O Enviado
Está no início do ano letivo, e Harry, Rony e Hermione estão na torre principal da Grifinória esperandopara começar a aula de adivinhação.
- Harry, rápido, venha ver – Rony chamou o amigo assustado.
Harry correu muito rápido para ver o que tinha acontecido na mesinha de canto de Rony. Rony estava com seu livro de poções intitulado poções para encantos mágicos.
- Para que tanto espanto com um livro de poções? – Perguntou Harry com tom de zoação.
- Não é o livro Harry – disse Rony – Ele esta faltando uma pagina!
- Mas qual é o problema do seu livro de poções está faltando uma pagina?
-Nenhum, se não tivesse uma faca com marcas de sangue aqui embaixo da minha mesinha! E que está faltando justo a pagina que ensina como fazer a poção para curar feitiços das artes das trevas!
Harry olhou assustado. O amigo tinha razão, havia uma faca muito afiada com marcas de sangue. Harry ficou muito preocupado.
- Vamos - disse Hermione – Senão vamos nos atrasar!
Harry, Rony e Hermione descerão as escadarias de em rumo da sala da aula da professora Trelawney, mas Harry não estava tranqüilo, estava pensando na faca embaixo da mesinha de Rony. Hermione e Rony discutiam.
- Nada disso o Krum tirou em segundo lugar! – repetia varias vezes Rony.
- Claro que não, o Cedrico é que tirou em segundo lugar! – disse Hermione com o olhar brilhando ao falar o nome de Cedrico.
Ao chegar na sala da aula de adivinhação, Rony e Hermione se sentaram em uma mesa no centro da sala, e Harry distraído, sentou-se em outra mesa.
- Harry! Aqui! – chamou Hermione.
Harry se sentou à mesa junto com seus amigos. A professora Trelawney entrou na sala e começou a falar:
- Hoje vamos estudar a arte de ler a palma da mão – começou a professora – Então, quem quer me ajudar a começar a demonstração?
Todos os alunos que estavam na sala fingiram que não escutaram o que a professora falou.
- Você! – alertou a professora apontando para Harry que não estava prestando muita atenção na aula.
Harry não se moveu, ficou parado com o pensamento longe, pensando anda na faca. Ele escutou uma voz longe falando:
- Ei!Ei! Você! Ei!Ei!Ei! Você, garoto! Ei! – a voz se parecia muito com a do... VOLDEMORT!
Harry deu um pulo da cadeira e todos os alunos presentes na sala estavam com os olhos grudados em Harry que estava com uma cara de espanto.
- Ei! Harry! Vamos venha me pegar! – chamou a voz novamente – Que é? Está com medo de me enfrentar?!Hein!? Responda garoto!Está com medo de me enfrentar!?Não precisa ter medo... Você consegue me derrotar né garoto?! Você não é Harry Potter? Então você sempre pode me derrotar não é mesmo, Sr. Potter?Ã?Vai ficar aí parado? - enfrentou a voz.
- Onde você está? – perguntou Harry à voz parecendo falar sozinho.
- Onde eu estou?! – enfrentou mais uma vez a voz – Estou mais perto do que você imagina.
- Mas onde? Eu quero saber...onde você está? – falou Harry com a voz irritada.
No momento em q o garoto falou todos olharam para ele atentamente.
- Me encontre na câmara secreta. AGORA! – mandou a voz mais uma vez.
- Harry!Sr. Potter!Com quem está falando. – perguntou a professora. Mas Harry pareceu nem prestar atenção no que a professora falava.
Então Harry levantou da cadeira e saiu correndo da sala de aula deixando a professora falando sozinha, que ficou irritada.
- Volte aqui agora Sr. Potter! Ou então... – a professora saiu correndo atrás do garoto com Rony e Hermione logo atrás que passaram a professora facilmente. Harry foi indo em direção da câmara rapidamente.
- Harry! Harry! O que está fazendo! Volte aqui, a aula não acabou! – alertou Hermione.
Mas Harry que parecia hipnotizado parecia não ter escutado o que Hermione falou e continuou correndo e os colegas e a professora atrás.
