Nova Amiga
Depois de desfrutarem de um delissioso e farto banquete, as três amigas saíram das mesas de suas casas e foram até o canto do Salão Principal discretamente. Se abraçaram, e Vic falou:
- Isso é incrível!!
- É! Mas é uma pena nós não termos ficado na mesma casa...
- Definitivamente nós nunca ficaríamos na mesma casa. Nós somos muito diferentes! Você Mah, é A Nerd, eu sou A Doente Mental, e a Lunna é A Boba Alegre. - as três riram com a brincadeira de Victória.
- Eu "tô" doida pra começar logo as aulas e a fazer feitiços! Sabiam que o professor Binns percebeu que morreu, e agora tem uma nova professora de História da Magia?
- Ainda bem! Se não íamos nos ferrar em História da Magia! -Quem a nova professora? - perguntou Vic.
- Se chama Diana Clyer. É aquela alí - Lunna apontou nada discretamente para a professora na mesa dos professores.
- Não aponte Lunna! - Marina repreendeu abaixando a mão da lufana.
Lunna já ia responder, quando o banquete a cabou e todos se levantaram das mesas, e os monitores começaram a levar os alunos novos para os salões comunais.
- É melhor irmos pra não nos perdermos dos monitores das nossas casas. Boa noite meninas! - disse Marina.
- Certo, até amanhã! - Lunna falou sorridente, imaginando como seria o salão comunal da Lufa - Lufa.
- Tchau, Lunna! Tchau Mah! - e as três seguiram os outros alunos de suas casas.
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Victória nem precisou do despertador para acordar cedo. Ás seis horas da manhã ela acordou, sem um pingo de sono. Estava muito animada para ter suas primeiras aulas em Hogwarts. Foi para o banheiro, tomou uma ducha rápida e vestiu orgulhosamente o uniforme da Grifinória.
Ela saiu do salão comunal e seguiu um grupo de grifinórias do terceiro ano até o Salão Principal, que ainda estava bastante vazio. Vic sentou na mesa de sua casa, pegou umas torradas, passou geléia de morango nelas, e começou a comê - las. Não demorou muito para Lunna e Marina entrarem no Salão Principal também. A grifinória lvantou - se e correu até aelas, e conseguiu ouvir a ultima frase de Marina:
- Só Hogwarts pra te fazer acordar cedo mesmo.
- Oi gente!
- Ah, oi Vic! - comprimentou Lunna.
- Bom dia! - disse Marina.
Elas pararam de andar.
- Como foi a noite de vocês? - Vic perguntou.
- Muito boa! Adorei o salão comunal da Lufa - Lufa! É muito confortável! - Lunna contou entusiasmada.
- Também gostei do meu salão comunal, e as camas são bastante confortáveis. - disse Marina.
Lunna viu os diretores de cada casa distribuir os horários entre os alunos. O Salão Principal já etava bem cheio agora, e ela achou melhor ir tomar café da manhã logo para não se atrasar para as primeiras aulas.
- É melhor irmos tomar café da manhã Mah. Os professores já estão distribuindo os horários.
- Tá. Até mais. - Marina foi para a mesa da Corvinal, enquanto Lunna foi para a mesa da Lufa - Lufa.
Vic foi pegar seu horário, e viu que sua primeira aula era a de feitiços, junto com a Corvinal, daqui a 20 minutos. Ela foi até a porta do salão e ficou lá esperando Marina acabar de comer o café da manhã, o que não demorou muito.
- Minha primeira aula é feitiços, junto com você. - informou Mah se aproximando da amiga.
- Eu sei. Vamos? Faltam 10 minutos ainda, mas como não sabemos onde fica a sala de aula de feitiços é melhor irmos agora para não nos atrasarmos.
- Aham - Marina concordou. - Que cara é essa Lunna? - perguntou a corvinal vendo a lufana se indo em direção a elas com cara de enterro.
- Dois tempos de poções com a Sonserina agora. - respondeu simplesmente Lunna.
- Hiii.... Boa sorte Lunna... - disse Vic com cara de pena.
- É, você vai precisar. Mas tente ficar o mais quieta possível pro Snape não tirar pontos ou implicar com você, mesmo que pra você, ficar quieta, seja difícil. - Lunna nem teve ânimo para responder a provocação de Marina.
