Capítulo Três
Capítulo Três
O almoço foi realmente muito agradável. Realmente, sem dúvida nenhuma, Harry sabia como ser um bom anfitrião. E, com muito desgosto, Hermione teve que admitir que Raquel também era muito educada e elegante.
Como entrada, os vários empregados serviram uma salada típica dos Estados Unidos, chamada Ceaser Salad, acompanhada de uma taça do mais fino vinho. No prato principal, um delicioso peixe cujo nome Hermione desconhecia tomou conta da mesa. E, de sobremesa, foi servido um maravilhoso mousse de chocolate.
Não houveram grandes conversas à mesa, apenas coisas normais, atividades diárias, etc. Hermione ficou reparando nos olhares que Harry lançou a ela durante todo o almoço (era meio difícil não perceber os penetrantes olhos verdes dele em sua face) até que finalmente terminassem de comer.
- O que acham de conhecer a nossa casa? – perguntou Harry, num tom cordial. – Poderia levá-los, por favor, meu amor? – perguntou, segurando a mão da noiva. Hermione nunca teve tanta certeza de que era somente para lhe fazer ciúmes.
- Com muito prazer. – respondeu ela, sorrindo.
- Eu tenho um assunto muito importante a resolver na biblioteca... – comentou Harry, se levantando. Todos se levantaram junto a ele.
- Tem uma biblioteca em sua casa? – perguntou Hermione, encantada.
- Gostaria de conhecê-la? – perguntou Harry com um pequeno sorriso no canto dos lábios que Hermione sequer percebeu.
- Mais é claro! Você sabe que eu tenho uma verdadeira paixão por livros, Harry. – disse Hermione.
- Neste caso, acompanhe o Sr. Ryder por um passeio em nossa casa, querida – sugeriu Harry à Raquel. Ela não parecia nem um pouco feliz por ter de fazer aquilo, mas concordou.
Harry e Hermione ficaram sozinhos na copa, e o homem os guiou até uma enorme sala. Hermione ficou mais maravilhada ainda. As estantes do lugar subiam até o teto, e este não era nada baixo. Tinham ali, no mínimo, uns três mil livros. Hermione não agüentou e pegou o primeiro livro interessante que viu pela frente. Ela poderia passar longas horas lendo.
- Vai mesmo ignorar a minha presença? – perguntou o rapaz. Hermione nem tirou os olhos do livro.
- Você não disse que tinha um assunto muito importante para resolver? – perguntou ela. – Não se preocupe comigo.
- Hermione, não entende? – caçoou ele. – Você é meu assunto importante.
- Eu?! – perguntou ela e, finalmente, tirou os olhos do livro. Virou-se para encará-lo e ficou sem fôlego ao perceber o quão perto dela Harry estava. Podia sentir suas pernas se encostarem.
- Exatamente. Mencionei a biblioteca na sua frente porque eu sabia que iria querer vê-la. – explicou-se. Hermione quase não acreditava. – Certos hábitos nunca mudam, não é?
- É. – concordou. – Eu continuo amando ler.
- E continua amando fazer um cara de trouxa pra fazer ciúmes ao outro.
- O QUÊ?
- Eu sei muito bem que você só trouxe esse David para me fazer ciúmes. – gabou-se.
- Se esse fosse o real motivo da vinda dele, eu teria conseguido, não é? – revidou Hermione.
- Sabe como eu sou ciumento.
- Pelo o que você mesmo me disse, é tarde demais. Eu não traria o David aqui para fazer ciúmes a um homem que não quer nada de mim.
- Está enganada. Eu quero tudo de você, Hermione. Tudo. – disse ele.
Neste momento, Hermione achou que estava ficando louca ou sonhando acordada. Harry estava chegando mais perto! Ela não iria se conter com tanta proximidade... E então ele se afastou e andou normalmente pelo cômodo. Ela ficou com uma enorme raiva pelo modo como ele brincava com ela.
- Mas, me conte, aonde arranjou este? – perguntou ele – Pegou na esquina ou também era seu melhor amigo?
- Não. Eu estou saindo com ele. – respondeu, seca, e se voltou para o livro.
- Oh. – disse Harry. – Eu gostaria que você me olhasse enquanto falamos. – disse ele.
Hermione ergueu os olhos e olhou-o, entediada. Harry sorria. Ele voltou a se aproximar e, com suas mãos envolvidas na cintura dela, puxou Hermione para mais perto. Abraçou-a e deu leves mordiscadas em sua orelha.
