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Hermione não sabia se esperava Draco voltar ou se lançava de uma vez algum feitiço. Já fazia vários minutos que ele havia saído, ela estava ansiosa, e ainda com medo.
achou um dos feitiços mais apropriados, ao que parecia à ela, pra fazer.
não incluia nenhuma luz azul, mas no livro dizia que era aconselhado para manter pessoas desacordadas por tempo indeterminado.
ela não gostava de pensar na idéia de narcisa já estar morta.

decidiu-se, por fim, a lançar um contra-feitiço de levitação.
esse ela podia sentir que era um simples feitiço de levitação e que nada daria errado.
apontou a varinha pra narcisa, fechou os olhos e lançou o feitiço. não ousou abrir os olhos. escutou apenas um ruido do que parecia ser o corpo de narcisa caindo na cama.
e foi o que aconteceu.
ela respirou aliviada, quando viu. a luz azul continuava, narcisa ainda dormia (ou estava morta), mas pelo menos estava na cama.
mas e agora? pensou hermione.


Draco acendeu todas as lamparinas que estavam à seu alcance.
entrou na cela, e pode ver o corpo de um homem coberto por uma capa identica à dos comensais.
draco cutucou-o com o pé, e ele estava mole, morto.
Draco não sentiu arrependimento ou qualquer coisa do gênero. apenas raiva.
desvirou o corpo com um feitiço, e o que viu foi um rosto desconhecido com os olhos fechados.
nunca havia visto-o antes. percebeu a marca negra em seu braço, desbotada.
perto de onde ele caira haviam vários papéis espalhados, e uma garrafa de vidro transparente estava em um armario na parede da cela. estava trancado. provavelmente o comensal quisera abri-lo, pensou draco.
draco arrombou o armario com um feitiço, pegou a garrafa com o liquido vermelho e uns fios dentro, lançou um feitiço no corpo e foi arrastando-o até o andar de cima.


hermione, no quarto de narcisa, indecisa entre o usar ou não o outro feitiço, para acordar narcisa, acabou por usar o mais simples que encontrara, para 'manter pessoas desacordadas', como dizia o livro.
apontou a varinha de novo em direção à narcisa, fechou os olhos e disse o feitiço. dessa vez não teve coragem de abri-los de novo.


draco abandonou o cadáver na sala da frente, trancou todas as portas e acabou de revistar a casa. não encontrou mais nada, nem vestigio nenhum de que alguém estivesse lá.
voltou ao quarto de narcisa, e parou na porta ao ver hermione de olhos fechados e varinha estendida, e sua mãe mexendo-se na cama, ainda som a incômoda luz azul.
ele chamou hermione, e ela espantou-se, olhando pro lado.
-Draco! - ela correu pros seus braços - finalmente... achei que algo pudesse ter acontecido.. e olha, eu fiz o melhor que pude com sua mãe... - Draco interrompeu-a.
-Hermione, depois me explica. - Draco desvencilhou-se dos braços dela e foi até a cama de sua mãe. arriscou toca-la. a luz não lhe fizera mal algum.
-Mas que coisa hermione! como voce nao viu isso???? isso é uma simples luz azul, literalmente!
voce aqui até agora e não percebeu? não é nenhum feitiço! - e dizendo isso draco apontou a varinha pra sua mãe, murmurou algo, e a luz desapareceu.
Hermione estava decepcionada.

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