O Aniversário de Snape



17. O aniversário de Snape


O 1o dia do ano chegou e cada um passou a virada acompanhado. Tonks com Sarah, os pais e parentes distantes; Remo com os Weasleys, Fleur e Harry; Snape com os outros professores de Hogwarts. Ele odiava aquelas datas comemorativas, preferia muito mais cumprir alguma missão do Lorde das Trevas. No 2o dia de janeiro, Lupin voltou para a “aldeia” de lobisomens. Na madrugada foi até a caverna, que uma vez ele dormira com Tonks, receber a poção de Slughorn e a bebeu. O gosto e aparência do líquido estavam iguais que das outras vezes. Bebeu tudo num gole só; mal sabia que a poção que ingeriu era sabotada.
Na manhã seguinte, Grayback reuniu todos os lobisomens e falou:
- Recebi uma ordem do nosso mestre. Devemos atacar hoje, que é a primeira noite de lua cheia desse mês, uma pequena cidade trouxa perto de Londres. Parece que ali há muitas criancinhas- e sorriu, mostrando seus caninos pontiagudos – Quero que não poupem ninguém; quero que mordam, destruam, pilhem, tudo que quiserem. Temos que mostrar ao Lorde que os lobisomens são tão bons ou melhores que os cretinos dos bruxos.
Todos concordaram. Lupin também, mas em sua mente ocorria outra idéia: ia impedir o máximo possível de estragos àqueles pobres trouxas, ia avisar Dumbledore e ajudaria também, afinal ele tomara a poção “mata-cão”, ou o que pensava que fosse.



- Eu juro que tentei querida, mas não consegui. Ele está decidido a esquecer Ninfadora.
- Não pode ser... deve haver algum jeito para traze-lo à realidade.
Sarah começou a freqüentar a Toca e aos poucos ela e Molly se tornaram mais intimas, passavam até tardes tomando chá....Nenhum dos Tonks sabia dessa relação.
- O pior é que ele saiu há dois dias daqui de casa, senão você poderia conversar com ele- disse Molly enquanto guardava a louça usando a varinha e Sarah a observava, impressionada. Sua tia Andrômeda não fazia tanta magia em casa e Tonks também, pelo menos em sua frente, para não despertar inveja da prima.
- Quando ele voltará aqui?
- Não sei, minha filha. Ele saiu no dia 2 desse mês. Duvido que volte logo. Grayback pode suspeitar da ausência dele.
- Que cabeça dura esse tal de Lupin.
- Sim e eu não posso mandar nenhuma coruja para o Remo- comentou a Sra. Weasley, sentando agora pesadamente numa cadeira da mesa da cozinha.
Ambas mulheres ficaram pensando alguns minutos, até que Sarah perguntou:
- Que horas são?
- São...seis e quinze- respondeu Molly, consultando o relógio de pulso.
- Seis e quinze?! Devia estar em casa às seis.
- Como o pó de flu, você chega rápido em casa, querida.
- Mesmo assim, não posso perder mais nenhum minuto aqui. Até Molly, me avise qualquer novidade.
- Certo. Tchau, meu anjo.
- Tchau e obrigada por tudo.
Sarah voltou para a casa dos tios através do pó de flu, que virou seu transporte favorito depois que o descobriu. A Sra. Weasley ajeitou a mesa, na qual ela e a convidada comeram um lanchinho. Enquanto isso, o fogo da lareira tornou- se verde esmeralda e dele saiu alguém todo arranhado, com o rosto quase que desfigurado e que mal podia andar. Molly gritou:
- Remo!




