aqui sozinho. Mais dois anos atrás o idiota do Fudge promoveu ela da rede Floo para cá. Então é a primeira vez de vocês?
-Não. Eu já tentei no trimeste passado. Não passei por meia sobrancelha...
-Que azar em garoto? E você Harry? Já tentou alguma vez?
-Não Senhor. Não tinha idade no ultimo teste... Como seremos testados?
-Bem, vocês deveriam ser testados pelos estagiários, mas se tratando de vocês... Sra. Edgecombe, preciso da sua ajuda aqui! Harry você fará comigo. Ronald não? – Bagman olhou para Rony, ele afirmou com a cabeça – acho que a Sra. Edgecombe ficará satisfeita em testá-lo.
-Certo. – responderão os garotos.
A Sra. Edgecombe era magra e alta, com cabelos crespos. Harry pareceu já ter visto aquela mulher, mas não fez comentários. Seguiu Bagman até duas portas.
-Harry você terá uma tarefa muito fácil. Normalmente fazemos muitos testes. Mais eu ouvi dizer que você aparatou sozinho com Dumbledore... Acho que não precisará fazer o básico. Vamos ao avançado. Visualiza esta sala.
Harry olhou para uma sala.Ela tinha duas poltronas vermelhas e algumas vassouras. Havia um Nimbus 2002 e uma Nimbus 2000. Harry se lembrou vagamente da sua primeira vassoura.
-Você terá uma tarefa simples. Vai ter que aparatar daquela sala para essa. Entendeu?
Harry afirmou com a cabeça. Bagman fez menção para ele o seguir. Ele levou Harry para uma sala afastada, ao abri-la não viu nada de interessante na sala alem de mesas.
-Pronto Harry agora você tem que aparecer na outra sala. Pronto? Eu vou na frente.
CRAQUE
Bagman havia desaparecido deixando Harry sozinho. Ele sacou a varinha e pensou firme na sala. Pensou nas duas poltronas e nas vassouras e no Sr. Bagman. “Droga como é mesmo? Concentração... Deixa pra lá. Eu consegui uma vez e vou conseguir de novo.” Harry sentiu um frio na barriga e fez um movimento com a varinha.
CRAQUE
Lá estava ele na sala com as duas Nimbus e o Sr. Bagman, ele olhou em volta para ter certeza de que estava no lugar certo. Ele ficou contente tinha conseguido. “Olhe o seu corpo... O Rony não conseguiu por meia sobrancelha. Eu acho que consegui” Harry passou a mão no cabelo, nas orelhas e nas sobrancelhas. Olhou para baixo “Tudo bem ainda tenho pernas!”
-Muito bem Harry. Sabia que iria conseguir. Nunca tive duvidas. Vamos ver se seu amigo conseguiu? – O Sr. Bagman nem se certificou que estava faltando algo em Harry. Harry concordou e lá foi ele seguindo o Sr. Bagman..
Chegaram a porta ao lado da do Sr. Bagman e viram a Sra. Edgecombe examinando Rony de cima a baixo. Parecia estar completo.
-Parabéns Sr. Weasley você esta aprovado! – Ela apertou a mão de Rony que abriu um grande sorriso.
-Venham comigo, precisam do seu diploma. – o Sr Bagman se adiantou.
Eles o seguiram até a sala das vassouras. Perto de uma das poltronas havia uma cabeceira com uma maquina. Bagman tocou a varinha e disse.
-Aprovados, Harry James Potter e Ronald Bilius Weasley. – tocou mais uma vez antes de dizer – dois diplomas agora! – girou a varinha e com um terceiro toque a maquina fez um barulho ensurdecedor. A gaveta da cabeceira se abriu e dois diplomas saíram flutuando, cada um foi para a mão de seu respectivo dono.
-Certo Harry agora você gostaria de um chocolate ou algo? – Bagman parecia ter esquecido completamente de Rony.
-Não obrigado. Vamos Rony, acho que poderemos dar uma volta pela seção de aurores.
-Claro.
E com um aceno os garotos pegaram suas varinhas e mentalizaram a sala dos aurores. Rony ainda estava meio nervoso, mas ao ouvir o estampido de Harry sumir fez o mesmo. Lá estava a sala dos aurores.
-Nossaaaa! – Rony suspirou ao ver vários objetos de uso contra as artes das trevas.
-Harry Potter, você aqui. – Quim Schackebolt membro da ordem vinha cumprimentar os garotos, após uma piscadela – o que você faz aqui Potter? Weasley não?
-Vim ver a Tonks. – disse Harry depois de da uma piscadela de volta.
-Claro ela esta conversando com o líder do departamento, acho que vai ficar feliz em ver quem é.