- Petrificus Tottalis! – gritou Hermione apontando a varinha para Harry
Harry desviou do feitiço que a amiga lançou contra ele, que não parou de correr sem parar. Harry chegou ao banheiro feminino vazio e sujo, procurou então a torneira onde se localizava um desenho de uma cobra onde ele abria a câmara no segundo ano. Harry achou a torneira e logo falou a língua de cobra. Hermione e Rony olharam assustados para o amigo que falava sem parar a língua esquisita em que os amigos não entendiam nada. A câmara se abriu e Harry se jogou no buraco a caminho da câmara, Rony e Hermione o seguiram. Eles chegaram às pedras que machucaram Harry que se levantou logo e continuou a correr, Rony também se machucou e ficou um pouco para trás, mas Hermione não parou e continuou a correr atrás do amigo tentando pará-lo.
- Petrificus Tottalis! – lançou o feitiço novamente Hermione tentando parar o amigo, mas mais uma vez não conseguiu pará-lo. Harry correu até a câmara e então subiu em uma estatua que se parecia com uma cobra e de lá começou a procurar alguém, Hermione foi atrás do amigo. E então Harry parou com os olhos atentos e assustados olhando para um homem que desapareceu no ar.
- Cadê você! Apareça! Agora! Vai fugir de mim?! – gritou Harry
Hermione o agarrou por trás.
- Harry você ficou louco? Fugiu no meio da aula! Vamos está todo mundo te esperando lá.
- Não vou voltar até que ele apareça!
- Ele quem?
Rony chegou e disse:
- Harry corra! Vamos voltar para a aula!
- Hermione, Rony, no meio da aula eu escutei uma voz parecida com a de VOLDEMORT, a voz ficou me mandando enfrentá-la e eu fiquei com raiva e comecei a falar com ela. Então ela me mandou vir até aqui para enfrentá-la. Eu o vi aqui, mas ele sumiu no ar.
- Harry, se você não voltar todos vão vir até aqui te procurar e você poderá ser suspenso! – falou Hermione decidida.
Então, Hermione conseguiu convencer Harry de voltar para cima, mas ele disse que não queira voltar para a aula. Os três foram para cima calados sem falar nada, só Rony que tentara escutar uma explicação mais exata de Harry que não respondia nada, continuara calado. Os três chegaram lá em cima e não encontraram ninguém a suas esperas, e ficaram aliviados.
- Vou escrever uma carta para Sirius para avisá-lo tudo que aconteceu. – falou calmamente Harry aos três amigos.
Então Harry foi até a porta que o levava para o salão comunal da Grifinória.
- Asnice – falou Harry para a mulher gorda que logo em seguida abriu a porta para o garoto.
Harry entrou no salão comunal da Grifinória acompanhado de Rony e Hermione, quando eles iam subindo as escadas Colin Creevey e seu irmão ficavam olhando assustados para Harry, mas nenhum deles se atreveu a dar uma palavra.
- Vou esperar vocês aqui no salão comunal, não posso subir no quarto masculino - disse Hermione com um tom de voz um pouco triste, e deixou os amigos subirem as escadas.
- Ei! Harry! Aqui! Olhe rápido! – sibilou Rony
Então quando Harry se virou para ver o porque de tanto desespero do amigo viu novamente a faca no chão com marcas de sangue, mas Harry olhou, respirou fundo, quis pegar a faca mas não conseguiu, alguma coisa lhe impedia de pegá-la, uma espécie de campo de força ou então Harry ficou com medo de pegá-la.
- Bem, vou pegar logo o pergaminho e a pena para escrever logo para Sirius.
Então quando Harry ia pegando o pedaço de pergaminho, escutou mais uma vez:
- Ei garoto! Está com medo de enfrentar, HARRY POTTER? – disse a voz longe novamente, mas Harry fingiu que não a ouvia.
Caro Sirius,
Na aula de adivinhação, escutei uma voz muito esquisita que se parecia muito com a voz de VOLDEMORT. Ela me chamava até a câmara secreta e no meio da aula eu sai, e fui correndo até a câmara. Ao chegar lá, vi um homem, não sei se era bem um homem, mas eu vi algum lá que desapareceu no ar. Adoraria que você viesse aqui me visitar, já que não corre mais perigo, de preferência, venha no dia do meu jogo de quadribol.
Harry.
- Vou levar a carta até Edwiges, espero que ela ache logo Sirius para que ele me dê à resposta logo – disse Harry a Rony descendo a escada a caminho do corujal.
Os amigos foram descendo as escadas e foram em direção a Hermione para que ela fosse com eles até o corujal. Mais uma vez Colin e seu irmão Denis o olharam com uma cara assustada e Denis se atreveu a perguntar:
- Harry o que... – mas fora interrompido por seu irmão que estava morrendo de vergonha.
