Adeus ao velho mapa



Mas a história ñ para por ai. Onze anos depois Fred e Jorge Weasley, tão marotos quanto os “Marotos” acharam o mapa, e depois de cinco anos deram o mapa ao filho de Tiago Potter, mas...

Quando Harry saiu de Hogwarts teve um filho, Scot, com Tábata, mas ela morreu ao dar a luz. Harry trabalhava no ministério da magia ao lado de Rony, no Departamento de Investigação de Crimes Mágicos. Hermione se tornou médica (curandeira, é que eu ñ gosto dessa palavra, é feia) no hospital de St Mungos. Rony e Hermione, depois de muita discussão se casaram e tiveram uma filha, Nina.
Scot era idêntico ao pai, sem tirar nem por, até os óculos eram iguais, cabelos rebeldes, negros. E tinha os olhos do pai, que por sua vez herdou de sua mãe, Lílian Evans verdes, incrivelmente verdes, a única diferença era a cicatriz que o pai tinha e ele ñ. Era muito corajoso, mas preferia ñ se meter em confusão, seu pai sempre dizia que nisso Scot era como sua avó, e ñ como o encrenqueiro do seu avô.
Já Nina, essa sempre estava se metendo em confusão. Nunca vi ninguém no mundo todo que fosse tão igual ao pai e a mãe, ou melhor uma pessoa, eu! Voltando aqui, era exatamente a mistura dos dois. Tinha cabelos emaranhados como os da mãe, mas vermelhos, como o de qualquer Weasley. Era muito inteligente, porém ñ ligava muito em estudar, para ela Hogwarts ñ era uma escola, e sim o palco das aventuras dos pais e do padrinho.
-Pai cadê a minha mãe? – perguntou Nina se sentando com Harry e Rony, na sala da casa de Rony.
-Ta no St Mungos onde mais? – disse Rony mexendo em alguns papeis – Preferia quando ela ficava na biblioteca. – disse ele desgostoso.
-Não liga Nina, daqui a pouco a mesma ela chega. – confortou-a Harry sorrindo.
-Quer parar de dar confiança para ela e prestar atenção no trabalho? – disse Rony jogando mais um bolo de papel na mesa.
-Ela é minha afilhada. E você faz coisa com o Scot! – respondeu Harry brincando.
-O que tem eu? – perguntou Scot descendo as escadas esfregando os olhos.
-Você ñ cansa de dormir? – perguntou Nina.
-Você é quem é uma pilha! – respondeu ele irritado.
-Se eu parar o mundo continua, e vou perder coisas enquanto os outros se divertem! – defendeu-se Nina.
-Mas sabia que todo mundo no mundo dorme? – disse Scot.
-Nem todo mundo. Os... – começou Nina até escutar Rony resmungando durante sua frase.
-Crianças...– sussurrou Rony enquanto ela falava.
-Não somos crianças! – interrompeu Nina – Amanhã estaremos em Hogwarts!
-E só por isso acha que já é grande? – perguntou Rony.
-Sim, já tenho onze anos! – disse ela seria.
-Nossa, mas que coisa importante ñ? – disse Hermione entrando na casa, rindo.
-Mãe...Você só sabe rir! Por que ñ fala uma coisa que preste para variar? – disse Nina seria.
-Se ela começar a falar coisas que prestem você pira Nina. É sério! – disse Rony completamente compenetrado.
-Por que ñ vão dormir? Amanhã vocês têm que acordar cedo. – disse ela colocando os dois para cima sem dar importância. – Vão, amanhã vocês acordam muito cedo.
-Você tem certeza que ñ vamos atrapalhar se ficarmos aqui ñ é? –perguntou Harry.
-Era só o que faltava! Harry nossa casa é do lado da estação, e você já esta aqui mesmo! Pare de gracinhas! – disse Rony meio bravo.

-Scot? Scot? Ta dormindo de novo? – perguntou Nina acordando Scot.
-Sua mãe mandou a gente dormir! –disse ele se virando de novo.
-Ela disse isso ontem!– disse ela gritando – Já é de manhã!
-Tudo bem, tudo bem. Vamos tomar café – disse ele se levantando.
-Vem! – ela já animada de pé e puxando ele.