Sarah chegou em casa e subiu para o quarto que dividia com Tonks. Por sorte, ninguém estava no imóvel, pois seus tios tinham ido trabalhar, sua prima não dissera aonde ia e havia saído de manhã. A trouxa tomou um banho demorado, pensando num jeito de resolver a situação de Ninfadora. Esta não parava de falar em Snape; qualquer motivo o nome do ranhoso era pronunciado. Ted e Andrômeda acham até normal, afinal a filha era amiga dele, mas Sarah sabia que tinha algo errado nessa historia.
Quando terminou de se vestir, a ex-auror entrou no quarto, colocou um embrulho que trazia consigo na mesa vazia e se jogou em sua cama, cansada.
- Nossa, finalmente você chegou. Onde esteve?- perguntou a prima, curiosa.
- Hum....de manhã fui procurar emprego em Hogsmeade. Fiquei horas lá. Depois do almoço fui comprar um presente para Severo. É aniversário dele sábado. Passei um tempão escolhendo...não sei exatamente o que ele gosta- disse se agarrando ao travesseiro e olhando pensativa para o teto.
- E você está apaixonada por um cara que nem sabe os gostos?- perguntou Sarah penteando os cabelos ruivos.
- Sim, amo o Snape, mas não sei o que me faz sentir assim. É algo que não consigo explicar...
A prima fez um ruído com a boca.
- Você é quem sabe... o que comprou?
- Uma pedra Ônix.
- Só isso?! Você ficou um tempão para comprar isso? Se quer dar algo para ele, devia ter ido na lojinha de R$1,99 aqui na esquina.
- Não é uma pedra Ônix qualquer. Ela possui poderes mágicos contra tudo de ruim que pode atingir um bruxo, feitiços, poções, maldiçoes, sabe? Essas coisas. Isso quando alguém usa.
- Você acredita nisso, Tonks? Isso é pura fantasia.
- É mesmo? E ter uma prima e tia bruxas também é?
Sarah cruzou os braços. Ninfadora conseguira deixa-la sem argumentos. Vencida, perguntou:
- E por que os bruxos não usam isso? Se é tão útil...ainda mais em época de guerra.
- Por causa do preço.
- Foi muito caro?
- Nossa, nem me fale. Gastei todas minhas economias e peguei dinheiro emprestado com minha mãe.
- Você é louca? Como pode gastar tanto dinheiro num presente? E ainda mais para aquele cara!
- Não se meta no que não é da sua conta, Sarah Helen Tonks. A vida é minha e não preciso de ninguém cuidando dela. Até concordo que você não goste do Severo, mas se intrometer no que devo ou não fazer é outra história.- Tonks deu um pulo que até assustou a trouxa.
- Desculpe. Você está certa, porem acho que...
- Você não acha nada...é melhor esquecermos esse assunto não quero brigar com você. Assunto encerrado, vá tomar um banho, assim você relaxa um pouco.
A metamorfomaga separou sua roupa e foi ao banheiro. Sarah olhou mal-humorada para o pequeno embrulho encima da mesa.
- Isso já foi longe demais.



No dia oito de janeiro, numa sexta- feira, a coruja dos Weasley, Errol, veio trazer uma mensagem de Molly para Sarah.

“Querida Sarah,

Boas notícias! Depois de muitas horas de tentativa, fiz com que Remo enxergasse a razão e tentasse ao menos te ouvir. Sugeri para ele que vocês poderiam se encontrar no 3 Vassouras amanhã às três. Você concorda? Aquele lugar onde nos vimos pela primeira vez. Mas aviso: Remo não está em suas melhores condições, então vá com calma.

Com carinho,

Molly Prewet Weasley”

A jovem releu a carta quatro vezes. No acreditava no que ela dizia. Finalmente conheceria o tal Lupin e tiraria Tonks daquele Morcegão seboso. Imediatamente, escreveu uma resposta para a Sra. Weasley, confirmando tudo.




