LAP's Project



A abriu os olhos vagarosamente e se deparou com uma sala circular de pedras disformes, iluminada por archotes.
Ela estava deitada em um monte de feno e ao seu lado P e L babavam enquanto dormiam profundamente.
_nhamnhamnhamnhamorcsnhamnhamnhamnãotoquemnoLegolasqueleésómeu!nhamnhamnhamnham _ P resmungava se debatendo.
_Nhamgatinhos!nhamnhamnhammontedegatinhosnhamnhammiaunhanhamvoltaaquigatinhonhamnhamAIIII! GATO TROUXA!...nhamnãopodearranhargatinhonhamnhamMIÉÉÉÚUU!
A revirou os olhos e começou a cutucar as duas:
_ Ei! Acordem! Rápido! Pegaram a gente!
_ Anh? Orcs? Onde? _ P.
_ nhamnãovoupraescolahojemãenhamnhamumgatopsicopatamearranhoufeionham...
_ ACORDA L!
_ AAAAHHHH! ACORDEI! PRONTO!
_ ... Onde estamos? _ perguntou P olhando em volta.
_ Não faço a mínima idéia... _ A.
_ E agora? _ P.
_ Uáááá!... nhamnham... que lugar é esse? _ perguntou L mal conseguindo deixar os olhos abertos.
_ Como vamos sair daqui? _ A.
_ Como entramos aqui? _ L.
_ Anh... _ P forçou o pensamento _ No cenário abandonado! Só lembro disso... depois vem um monte de imagens de Legolas na minha cabeça...
_ Vamos procurar a saída! _ as três começaram a rodar pela sala a procurando.
_ Olha AP! Aqui tem uma pedra com um figura de uma seta para baixo!
_ Anh? _ AP.
_ Parece um botão!...É um botão!
_ NÃO L!!! _ AP gritaram no momento em que a L apertou no “botão”.
Um buraco se abriu imediatamente em baixo de L e ela sumiu.
... (pisc, pisc)...
_ Anhm, e agora? _Perguntou P.
_ É... vamos atrás? _ A.
_ Melhor que ficar aqui! _ P.
_ Então vamos! _ A.

Elas miravam abasbacadas para um grande mural encabeçado por um letreiro onde dizia “LAP´s Project” e uma data.
_ Ei! Vinte e dois de Setembro de oitenta e seis? _ P espantou-se _ Eu sumi nesse dia! Minha mãe conta até hoje pra qualquer um que fale mais de cinco minutos com ela...
_ Minha mãe também conta que eu sumi logo depois que nasci... _ comentou A _ Mas não sei quando...
_ Nesta semana e fiquei internada no hospital! _ L lembrou-se _O médico falou que só o médico podia entrar onde eu estava.
Elas entreolharam-se espantadas.
A LAP tinha caindo em uma outra sala circular, mas bem maior que a primeira. Era uma espécie de laboratório (daqueles que a gente vê em filmes do tipo Independecy Day... Área 51, se lembram?... Pô! Foi um sucesso de bilheteria!) Só que um tanto medieval.
Elas analisaram o mural mais atentamente. Nele estavam pregado dezenas de folhas com estatísticas, gráficos e um monte de coisas que elas não sabiam o que eram.
_ Olhas! _ P apontou de repente para um canto do mural _ Fotos.
_Elas se aproximaram e viram boquiabertos três fotos de bebês. Um era maior que os outros e fazia uma cara de choro. Outro tentava enfiar o pé na boa e o último sorria mostrando as gengivas sem dentes.
_ Ei! Esse sorriso não me é estranho! _ disse L.
_ Claro que não, L! _ Ralhou P _ É você, anta!
_ Ah... é... mas o que minha foto de bebê está fazendo aqui?
_ O que as NOSSAS fotos de bebês fazem aqui?
_ Bom, isso é óbvio, né A! A gente não sumiu ou ficou fora de circulação nesses dias? Então, eles nos seqüestraram e provavelmente nós fugimos!
_ P, nós tínhamos um mês...
_ Eu tinha quatro!
_ Mas isso é impossível... cadê a L?
As duas se viraram e procuraram o rastro da L pelo laboratório e a encontraram assistindo um filmagem de bebês filmado naquele mesmo laboratório.
_ O que é isso L?
_Olha! Legal!
Os três bebês no vídeo faziam uma série coisas estranhas (leia-se estranha para pessoas normais!). “Puxavam” as mamadeiras para as suas mãos sem usarem nada, faziam objetos explodir com o choro, faziam os relatórios voarem pela sala, faziam os computadores e cafeteiras entrarem em pane e, o que mais acontecia, deixavam as pessoas em volta doidas.
Logo depois dessas várias cenas, apareceu um carinha de jaleco branco e óculos fundo de garrafa falando “vamos desistir do projeto! É muito arriscado! Não temo mais controle cobre qualquer uma delas. Vamos devolve-las sem dano...
_ Anhm... _ L.
_ Ééé... _ A.
_ Hum... _ P
_ UAU! _ LAP.
_ Era mesmo a gente?! _ perguntou L ainda olhando abobada para a TV.
_ Parece que sim... _ meio que confirmou ª
_ Mas o que estávamos fazendo aqui? _ perguntou P incrédula.
Elas se entreolharam e um clarão de compreensão mútua surgiu em suas mentes:
_ Projeto LAP!
_ Ah! Por Merlin! E agora?!
_ Calma L! Não vai acabar o mundo por causa disso.
_ É! Eles não vieram atrás da gente por mais de quinze anos, porque viriam agora?
_ Para nos livramos de vocês? _ sugeriu um WIB que apareceu do nada junto com mais uns vinte companheiros.
_ E... por quê? _ tentou O com um sorriso amarelo se aproximou mais das amigas, que estavam umas de costas para as outras enquanto os WIBs fechavam a volta delas.
_ Por que nós teríamos o trabalho de inventar uma promoção para trazer vocês aqui, pagar um hotel caríssimo e tudo o que vocês comeram para vocês não reclamarem, lugar um limosine, criar andróides dos atores do filme (incluindo um andróide com um sério problema psiquiátrico?
_ Anhm, o Wood?
_ Simples! Para ninguém saber sobre o projeto LAP! Hoje vamos explodir esse prédio velho _ o WIB olhou sinistramente _ com vocês dentro! UHÁ-HÁ-HÁ-HAAAA!
_Anh... _ P.
_ Acho que estamos perdidas... _ murmurou A.
_ Só... _ L.