Após uma outra piscadela de Quim, Rony e Harry foram até uma porta no meio da sala. Harry bateu e ouviu um rosnado dizendo “Quem é? Ah é você Potter pode entrar”. Harry não entendeu quem poderia ser, e como sabia quem era por trás de um porta.
Uma sala muito parecida com a do professor contra as artes das trevas do quarto ano de Harry se encontrava ali. Só que essa era bem maior, e com mais artefatos.
-Moody? – Rony olhou para um velho sentado de frente para Tonks. Em vez de dois olhos, havia um olho magicamente preso ao rosto dele, um olho azul que não parava de rodar.
-Weasley! Potter! Venham sentem-se. Voltei a ativa, novo chefe da seção de aurores! Parece que meu sucessor o ministro da magia não encontrou ninguém melhor que eu, e me deu o meu antigo emprego. O que traz vocês aqui?
-Eles vieram comigo Alastor, teste de aparatação. Passaram?
-Passamos. Não sabia que você tinha voltado a trabalhar... – Rony fez menção de tocar no espelho dos inimigos de Moody.
-Não mecha nisso Weasley. Com tantos ratos de você-sabe-quem a solta, o que você esperava. Já capturamos dois ratos! Não foi Ninfadora...
-Não me chame de Ninfadora! Acho que eles estavam com medo de você-sabe-quem... O Rookwood não ficou triste com a prisão na verdade parecia até feliz. Aqueles dementadores estúpidos... Ainda bem que os trasgos não são como eles.
-Trasgos? – perguntou Harry.
-É Potter, Azkaban agora é guardada por dementadores e trasgos agora! Temos uma barreira de Patrono para que os dementadores não fujam. O melhor é a cara dos comensais quando chegam lá. Eles parecem felizes ao passar pelas barreiras, mas quando os dementadores chegam perto deles... Eles recebem o que merecem...
-Nossa... – exclamou Rony ao fitar aquários com algumas karpas.
-Desculpe Alastor, mas a Molly pediu para levá-los assim que terminassem o teste. Algum recado para ela? – Tonks já se levantava.
-Não Ninfadora... Quero dizer Tonks. – disse ele vendo o olhar furioso de Tonks – Pode ir... Vai fazer alguma vigília hoje?
-Não, estou a serviços do ministério... Você sabe muitos comensais a solta. Nos vemos. – Tonks abriu a porta e foi seguida por Harry e Rony – como vocês já sabem aparatar... Porque não vamos pelo jeito mais rápido?
-Claro... Estou louco para mostrar ao Fred e o Jorge que consegui passar... – disse Rony enquanto tirava a varinha do bolso.
-Falando de nós maninho? – Fred apareceu junto de Jorge atrás de Rony.
-ANH?- Rony levou um susto ao ver os irmãos no ministério – Mas o que vocês...
-Não lê o jornal maninho? Viramos aurores honorários, ou seja, podemos caçar comensais por aí.. – disse Fred.
-Conseguiu passar? Finalmente devemos ter orgulho de você. – disse Jorge.
-Consegui. E como a loja fica... – Rony olhou meio abobado para os irmãos.
-Tem gente trabalhando lá. Diga a mamãe que vamos jantar hoje.
-Tá, mas...
-Te mais Roniquinho, Te mais Harry. Até amanhã Tonks – Fred se virou e com um estalo ele e Jorge desapareceram.
-Vamos Rony... – Tonks puxou o garoto pelo braço.
Ela levantou a varinha quando duas corujas igrejas vieram na direção deles deixando cair quatro cartas na mão dos garotos.
Sr. H . Potter
Sala dos Aurores
Ministério da Magia
Londres.
-É de Hogwarts... Estou com a da Mione – Harry olhou para a segunda carta que estava na sua mão.
-E eu com a da Ginny... – Rony olhou para a carta da irmã.
-Certo, eles se adiantarão esse ano. Acho que é por causa dos recentes acontecimentos. Vamos? – Tonks estava olhando para as cartas.
-Certo – disseram os dois.
Após o almoço Rony estava suando frio, sua carta havia chegado, e ele ainda não comunicara a mãe que não ia voltar.
-Harry... Não sei como vou fazer isso. Ela vai me matar... – Rony olhava para carta e depois para a cozinha, estavam na sala.
-Acho que não Rony, os gêmeos não largaram Hogwarts? Agora eles alem de ricos, viraram aurores... – Harry brincava com uma mosca encantada.
-É só que os gêmeos voltaram a Hogwarts, eu não posso abandoná-la aqui em casa. Eles pelo menos tinham um lugar pra ir. Eles vão cortar minha cabeça...
-Calma Rony, se conseguimos destruir mais um horcrux. Se conseguimos então mostraremos a carta de Dumbledore para a ordem.