A tarde seguinte chegou. Em dez para as três e Sarah (com cuidado para não ser vista)usou o pó de flu para chegar ao 3 Vassouras. Não havia muitos fregueses naquele horário. A ruiva sentou na mesma mesa da outra vez, bem no canto, e esperou Remo Lupin procura-la.
O tempo passou e eram quase quatro e quinze quando um homem de olhos castanhos, algumas cicatrizes, roupas velhas, cabelos loiros entrou no estabelecimento e foi na direção dela. A trouxa se assustou e fez menção de sair dali mas o estranho lhe perguntou, antes que pudesse fazer qualquer coisa:
- Você é Sarah Tonks?
- Você é Remo Lupin?
- Sim. E então? É prima de Tonks?
- Sou.
Remo se ajeitou na cadeira defronte à Sarah. Ele parecia muito mal e cansado. A garota logo entendeu o por quê de Molly dizer para ir devagar com ele.
- Então? Soube que queriam conversar comigo...Molly me disse que era uma moça ruiva.
- É. Gostaria que conversasse com minha prima...
Mas ele ergueu a mão para cala-la.
- Olha, srta., não sei o que você sabe sobre o que aconteceu com Tonks e eu, porem afirmo que acabou. Não sei qual é o problema dela e nem me interessa. Acabou tudo.
- Mas...
- Não, chega. Vim aqui porque a Sra. Weasley insistiu muito e porque estou morando na casa dela por alguns dias. Apenas por isso.
- Mas Tonks...
- É só. Não quero mais saber- respondeu o lobisomem bruscamente, fazendo menção em se levantar, mas parou. Sarah nem imaginava que a cada palavra que ele dizia partia a alma dele. Tudo tinha que terminar e deixar bem claro para aquela moça e Molly que Tonks não lhe interessava, embora não fosse exatamente verdade isso.
- Você poderia ouvir...
- Você não entende? Eu não quero saber nada sobre...
- SNAPE FEZ ALGUMA COISA COM TONKS!- ela praticamente berrou. Todos do lugar olharam pra a mesa do casal. Aos poucos, as atenções foram se dissipando. Lupin a fitou, boquiaberto.
- O que aquele maldito fez com ela? – perguntou o meio-bruxo, esquecendo de fazer-se de indiferente.
Sarah abriu um grande sorriso.
- Então você não está tão desinteressado quanto aparenta.
Remo engoliu em seco e cedeu.
- Está bem, você me venceu. Acabou com meu disfarce. Quero que Ninfa esteja bem e seja feliz, contudo longe de mim- e baixou os olhos.
- Por que você não quer que ela fique com você? Você também a ama.
- É verdade, mas não pode ser. Eu sou um ...cara errado para ela.
- Acho que o fato de ser um lobisomem não vai fazer Ninfadora Tonks desistir de você.
Ele ergueu uma sobrancelha. Aquela ruiva sabia bastante sobre a vida da prima e não ia desistir de juntar os dois. Lupin tinha certeza de que a metamorfomaga realmente não se importava dele ser um monstro, mas ela seria prejudicada com isso. Já até fora despedida por sua causa. O bruxo e a trouxa se tornaram amigos logo e passaram horas conversando; foram se tornando íntimos. Era quase noite quando:
- O que aconteceu na aldeia de lobisomens?
Ele hesitou por um instante.
- Vou lhe contar, mas não quero que espalhe para ninguém.
Sarah o olhou atenta.
- Quando passou o ano novo, tive que voltar para junto dos outros. Mas dessa vez tinham uma missão: atacar uma cidadezinha de trouxas. Nos posicionamos em suas redondezas e quando a lua nasceu nos transformamos, porem notei algo estranho em mim. Percebi que estava mais arisco que normalmente, meus sentidos mais aguçados; minha transformação foi muito dolorosa também, como a muito tempo não era. Nunca me senti tão feroz naquela noite. Em vez de impedir os outros de fazerem mal às pessoas, eu os ajudava. Por sorte, chamei Dumbledore antes do anoitecer e... você sabe quem é...?
- Sim, o diretor de Hogwarts.
- Ah, é, sim- ele ainda não se acostumou de conversar com uma trouxa sobre magia.- Então, ele estava com uma equipe de auror junto e... você sabe...?
- Sei, sei- interrompeu, fazendo um gesto com uma mão, demonstrando impaciência- Continue.
- Se não me engano, eu briguei com um lobisomem e quase matei um trouxa. Dumbledore me impediu. Ele conseguiu me acalmar, me levou para o St. Mungus...
E parou.
- Eu sei o que é. Pode continuar.
- Está bem, fiquei lá um tempo e depois fui para a casa dos Weasley.
Ao terminar a narrativa, Lupin suspirou.
- Essa é a causa dos seus machucados?
- Sim. Gui fez alguns curativos em mim nesses dias; já estou melhor.
- Mas... porque você está morando com os Weasley?
- Parece que Grayback não ficou muito satisfeito com Dumbledore me tirando de lá. Acho que ele suspeita que eu era um espião. Estou me escondendo dele e enquanto não arranjo um novo lar...
- Entendi, mas você não devia estar aqui.
- É só uma vez, depois o 3 Vassouras vai demorar em me ver.
E deu uma risadinha forçada.
- Você tomou a poção mata cão, não?
- Sim.
- Então por que não funcionou? Ao contrário, complicou ainda mais a situação.
- Quem a preparou foi Horácio Slughorn. Ele foi meu professor e é muito competente; deve ter errado por acidente, não é sempre que faz isso. Se fosse Snape, teria errado de propósito.
Sarah o fitou curiosa.
- Será que não poderia...?
- Claro que não. Snape já fez coisas terríveis, mas mexer em uma poção...
- E por que não? Tenho certeza que fez algo com Tonks.
- Olha, já percebi que você não gosta dele, e para ser sincero nem eu. Ele matou meu amigo, pôs em risco a vida de Ninfadora e do meu filho, alem de ser um traidor. Mas temos que ser justos. Você está exagerando.
- Se você...
Porem Sarah não chegou a completar a frase.
- O que foi? – perguntou Lupin.
Ela simplesmente apontou para a porta, hipnotizada. Remo seguiu seu olhar e fitou boquiaberto com o que viu: Tonks e Snape entravam abraçados no lugar. Lupin não acreditava, tanto que nem piscava. O casal escolheu uma mesa no lado oposto do 3 Vassouras.
- Ainda acha que estou exagerando, Remo?
O lobisomem não tirava os olhos de Severo e sua acompanhante. Ambos pareciam bem felizes.
- Eu ainda não acredito- murmurou.



