Caçada



Capitulo 13 – Caçada



Hermione correu para um celeiro, e se jogou no meio da palha. Havia um balde d’água onde ela se jogou. Ela observou o seu reflexo e percebeu que não era seu rosto que estava refletido na água.
Uma garota com mais ou menos catorze anos de cabelos loiros a observava. Seus olhos eram negros e seu rosto muito pálido. Ela olhou ao redor e viu um carro dos anos 20... Onde ela estava...
De repente ouviu um latido... E se lembrou porque corria... Uma raposa a seguia. Ouviu um tiro de arma muito barulhenta. Olhou em volta e viu um senhor com cabelos loiros e olhos tão negros quanto da moça com uma espingarda nas mãos.
Um garoto estava entre o homem e a raposa. Hermione não sabia quem era o garoto. Ele tinha cabelos castanhos soltos, mas não muito grande. Os olhos dele eram castanhos como o da Hermione original.
-Não pai... Por favor, não o mate. – uma voz saiu da boca de Hermione. Como isso era possível? – Deixe o Peter ir embora ele levara a raposa com ele...
-Calada Polly... Você não se mete aqui... Vá para casa seu noivo a espera... – a voz saiu do homem que Hermione pensou ser o pai da garota.
-Eu não vou me casar com aquele rabugento... Eu não o amo! – Hermione sentiu um certo aperto e olhou para o garoto, chamado Peter, que estava entre a raposa e a arma do pai de Polly. Uma chama acendeu no peito de Hermione.
-Não Polly... Não se esqueça da nossa promessa... Vá para casa eu resolvo isso com seu pai. – Peter disse acuando a raposa que começara a mostrar os dentes para o pai de Polly – por favor, senhor Wesford deixe-nos ir. O Brasa e eu não queremos o mal de vocês. Não é Brasa?
O garoto coçou a cabeça da raposa e ela pareceu acalmar-se. O homem baixou a espingarda e foi em direção a filha.
-Vamos Polly, não quero você se misturando com essa gente. Seu noivo a espera. – O Sr. Wesford puxou Hermione pelo braço, ela se recusou a ir e puxou o braço de volta.
Hermione conseguiu largar o braço e foi para perto de Peter e de Brasa, ela tinha muito medo da raposa, mas ignorou esse medo, afinal estava do lado daquele garoto estranho. Ela se sentia tão bem em estar perto do garoto era como se estivesse do lado de... Rony!
-Saia de perto desse moleque, senão eu atiro... Escute-me garoto... Devolva minha filha. – O Sr. Wesford levantou a arma e apontou para o peito do garoto.
Polly ficou na frente do garoto, impedindo que o pai atira-se nele. O Sr. Wesford recuou até bater as costas na parede do celeiro. Uma estante despencou e houve um barulho incrível. Algumas ferramentas tinham caído em cima do carro.
Um homem de uns trinta anos vinha vindo em direção ao celeiro com uma arma muito antiga. Ele olhou a cena e foi para perto do Sr. Wesford. O homem tinha cabelos negros, era muito branco, quase como um fantasma e seus olhos eram vermelhos como sangue.
-Sr. Wesford o que se passa aqui? – o desconhecido se virou para o pai de Polly.
-Encontrei esse moleque e esse animal na minha propriedade... Só que a bastarda da minha filha esta me intervindo de atirar.
-Deixe comigo... – O homem apontou a arma para Polly e os outros, mas antes de puxar o gatilho o Sr. Wesford interviu.
-Jovem Clerkrow estais louco? Não percebeste que minha filha esta ali com eles? Ela é sua noiva. – O jovem continuou apontando a arma para Hermione e os outros.
-Mas Sr. Wesford ela não quer sair da frente de que outro jeito você acha que podemos resolver isso? – O jovem bajulava muito bem. Foi o que Hermione percebeu.
-Liberte-nos e iremos embora sem levar nada... – Peter se pronunciou pela primeira vez desde que Clerkrow chegou.