-Mas não conseguiremos destruir... Nem sabemos como... Só a Mione conseguirá nos ajudar e...
-Então vamos falar com ela hoje! Além do mais precisamos entregar a carta dela, e vamos aproveitar e perguntar a ela como ela contou para os pais...
-Mas a Mione não vai querer nos contar. Nós a excluirmos.
-Você a excluiu. Eu só respeitei a sua vontade e seu punho...
-HaHa! A mamãe nunca vai deixar.
-Acalme-se! Vamos na casa da Mione e de lá teremos uma idéia melhor! Agora você tem que avisar a sua mãe que vamos a casa dela. Lembra o que o Lupin disse? Algum membro da ordem tem de saber. Diga a ela que vamos entregar a carta, ela vai deixar com certeza.
-Tá certo. MÃE!
Os garotos esperavam dar cinco horas para poder ir a casa de Hermione. Harry já tinha separado o pacote com a carta de Dumbledore. Rony tentava arrumar alguma camisa que não ficasse pequena nele.
-Rony vamos! Não podemos perder tempo, só temos uma hora! – Harry gritava enquanto Rony vinha de dentro do banheiro parecendo muito chateado. – Um... Dois... Três...
Rony e Harry agarraram o bisbilhoscopio, Harry quase soltou a caixa com a carta quando começou a rodar, mas conseguiu prendê-la contra o peito. Com um baque surdo, lá estavam eles no jardim de Hermione. Ela e Ginny se encontravam sentadas nas cadeiras, esperando os garotos.
-Então o que querem falar comigo? – Hermione olhou para os garotos limpando o rosto de grama.
-Tenho que te mostrar algo – Harry mostrou a caixa e a carta a Hermione – é do Dumbledore... É sobre os horcruxes de Voldemort. Não consegui decifrar. Oi Ginny.
-Oi Harry. O que é isso Rony? – Ginny falou enquanto apontava pra as cartas na mão de Hogwarts.
-São as cartas de Hogwarts. Ainda não entreguei pra mamãe. Não sei se ainda vou pra lá. – Rony mostrou as cartas a Ginny. Hermione leu a carta rapidamente e abriu a caixa, retirou o espelho sem se importar muito com a luz. Tocou com o dedo na face do espelho e leu o enigma. Depois de alguns segundos ainda parecia intrigada.
-E então? Algo vem a sua mente? – Harry puxou uma cadeira e sentou-se do lado de Ginny, enquanto Rony fazia o mesmo, só que do lado de Hermione.
-Como você acha que eu vá descobrir se até mesmo Dumbledore falhou? – Hermione olhava com uma cara feia para Harry.
-Não sei... Só achei que você era mais esperta que eu...
-Obrigada, mas isso não adianta. Se pelo menos eu pudesse ver aquelas suas idas a Penseira...
-Você pode... Quer dizer... Se conseguimos voltar a Hogwarts poderemos usar a penseira do Dumbledore.
-Então voltaremos a Hogwarts.
-Tô. – Rony jogou a carta de Hermione no colo dela. – então não preciso avisar a mamãe que não voltarei a Hogwarts?
-Pelo visto não. Teremos de voltar. Afinal Voldemort já estudou lá. Acho que conseguiremos algumas pistas lá.
-Então esta combinado. Voltaremos a Hogwarts.
O mês de agosto de passou rápido, os garotos não tiveram tempo para ir a casa de Hermione no verão ainda estavam aprendendo a se tornar animagos, e ainda não tinha dominado. Hermione também não ficou parada. Como Tonks visitava ela constantemente, ela ensinou as garotas alguns truques de disfarce.
As garotas não poderiam se tornar metamorfas como ela, mas poderiam aprender a se disfarçar como todos os aurores. Harry e Rony não poderiam aprender isso nem se quisessem, Lupin agora não parava mais n’A Toca e eles treinavam sem orientação. Lupin continuava numa missão com os lobisomens e não aparecia muito.
As garotas foram pr’A Toca no dia 31 de agosto. Eles embarcaram no expresso Hogwarts como sempre. Só havia uma diferença. Poucos amigos deles tinham voltado a Hogwarts. Hermione virara monitora-chefe. Não havia mais monitores normais. Com a redução dos alunos só haviam quatro monitores-chefe. Eles encontraram rostos familiares como Ernesto Macmillan. Ana Abbout da lufa-lufa. Luna Lovegood viajou com eles no mesmo vagão junto com Neville.
Ao chegarem na escola e entrarem no salão principal perceberão que só havia uma mesa principal. Haviam bandeiras, mas não as quatro diferentes costumeiras, e sim um dragão branco estampado na frente de um H. Todos os alunos estavam parados a porta do salão sem saber o que fazer.
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