Se Recuperando -Parte II
Raquel suspirou e se levantou. Caminhou até a janela e abriu uma fresta da cortina e cruzou os braços sobre o peito, enquanto observava a Londres Trouxa.
Apesar de tudo, ainda não acreditava que Harry estava tão mal, que ele podia morrer a qualquer momento. Tremeu diante o último pensamento. Não conseguia imaginar sua vida sem o moreno. Certo, não iria voltar a namorar ele, mas isso não quer dizer que ela possa viver sem ouvir a voz dele, sem vê-lo sorrir e ser feliz. Poderia tentar, é claro, e iria, caso o moreno viesse a morrer, mas tinha quase total certeza de que não conseguiria. Se ela própria não morresse por causa da depressão em que entraria, ela com certeza se mataria.
Suspirou novamente. Não devia ficar pensando nisso e, conseqüentemente, sofrendo por antecipação. Descruzou os braços e fechou a cortina. Deu alguns passos para o lado e se sentou no sofá. Permitiu que seu corpo deslizasse pelo móvel até que sua nuca encostou no tecido aveludado. Ficou encarando o teto, sem realmente vê-lo.
Fechou os olhos e pôde sentir, mentalmente, as mesmas sensações que sentira quando trocara seu primeiro beijo com Harry. Sentira borboletas no estômago e ouvira sinos. Suspirou e permitiu que um sorriso nostálgico escapasse para seus lábios.
-Não sabia que alguém poderia sorrir com um amigo nesse estado!- Uma nova voz falou, Raquel abriu os olhos, o sorriso abandonou seu rosto, no momento em que ouvira a voz. Olhou para a porta. Encostado nesta estava Sirius.
-Eu não estou sorrindo por causa do estado dele.-Raquel falou, se lembrando de responder.
-Por que seria então?- O bruxo perguntou, com um brilho compreensivo no olhar, enquanto caminhava até o leito do afilhado e o olhava preocupado.
-Coisas minhas...Lembranças...-A morena respondeu vagamente. Sirius a olhou e sorriu tristemente. Raquel pôde ver, depois desse sorriso, como a preocupação podia deixar alguém com a aparência mais velha. Sirius parecia ter envelhecido uns 20 anos em poucos dias. Os cabelos, normalmente penteados, estavam bagunçados e começavam a crescer novamente. A barba estava por fazer. Oleiras profundas deixam claro que o homem não tinha uma boa noite de sono á vários dias.- Por que não vai pra casa descansar?- ela perguntou, depois de um tempo em silêncio.
-É o que ia fazer...Só passei pra dar uma última olhada nele...-O bruxo respondeu, suspirando logo em seguida.- Bom...Até mais!- Raquel fez um aceno de cabeça, em forma de cumprimento. Sirius saiu do quarto e Raquel voltou á posição em que estava antes dele entrar.
Era impressão sua ou a respiração de Harry estava começando a ficar igual á de alguém que está acordado? Balançou a cabeça de um lado para o outro, sem abrir os olhos. O cansaço estava começando a vence-la.
-Raquel...-Um sussurrou rouco e com obvio esforço, chegou ao ouvido da moça, que abriu os olhos imediatamente se levantou em um pulo. Raquel caminhou até Harry. O rapaz tinha os olhos levemente abertos, revelando que eles estavam, realmente, fundos. Apesar disso, agora ele realmente parecia um anjo. Os cabelos negros em desalinho faziam um contraste com a pele pálida e os olhos incrivelmente verdes, davam um toque mais angelical, apesar de estarem levemente vermelhos.
-Harry...-Ela sussurrou, enquanto algumas lágrimas escorriam por seu rosto.
Rony bufou e se soltou dos braços da mãe.
-Mãe, pára!- O ruivo resmungou, enquanto tentava impedir a mãe de abraça-lo novamente.
-Tem certeza de que está bem, Roniquinho?- Ela perguntou, enquanto tentava ver por si mesma se o filho estava, realmente, bem.
-Eu to ótimo, mãe!- Rony murmurou, enquanto se deitava e se cobria até o pescoço.
Hermione e Biatriz riam de Rony, enquanto seus respectivos pais estavam sentados timidamente na ponta de suas camas.
