Capítulo 10



N/A: OIeeeeeee!!!!!!! Sei que dmeorei para postar novo capítulo... mas aconteceram uns probleminhas com o meu computador e então fui impedida de escrever e postar... mas agora voltou tudo ao normal.... e lá vai mais um cap para vocês... agora as coisas estão começando a ficar mais sérias e os problemas estão apenas começando.... novidades estão chegando... mas isso eu não vou contar, vcs vão ter que ler agora hehehehe
Bjns.... e se possível, adoraria receber comentários..... (Uau.... não sei se tá certo, mas tem um número muito grande de leitores na minha fic, acho que as pessoas só abrem e dão uma passada pelas páginas, porque se fosse ao contrario eu já teria recebido mais comentários ne?)

Boa Leitura!!!


Capítulo 10

Primeiro dia do ano letivo estava sendo melhor do que todos esperavam. Até a aula de poções fora mais leve. Harry jurava que havia visto o professor sorrir algumas vezes, ou ele estava louco, ou havia planejado a morte do novo professor de DCAT, já que era um milagre ver Snape sorridente. Mas isso não fora difícil de descobrir, já que o professor fora flagrado conversando com a mãe de Evelyn pelos corredores de Hogwarts.

“Eu não entendo... sua mãe deve ser uma bruxa bem poderosa para fazer o Professor Snape sorrir.” – Rony disse em meio as gargalhadas para Evelyn que não estava muito satisfeita com a situação.

“Ou então ela deve ser amiga dele... eles foram da mesma casa não foram?” – Harry disse tentando evitar uma possível briga entre Rony e Evelyn.

“Talvez... mas mesmo assim... acho que meu pai não iria gostar de ver isso...” – Evelyn falou assim que eles se sentaram na mesa da Grifinória depois da aula de poções.

“Alguém viu a Gina!” – Hermione perguntou de repente olhando para os lados.

“Não... mas deve estar com seus amigos.”

“Mas eu preciso avisar ela de que hoje nós temos reunião com os monitores. Ela não pode faltar...”

“Ah... amor... não vai começar com isso... não acha que está cedo para isso!”

“Mas a reunião é comandada pelo diretor de cada casa, e a Prof. Mc Gonagall não gostaria que na primeira reunião os monitores faltassem...”

Enquanto Rony e Hermione discutiam e ao mesmo tempo se elogiavam, Harry notou que a morena a sua frente parecia distante e sem se importar com o que ocorria a sua volta.

“Algum problema!”

“Não... na verdade sim...”

“Posso ajudar!”

“Não sei... talvez ninguém possa.” – Evelyn sorriu sem jeito e então levantou-se querendo deixar o grupo. –“Mas me fazer companhia sim...”

Harry sorriu encabulado e então a acompanhou até os corredores de Hogwarts. Novamente o silêncio iria predominar se não fosse a iniciativa do moreno de puxar algum assunto.

“Você não se lembra de nada!”

“È...”

“Se não quiser responder tudo bem... mas... talvez eu possa ajudar...”

“Lembro só de algumas coisas, sem importância as vezes, apenas as que eu aprendi, como os feitiços, os livros que eu li, a derrota de Voldemort e essas coisas...”

“E as coisas pessoais!”

“Quase nada... acredita que eu quase esqueci que ontem foi meu aniversário?”

“Sério!” – Harry a parou por um momento a segurando pela mão. Mas ao ver o que estava fazendo tratou logo de a soltar.

“Sério... mas felizmente a Hermione me lembrou disso...”

“Posso te dar os parabéns?”

Evelyn sentiu seu coração quase explodir com o pedido. Se o moreno soubesse o que ela estava sentindo não faria isso.

“Claro! Digo... se você quiser...”

Harry a abraçou por um momento desejando parabéns, e então a soltou não notando os tons vermelhos no rosto da morena.