Apenas acenou brevemente, e foi para a aula de poções, seguindo dois sonserinos, arrastando os pés.
Nunca gostara de Snape. Sempre que lia os livros e via os filmes, ficava com raiva do que ele fazia. Ele era muito imparcial, e Lunna achava um absurdo deixarem ele ser professor.
Entrou na masmorra depois dos sonserinos e viu que eles deviam ser os últimos achegarem. Faltavam 2 minutos para a aula começar, mas Snepe já estava em sua mesa, lendo um livro. Assim que a porta bateu atrás de Lunna, o professor levantou - se, olhou os alunos severamente, e começou:
- Poções não são brincadeira, portanto não quero nenhum tipo de gracinha, ou vocês sofreram as conseqüencias. - ele deu o aviso olhando descaradamente somente para os alunos da Lufa - Lufa - Hoje, vou ensinar - lhes uma poção de cura muito simples, que cura pequenos ferimentos, como aranhões e cortes razos. Esta poção se chama Cura Puris. Eu quero que vocês façam duplas para prepará - la. Estas... - ele apontou a varinha para o quadro negro, que se encheu de escritos - ...são os ingredientes e instrumentos necessários e as instruções para preparar a poção. Comecem agora.
Lunna não gostou de ter que fazer dupla, pois não conhecia ninguem de sua casa ainda.
Quando olhou em volta, viu que todos os lufanos e sonserinos já tinham feito dupla. As únicas pessoas que sobraram foram uma menina da sonserina e ela. A garota tinha longos cabelos loiro - platinado com grandes cachos, olhos azuis e pele branquíssima. Elas ficaram se olhando, até que Snape interfiriu:
- O que as senhoritas estão esperando? Façam logo dupla e iniciem a tarefa!
- Mas... - Lunna tentou protestar. Uma lufana e uma sonserina em dupla não daria certo! A sonserina ficaria enchendo sua paciência o tempo todo com certeza!
- Não quero saber de "mas", andem logo! Quero essa poção pronta até o final da minha aula! - Snape a cortou severamente.
À contra - gosto e praguejando mentalmente contra o professor, Lunna pegou seu material e sentou - se ao lado da sonserina. Sem falarem uma palavra, as duas leram as instruções no quadro e pegaram os ingredientes necessários.
- Você pica a raiz de mandrágora enquanto eu misturo as pimentas azuis com o pó de Legura no cladeirão, ok? - a sonserina sugeriu.
Lunna confirmou com a cabeça, e com preguiça, pegou e começou a picar a raiz de mandrágora de qualquer jeito.
- Er... qual destes você acha que é o pó de Legura? - a sonserina perguntou depois de alguns minutos, mostrando dois potinhos de vidro. O primeiro tinha um pó verde - escuro, e o outro tinha um pó verde - azulado. - Não tem etiqueta falando qual é qual.
- Hmm... não sei... tente o verde - escuro. - respondeu Lunna incerta.
A sonserina jogou o pó no caldeirão, que já tinha o fogo creptando embaixo dele e fervendo água. Logo depois fez o mesmo com as pimentas azuis, e começou a mexer com uma colher de madeira.
- Não era pra cortar as pimentas ao meio antes de colocá - las no calderão? - Lunna perguntou olhando as instruções no quadro negro.
- É, mas que diferença isso vai fazer? - a sonserina respondeu dando de ombros. Lunna concordou com ela. - Coloque os pedaços da raiz de Mandrágora no caldeirão, por favor.
A lufana fez isso, e segundos depois, a poção ficou azul - pálida e pastoza, e começou a borbulhar e a soltar uma fumaça esverdeada.
- Era pra isso "tá" acontecendo? - Lunna perguntou.
- Não de acordo com as instruções, era para a poção estar cremosa, vermelho - sangue, soltando fumaça rosa e não era para estar borbulhando!
As duas meninas se entre - olharam, como que uma perguntando a outra o porque da poção estar errada.
Logo depois de disso, a poção explodiu num grande "BUMMM!!!". Aquilo pegou elas tão de surpresa que as duas caíram das cadeiras de susto. Quando se deram conta do que tinha acontecido, elas não conseguiram se segurar, e começaram a rir.