-Não ficarei aqui... Irei com você! - Hermione começou a chorar, não sabia porque, mas estava chorando – não vou me casar com esse idiota! Eu te amo Peter...
-Calada Polly! Você não ama ninguém – O pai de Polly deu um berro ao ouvir tais palavras da filha – você vai se casar com o Clerkrow aqui.
-Não! A Polly não pode se casar com ele! – Peter interveio e Brasa voltou a rosnar, Polly chorava muito ao seu lado – Nós nos amamos... Ninguém ira nos separar...
-Atrevido! – Clerkrow deu um tiro um pouco acima da cabeça de Peter, não chegou a ter perigo, mas aquilo o deixou paralisado – Calado jovem tolo. Eu tenho uma idéia. Você ama essa garota não é? Então vamos assim eu dou um minuto para você e sua raposa se esconderem na floresta... Depois eu irei atrás de vocês... Sua chance é me matar ou me encurralar na floresta. São dois contra um. Só que irei com minha arma...
-NÃO! Você não vai Peter não deixarei... – Polly voltou a chorar aos berros e Peter se virou para ela.
-Calma Polly... Tudo acabara bem eu te amo e isso que importa... Eu aceito seu desafio. Mas se eu ganhar poderei me casar com Polly... – Peter se levantou e tomou a dianteira de Polly. O raposo lambeu o rosto da garota e foi para o lado de Peter.
-NUNCA! – O pai de Polly gritou.
-Calma Sr. Wesford ele não vencerá. Aceito moleque. Vou dar um tiro para cima e você começara a correr. – Clerkrow olhou com desdém para o garoto.
-Esta bem. Dê-me um minuto. – Peter se virou para Hermione e ela olhou no fundo dos olhos castanhos dele e de repente eles ficaram azuis como o céu de Primavera – Polly eu te amo e independente de você me amar ou não, eu sempre irei te amar. – Peter deu um selinho em Hermione.
O garoto se levantou olhou para Clerkrow, que estava com um grande sorriso estampado no rosto, ele virou-se para Brasa acariciou o focinho do animal e depois se levantou novamente e olhou para Clerkrow.
-Estou pronto. – Peter olhou no fundo daqueles olhos vermelhos.
-Então eu vou dar o tiro.
Clerkrow levantou a espingarda e apontou a espingarda para cima e deu mais um tiro. Peter saiu em disparada para uma floresta seguido por Brasa.
Eles estavam a meio metro da floresta quando Clerkrow apontou a arma para o garoto e deu um tiro
-NÃO!!! – Polly correu em direção a Peter.
Mas a bala não o atingiu. Brasa se jogou na frente do tiro e Peter se virou chorando vendo seu único e melhor amigo no chão.
Polly estava a meio caminho de Peter quando Clerkrow atirou mais uma vez, só que este pegou no ombro do garoto. Polly deu mais um berro e foi na direção dele.
-Peter... Não... Porque? – ela chorava intensamente ao olhar seu amado deitado no chão com a mão no ombro. Saia muito sangue e ele olhou para ela com aqueles imensos olhos azuis.
-Eu... Te... Amo... – Parecia que era muito difícil para falar e Hermione sentiu um aperto enorme no coração, era como se Rony estivesse agonizando.
-Não Peter... Não Peter, você não pode... Não pode me deixar aqui.
-Polly... Tudo acaba bem... – Hermione olhou chorando para aqueles enormes olhos azuis e desatou a chorar.
Clerkrow atirou mais uma vez em Peter, mais Polly se jogou na frente dele e a bala atravessou suas costas. Ela caiu de frente para Peter.
-Eu... Te... Amo... Peter... – Peter ainda estava vivo, mas não consegui mais falar. Hermione o beijou e os dois “adormeceram” ali.


Hermione acordou chorando muito no seu quarto, mas não era a única Rony acordou com a mão no ombro e com os olhos marejados.



N/A: capitulo ultra piqueno...
mas eh um cap...
mandem reviews pliz

feliz natal
e obrigado a todos que mandam reviews
tow cun pressa agora
escrevenduh um cap
xD~

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