“Bom... agora preciso ir... tenho aula de DCAT. Vejo você mais tarde...” – Evelyn despediu-se do amigo e então afastara-se de Harry quase correndo, deixando- o confuso.

Não sabia o porquê, mas ela o deixava mais solto, mais a vontade para fazer coisas que nem imaginaria, mas ao mesmo tempo, sentia-se estranho e... sem palavras. Apenas sabia que ela era importante para ele, pelo simples fato, de que havia algo a mais nela que ele conhecia muito bem.

Deixando aqueles pensamentos de lado, ele resolveu seguir seu caminho rumo a sala de Duelos.

“Onde você se meteu! Que mania que você tem de deixar a gente discutindo e fugir!” – Hermione disse magoada, mas sem demonstrar extrema irritação, já que ficou sabendo de uma certa conversa dele com Evelyn, e que havia deixado a menina dando pulos de alegria.

“Estava com a Evelyn... nós não iríamos ficar assistindo mais uma briga de vocês...”

“Sei...”

“Boa Tarde queridos alunos do sétimo ano.” – Sirius havia acabado de entrar na sala de aula e demonstrava muita empolgação. Até com os alunos da Sonserina ele estava sendo simpático.

“O que deu nele!” – Harry perguntou mais para si do que para os amigos.

“Bom... alunos... hoje vamos aprender alguns feitiços básicos para a defesa... por favor quero dois voluntários...”

A aula seguiu bem agitada, com alunos da Grifinória enfrentando os da Sonserina, mas felizmente ninguém saiu morto da aula.

No final quando quase todos já haviam saído da sala, Harry chegou mais perto do padrinho para uma conversa.

“Harry! Finalmente vamos poder conversar a sós. Já está pronto para morar comigo!”

“Claro! Para a casa dos meus tios eu não volto mais...”

Sirius sorriu vitorioso. Finalmente iria resolver a vida de seu afilhado e isso o deixava satisfeito.

“Mas vejo que não é apenas isso que te preocupava...”

“Não... é sobre essa menina do sexto ano que entrou agora em Hogwarts.”

“A Srta. Stein! – ‘O céus, como gostaria que fosse Black!”

“Isso... o nome dela é Evelyn e...”

“Qual o problema Harry!” – Sirius o puxou para algumas cadeiras mais adiante e então se sentaram para conversar melhor.

“Não... nenhum... é que eu me sinto estranha na frente dela... e... além do mais a mãe dela conheceu meus pais, disse que foi uma das melhores amigas deles e sua! Não sei... mas algo me diz que eu deveria conhecer essa menina...”

“Harry... tem certeza de que é só isso... digo... você não está interessado por ela por outros motivos... a Evelyn é bonita e solteira assim como você.”

“Não! Eu já disse que estou bem assim... aliás tenho outra garota em mente agora, a Evelyn é apenas uma amiga..”

Sirius sorriu aliviado. Não que não confiasse em seu afilhado, mas ver sua filha com algum garoto era assustador demais.

“Ok... mas acho que seu lado heróico está querendo ressurgir Harry, ela está passando por momentos difíceis e você quer a ajudar...”

“È... deve ser isso... mas e sobre a mãe dela... sobre você conhecer ela...”

“Harry! Ela estudou na mesma época que eu aqui. É normal que eu a conheça...”

Harry abaixou a cabeça e então disse sem jeito.

“Acho que estou paranóico Sirius... todo mundo que conhece meu pai eu acabo achando que sabe mais coisas do que realmente sabem...”

“Não é para tanto Harry... mas agora vá... eu tenho algumas coisas para fazer ainda.”

“Tudo bem... te vejo por aí.”

Após o mais novo ter saído, Sirius esfregou as têmporas. Seria difícil esconder a verdade de Harry, mas por enquanto não podia contar, não devia... era o melhor para todos, principalmente para Evelyn.

Algumas batidas na porta interromperam seu pensamento.

“Pode entrar...”

“Sirius...”

“Agata!”

