O que a aparência pode fazer..

O que a aparência pode fazer..



- capitulo um-

Virginia molly wesley era mais uma adolescente de quinze anos que estudava em hogwarts, a caçula de sete irmãos e sendo a única menina, gina era meio fechada, principalmente depois que entrou em hogwarts há quatro anos atrás.

Gina não era lá uma garota popular, e nem queria ser, vivia a sua vida junto com suas amigas Ana, Mary e Natalia. Sua família era numerosa, porém era uma família humilde, as vestes de gina eram de segunda mão assim como seus livros, às vezes invejava as amigas que tinham a farda linda e os livros lustrosos enquanto ela tinha apenas sua farda meio velha e seus livros esfarrapados e meio rasgados.

Nas férias gina aprendeu a costurar com magia, e isso ajudou muito, pois agora, ela fazia suas próprias roupas e modelitos. Gina nunca fora uma garota de se importar com a própria aparência, mas no final do ano uma coisa fizera com que ela pensasse sobre a sua vida.

... Pois é, a wesley é ridícula, fala sério onde já se viu? Uma garota de quatorze anos agindo parece um nenê, sem contar daquela paixonite platônica dela pelo harry. Comentou parvati patil.
-ela é brega! Já viu as unhas? E olha que ela tem um cabelo legal, só que precisa de um trato, as roupas sem comentários, sem contar que ela é toda sentimental, foi por isso que o Justino não quis mais ficar com ela. Falou lilá Brown.

Gina se lembrava desse dia vividamente, chorara muito, não conseguia acreditar como as pessoas eram mesquinhas. Depois de muito pensar gina viu que em hogwarts o que conta é a beleza física. Ela já estava cansada de ser tratada como a wesley, queria ser a Virginia wesley, uma adolescente de quinze anos de idade, com um namorado, e conhecida. Foi a partir daí que gina mudou, agora era mais rebelde, ia mostrar que uma wesley poderia ser muito mais que uma simples wesley.

No começo de agosto ela foi ao beco diagonal trocar suas economias por libras, isso rendeu 200 libras, foi ao povoado próximo à toca entrou em uma loja de cosméticos e comprou vários tipos de maquiagem, esmaltes. Saiu e foi a um brechó onde comprou saias, blusas, calças, sapatos, botas e algumas jóias baratas. Continuou passeando e comprou alguns tecidos, pra que gastar todas as suas economias comprando roupas se ela podia fazê-las? Foi isso que fez, chegou em casa carregada de sacolas, subiu direto para o quarto e começou a se transformar, com uma maquiagem estilo a sua cantora trouxa favorita, a avril lavigne, ela desceu para jantar, rony foi o primeiro que viu a irmã transformada.

-O QUE É ISSO GINA WESLEY? Gritou ele levantando da mesa em um só salto, e os outros se viraram para ver a irmã, Fred deixou o queixo cair, Jorge piscou várias vezes e percy ficou petrificado.
-Isso rony sou eu... Falou ela irritada –queira você ou não! E se se sentou à mesa.
-mãe? Você viu? Ta vendo isso? Falava rony para a Sra. Wesley que também observava a filha.
-estou vendo rony, e deixe sua irmã, ela já não tem mais dez anos de idade, deve saber muito bem o que está fazendo. Falou molly –na minha época eu também fiz isso, só que eu não me tornava uma rebelde.
-não é rebelde mãe. Falou gina olhando para o teto com cara de tédio –é roqueira.
-isso daí que você disse, agora vamos comer, por favor. Falou a Sra. Wesley encerrando o assunto. Rony continuou olhando feio para gina essa apenas o olhou debochado e começou a comer.

A partir daquela noite gina não era mais a mesma, agora ela era mais cínica, irônica e mais explosiva, não gostava que falassem mal dela, não iria mais agüentar desaforo calada, agora ela era uma garota de atitude, mas ainda era a gina doce de sempre, pois isso ela não ia mudar nunca, sua vontade de ajudar ao próximo era uma coisa que ela não conseguia controlar, ela simplesmente tinha que fazer, e isso eram uma das marcas registradas dela.

-gina! Vamos! Gritou a Sra. Wesley lá de baixo.

Gina levantou preguiçosamente e começou a se arrumar, ela finalmente estava voltando para hogwarts, tinha lido sobre como transformar coisas inúteis em objetos de beleza, e estava doida para praticar. Vestiu uma calça preta e um tênis all star cano alto, uma regata branca e um moletom preto com um v dourado atrás, obra dela. Puxou o malão até o andar de baixo onde seu pai se encarregara de pegar e levar para o carro “novo”. Ela pegou um boné preto e colocou na cabeça, estava diferente, havia cortado o cabelo um pouco abaixo dos ombros, e mandado replicar ele próximo ao rosto.