- Não sabe como senti desejo de te ter, te tocar todos esses anos. – sussurrou, ainda perto de seu ouvido. – Nunca encontrei nenhuma mulher tão bela quanto você, tão cheirosa...
- E eu pensei o contrário. – disse ela. Ele se afastou e a encarou.
- Não disse que me amava?
- E amo. Só que, ao contrário de você, eu pensei como seria bom acordar ao seu lado todas as manhãs, poder te encher de beijos e te levar o café na cama. Pensei em como seria maravilhoso ter meu melhor amigo e companheiro de volta. Pensei em como seria feliz se me perdoasse. – disse ela, com lágrimas nos olhos.
- Têm uma chance de fazer tudo isso. – disse ele. – Me dê uma despedida de solteiro.
- Você é desprezível. – disse ela, indignada. – Eu não vou ficar com você uma noite ou sei lá. Se eu ficar com você, vai ser por amor e não para que você se divirta! – continuou. Hermione fechou fortemente o livro e fez menção de sair, mas ele a impediu.
- Hermione, só quero que saiba que eu também sinto tudo o que você disse, apesar de não saber demonstrar.
- Pena que você vai se casar, não é?
- Eu não posso decepcionar a Raquel. Eu gosto dela.
- Então, sinto muito. Por nós dois. Eu queria tanto que fossemos felizes. – sorriu. Ela tentou sair novamente, mas dessa vez o empecilho foi um enorme e beijo forçado que Harry lhe deu. Estavam nas nuvens. Hermione quase não se lembrava de como era bom o jeito que ele a beijava...
- Eu já vou. – disse ela, saindo pela porta com um enorme sorriso.
- Mamãe, eu não sei o que fazer pra segurá-lo! Tenho a impressão de que ele pode desistir a qualquer momento!
Hermione sabia o quanto era ridículo ouvir atrás das portas, mas ela não se conteve ao ouvir Raquel no telefone com sua mãe. Ela disse a David para esperar por ela um momento antes de irem embora e acabou escutando sem querer.
- Eu sei que não posso perder a chance que temos, mais essa tal de Hermione realmente mexe com ele. Ele mal me tocou essa noite, depois que encontramos com ela. – pausa – Mais como!? – pausa novamente – Antecipar o casamento pode levantar suspeitas! Estamos mesmo tão desesperadas pelo dinheiro?
Hermione teve que conter um grito. Então aquela mulher sem graça e fútil só estava atrás do dinheiro do Harry? Mas Hermione não deixaria isso barato de jeito nenhum! Impediria o casamento dele a qualquer custo!
- Como quer que eu acredite que a minha noiva só quer meu dinheiro? Quando nós nos conhecemos ela nem sabia quem eu era! – dizia Harry, muito confuso. A primeira coisa que Hermione fez depois de ter ouvido a conversa foi contar tudo ao homem.
- Tem uma maneira de provar! – disse Hermione – Você tem uma penseira?
Harry foi buscar o objeto. Hermione retirou seus próprios pensamentos com a varinha e colocou-os na bacia. Logo eles estavam mergulhados nas suas próprias lembranças...
Ela e Harry entraram lentamente na sala em que Raquel conversava com sua mãe. A hermione do passado estava do lado de fora, ouvindo pela porta. Eles observaram a mulher andar de um lado para o outro, impaciente.
- Mãe! – disse ela. E ai houve toda a conversa que Hermione havia ouvido. A expressão de Harry foi ficando irreconhecível. Estava claramente decepcionado, por isso, Hermione puxou sua mão e voltaram para o presente.
- Me desculpe, eu só não queria que ela te enganasse. – disse hermione, abraçando o homem que, agora, ela estava considerando um amigo.
- Eu tenho sim é que te agradecer. Se não fosse você eu me casaria com ela semana que vem, Mione! – disse ele, encarando-a. – Obrigado por me abrir os olhos. – sorriram. – Agora eu tenho que falar com essa bisc***.
Hermione sentia-se radiante. Finalmente o destino havia sido generoso com ela! E ela seguiu Harry pelos corredores, até chegarem a um cômodo que parecia ser o quarto deles. Os dois adentraram, e Harry estava furioso.
- Olá, meu amor. – disse ele em tom sarcástico, olhando Raquel.
- Posso saber o que houve? – perguntou a mulher.
- A minha velha amiga Hermione me mostrou uma conversa sua com a sua mãe agora há pouco. – explicou.