“Desculpe vir sem avisar... mas eu precisava falar com você...”

“Tudo bem...algum problema?”

“Não... ainda... é sobre a Evelyn... ela está com uma idéia fixa na mente... ela quer descobrir a todo custo a causa da amnésia, eu tenho medo que ela descubra alguma coisa... justo agora que eu estou me dando bem com ela...”

“Algum dia ela vai ter que descobrir...”

“Eu sei... mas não agora!”

“Por que não! Qual a diferença de ela descobrir agora ou depois? Ela nem lembra se o Pablo é pai dela mesmo ou não...”

“Pensei que você iria me ajudar...”

“Eu vou...mas você tem que saber que eu não estou de acordo com isso... que eu ainda estou decepcionado com você Ágata!”

“A nossa relação acabou há muito tempo...”

“Mas o amor não... o meu ainda não... mas acho que desse jeito ele está perto do fim...”

Ágata fechou os olhos e então virou-se de costas para o homem. Cedo ou tarde ela sabia que aquele assunto iria voltar e ela, fraca como era, não saberia dizer não àquele sentimento que nunca diminuiu. Mas ela também sabia que agora não adiantava mais seguir aquele sentimento, ela estava casada e não poderia abandonar isso de uma hora para outra, além do mais ainda têm a criança que ela está carregando, filho de Pablo, seu marido.

“O meu amor por você também não acabou Sirius... pensei que você soubesse disso...”

“Não... na verdade acho que eu nunca soube se você me amava de verdade.”

“Por favor... já esqueceu as juras de amor que dizíamos um para o outro! Sirius... eu nunca te esqueci... nunca... mesmo estando deitada na mesma cama que Pablo eu sempre lembrava de você, dos seus beijos...”- Ágata se aproximou do moreno tentando toca-lo, mas este recuara levantando-se da cadeira onde estava sentado desde a saída do afilhado.

“Então como você explica esse filho que está esperando! Ele não foi criado pelo pensamento em mim ou pela ilusão!”

“Claro que não! Você esqueceu que eu sou uma mulher, e que Pablo é um homem. Dormíamos na mesma cama, como você podia esperar fidelidade de mim se você nem lutou por mim e podia muito bem estar nos braços de qualquer uma por aí!”

Sirius caminhou até a mulher e a segurou pelos braços, fazendo-a o olhar nos olhos.

“Não esqueci que você é mulher... porque sei muito bem o quão linda você é... e como eram mágicos os momentos que a gente passava juntos. E você tem todo o direito de se deitar com aquele comensal, já que é casada com ele e eu não fiz nada para impedir, como você mesmo disse não é! Eu não saí de casa para me encontrar com você, para pedir para você fugir comigo um dia antes do seu casamento! Mas parece que disso você não lembra, só faz questão de jogar na minha cara que eu podia estar aos beijos com outra mulher, sendo que o que eu mais queria na vida era a minha liberdade e encontrar você... eu estava mais preocupado com a segurança do Harry, porque ele sim gosta de mim, me considera parte da família dele, já você fez questão de esquecer disso!”

Ágata ouviu tudo com muito nervosismo, pois fazia tempo que não sabia ou não via Sirius perder a paciência daquele jeito, e naquele momento a culpa havia sido dela, apenas dela.

“Me desculpe... eu estou nervosa, com medo... tenho medo por você, pela minha filha... temo o dia em que ela recuperar a memória... ela vai se virar contra nós, principalmente contra mim...”

“Mas você não pode impedir isso... já impediu tanta coisa na vida dela, não pode deixar ela assim para sempre... temos que deixar as coisas agirem naturalmente...”

Sirius soltou o braço da morena, e então esta o abraçou fortemente, ousando sua cabeça no ombro do moreno, sentindo seus carinhos depois de tantos anos.

“Sirius... você ainda me ama!”

“Eu sempre te amei... só não sei se você...”

“Eu seria capaz de tudo para ficar com você... até me divorciar do Pablo...”

