Capítulo 6
CAPITULO 6
Como sempre, Hermione já tinha comido quando Krum chegou a casa. Costumava acompanhá-lo, quando ele começou a ensinar. Mas quando arranjaram Rossane, Hermione começou a sentir-se culpada por deixá-la sozinhas cinco noites por semana e, gradualmente, deixou de ir.
Agora limitava-se a ver Krum a por gel nos cabelos negros, ele era um dançarino brilhante e um professor ainda melhor.
- Mudou-se alguém lá para baixo? – Perguntou Victor. – Vi uma rapariga às voltas na cozinha, a cozinhar, quando entrei.
- Era baixa e ruiva?
- Sim.
- Tenho-a visto a entrar e a sair toda a semana. Deve ser uma nova moradora ou coisa do género.
Krum foi até à cozinha, pôs o braço em torno da cintura substancial de Hermione e pousou o queixo no ombro dela. Ela reagiu afagando-lhe o cabelo mas recordou-se, tarde de mais, que ele tinha acabado de chegar a casa.
- Eeeh, fiquei com as mãos cheias de gel. Iaaac! – Exclamou, dirigindo-se a correr para a torneira. Krum deu-lhe uma palmada gentil no traseiro.
Mas assim que ela virou as costas, o sorriso dele desvaneceu-lhe do rosto. Krum sentou-se no sofá e pôs a cabeça entre as mãos. Conseguia ouvir Hermione, na porta ao lado, a cantarolar suavemente enquanto lava as mãos. A voz dela era gentil e melódica. Parecia uma rapariguinha inocente. E ele teve vontade de chorar. Desejou estar sozinho para poder chorar até que o coração rebentasse. É que tinha sido roubado, tinham roubado seu filho. Tinha-lhe sido tirado, sem a autorização e sem ele saber.
Apenas separado dele por um andar, no apartamento de cima, o bebé estivera a crescer, a respirar e a dormir dentro do ventre de Cho, uma simples massa de células do tamanho de uma unha, com olhos, pés e dedos, transportando as correntes do seu ADN, o seu cabelo negro, a sua irritação matinal e os seus curiosos dedos grandes dos pés. E ela tinha-o morto sem sequer se lembrar de lho dizer.
O facto de ela ter acabado com ele, nesse mesmo dia, não tivera significado nenhum. Cho, aliás, não significava nada para além de sexo e uma companhia para dançar. Ele olhara para o rosto frio e imperturbável dela e odiara-a terrivelmente.
- Sim, tenho a certeza de que a querida, gorda e estéril (N/A: estéril quer dizer que não pode engravidar) Hermione teria ficado muito contente por ti. Uma em cada 3 gravidezes acaba em aborto; portanto, o que aconteceu não foi nada de especial… Podia ter morrido na mesma e tu nem sequer saberias, nenhum de nós o saberia – explicou Cho, impacientemente – E, de qualquer modo, o que dirias à Hermione? «Olha, querida, sabes aquela rapariga que vive lá em cima, aquela de quem tu não gostas? Bem andei a fodê-la e adivinha o que aconteceu? Notícia maravilhosa, está grávida!» … Sim, tenho a certeza que a querida e gorda Hermione teria ficado muito contente contigo…
Krum não fazia menor ideia do que diria a Hermione se as circunstâncias fossem outras.
Naquele momento jurou vingar-se, sentado na sala a ouvir Hermione a preparar--lhe o jantar, lembrando-se da dor que ela mostrara quando soube, aos 21 anos, que não era fértil e que nunca poderia ter filhos. Não sabia como, mas, quando a oportunidade surgisse, havia de fazer com que Cho se sentisse tão mal como ele estava a sentir-se naquele instante.
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Como estão vendo meu computador tá milhor!!!!!
Poxa capitulo foleiro tão pequinino
Quero agradecer os comentários e as reviews especialmente á miaka-ela que fala comigo todos os fim d semanas no MSN e tem fics perfeitas =) beijão fofa
**ana.teresa**
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