- O que foi? – perguntou Hermione ao ver como “aquelazinha” ficou sem fala quando falaram da conversa. – O gato comeu sua língua?
- Quer fazer o favor de não se meter? A culpa é toda sua! Saia da minha casa! – gritou Raquel.
- Ela não vai sair. – disse Harry. – Quem vai sair é você.
- Como é? Harry, há uma explicação! Eu te amo!
- Por favor, eu gostaria que você saísse sem se despedir e levasse todas as suas coisas de uma vez pra que a Hermione possa colocar as dela no armário.
- O QUÊ? – gritaram Hermione e Raquel ao mesmo tempo.
- Se você quiser, é claro. – corrigiu ele, olhando para Hermione.
- Claro que eu quero! – disse ela, sorrindo.
- Então você tem uma semana pra comunicar a todos do seu casamento e vir morar aqui. – disse ele. Harry se aproximou dela e a beijou carinhosamente. Aquilo a deixou plenamente feliz e realizada. Os dois haviam errado e agora era a hora de tudo se acertar.
- Porque você tinha que estragar tudo, sua nojenta! – gritou Raquel. Seu rosto expressava ódio. Ela tirava suas roupas do armário violentamente, observada pelos dois – Eu nunca fui tão humilhada em toda a minha vida! – dizia.
Foi então que Hermione viu a mulher retirar uma peça do seu guarda-roupa e lembrou-se de sua frase: “Se eu fosse me casar, seria com este vestido”. E ela gritou:
- Hey! Esse vestido é meu!
O maravilhoso vestido de noiva, desenhado por ela própria, estava ali, nas mãos de quem iria roubar sua vida, seu vestido e seu amor. Hermione não podia deixar que ela ficasse com nenhum desses itens...
- Foi você quem desenhou, mas o vestido é meu! – brigou Raquel.
- Fui eu quem comprou, então minha noiva tem que se casar com ele. – manifestou-se Harry. – E como minha noiva agora é a Hermione, o vestido fica com ela.
- Não! – gritou Raquel. – Pelo menos pra isso você tem que me servir, Potter!
- LARRY! – chamou o homem e o mordomo prontamente aparatou no quarto. – Essa jovem esta com problemas para achar a saída. – disse ele.
- Eu realmente não esperava que o senhor cometesse o grande erro de se casar com ela, Harry. – comentou o mordomo, para irritação de Raquel. Ela bufou e começou a xingar e rebaixar Larry.
- Leve-a! – ordenou Harry. Hermione morria de rir da cena quando a mulher foi arrastada junto com suas coisas para fora. – Parece que meu destino, além de fazer com que todas as mulheres que eu beije chorem, é também ser usado por elas. – disse ele, um pouco triste.
- Harry. Eu prometo que vou te fazer a pessoa mais feliz do mundo! – disse Hermione. Ela o beijou ternamente.
- Acho que você merece um pedido decente. – disse ele, ajoelhando-se e beijando a mão de Hermione. – Hermione Jane Granger, aceita se casar com esse humilde súdito e admirador?
- Claro que eu aceito! – disse ela. Hermione nunca esteve tão feliz. Finalmente podia amar de verdade.
N/A:
Calma gntii... ainda não acabou!! Na verdade, acabou sim. Eu tinha imaginado até ai, mais eu achu melhor dar uma colher de chá pra vcs e escrever o casamento deles (vai ser um capitulo bônus)!! ^^ Eu odiei mtooo esse final, achei tosco, bobo, igual a todos os finais... mais a minha mente não foi capaz de pensar em algo melhor, então foi isso mesmo!! O_o
Nhaaa... eu terminei uma outra fic minha que eu amava demais escrever (Uma Vida em Sete Dias) e agora fiquei deprê! Fiquei muito impressionada pelo jeito que uma pqna palavra de oito letras pode trazer um bombardeio de comentários! Só coloquei lá do lado “Completa” e choveu gnti comentandoo... Vo termina minhas fics mais rápido daki pra frente!! =P
Um grande e gigantescooo beijo p/ td mundo q comenta e p/: Tami (dona da fic e minha maninha), LiLa, Pink e Binha (migonaaass). Qria avisar vcs quatro q eu num vo entra nu man esse fds pq eu vo viajar, mais se der eu do um jeito de entrar!! [Binhaa... me perdoa por num ter te avisado, tah!? Qnd eu postar a fic nova eu prometo q vc vai ser a primeira a saber, oks!? T doro!! S2]
To indooo gnti!! BjO, Tha.
Comentem!!
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