Mudança de planos



Pouco tempo depois, Harry acordou com um novo farfalhar de asas mas desta vez eram duas, Píchi, a corujinha de Rony e Edwiges, sua única amiga durante as férias de verão.

Novamente pos os óculos e se levantou. O dia já estava nascendo e, segundo o relógio - despertador eram cinco horas da manha.

Píchi voava e piava alegremente pelo quarto, e, para evitar que piasse mais alto, Harry recolheu a carta que ela trazia primeiro.

Era de Gina e devia ter acabado de ser escrita, havia borrões de tinta e a letra era corrida.

“Harry

Eu sei que você recebeu a carta de Hogwarts , porque eu também recebi e vou voltar.
Queria te pedir, por favor, para voltar. Sei o q você pensa e não vai fazer diferença nenhuma ficar “na segurança da sua casa”.
Pense bem, Harry. Pense no que Sirius diria.
Beijos,

Gina”

Aquela ultima frase o tocou de tal forma que maneira que refletiu nela durante vários minutos.
“Ora vamos Harry! Você acha que eu Tiago perderíamos a oportunidade de ter Hogwarts inteira só pra nós?”
Essa lembrança trouxe pela primeira vez a sombra de um sorriso aos lábios de Harry.

Como se estivesse acabado de acordar de um transe, Harry deixou a carta de Gina de lado, e apanhou a carta que Edwiges trazia.

“Querido Harry,

Por pouco meus pais não me deixaram voltar a Hogwarts!
Mas implorei para eles me deixarem voltar, e como não sabem grande parte do que acontece no mundo bruxo, me permitiram retornar. Senti-me um pouco mal por mentir aos meus pais, mas você sabe como é, com ou sem Voldemort, quero me tornar uma bruxa experiente para enfrentar os perigos do mundo real.
Você disse que não iria mais voltar, mas pense bem, se resolver ficar com seus tios, quero que saiba que as casas de trouxas são as mais atacadas, e que, sem a maioria dos sonserinos duvido que haja outro ataque como aquele.
Pense Harry, ficar trancado em casa não vai te ajudar a se vingar do Snape.
Por favor, me responda,

Hermione
P.S.: Feliz aniversário!”

“Em parte ela esta certa.”pensou Harry “ficar aqui não vai ajudar.”

Só aí a ficha caiu.

Olhou incrédulo para o relógio, e percebeu. Já era maior de idade! Já poderia sair dali e cuidar da própria vida!

Sem demora abriu o malão e com a varinha pos tudo dentro dele.

Com um pouco de esforço, Harry convenceu Edwiges a entrar na gaiola e desceu as escadas.

- Alohomora! – murmurou Harry, e a porta se abriu.

Ele já estava com a não na maçaneta, quando seu “instinto Hermione” cutucou-lhe a consciência. Deveria deixar uma carta.

E assim fez. Rapidamente abriu o malão e tirou um pedaço de pergaminho, um tinteiro e uma pena. Sentou – se na mesa e escreveu:

“Tio Valter e tia Petúnia,

Sei que para vocês, este será um dia de festa. Agora sou maior de idade e decidi ir embora. Nunca pensei que diria isso, mas em todo caso, obrigado por terem me acolhido por todo esse tempo, afinal o que os vizinhos iriam dizer se tivessem me deixado morrer na porta?
Agradeço,

Harry Potter”

Harry prendeu o pergaminho num imã da geladeira e partiu.

Andou umas duas quadras, e ao verificar se era seguro, fez um sinal com a varinha e com um estampido enorme e faróis ofuscantes, lá estava o gigantesco ônibus roxo de três andares, o Noitibus Andante.

As portas se abriram e ao invés de Lalau, apareceu uma moça com o típico uniforme roxo. Era muito bonita e lembrava um pouco Lílian Potter quando jovem. Tinha cachos ruivos que lhe batiam nos ombros, o rosto muito sardento e olhos castanho – esverdeados.
Segurava um pedaço de papel nas mãos, e leu:

- Bem-vindo ao ônibus Noitibus Andante, o transporte de emergência para bruxos e bruxas perdidos. Basta esticar a varinha, subir a bordo e podemos levá-lo aonde quiser. Meu nome é Eyleen Brent e serei sua nova condutora por essa noite.

Por fim, fez uma reverencia graciosa e encarou Harry.

- Caramba você é o Harry Potter! –exclamou - Puxa! Olha, eu sempre acreditei em você, e... Ah Harry!

Eyleen se jogou nos braços, quase derrubando –o.

- Hunf...por favor, Eyleen! – resmungou Ernesto Prang, o motorista míope.

- Ok...Hum... desculpe Harry. – pediu Eyleen tão vermelha quanto Harry.

- Er... sem problemas. – disse Harry com um sorriso amarelo. – Para Londres... São onze sicles não é?

- Vinte. – corrigiu Eyleen – com os ataques o preço subiu.

Harry abriu o malão e pegou a sacola de moedas e entregou um galeão e nove nuques a Eyleen. Esta entregou-lhe um bilhete e com um aceno de varinha levou o malão de Harry, a gaiola de Edwiges e a vassoura pra dentro do ônibus.

-Pode ficar ali.- disse Eyleen indicando uma cama á sua frente.- Manda ver, Ernesto! – disse Eyleen sentando – se na cadeira do cobrador. – Lalau me contou que você já andou aqui muitas vezes.

- Você conhece o Lalau? – perguntou Harry.

- Claro!- disse Eyleen fazendo um gesto impaciente coma mão – Estava noiva dele quando ele foi preso. Malditos aurores! E depois dizem que querem nos proteger!

-É... – disse Harry.

Mas seu pensamento voava pelos campos de quadribol e os terrenos de Hogwarts, pensando se algum dia voltaria a voar por lá...

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N/A: Demorei pra posta né?
Sabem como é... 4º bimestre...provas... mas eu promento posta antes de quarta feira ok?
Comente, me digam o q axaram!!!
Bjus
Cyka

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