Sirius a encarou nos olhos mais uma vez, sorrindo levemente pela idéia da mulher a sua frente.

“Você está brincando ne!”

“Não, mas confesso que eu teria medo de fazer isso... não sei qual seria a reação do Pablo...”

“Não importa... o importante é saber se você seria capaz de fazer isso...”

Ágata pensou por um momento, talvez não teria sido uma boa idéia comentar aquilo que estava entalado em sua garganta desde o dia em que vira Sirius novamente e percebera que ainda o amava com a mesma intensidade de sempre, porém estava cansada de sempre recusar-se de ser feliz, de impedir de acontecer seus sonhos e vontades.

“Ah, Sirius, você sabe que sim... que eu sou capaz disso... mas...”

“Mas!”

“Eu não posso fazer isso agora, tenho que esperar a criança nascer... você me entende, você como ninguém sabe que uma criança precisa do pai verdadeiro do lado dela, e eu não quero mentir, chega de mentir!”

Sirius retomou o abraço com mais paixão. Parece que sua felicidade estava ficando aos poucos completa. Mas teria que ter paciência para ter a mulher da sua vida novamente ao seu lado.

“Mas você não vai poder me impedir de eu te beijar... porque você sempre foi minha e sempre será.” – Sirius buscou os lábios da morena com estrema paixão, beijando-os como há muito tempo não os beijava. A amava mais do que tudo e não a deixaria partir do seu mundo novamente.


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Quando todos os lugares estavam preenchidos pelos devidos donos, a reunião começou. Todos estavam surpresos pela presença de Dumbledore naquela sala, já que uma reunião de monitores nunca exigia a presença dele, mas o diretor devia ter seus motivos.

“Boa noite meus queridos monitores e diretores das casas. Vocês devem estar pensando o porquê de eu estar aqui, mas podem ficar descansados, pois é só uma maneira de dar boas vindas aos novos monitores deste ano, e anunciar que há um novo diretor na casa da Grifinória. Como me foi solicitado, a Prof.ª Minerva ficará com a vice-diretoria apenas e o Sr. Black assumirá a partir de hoje o lugar dela.”

Rony, Hermione e Gina fizeram cara de espanto, deixando os monitores da Sonserina com ar de desprezo, mas isso não impedira de haver comentários alegres sobre isso.

“Mas... quero dizer que a Prof. Minerva terá o dever de acompanhar as reuniões de monitoria, pois os diretores também precisam de orientações.”

Nisso Snape contraíra terrivelmente sua boca, arrancando sorrisos por parte de Sirius.

“Pois bem, deixo vocês agora, pois preciso arrumar minha sala, deve estar uma bagunça!”

Após a saída do diretor, Minerva tomara a palavra dizendo que cada diretor deveria reunir seus monitores uma vez a cada dois meses, já que as reuniões de todas as casas eram mensais. Concluiu que o time de monitores daquele ano havia melhorado consideravelmente. Ao dizer isso ela olhou de relance para Gina, que ficara um pouco encabulada, pois em tão pouco tempo, havia conseguido o carinho dos professores e seguido o exemplo de Hermione, estudiosa, porém não fugiu muito da família Weasley, pois continua tão brincalhona e travessa como os irmãos.

A reunião acabara em pouco tempo, já que não havia muitos avisos a serem dados no momento. Como se previa todos saíram da sala com uma certa rapidez, deixando para traz apenas dois alunos. Gina, que não tinha a menor pressa de chegar na torre da Grifinória e perceber que uma certo garoto da cicatriz continuava estranho com ela, e Draco que ainda não sabia bem o porquê de estar seguindo a ruiva.

“O que você quer hein! Você não parou de me encarar na reunião e ainda por cima está me seguindo!”

“Ah... que ridículo! O que eu iria querer com uma Weasley feito você?”

“Nunca se sabe o que há dentro de uma cabeça oca feito a sua, Malfoy!”

