A Carta de Diggory



Já no outro dia que eles estavam em Hogwarts Hermione mandou os livros no correio da manhã. Mas ela ñ foi à única que escreveu para Nina.

Nina, eu sei que o seu namoro com o Potter é só para me enganar. Eu ñ sou bobo sabia? Mas mesmo assim eu me alegro, sei que ainda tenho chance com você já que tudo isso é falso. E como eu sei porque o próprio Potter me disse que vocês ñ vão mais juntos a Hogsmeade estou te convidando a ir comigo. Pode parar com essa “palhaçada” e responder se quer ir comigo ou ñ. Beijos Rich!”

-Olha isso! – gritou Nina jogando a carta na frente de Scot.
-Como ele sabe? – perguntou Scot.
-Sinceramente... – disse Sam – Vocês ñ são nada convincentes!
-Valeu! – disse Scot.
-É verdade! – disse Eddy.
-Ta bem! Acabou a palhaçada! – gritou Nina – Eu vou lá deixar aquele “rostinho lindo” cheio de furúnculos!
-Ei! Calma aí! – disse Scot – Esses dois vão ver! – e apontou para Sam e Eddy – Meus planos são bons! E vai dar certo. E ainda tem a sua mãe e meu pai! A gente ñ pode pegar uma detenção pelo menos até acabar essa!
-E o que vai fazer? - perguntou Nina.
-Isso!

Scot se levantou com a carta na mão, e foi até a mesa da lufa-lufa com uma cara de poucos amigos.
-Olha aqui Diggory! – disse ele olhando nos olhos de Richard – Não quero saber de ficar escrevendo cartas para minha namorada! Estamos entendidos? – dizia ele com uma cara assustadora enquanto Nina, Sam e Eddy caiam no riso.
-Eu sei que isso é uma farsa por minha causa! – gritou Diggory se levantando.
-Sua causa? – gritou Scot – Você ta se achando importante de mais ñ ta ñ Diggory!? Pois ela é a minha namorada! Minha, ta entendendo bem? Minha! E ñ quero você de olho nela! Nunca mais! Ela tem dono! – e saiu andando.
-E então, o que acharam? – perguntou Scot se sentando.
-Olha só! – disse Nina fingindo que estava brava – Que historia é essa de eu ser SUA namorada e de eu ter dono?
-Foi muito bom Scot! – disse Eddy.
-Agora o Diggory deixa a Arguta! – falou Sam.

Na noite do baile todos se arrumaram e pela primeira vez na vida os garotos eram quem esperavam Nina.

-Se ela ñ chegar vamos nos atrasar. – disse Sam.
-Alguém pega uma maquina! É urgente! – gritou Eddy – A Nina está atrasada.
-O que tenho eu? – perguntou ela descendo as escadas. Estava linda, os cabelos presos em um laço negro e um vestido de veludo rodado tomara-que-caia da mesma cor.
-Você está... Linda! – disse Scot sem jeito.
-Valeu! - respondeu Nina sem jeito também.
-O que vocês têm? – perguntou Sam – Estão estranhos. Como se um nunca tivesse visto o outro.
-Não têm nada com a gente ta? – disse Nina séria.
-Com quem vão ao baile? – perguntou Scot.
-Eddy vai com a Scliar, e eu com a Benks da corvinal. – disse Sam pelos corredores.
-Belos pares! – disse Scot.
-Sou mais o seu! – respondeu Nina.

Eles finalmente se encontraram com Benks e Scliar. Hillary Benks era uma menina linda da corvinal, usava um vestido longo, azul de cetim. Ela tinha cabelos na altura do ombro, loiros e encaracolados, tinha olhos azuis e um rostinho angelical. O que combinava bem com Sam, já que ele também era loiro, tinha cabelos arrepiados propositalmente, bem curtinhos, e olhos verdes azulados, era alto e forte, e jogava como o goleiro do time da grifinória. Ashley Scliar tinha cabelos chanel caramelo e olhos da mesma cor, usava um vestido apertadinho vermelho todo bordado em dourado. Eddy tinha cabelos chanel também, castanhos bem escuro e tinha olhos azuis, e era artilheiro no time.
Cada um com seus pares ao braço entraram no salão principal, que estava lotado. Maximo estava sentado em uma mesa com Lyah Devill. Era uma das únicas sonserinas que se dava bem com todas as casas e todas as pessoas, devido a sua ótima educação, mas era uma das piores pessoas para se pregar uma peça ou fazer uma brincadeirinha, era a garota mais vingativa de toda Hogwarts, e era amiga de Maximo o que piorava muito sua reputação para com os ladinos. Ela tinha longos cabelos negros e ondulados e olhos verdes. Diggory estava com Jéssica Smt uma lufalufenha até que bonitinha, mas bem sem graça para o estilo de Richard.
Eles pegaram uma mesa e ficaram olhando do salão, vários casais ali dançando. Eddy e Sam resolveram dançar com Benks e Scliar. E Scot e Nina ficaram ali sentados, sem fazer nada.
-Quer dançar? – perguntou Nina.
-O que? – perguntou Scot sem prestar atenção.
-Dançar. – respondeu Nina – Sabe? Passinho para o lado, passinho para o outro, se mexendo.
-Eu sei o que é dançar. – respondeu ele azedo.
-Então? – disse Nina – Responde quer dançar?
-Não sei dançar direito. – respondeu ele sem graça.
-Eu prometo que ñ te mato se pisar no meu pé. – respondeu ela puxando ela.
Os dois foram para o meio sob os olhos de Richard. Quando eles colocaram o pé na pista de dança a musica ficou lenta. Scot e Nina olharam um para o outro meio que constrangidos, mas mesmo assim se juntaram e ficaram dançando. Nina olhou para Diggory que a olhava com a mesma cara de apaixonado de sempre. Nina colocou a cabeça no ombro de Scot.
-O que foi? – perguntou ele.
-O Diggory ta olhando. – sussurrou ela no ouvido dele. Scot colocou a mão no ombro de Nina e acariciou enquanto os dois dançavam a melodia calma e lenta que tocava ao fundo.
Os dois ficaram ali dançando. Até que a musica ficou mais rápida e eles resolveram sentar.
-Cadê os Spirit e o Trick? – perguntou Nina.
-Sei lá! – respondeu Scot.
-Vem. – disse ela se levantando – Vamos procura-los lá fora.