Elas e todos que estavam por perto estavam cobretos dos pés á cabeça pela poção, e em segundos suas unhas começaram a crescer um centímetro por minuto, o que fez a lufana e sonserina rirem ainda mais.
- Isso não é motivo de riso!! Por causa da iresponsabilidade de vocês, os outros alunos foram prejudicados! - "Até parece que ele se preucupa com isso!" pensou Lunna - Menos 50 pontos para a Lufa - Lufa! Agora, todos os que estiverem sujos da poção, vão para a Ala Hospitalar rápido.
Todos já estavam se levantando para sair da sala, quando a sonserina se levanta rápidamente e fala, chocando a todos:
- Acho que esqueceu de uma coisa professor: os pontos que a Sonserina perdeu! Eu também fiz coisa errada! - ela olhava firmemente nos olhos de Snape, que brilharam em pura raiva.
- Menos 50 pontos para a Sonserina. - eledisse, entre os dentes.
Dando - se por satisfeita, a sonserina deu um giro, ficando de frente para a porta da sala, e saiu.
Todos os alunos se olharam, incrédulos. Nunca tinham visto um Sonserino ser justo. E os sonserinos estavam com vontade de pular no pescoço da menina, mas felizmente ela tinha saído da sala antes de eles fazerem isso.
Lunna se levantou, e quase correndo, foi para fora da sala. Alcançou a sonserina apenas na Ala Hospitalar, quando as enfermeiras estavam retirando o efeito da poção nela e tirando a poção em si dela. Uma outra enfermeira foi logo cuidar de Lunna quando ela entrou, enquanto outras iam até os demais alunos sujos com a poção que iam entrando.
Assim que a enfermeira acabou de curá - la, a lufana foi até a sonserina.
- Oi... achei sua atitude muito legal! Eu nunca esperaria isso de uma sonserina!
- Só fiz o que achei justo... - disse a sonserina, dando de ombros.
- Lunna Ramos! - ela se apresentou e estendeu a uma das mãos, sorrindo, que amenina a apertou.
- Katherine Malfoy! - a sonserina se apresentou, também sorrindo.
- Malfoy? Você é filha de Draco Malfoy?! - Lunna perguntou surpresa.
- Sim, eu sou.
- Quem é a sua mãe?
- Virgínia Malfoy. - Katherina respondeu estranhando a pergunta.
- Ela se chamava Virgínia Weasley ates de se casar??
- Sim... por que??
- Há! Eu sabia! Eles foram feitos um para o outro! Foi socar isso nos ouvidos da Marina! Ela achava que ele ia ficar com a Hermione! - Lunna comerou dando um soco no ar, e depois começou a saltitar de alegria.
- Hã?!!? A tia Hermione?!
- Ah, acho que você não "tá" entendendo nada, né? - Katherine balançou a cabeça em sinal de "não" - Bem, no mundo trouxa tem uma série de livros famosíssima sobre um bruxo chamado Harry Potter e...
- AHHHH, os livros, claro. Eu já li todos eles também. Meu pai disse que a Rowling exagerou demais nos atos heróicos do Potter, que não foi nada tão espetacular como nos livros. - disse Katherine, interrompendo Lunna e rindo.
Elas saíram da Ala Hospitalar, ainda conversando, para irem para suas próximas aulas da manhã. Descobriram que tinham muito em comum. Várias coisas que Lunna gostava, Katherine também gostava. Coisas que a sonserina não gostava, Lunna também não gostava. Era incrível o quanto eram parecidas. Com tudo isso, tornaram - se amigas.
N/A: oi pessoas! desculpem a demora pra postar o capítulo, era pra eu ter postado semana passada, na quinta. Mas é que quano eu estava quase acabando de escrever, eu sei querer apertei o botão de desligar o computador que tem no meu teclado. aí eu perdi TUDO o eu tinha escrevido. T_T e pra escreve td de novo é foda, e deu mt desanimo... por isso demorei tanto. + bem que vcs podiam comentar, né? não precisa escrever um comentário longo, eu ja fico feliz com um "Oi, gostei da sua fic", ou "Destestei sua fic" eu também preciso de críticas, pra melhorar cada vez + a fic....
bjuxxx sabor caramelo : )
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