Gina disse com um sorrisinho e então saiu andando deixando um Draco de boca aberta, porém como era um Malfoy ele não se deixaria por vencer tão facilmente.

“Ô ruiva metida... sabe com quem você está falando!”

“Com um Malfoy! Ou seria com um cara muito repugnante e chato?”

“Pensei que você considerasse uma Malfoy chato?”

“Bem... isso não é da sua conta...” – Gina iria deixar novamente o loiro falando sozinho, porém o garoto fora mais rápido e a segurara pelo braço não a deixando partir.

“O que você viu em mim pra ficar me irritando!”

Essa era uma boa pergunta. E a resposta Draco estava longe de saber, mas algo dentro dele dizia que não era uma simples implicância, mas sim uma coisa mais profunda. E ele estava disposta a descobrir o que era, mesmo sabendo que a conclusão daria em uma certa ruiva a sua frente.

Draco sorriu com uma certa malícia, deixando Gina curiosa, porém está não estava nem um pouco com medo, aliás ela estava até gostando, porém esses pensamentos foram cortados com um repentino beijo em seus lábios.

Estava tudo muito bom se não fosse o tapa que se seguiu e um par de pernas a correr pelos corredores.

Gina acabava de dar um tapa em Draco e o pior era que ele havia gostado...

O loiro escorregou pela parede caindo sentado no chão. Teria ido longe demais! Gina era uma Weasley e ele um Malfoy, tinha que ter orgulho disso, mas nada faria ele tirar a cena que ele vira no trem no dia anterior. Gina estava mudada, não apenas fisicamente, porque não podia negar, desde o quarto ano que a ruiva estava se tornando linda e maravilhosa, mas parece que naquele ano ela estava mudando o seu caráter, seu jeito de pensar e isso o estava enlouquecendo, só não o enlouqueceria de vez, porque ele iria a luta, iria de qualquer maneira ter aquela ruiva para ele.
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Alguns dias haviam se passado, e estava finalmente acabando mais um dia terrível, com professores os aterrorizando com matéria e mais matérias novas e muitos trabalhos, principalmente para Harry e sua turma, que iriam se formar naquele ano e o pior de tudo era que ele nem sabia o que iria fazer depois de Hogwarts, qual seria sua profissão. Tudo bem que ele sempre gostou de Quadribol, mas algo que dizia que Harry o-menino-que-sobreviveu não deveria jogar sua coragem eu uma profissão qualquer, mas sim em algo mais útil, como se tornando um auror, mas isso ainda estava muito difícil de decidir...

“O que houve Harry!” – Evelyn o tirou de seu devaneio. – “Por que você não se junta a nós!” – Harry avistou a morena com alguns colegas do mesmo ano que ela, porém Evelyn percebeu que o moreno não parecia muito disposto a se reunir, pelo menos não com outras pessoas.

“Nada não... pode falar com seus colegas, não quero te chatear...”

“Me chatear com o que Potter! Até parece que eu me chateio com você!”

Harry sorriu e então algo dentro de si lhe disse que seria muito bom ter alguém para conversar, principalmente a morena a sua frente.

“Com nada não... mas me diz como foi seu dia!”

“Bem... muito bem... estou me acostumando mais com os professores, os alunos e estou me aproximando mais das pessoas que eu queria...”

Harry sentiu seu rosto esquentar. O que aquela garota estava fazendo? Tentando jogar seu ar de sedução para cima dele? Talvez fosse apenas impressão.

“Que bom... é bom saber que você está conseguindo se acostumar... seus pais também parecem estar bem...”

“Sim... mas sinto que o relacionamento dos meus pais não está indo muito bem... e o pior é que eu nem sei como eles eram antes de eu perder a memória...”

“Talvez seja só uma fase... todos os casais têm fases...”

“Você parece entender bastante disso ne Harry?”