Na outra mesa, Severo pediu duas cervejas amanteigadas. Não gostava muito de sair, ainda mais acompanhado e num lugar público, mas Ninfadora insistiu para que comemorassem seu trigésimo oitavo aniversário.
- Ah, Severo, ia esquecendo...aqui está seu presente.
Ele abriu o embrulho que ela trazia na bolsa. Tirou a embalagem, viu a pedra mágica e ergueu as sobrancelhas, espantado. Aquilo era uma fortuna. Tonks devia “ama-lo” muito para gastar o que tinha e o que não tinha com ele. É, realmente ter um relacionamento com ela seria muuuuuuuuuuito vantajoso.
- Obrigado, Multicores. Mas não devia gastar tanto comigo.
- Não seja idiota. Eu gastaria isso e muito mais por você.
- Você iria falir então.
A metamorfomaga riu (Remo não gostou muito de ver ela se divertindo com o ranhoso)
- Você vai ver, essa pedra Ônix vai te proteger de qualquer mal.
- Você pensa em tudo- comentou o professor.
- Você gostou?
- Amei.
- Que ótimo! – Tonks fez menção de se levantar e beija-lo, mas Snape a impediu.
- Aqui não.
- Ah, Sr. Severo Snape...relaxe.Eu sou uma moça de família.
- Humm, vou me lembrar disso. – ele sorriu maliciosamente e ela retrucou no mesmo nível.



- Você viu? Agora acredita em mim? Ela quase o beijou. Você vai me dizer que ele não fez nada? – perguntou Sarah, revoltada. Remo ainda estava paralisado com o que acabar de ver. Tanto com a cena como com o que o ranhoso recebera. Como ela pudera gastar tanto dinheiro com um presente, e para o Snape?
- Ela está feliz. É melhor assim.
- O quê? – perguntou Sarah, pasma- Vá falar com ela e dê uma surra naquele folgado!-
- Não- respondeu o lobisomem- ela simplesmente me esqueceu e está reconstruindo sua vida. Eu lhe pedi isso.
- Mas...
- Sei que você tem a melhor das intenções. Desejo felicidade para eles.