A viagem de carro foi tranqüila, chegou à estação king’s cross faltando meia hora ainda para a partida do trem, gina não queria nem saber, se despediu dos pais e atravessou a barreira, queria encontrar as amigas, pois gina pôde até ter mudado fisicamente e psicologicamente, mas no intimo, ela ainda era a pequena gina wesley.
Ela procurou pelas cabines até que achou Mary lendo um livro de romance como de costume.

-olá Mary! Exclamou gina.
-deus do céu! Gina? É você? Uau! Cara, quando você me falou que estava diferente eu fiquei imaginando, mas meu, você ta quase irreconhecível! Se não fosse pela sua voz e pelos cabelos flamejantes eu ia te chamar de louca. Falou Mary saltando da poltrona e pulando para abraçar a amiga.

-valeu! Falou gina colocando o malão no bagageiro.

Mary lakel Mcnara era filha de pais bruxos, sua mãe trabalhava no ministério e seu pai no hospital. Ela é loira de olhos azuis; muito alegre e extrovertida, é uma pessoa que não deseja mal a ninguém, porém é muito ingênua e insegura, acredita em romances proibidos e sonha em viver um, gina falava que romance proibido era uma perda de tempo, nunca que ela se apaixonaria por alguém que não pudesse amar, por que não era permitido. Mary sempre dizia “nunca diga nunca gina”.

-oi Mary! O-oi... Meu deus! Gina? É você? Uau... Isso é... É... É... É sei lá! Falou Natalia abraçando as amigas e admirando o visual de gina com o queixo caído.

Elas conversaram, e Ana chegou logo depois também exclamando do visual de gina, continuaram a conversar sobre várias coisas, Natalia estava namorando Charles Clair da lufa-lufa do sétimo ano, e Ana havia terminado de com téo boot, pois pegou ele e lisa turpin se beijando próximo às masmorras, Mary estava ficando com Kevin kent da lufa-lufa, mas alegou que já estava ficando muita sem-graça a relação dos dois e disse que ia terminar, gina teve como seu ultimo namorado Justino flechfley da lufa-lufa, mas ele terminou com ela falando que não dava para namorar uma garota que gostava de outro esse sendo harry potter. Foi a partir daí que gina decidiu esquecer harry e estava se saindo muito bem nisso, o que ela precisava era se apaixonar para poder esquecê-lo, mas isso não era tão simples, primeiro porque não era qualquer pessoa, segundo era difícil ser correspondido.

-gina? GINA! Gritou Ana sacudindo a garota.
-ahn... O que foi? Perguntou gina distraída.
-vem se trocar logo, faltam vinte minutos para chegar querida. Falou Natalia ironicamente colocando a blusa branca.

Gina se vestiu e penteou novamente os cabelos, teve que tirar o boné, seus cabelos estavam bonitos e leves, de causar inveja, continuou com o seu tênis all star, odiava ter que usar aqueles sapatinhos parecidos com os de bonecas que as alunas usavam. O trem foi reduzindo velocidade, e logo estavam sendo empurradas no corredor, saíram do trem aliviadas e foram em direção as carruagens, pegaram logo a primeira que viram para hogwarts.

Foram umas das primeiras a chegar, sentaram se bem na ponta, não demorou e o salão começou a encher, de vez em quando gina notava olhares a sua direção, ou então ouvia “santo, aquela é a wesley?”, “meu deus... olha só a wesley!”, “eu to doido ou aquela gatinha ali e a gina wesley, a irmã do rony wesley?”, “cara! A wesley cresceu bicho! Ta a maior gata! Ah uma ruivinha dessas”; gina de vez em quando ria dos comentários, mas a maior parte do tempo se fez indiferente apesar dos olhares e alguns assovios, as meninas é que riam feito loucas sobre do sucesso de gina.

-ah... Uma ruivinha dessa. Debochou Ana.
-cala a boca Ana sets! Falou gina meio risonha.

Logo depois a professora Mcgonagall entrou com os alunos novos e a seleção foi iniciada, gina achou que estava demorando, seu estomago roncava de fome. Finalmente quando terminou e o banquete foi servido gina comeu três vezes e se sentiu satisfeita é claro que ainda sobrando lugar para a sobremesa.
Gina se retirou junto com os outros para a torre da grifinória, sentiu que alguém a observava, olhou pelo canto do olho e viu draco malfoy encostado no corre-mão da escada de mármore, a olhando seriamente, aquilo a incomodou um pouco, logo depois viu pansy Parkinson abraçando draco e este fazendo uma cara de nojo meio engraçada, o que fez com que gina risse.

-ta rindo de que? Perguntou Mary olhando a garota.
-ahn... Nada não garotas, é que me lembrei de algo... Só isso. Mentiu gina. Apesar de só ter rido, ela tinha certeza que se dissesse às meninas começariam a encarnar nela e isso não daria certo, pois havia um malfoy no meio, e nunca que um wesley e um malfoy podiam estar em um mesmo assunto sem que fosse de ódio ou brigas, ou rivalidade.
-eu já vou dormir meninas. Falaram gina dando boa-noite as garotas.
-boa noite gina! Disse Ana.
-sonhe com os gatos. Ironizou Natalia –boa noite.