“Não tanto quanto eu queria...” – E nisso ela estava sendo muito sincero, já que ainda não conseguia esquecer sua ex-namorada, tudo o que haviam passado juntos, Cho havia sido sua primeira mulher e isso era difícil de esquecer.

“Diz por experiência própria!”

“Mais ou menos...”

“Mione me disse que você terminou com uma namorada há alguns meses!”

“Uma semana antes da formatura dela, mais precisamente... mas eu não quero falar disso...”

“Tudo bem...” – Evelyn o olhou por um momento, mas logo mudo a direção do seu olhar, quando Harry percebeu que estava sendo observado. O que aquele garoto tinha? Medo de se apaixonar de novo! Se ela pudesse ajuda-lo, já que ele a ajudava tanto...

“Você sabe onde estão Rony e a Mione?” – Harry perguntou quebrando aquele silêncio sepulcral.

“Não... na verdade o Rony eu não vejo desde o jantar e a Mione acabou de sair dizendo que tinha algo importante a fazer... por quê?”

“Eve... hoje é o aniversário da Mione... e acho que eu não vou conseguir dar os parabéns para ela hoje...”

“E por que não fez isso antes?”

“Bem...” – Harry sentiu se rosto esquentar novamente, mas desta vez o motivo era diferente.

“Você esqueceu o aniversário da melhor amiga Potter!”

“E você!”

“Não interessa... eu estou com amnésia!”

“Ahh... me poupe dona Evelyn!”

Nisso os dois caíram na gargalhada chamando a atenção de alguns que tentavam estudar.

Após voltarem ao normal Harry decidiu subir para dormir, já que no outro dia teria mais matérias novas para aprender. Evelyn que estava absolutamente sem sono decidiu ficar ali mesmo e esperar para ver se Hermione aparecesse para dar os parabéns, mas como já estava ficando tarde demais, resolveu seguir os passos do Potter, e ir dormir.

“Ron... pra onde você está me levando! Já passou do horário de andar pelo castelo, mesmo sabendo que somos monitores-chefes eles não vão nos perdoar...”

Rony parou por um momento, certificando-se que a faixa que estava sob os olhos da sua namorada não estavam frouxas e então continuou seu percurso com Hermione fazendo diversas perguntas.

“Rony!”

O ruivo parou novamente e então a beijou com paixão a calando e evitando mais perguntas que estavam por vir.

“Fique calma... isso aqui é uma surpresa e eu vou ter cuidado para não sermos pegos ok?”

A loira consentiu e deixou-se ser guiada pelo namorado até pararem novamente. Como não via nada, apenas escutava o que estava acontecendo. Ouviu quando Rony murmurou um feitiço e quando ele se afastou para ajeitar algumas coisas que ela não sabiam o que eram, mas que pareciam ser leves pois ela não conseguiu ouvir ruído algum.

“Pode abrir os olhos meu amor!” – o ruivo disse em seu ouvido, após tirar a faixa dos olhos da jovem.

“Está tudo tão... maravilhoso Ron!” – a loira virou-se deparando-se com os olhos apaixonados do namorado e então o beijou fervorosamente.

Após o beijo ter cessado, Rony a encaminhou até algumas almofadas que estavam postas em um canto da sala.

“Como você fez isso tudo sozinho? E... como você conseguiu essa sala!”

“Bem... esses são alguns segredinhos da minha surpresa e que eu não quero revelar agora senão perde a graça.”

Hermione sorriu e então o abraçou novamente. Estava tendo um aniversário lindo, como nunca tinha imaginado antes... tudo estava tão perfeito...

“Estou adorando tudo isso que parece ser um sonho sabia!”

“Mas não é...” – Rony levantou-se do lado da jovem e se dirigiu até uma mesa onde tinha dois copos e uma garrafa de vinho doce, além de alguns pratos com alguns doces e salgados. Abriu a garrafa e despejou nos dois copos quase a mesma quantidade. Entregou um a Hermione e pegou o outro para si.

“Não sabia que você era tão romântico...”