_ BUÁÁÁÁÁ´! EU QUERO IR PARA CASA!
_CALA A BOCA, L!... Chorar não vai ajudar!
_ snif, snif... também não precisa gritar comigo... snif...
_ Hum... _ A avaliou a situação.
Estavam sem varinhas presas em uma redoma de vidro a prova de bombas suspensa do teto do laboratório, enquanto os WIBs estavam checando os explosivos estrategicamente colocados em volta do prédio.
_ Acho que realmente estamos perdidas _ ela concluiu.
Os WIBs estavam trazendo mais caixotes com documentos do Projeto quando P teve uma idéia. E ela olhou para as amigas com um imenso sorriso de satisfação.
_ Você ainda tem coragem de sorrir P? _ perguntou A furiosa.
_ A... _ ela sussurrou para a amiga _ No vídeo nós não tínhamos varinhas.
_ Anh, é. E?...
_ Olha só!... _ ela olhou para L que observava paralisada os WIBs fecharem as portas para explodirem os prédios _ L!
_ Que? Já descobriram algum jeito de sair?
_ Não, L... _ disse P de um jeito sinistro _ Nós não vamos conseguir sair nunca! É o fim! Acabou a LAP! Não vai sobrar nada da gente!
_ P!!! _ A tentou protestar.
Mas P fez um sinal para ela esperar e continuou:
_ Nós nunca mais vamos poder comer sorvete de flocos! Nunca mais vamos ao cinema! Nunca mais vamos ler HP!
_ Não! Eu não que-quero morrer! _ L estava prestes a chorar.
_ E nunca mais vamos ler ou escrever fics!
_ BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!
No mesmo instante a redoma de vidro começou a tremer como se tivesse em um terremoto e o vidro começou a trincar.
_ P? O que?... _ A não pôde acabar.
A redoma explodiu abrindo um buraco na parede e lançando as três para fora.
P rapidamente tomou consciência de que a queda era muito perigosa e concentrou todas as suas forças para parar. Por uma fração de segundos ela parou e agarrou-se em uma fenda no prédio. Logo em seguida pegou A pela perna, mas antes que elas pudessem fazer qualquer coisa, L passou como um míssil por elas.
_ L!!! _ A e P gritaram desesperadas.
L desceu numa velocidade espantosa, e quando estava a alguns metros do chão, ela estacou no ar e desceu lentamente até pousar.
_ BUÁÁÁÁÁÁÁ! Eu não quero morrer! _ L ainda chorava.
P e A, ao exemplo da amiga, também se soltaram e flutuaram até o chão.
_ Desculpa, L! Não precisa mas chorar, bebê. Você já nos salvo! _ disse P consolando a amiga.
_ Snif, snif... Salvei, é?
_ Não dava para Ter explicado antes P? _ reclamava A_ Quase me mata de susto! Agora vamos sair daqui antes que os WIBs nos peguem!
_ Ei! E nossas varinhas? _ P lembrou-se.
_ É mesmo! Vamos! ACCIO VARINHA! _A.
_ ACCIO VARINHA! _ L.
_ ACCIO VARINHA! _ P.
As três varinhas saíram como flechas pelo buraco de onde a LAP havia sido jogada.
_ Anh... como faz elas pararem na nossa mão? _ P.
_ AAAAAHHHHH! _ L e A pularam para os lados gritando enquanto suas varinhas passaram zunindo por onde estavam, enquanto a varinha de P chocou-se violentamente contra a testa dela.
_ AIIIIIIII!.... Doeu!... Varinha idiota! _ disse P ajuntando a varinha.
A e L correram para pegar as suas varinhas que pararam não muito longe, enquanto P olhava atentamente para o prédio.
_ Vamos P! Isso vai explodir! _ disse A puxando P.
_ Esperem! Nós não podemos ir... _ disse L subitamente _ nosso passados está ali dentro! Foi nesse prédio que aprendemos a fazer essas coisas fantásticas.
_ É... _ A.
_ VAMOS DESARMAR ESSA BOMBA! _ P gritou:

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