Prólogo
Prólogo
Eu deveria me sentir culpado. É, eu deveria mesmo...
Mas tudo por minha irmãzinha. Ela ainda é muito nova para entender, mas tudo que estou fazendo é para seu bem. Um dia irá me agradecer, eu bem sei.
Gina é uma menina inocente demais para compreender que não sabe escolher a coisa certa. Mas para isso estou aqui.
Certo, o meu plano é bem simples: Fazer Gina volta para Harry, meu melhor amigo – eu sei que ele ainda é parado na dela! E ela, com toda certeza, o ama. Eu sinto, coisa de irmão, sabe?
A questão é que eu só estou dando uma mãozinha... E também porque eu odeio o novo namorado dela, Duck – isso é nome de gente?! – que também é do 6° ano, mas da lufa-lufa.
O plano está bem elaborado. Preciso apenas de um pouco de sorte, tão pouco que não tem chance de dar errado.
Escolhi esse final de semana porque o “pato” estaria cumprindo detenção – o que significa que Gina estará conosco. - e além do mais, neste sábado há visita para Hogsmead – o que poderia dar um clima todo especial.
Quer dizer, beleza, eu não fui de todo sincero... Vamos lá então:
Desde o fim da guerra, conseqüência da morte de você-sabe-quem pelas mãos de Harry – com uma surpreendente ajuda minha. É, havia esquecido, a Hermione ajudou também. – e da nossa volta (triunfal) para Hogwarts... Eles estão meio que afastados, quero dizer, eles conversam e brincam, mas elaborar a parte “namorado e namorada” que é bom, nada.
O que não me incomodava muito, porque eu sabia que cedo ou tarde eles reatariam. Mas isso não aconteceu. E então essa pequena me aparece com aquele franzino projeto de gente imbecil metido a amigo leal – nada contra a lufa-lufa... – e o apresenta a mim, Harry e Hermione como seu namorado. E foi ai que parei por um instante de pensar na minha vida.
Era tão óbvio que Gina queria fazer ciúmes ao Harry. E ele, coitado, estava se roendo de ciúmes, mesmo disfarçando tão bem. – Fala sério, se fosse eu, não estaria tão tranqüilo na presença daquele casal. Não sei, no entanto, quando Harry se transformou num ator tão bom assim.
E por isso estou aqui, clandestinamente, no corujal, esperando a encomenda – tão ou mais clandestina. - que fiz ontem aos meus irmãos Fred e Jorge, que, por sinal, não podem imaginar, suspeitar, desconfiar ou até mesmo sonhar, que sou eu quem escreveu. Pois, na carta, peço um Kit daquela poção do amor.
Consegui o dinheiro com Harry, já que estou meio duro no momento, mas assim que der, eu pago.
Por fim, vi a coruja entrar no local onde estava.
Tentei ler as instruções com atenção. “Beleza. O cabelo de Harry já consegui pegar”.
Foi fácil, enquanto ele dormia (e todos os outros. Porque não pegaria bem alguém me ver cortando um chumaço do cabelo de Harry e guardando num frasquinho...), andei sorrateiramente ao encontro da sua cama, abri o cortinado tentando fazer o menos de barulho possível e, com uma tesoura de cortar unha, retirei uma quantidade razoável.
O que me assustou um pouco foi a advertência no final da bula, que dizia: “Não nos responsabilizamos por efeitos colaterais, por qualquer reação alérgica no corpo.
E muito menos se, antes da poção, houver algum sentimento verdadeiro (de quem vai ingeri-la, para com a pessoa escolhida para ‘amar’), mesmo este sendo negado, omitido ou até inconsciente, pois poderá haver permanência, mesmo que ínfima, dos sintomas que a poção induz no corpo da presa, queremos dizer, vítima, cobaia... do usuário.
Atenção! Não haverá devolução de dinheiro, por qualquer motivo.”
Ah... Tuuudo bem! Gina ama Harry, e a recíproca é verdadeira.
E então saí sorridente daquele lugar encaminhando-me ao meu antro, mais conhecido como salão comunal da grifinória, logo depois, é claro, de guardar em segurança a prova do crime.
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(Continua)
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Rsrsrs! Foi legal escrever algo como o Rony.
Principalmente porque ele, nesse fic, não tem idéia do que se passa na cabeça de Harry e Gina – não que alguém saiba.
E então, o que vocês acharam de mais uma idéia louca minha? Comentem e me digam, beleza?
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