Eles seguiram até o jardim. Foi quando viram Eddy e Sam encostados em uma árvore, aos beijos com Benks e Scliar.
-Ótimo! – disse Nina – O que fazemos?Voltamos para a festa ou vamos para o sala comunal?
-Vamos andar mais um pouco. – disse Scot.
-Tudo bem. – e os dois seguiram pelo jardim em direção ao campo. Depois de um tempo começou a chover. Os dois correram até a arquibancada, e se esconderam de baixo dela.
-Estou toda molhada. – disse Nina rindo enquanto os cabelos escorriam pelo rosto. Scot levou a mão até o rosto de Nina e delicadamente levou uma mexa para trás da orelha dela. Ela passou a mão por cima da dele para tira-la, mas Scot levou a mão dela para baixo a olhou nos olhos chegou seu rosto perto do dela, tão perto que um podia ouvir a respiração do outro. Ele passou o braço por trás da cintura dela a aproximou. Seu coração acelerou, assim como o de Nina. Scot olhou em seus olhos ela parecia assustada, mas ele sorriu, Nina ñ sabia o que fazer, mas o sorriso de Scot a acalmou, ela ñ sabia porque estava nervosa, muito menos porque tinha se acalmado, foi quando Scot chegou mais perto ainda, quase encostando os rostos um no outro. Scot também sentia algo estranho, mas mesmo sendo estranho era bom, prazeroso sentir aquilo, o coração batia mais rápido, e por mais que sua cabeça perguntasse por que ele estava fazendo aquilo, e dizia que a garota que estava na sua frente era Nina, a menina que tinha crescido junto dele, sua melhor amiga, quase que uma irmã, seu coração era quem mandava em suas ações. Os dois estavam ali, rosto a rosto, com medo, mas com confiança um no outro. Scot a olhou uma última vez e fechou os olhos, Nina fechou os seus momentos depois, e a maior das magias aconteceu com os dois pela primeira vez...

Pai eu sei que deve estar ocupado, mas eu preciso falar com você imediatamente! Por favor, venha amanhã, é sábado, vamos poder conversar. Não fique nervoso eu estou bem, mas preciso muito de você. Venha por favor, se ñ poder vir, mande noticias.
Scot

-O que ta fazendo Maroto? – perguntou Sam se espreguiçando, já no outro dia.
-Escrevendo uma carta para o meu pai. – respondeu ele – Preciso falar com ele.
-Nossa acho que nunca dormi tanto desde de que vim para Hogwarts! – disse Eddy se levantando da cama – Nina nunca deixou.
-Então o que dirá do maroto. – disse Sam – Ele se conhecem desde de que nasceram. Só teve um meses de sono. Depois ela nasceu.
-Mas ta ai. Cadê a Nina que ñ acordou até agora? – perguntou Eddy.
-É mesmo. Quando chegamos ontem você já estava na cama. E ñ vimos Nina. – disse Sam.
-O que aconteceu ontem? – perguntou Eddy.
-Voltamos para cá depois do baile. – mentiu Scot.
-Mentira te vi no jardim com Nina. – respondeu Sam.
-Como me viu? –perguntou Scot.
-É...Que...Sabe? Eu estava de olhos abertos! – disse Sam sem graça.
-Você beija de olhos abertos? – perguntou Eddy rindo.
-Qual o problema!? – disse Sam irritado – Não consigo fechar os olhos. Mas a questão ñ é essa. Por que o Maroto ta mentindo para gente e por que a Nina ainda ñ acordou?
-Eu ñ estou mentindo para vocês! – retrucou Scot.
-Acabou de mentir de novo! – disse Sam – Eu já disse que vi os dois indo para os lados do campo.
-Ei, depois eu vi a Nina passar correndo pela porta do salão principal. Mas ñ tive certeza de que era ela, porque estava toda molhada e achei que vocês já tivessem subido. – disse Eddy – Mas agora que Sam disse que vocês estavam no jardim, ela podia estar molhada, já que choveu depois de um tempo!
-Vamos Maroto. O que aconteceu? – perguntou Sam sério.
-Nós brigamos. – disse Scot.
-Vocês estão sempre brigando! – disse Eddy.
-Não ta vendo que agora foi serio? – disse Sam – Por que vocês brigaram?
-Vocês se importam se eu ñ contar? – disse Scot.
-Tudo bem. – responderam os dois juntos.

O dia foi longo, as conversas ñ eram interessantes, e Nina ñ desceu, para tomar café, almoçar, nem jantar, ñ saiu do quarto um só minuto se quer. Os garotos preferiram deixar-la lá, sem a incomodar. Eles foram se deitar mais cedo àquela noite.

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