-Bom dia! – disse Nina se sentando à mesa enquanto Hermione e Harry terminavam de por a mesma.
-Bom dia pirralha! – respondeu Rony brincando. – Bom dia Scot!
-Bom dia Rony! – respondeu ele se servindo de torradas.
-Nina e Scot peguem lá na sala um embrulho que esta debaixo da mochila do Harry – disse Hermione se sentando.
Eles se levantaram correndo e foram até a sala pegar o pacote, mas quando Scot puxou a mochila de Harry caiu e de dentro dela caiu um rolo de pergaminho. Os dois até esqueceram o embrulho pegaram o pergaminho e abriram, estava escrito: Os Srs. Aluado, Almofadinhas, Pontas e Rabicho, apresentam o mapa do maroto .
-O mapa do maroto!– exclamou Scot com um sorriso, o sorriso dos marotos, Tiago teria orgulho em ver.
-Seu pai contou para gente, mostra toda Hogwarts! A gente podia levar hoje! – disse Nina com um sorriso igual ao de Aluado, Almofadinhas, Pontas e Rabicho, o sorriso maroto! Ñ consigo me esquecer deste dia, foi o primeiro sorriso realmente maroto dos dois, já o meu irmão nasceu com esse sorriso no rosto.
Eles saíram correndo o mais rápido que podiam até a cozinha.
-Hei, hei, o que foi? –perguntou Harry parando os dois.
-Harry, é o mapa do maroto! – exclamou Nina.
-Como sabe? – perguntou Harry.
-Ta escrito! – respondeu Scot com voz de quem fala com um bobo.
-Você ñ acabou com ele ontem? – perguntou Hermione pegando o mapa. – Eu falei para você queimar!
-Eu sei – respondeu Harry – Mas meu pai, Lupin e Sirius devem ter tido muito trabalho para fazer isso. – disse Harry choroso – E Hermione...
-A gente falou sobre isso ontem. Vocês conhecem esses dois! Vão se meter em confusões se tiverem isso na mão. E ele ñ vale de nada para quem ñ está em Hogwarts. Sem contar o fato de que o ministério esta atrás disso. Harry eu sei que isso é muito importante para você...
-Que bom que sabe né? Imagina se ñ soubesse! – retrucou Harry.
-Mas depois que você foi dizer que isso existia, lá no ministério, tem um monte de gente atrás disso, e tem um monte de gente no ministério que fariam coisas horrorosas com isso na mão e tem autoridade bastante para levar isso de você, isso é uma coisa quase ilegal! – explicou Hermione.
-Eu já sei dessa história toda Hermione, mas você esqueceu de uma coisa! SOU EU E NÃO VOCÊ O DONO DO MAPA! – gritou Harry.
-Ah é? É assim né? Eu só estava tentando te alertar quantos problemas esse mapa tem! Eu também adoro esse mapa, é excelente e eficaz, mas agora me responde uma coisa, nesses quinze anos que a gente saiu de Hogwarts quantas vezes você usou ele? – Harry ainda olhava Hermione irritada, mas agora tinha parado para pensar, tentava lembrar de uma veizinha só. Enquanto isso Rony estava parado sem saber o que fazer, por fim decidiu que os dois no final se entenderiam. Já Nina e Scot olhavam de um para o outro como se assistissem a uma partida de tênis.
-Nenhuma né? – disse Hermione por fim – Então? Que utilidade ele tem para você?
-É a única coisa que tem de longe meu pai falando comigo. – respondeu Harry.
-Isso é um feitiço que imita a personalidade do seu pai quando ele tinha dezesseis anos Harry! Será que você ñ consegue viver sem ficar abrindo isso e vendo os comentários dele e do seu padrinho?
-Hermione... – disse Rony apreensivo e repreendendo ela, Harry tinha ficado vermelho.
-Cala boca Rony! – gritaram Harry e Hermione juntos.
-Olha aqui... – disse Rony levantando e apontando o dedo indicador para os dois.
-Cala a boca Ronald! – gritaram os dois de novo.
-Em Harry? – repetiu Hermione desafiadora. Mas ele ñ disse nada – Harry o Scot e a Nina vão arranjar um jeito de pegar o mapa e ninguém que usa esse mapa faz alguma coisa dentro das regras de Hogwarts, só no começo dele já ta escrito recurso para jovens mal intencionados!
-É a Nina quem faz coisa errada!- disse Harry. Rony e Hermione pareceram ofendidos.
-Mas o Scot sempre faz o que eu mando! – disse Nina.
-Faço nada! – disse Scot.
-Calem a boca! – gritaram Harry, Rony e Hermione juntos.
-Harry, eu ñ vou falar mais nada, você faz o que você quiser. Mas eu vou dizer só mais uma coisa, eu ñ quero a Nina fazendo as mesmas coisas que a gente fez e acho que você também ñ vai querer o Scot fazendo. – disse Hermione pondo um fim na discussão.


Talvez tenha sido daí que surgiu o sentimento mal-intencionado dos dois. Sabiam de parte das histórias dos pais, mas ñ toda, o que eles realmente fariam se o mapa estivessem com eles? E a curiosidade sempre faz com que a gente faça algumas coisas um tanto...

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