Harry e seus colegas chegaram ao corujal, e Harry logo prendeu a carta na pata esquerda de Edwiges que deu um longo pio de agradecimento e saiu voando.
- Harry, está na hora da aula de poções com o Snape! - falou Hermione apressadamente a Harry.
- Eu não vou! – disse Harry com um tom de voz decidido – Eu não vou! – repetiu mais uma vez.
- Mas porque não?
- Não quero agüentar as brincadeirinhas dos alunos da Sonserina, principalmente as de Draco, não tou a fim Hermione ao vou! – repetiu Harry decididamente – E também, já estamos atrasados e aposto que Snape não vai nos deixar entrar ou então vai nos dar detenções ou como já é de costume, tirar 50 pontos de cada um e da Grifinória também. Eu não vou!
- Está bem – concordou Hermione – Mas eu não vou deixar de ir, e o que vou dizer a Snape sobre a sua falta?
- Não sei... Diga que... Eu me perdi no castelo tentando chegar nas masmorras. Você vai a aula ou não Rony? – perguntou Harry ao amigo.
- Acho melhor não, já que o meu livro está faltando uma página e aposto que o Snape vai me tirar pontos, me aplicar detenções e ainda me envergonhar na frente de toda a turma, aí quem vais e ferrar sou eu, vou tentar achar a página do meu livro com você Harry, você me ajuda?
- Claro! Não tenho nada para fazer mesmo.
Hermione então foi correndo para o seu quarto pegar sue livros e o resto de material, e Harry e Rony foram procurar a pagina pelo quarto.
- Vamos a cabana de Hagrid! Ele pode nos ajudar! – Harry sussurrou no ouvido de Rony.
- Mas como é que ele pode nos ajudar?
- Você vai ver...
Então Harry e Rony foram correndo em direção a cabana de Hagrid. Ao chegarem lá cansados, eles bateram na porta.
- Oi Rony! Oi, Harry! – gritou Hagrid de longe – Venham estou aqui!
Harry e Rony se dirigiram a Hagrid com rapidez:
- Hagrid, eu e Rony temos uma coisa para lhe dizer – disse Harry com uma voz muito cansada e a respiração ofegante – O Rony encontrou em baixo da mesinha de canto dele, uma faca com marcas de sangue, e o livro de poções dele estava faltando uma pagina, logo a pagina mais importante, a pagina que ensina a poção para curar feitiços das artes das trevas!
- Por falar em poções, vocês não deveriam estar na aula do Snape agora? – questionou Hagrid aos dois garotos.
- Devíamos, mas é que a gente se atrasou e para não sofrer detenções, faltamos à aula, até pq o Snape não ia gostar da gente chegar na aula dele atrasado e também... – Rony foi interrompido
- Faltando aula a toa né Sr. Potter e Sr. Weasley? Pelo visto não se perderam no castelo – vociferou Snape atrás dos garotos – A mentirinha que a Sra. Granger me falou não colou muito, e também Malfoy me disse que os escutou inventando a mentira, e a Pancy Parkinson, que também chegou atrasada nos disse que viu vocês dois vindo para cá, e então ao ouvir a historia mirabolante da Sra. Granger me disse logo que era tudo mentira e me disse onde vocês estavam. E então vi que não era mentira nem de Malfoy e nem da Sra. Parkinson...E aí, não vão falar nada?
O rosto de Harry corara, e Rony não parava de olhar para a cara de felicidade e prazer de Malfoy e de Pancy.
- Mas professor, nós estávamos com medo do senhor nos envergonhar e nos dar detenções na frente de toda a turma, ou talvez quem sabe...
- Cale a boca Weasley! – berrou Snape – Talvez se tivessem ido a aula não lhe dariam detenções, mas já que faltaram e mentiram para mim, 50 pontos a menos para os dois e para a Grifinória e também vão sofre detenções.
- Mas professor...
- Calado Potter, vamos todos vocês, vamos falar com Dumbledore.
Draco e Pancy soltaram risinhos, e Malfoy foi sussurrar provocações no ouvido de Harry:
- Vocês não me enganam, nem você, nem esse seu amiguinho e muito menos aquela sangue ruim.
- Cala-se Malfoy, não vai querer que eu invente nada sobre você também, e nem que eu diga tudo que você faz com todo mundo para Dumbledore não é mesmo?
... - Malfoy não falou nada.
