Superando as barreiras, para v
...Você deve acreditar no que eu digo
Vem sem medo, de se arrepender
Toda vez que o amor disser vem comigo
Pode ir fundo, isso é que é viver...
Draco olhou para Hermione confuso, esperava um tapa no rosto ou uma manifestação de ódio, mais Hermione não fez nada, por isso ele a juntou para mais perto do seu corpo e a beijou novamente.
Hermione parou de repente, percebeu que estavam no meio do corredor e não seria nada bom que algum professor os visse ali, por mais que quisesse continuar se conteve.
- Malfoy! Nos estamos em pleno corredor – disse ela corando
- Depois eu quero falar com você – disse ele, que lhe deu um rápido beijo na testa e saiu.
Naquela noite Hermione estava muito feliz, agora já não tinha mais medo de amar Draco Malfoy, não tinha medo de se arrepender.
Draco pegou um pedaço de pergaminho e escreveu:
Granger, me encontre hoje as oito e meia na torre de astronomia.
Draco M.
Hermione leu e releu a carta diversas vezes, como se quisesse descobrir se tudo não era um sonho, ela decidiu ir, quando eram oito e vinte e cinco, ela já estava pronta, com um leve brilho nos lábios, ela foi ao encontro de Draco, seu mais novo grande amor.
Draco já estava esperando por ela, quando ela chegou, ele decidiu lhe fazer uma surpresa.
- Como vai? – perguntou ele chegando onde ela estava
- Bem – disse ela que tomou um susto.
Eles se olharam por alguns segundos, Hermione tinha uma pergunta entalada na garganta, e não poderia mais esconder.
- Malfoy, por que me beijou? – perguntou
- Foi por isso mesmo que eu a chamei aqui... – começou – E pode me chamar de Draco
- Eu já entendi o que você quer me dizer... Draco!
- Já?
- Sim, você veio aqui me dizer que tudo não passou de um divertimento para você não é?
- Mas...
- Você veio me dizer que nunca ia querer nada com uma sangue-ruim, não é?
- Não...
- Tudo bem, eu entendo, a Hermione Sangue Ruim Granger é muito pouco para você – disse ela saindo, mais Draco foi atrás dela
- Ei Granger, você é muito cabeça dura hein – disse ele segurando seu braço – Quer saber até o que eu ainda não falei!
- Mas...
- Eu amo você Hermione Granger – disse Draco – era isso que eu tinha para dizer.
Hermione ficou olhando para ele incrédula, não sabia se estava sonhando, mais se tudo aquilo fosse um sonho ela não queria acordar nunca.
- Agora, eu não sei se você... – começou Draco
- Eu também te amo Draco – disse ela sorrindo para ele – e me chame de Hermione
De repente, Draco pensou em tudo o que ele iriam enfrentar para viver aquele amor, seu pai Lúcio Malfoy seria um dos piores problemas.
Da mesma forma que aquele pensamento surgiu na cabeça dele, ele desapareceu: rapidamente, não estava nem aí para o que os outros iriam dizer.
Eles ficaram ali juntos até tarde da noite, quando se despediram Hermione voltou ao salão comunal muito feliz, deu de cara com Harry e Ron.
- Hermione! Onde você estava? Nós ficamos preocupados – ralhou Ron com a amiga
- Verdade, onde você se meteu? – perguntou Harry sério
- Eu estava na torre de astronomia.
- Fazendo o que lá? Estudando?! – perguntou Ron
- Não, eu estava com Draco Malfoy – disse claramente.
O queixo dos meninos caiu, ela explicou tudo a eles, sobre o amor dos dois, sobre tudo o que tinha acontecido entre eles.
- Você ficou maluca Hermione? – disse Ron – Draco Malfoy e você! namorando?
- Sim.
- Mais como? E tudo que ele te falou nos anos anteriores? – disse Ron – e os xingamentos? E quando ele te chamava de... – ele ia dizer mais parou
- Sangue ruim!? Eu sei, ele me pediu perdão e eu aceitei - disse ela – e tem mais uma coisa: eu amo o Draco, Ron!
- Tudo bem Hermione, se você está feliz nós também estamos – disse Harry sorrindo – Não é Ron?
- Claro que sim – disse ele emburrado, não queria ver sua amiga sofrendo – só que tem uma coisa, se ele te fazer mal algum dia você me conta, porque eu vou lhe dar um murro no meio das fuças, que...
- Ah Ron, obrigado – disse abraçando o amigo – mais ele não vai me fazer mal, ele também me ama.
Depois de um tempo Harry e Ron concordaram com o amor dos dois, mesmo que fosse muito esquisito. No outro dia Hermione acordou (com ótimo bom humor) para irem tomar o café da manhã e recebeu uma grande surpresa.
- Hermione, eu acho que aquela coruja é para você – disse Ron olhando para uma coruja negra.
- Não sei... – disse Hermione.
Mais de fato a coruja pousou perto de Hermione e deixou um pedaço de pergaminho na sua frente, ela abriu curiosa e teve uma bela surpresa.
Hermione,
Eu já te disse como você é linda?
Eu acho que já né?
Mais eu digo denovo,
Você é linda e eu te amo.
Não tinha remetente, mais Hermione sabia que era de Draco, podia reconhecer a sua letra e sua coruja negra como a noite, Hermione olhou para onde Draco estava sentado na mesa da sonserina e sorriu para ele que retribuiu o sorriso.
Quando estavam indo para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, se encontram e caminharam de mãos dadas, até que alguém passou bem pelo meio deles.
- O que significa isso Draco? – perguntou Pansy Parkinson, com Crabbe e Goyle atrás dela
- O que significa o que exatamente? – perguntou Draco
- Você de mãos dadas com essa Sangue ruim imunda – disse ela
- Nunca mais se atreva a chamá-la assim! – disse Draco irritado
- Como assim? está defendendo ela?
- Claro, ela é minha namorada
- Namorada?! – admirou-se Pansy
- Sim – disse ele decido – Vamos? – perguntou a Hermione oferecendo-lhe o braço
- Claro – disse ela – meu amor – concluiu.
Deixaram Pansy para traz e foram para a aula.
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