“Mas eu sempre soube que o meu romantismo só acontecia com você perto de mim...”

Hermione sorriu lindamente e então encostou sua taça perto da de Rony querendo brindar.

“Um brinde ao nosso amor!”

“Um brinde a mulher mais maravilhosa de todas... eu te amo Mione!” – Rony sorriu e então bebeu um gole de sua taça, vendo que a loira fazia o mesmo. Após terem bebido, Rony pegou as taças e colocou-as sobre a mesa novamente. Pegou a namorada pela mão e a guiou até as almofadas novamente.

Sentaram-se um de frente para o outro. Hermione estava deslumbrada, não parava de olhar para todos os lugares, mas quando Rony a chamou, seu olhar fixou-se somente no ruivo, no homem que amava.

“Quero te dizer, ou melhor, te pedir algo... há dias que eu tento decorar alguma coisa bonita para te dizer, mas acho que acabei esquecendo de tudo quando te vi...”

Rony parecia nervoso, nunca o vira assim antes. A jovem não estava entendendo onde o namorado queria chegar,mas descobriu quando o ruivo pegou uma caixinha em suas mãos. Quando a abriu, duas alianças cravejadas com pedras brancas surgiram muito brilhantes.

“São lindas! Mas...”

“Quer casar comigo Hermione!”

Um sorriso abriu-se nos lábios da jovem e seu olhos ficaram marejados, mas ela não iria chorar, não antes de dar a resposta que Rony tanto esperava.

“È claro... SIM!”

Rony sorriu e a abraçou carinhosamente. Após afastar-se pegou uma das alianças e colocou na mão direita a namorada, agora noiva, e esta seguiu o exemplo com um pouco de nervosismo, porém com muita felicidade...

Hermione aproximou-se mais do ruivo e o beijou com muita paixão, Rony correspondeu acariciando as costas da noiva, querendo aproveitar cada momento que estava vivendo naquele lugar, naquele minuto. Eles nunca iriam esquecer.

A cada segundo que se seguia o beijo ia ficando cada vez mais profundos assim como os carinhos também. As mãos do ruivo percorriam cada centímetro de Hermione assim que esta ia deitando-se sobre o mar de almofadas deixando-se ser tocado pelo noivo. As mãos de Hermione percorriam as costas do ruivo, tentando a todo custo se infiltrar por debaixo da camiseta que Rony usava, enquanto que este conseguia desabotoar cada botão da blusa da noiva e depois a tirava com cuidado beijando cada centímetro de sua pele a mostra.

Quando Hermione se dera conta de que não possuía mais sua blusa e que estava prestes a tirar a blusa de Rony também, parou bruscamente saindo de perto do noivo e pegando sua capa da escola para cobrir-se.

“Rony... me desculpe... mas acho que não estou preparada.”

O ruivo que estava com os botões de sua blusa também desabotoados deixando a mostra seu abdome, olhou a noiva por um momento e então disse com carinho.

“Meu amor... eu espero o tempo que for necessário... só pensei que você quisesse, que você estava segura quando demos mais esse passo na nossa relação...”

“Eu estou segura... sei que nos amamos e que você não me faria nada de mal, mas eu estou nervosa, com medo... acho que não é o momento... não hoje... quando for o momento nós vamos saber e eu prometo que não vou desistir...”

Rony assentiu com um acendo de cabeça e então andou até onde havia jogado a blusa de Hermione e a pegou entregando a sua noiva.

“Desculpe... não quero te forçar... prometo que eu vou esperar...” – Rony sorriu e então a beijou por um momento.

Hermione, após colocar a blusa novamente o abraçou e então, juntos e agora noivos, seguiram de volta a torre da grifinória com muita cautela.

Apesar de Hermione não saber quando estaria pronta para avançar mais um passo, ela sabia que Rony esperaria o tempo que fosse para se unir a ela, para se tornarem um só de corpo e alma.

Continua...

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