Gina subiu sorrindo e encontrou com lilá e parvati paradas na porta do dormitório das garotas do 6º ano.

-olha só! Não é que é verdade? Falou parvati ironicamente.
-parece que a gina se tocou que não é mais um nenê. Falou lilá.
-querida se você quer ser popular vai sonhando... Pois isso não vai acontecer tão cedo para você. Falou parvati entrando, lilá fechou a porta e disse:
-gostei do seu visual gina, ele é bem diferente, não liga pra parvati, ela ta e com ciúme por que você é bonita e ta mostrando isso, continua assim, não duvido muito que daqui a pouco você não seja uma das garotas mais populares. Ela sorriu e abriu a porta.
-obrigado você é até legal lilá. Murmurou gina subindo para o seu dormitório.

Gina se trocou e ficou pensando, lilá Brown sendo simpática com ela? Bem era verdade que todos diziam que lilá era doce e o único problema dela era a má companhia da parvati que era uma das garotas mais populares da escola.

No jornal de hogwarts saia todo o mês uma pesquisa sobre as cinco garotas mais populares e bonitas, e no final do ano a que mais permanecia ficava na lista das populares de hogwarts, gina nunca se quer saiu no jornal da escola, quanto mais naquela pesquisa, lilá ficou durante cinco meses seguidos sendo a terceira, e parvati apenas três meses ficando em ultimo, pois muitos diziam que ela era pior que pansy Parkinson, que era outra que também lutava para conseguir entrar na pesquisa, conseguiu uma vez em ultimo lugar, mas dizem que foi porque ela havia ameaçado a redatora do jornal que era do quarto ano agora.

Gina teve uma boa noite de sono, sonhou que se casava, só não sabia com quem, pois o rosto do homem não aparecia, só sabia que estava feliz, e estampava um sorriso de orelha a orelha. Acordou com um friozinho gostoso, olhou pela janela, caia uma chuva fina, foi se arrumar para seu primeiro dia de aula, não sabia o porque, mas se sentia feliz por dentro.

As outras ainda dormiam, também pudera gina acordara quatro e meia da manhã, pegou sua varinha e desceu para o salão comunal, onde viu jason freezer, um garoto do ano dela, dormindo em uma das poltronas. Abriu o quadro e saiu, ia andando distraidamente quando BAM...

-ai... Que droga! Foi mal! Falou gina levantando e olhando para o garoto -malfoy?
-não, sou o potter, wesley, não olha por onde anda não idiota? Perguntou ele com sua voz arrastada com sempre só que com um certo tom de raiva.
-escuta bem malfoy, pois eu não vou repetir, primeiro EU não sou idiota, segundo EU não vou aturar seus desaforos esse ano, terceiro EU não tive culpa se você parece um fantasma. Falou gina irritada.
-eu estou morrendo de medo wesley... E pelo menos eu não sou pobre... Falou ele e depois avaliou a garota e continuou -se bem que devo dizer que você está uma gata, pena que é uma wesley, se não talvez nós pudéssemos nos relacionar melhor... Ele deu um sorriso malicioso.
-malfoy, eu NUNCA que iria me “relacionar” melhor com você, nem que eu não fosse uma wesley, e agora vai ver se eu to na esquina. Terminou ela empurrando ele e continuando a andar só que dessa vez mais rápido, aquele garoto era um estúpido mesmo.
-a nossa conversa ainda não terminou Virginia wesley! Gritou ele com um sorriso sarcástico, e continuou andando.

Gina ouviu e parou em uma fração de segundos, o que ele queria dizer com ainda não terminou! E como ele sabia o nome dela? O primeiro nome, que quase não era mencionado, pois as pessoas a chamavam apenas de gina ou então wesley. Continuou a descer e quando chegou no segundo andar em um corredor aberto, se escorou no parapeito, a chuva já havia parado, e ela sentia o cheiro de terra molhada, aquilo era tão gostoso, seus cabelos esvoaçavam com o vento frio, ela ficou ali por um bom tempo, e não percebera que alguém a observava na virada do corredor, um certo garoto de dezesseis anos de idade, com cabelos loiros platinados e olhos azul-acizentados, que no momento se encontravam apenas em um azul límpido e brilhante, draco malfoy, que estava a caminho da torre de astronomia, perdera a vontade de ir ao esbarrar com uma garota de cabelos ruivos vividos, com um ar de felicidade, a Virginia wesley, não pôde deixar de reparar o quanto bonita ela era, ele já havia reparado nisso no quinto ano, quando esbarrou com ela nos jardins no dia do baile de inverno, ela chorava, e agora estava mais bonita, mais ousada, mais corajosa e independente, e também ele percebeu mais irônica e explosiva, mas ainda era uma wesley.

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