Então os 5 foram para a sala de Dumbledore. Onde passavam tinha alguém que perguntava o que tinha acontecido, e Snape respondia com um abano de mão frio e grosso, se fosse aluno de Beauxbatons, Durmstang, Sonserina, Lufa-Lufa e de Corvinal, mas quando era da Grifinória ele dizia friamente “Não te interessa” ou então “Se está tão interessado é porque quer ir também”.
Ao chegarem lá Dumbledore levantou-se de sua mesa com uma expressão surpresa e ao mesmo tempo curiosa.
- O que houve professor? – indagou Dumbledore.
- Eu achei o Sr. Potter e o Sr. Weasley falando com Hagrid em frente a sua cabana, com a ajuda de Pancy e Malfoy. Eles faltaram a minha aula e pediram para a Sra. Granger contar uma mentira muito deslavada de que eles tinham se perdido no castelo a caminho da aula de poções – disse Snape – Eles me disseram que se atrasaram para a aula e aí ficaram com medo de levar detenções ou perderem pontos!
- Sr. Potter e Sr. Weasley – começou Dumbledore - Vocês vão sofrer detenções, mas não vão perder pontos – nesse momento Malfoy e Pancy se ruíam de raiva, Dumbledore continuou falando – Malfoy e Pancy, vocês também vão sofrer detenções.
- Mas porque senhor? – perguntou Malfoy
- Para vocês aprenderem a não querer fazer mal a nenhum dos alunos.
- Mas nós só queríamos ajudar o professor Snape – retrucou Pancy com tom de deboche.
- Eu conheço bem vocês dois, eu sei bem que vocês não gostam do Sr. Potter, do Sr. Weasley e da Sra. Granger, e sei que fizeram de propósito. Está decidido, os 4 vão sofrer detenções e não a nada a me fazer mudar de idéia.
- Mas senhor... – Se arriscou a argumentar Malfoy, mas foi interrompido por Snape.
- Calado, vamos logo.
- Espera! – gritou Dumbledore com sua voz mais rouca e seca do que nunca – Pensando bem não irei dar detenções a Harry e Rony, mesmo eles estando errados, eles estavam certos em sentir medo de você Snape, porque você dá muita detenção a muitos alunos em motivo nenhum, só vou dar detenção a Pancy e ao Sr. Malfoy, não só por vocês terem feito mal a eles, mas porque eu recebo constantemente reclamação de vocês, estou decidido, nem adianta vocês argumentarem ou reclamarem, me dêem licença por favor!
Sem dar nenhuma palavra os quatro saíram da sala, Malfoy e Pancy se roendo de raiva novamente e Harry e Rony estavam com vontade de rir da cara dos dois.
- Vamos, vamos logo para as detenções – falou Snape a Malfoy e Pancy.
Os dois saíram com Snape a caminho da cabana de Hagrid, avisá-lo que Malfoy e Pancy iriam cumprir detenções com ele à noite na floresta proibida.
Harry e Rony foram procurar Mione. Foram à biblioteca, ao salão comunal, mas não a acharam, só a acharam no caminho para o Grande Salão. Mione estava conversando interessadamente com Fred e Jorge, tão interessada que nem os viu passar. Harry e Rony tentaram scutar a conversa, mas não conseguiram. Mione se despediu de Fred e Jorge e saiu correndo. Harry e Rony não conseguiram ir atrás dela, pois Luna os parou no meio do caminho.
- Harry! Rony! Olha, não consigo entrar no Salão Comunal da Corvinal!
-E o que nós podemos fazer? Não somos da Corvinal e nem sabemos a senha! Nos dê licença, estamos ocupados! - falou Rony friamente.
Ele e Harry tentaram encontrar o caminho por qual Hermione seguiu, mas não acharam. Então, Harry decidiu levar Rony para falarem com Fred e Jorge. Voltaram ao lugar onde os dois irmãos estavam, mas não o encontraram lá, somente Neville conversando com Dino. Harry perguntou à Neville se ele tinha visto Fred, Jorge ou Hermione. Neville disse que não, mas Dino disse que só tinha visto Hermione indo pra o Salão Comunal. Harry e Rony então foram para o Salão Comunal da Grifinória correndo, chegaram no buraco do retrato disseram a senha e entraram correndo no Salão Comunal. Não encontraram Mione logo de cara. Procuraram ela pelo Salão, e só à em um corredor escondido. Rony se surpreendeu e Harry sentiu que corou. Mione estava beijando um garoto.
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