- Então? O que vamos fazer depois que sairmos daqui? – questionou a bruxa, que na ocasião usava cabelos laranja.
- Você volta para a casa e eu para Hogwarts. Que mais poderia? – falou Snape mal-humorado. Definitivamente não agüentaria Tonks por muito mais tempo.
- Humm...eu havia pensado em lhe dar uma noite bem...romântica.- a metamorfomaga pegou na mão áspera de Snape, ao lado de sua garrafa na mesa. Ambos estava sentados um de frente para o outro( o estômago de Lupin se contraiu desconfortavelmente; sua acompanhante murmurou um “está vendo?”)
- Uma noite romântica...- o plano de Tonks agradou ao professor e seu mal-humor desapareceu.
- Vejo também que aprecia a idéia. O problema é... onde?- Ninfa ficou pensativa.
- No meu quarto de Hogwarts. Assim economizamos com Motel.- ele sorriu.
- E como chego nele sem chamar atenção?
- Pó de flu. Use a lareira aqui no 3 Vassouras e apareça no meu quarto e depois... bem, nós veremos- seus lábios fizeram outro sorriso malicioso.
- Bem, nesse caso...é melhor nos apressarmos para não perdemos tempo. Assim a noite dura mais.
- Você está absolutamente certa. É melhor você indo na frente.
- Sim, por sorte trouxe um pouco de pó de flu comigo na bolsa e ....não...sou mesmo um desastre...
Ela derrubou a bolsa, que estava encima da mesa e todos seus pertences caíram no chão. Tonks se agachou e com varinha colocou tudo de volta no lugar. Nesse intervalo de tempo, Snape colocou o conteúdo de um frasquinho na cerveja amanteigada da bruxa, sem que ela visse. Lupin e Sarah, porem, perceberam o que aconteceu e a trouxa teve que segurar o homem pelo pulso, pois queria se levantar.
- Remo, não.- murmurou.
Depois de segundos, ela conseguiu acalma-lo.
- Que tal fazermos um brinde, Ninfa?
- Claro, depois vamos indo- e piscou- Ao seu aniversário.
- Saúde.
E brindaram. Quando terminou...
- Vai indo. Eu pago a conta- disse Snape, afinal o que ia gastar no 3 Vassouras era pouco, comparado ao que ia ganhar naquela noite.
Tonks foi até a lareira, jogou seu pó de flu no fogo, murmurou o lugar que queria ir e entrou nas chamas, onde desapareceu. Snape pagou a conta e saiu, ia a pé para Hogwarts.
- É melhor irmos. Já está tarde.- Comentou Lupin, observando Severo ir embora.
- É. Minha tia deve estar preocupada. Mas se Tonks estiver na sala e me vir?
- Sei que você resolve isso logo. Boa noite.- disse o semi-humano, tentando dispensar a moça o mais rápido possível.
- Boa noite. – e ela voltou para a casa, desconfiada.
O bruxo saiu atrás do professor de defesa contra as artes das trevas e antes que chegassem aos portões da escola, o lobisomem gritou.
- Então você pensou que ninguém ia descobrir a sua trapaça?
Snape se virou assustado e,ao ver de quem se tratava, provocou:
- Ora, ora, ora se não é o lobisomem que em vez de ajudar a Ordem a prejudica ainda mais. Soube da sua performance da outra noite. Me diga: quantos trouxas você matou?Não consegue nem se controlar com a poção mata-cão!
- Não fuja do assunto– Remo sentiu o sangue subir-lhe a cabeça- Você pôs algo na bebida de Ninfadora, não negue. Poderia até jurar que é uma poção do amor.
- Que imaginação! Você passou tempo demais na companhia daqueles selvagens e perdeu a noção de realidade. Achou que Tonks ia ficar o resto de sua vida atrás de um animal irracional como você? Que não voltaria a amar? Se enganou. Ela não precisa de poções ou algo do tipo. Tonks me ama, do contrário acha que namoraria o “assassino”do seu primo, segundo suas próprias acusações?
- Tenho certeza que é uma poção do amor agora. E saiba que vou abrir os olhos dela.- comentou, se aproximando lentamente.
- De novo? Você tentou mil vezes, mas acho que não deu certo. Agora, se me der licença, combinei com ela de passarmos a noite juntos. Deixo para a sua fértil imaginação pensar no que faremos, ainda são- e consultou o relógio de pulso- são sete e meia. Falta muuuuuuuuito tempo para acabar a noite. Mas estou com pressa, não quero perder um segundo. Até mais.
Aquilo foi a gota d’água para Lupin. Snape queria apenas se divertir com Tonks e ela estava apaixonada por um efeito de poção. Porem, o lobisomem não duvidava que ambos se encontrariam depois; De repente, Remo se lembrou da maravilhosa noite em que Tonks lhe dera; tinha que impedir...
- Se você pensa que colocará um só dedo em cima dela está muito enganado. Creio que terá que adiar sua noite de prazer.
Ao dizer isso, empunhou a varinha e Snape o imitou.

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N/A: Aew.....esse capitulo é a minha cara...amei escreve-lo....acho q muitos gostaram......finalmente o Lupin acordou ...... e prometo q a briga entre eles será boa......mas soh no proximo capitulo :(
Agradecimentos.......

Fernanda: eu soh posso atualizar d sabado pq nao tenho como entrar na net d dia d semana....desculpa mesmo. Sua pergunta sobre os efeitos da poçao do amor virá nos proximos capitulos. Quanto a Hogsmeade, nao sei c trouxas podem visita-lo, porem no 2o filme mostra os pais da Hermione no Beco diagonal.....mas como é filme.....faça d conta....mas isso é detalhe. Eu nao conhecia esse aviso sobre a relaçao de saude com fanfics. Pode deixar q quando a fic acabar t dou uma peruca p/ compensar a perda d cabelos.huahauahauahauahauahauahua.....obrigada pelos comentário......d coraçao


Cici : O 3V e a floreioseborroes estavam iguais com os meus capitulos......mas como o 3V nao atualizou semana passada, a floreios está um capitulo + adiantado.......Beijos

Mais uma vez obrigada e lembranças a todos....

Feliz dia das mães p/ qm é mamãe....eu queria deixar um beijo p/ minha.....t amo, mamis

Gude Potter

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