-Molly, querida, ele já disse que está bem!- O senhor Weasley foi ao socorro do filho, quando a matriarca colocou a mão na testa do filho para checar sua temperatura.
Gina, que estava atrás do pai, curvara um pouco o corpo para frente, um dos braços passava por sua barriga, enquanto o outro apontava para o irmão, num gesto de quem ria sem, no entanto, emitir algum som.
Num rompante a porta da Ala Hospitalar se abrira, e por ela entrou Lucio Malfoy, sua capa negra esvoaçava atrás de si, fazendo um contraste com sua pele pálida e seus cabelos loiros, quase branco. Os olhos cinza chumbo tinha um brilho furioso. Atrás dele vinha Narcisa, sua esposa, com a mesma expressão que Rony a conhecera: De quem tinha bosta em baixo do nariz.
Madame Pomfrey saiu apressada de sua sala, ao ouvir o barulho da porta sendo aberta bruscamente.
-Senhor Malfoy, isso aqui é uma Enfermaria, os pacientes precisam de silêncio e paz! O senhor não pode entrar aqui assim!- Ela repreendeu, porém o senhor Malfoy pareceu ignora-la.
-Onde está meu filho?- Ele perguntou, para todos os presentes, que permaneceram em silêncio. Gina ficou na posição em que estava rindo do irmão, só que ela olhava para o senhor Malfoy, os lábios entre abertos.
-Ele não está aqui!- Madame Pomfrey exclamou, começando a se irritar com o homem.- Recebeu alta semana passada!- Ela informou. Caminhou até o loiro e começou a empurra-lo para fora.- Se quer tanto falar com seu filho, sugiro que vá pedir permissão á Dumbledore!- E fechou a porta na cara dos senhores Malfoy.
Rony girou os olhos. Por que todos os Malfoy's, tinham que ser tão arrogantes? Se todos os sangue puros fossem iguais aos Malfoy's, o mundo bruxo tava perdido.
Rony olhou para a namorada e para a amiga. Hermione explicava aos pais sobre os sapinhos de chocolate, enquanto Biatriz oferecia o doce mais normal que recebera: uma caixa de bombons.
Hermione riu quando a mãe abriu um sapinho de chocolate e tomou um susto e Biatriz gozava do pai por ele ter se espantado quando um dos bombons que pegara reapareceu na caixa.
-Rony...- O senhor Weasley chamou, após um tempo em silêncio. Rony olhou para o pai - Onde estão Lílian e Raquel?- ele perguntou. Conhecera as duas jovens nas férias de Rony, entre o sexto e sétimo ano e acabaram por se tornar amigos, também.
Rony encolheu os ombros e engoliu os doces que tinha na boca.
-Madame Pomfrey não quis nos dizer, mas achamos que elas fugiram de Hogwarts para irem visitar o Harry no St. Mungos!- o jovem respondeu, enquanto abria um sapo de chocolate e mordia a cabeça desde.- Droga! Dumbledore de novo!- ele exclamou ao ver a figurinha que tirara. O senhor Weasley suspirou pesadamente ao ouvir o que as meninas haviam feito. Molly não ouvira, pois estava vendo se Gina não tinha, realmente, participado da batalha.
-É só você perguntar para a Madame Pomfrey, que ela ira te dizer que eu não participei da batalha!- A ruiva disse, tirando a mão da mãe de sua testa.
-Você pode ter falado á ela para dizer isso!- Molly falou, enquanto segurava o rosto da moça entre suas mãos e o virava.
-Como se ela fizesse tudo o que os alunos querem!- A ruiva resmungou. A senhora Weasley a soltou e foi falar com a enfermeira.
Raquel não sabia o que fazer. Não sabia se chorava ou se ria. Se corria para chamar alguém ou se pulava de alegria. Se gritava ou se permanecia calada. Finalmente se recuperou da felicidade inicial e apertou um botão que estava ao lado do aparelho que mostrava os batimentos cardíacos do moreno. Logo uma enfermeira entrou no quarto.
-Pois não?- ela perguntou, sem olhar para Harry. Raquel abriu a boca, mas nenhum som saiu. Apontou para o moreno e a enfermeira finalmente o olhou. Sorriu e foi chamar os médicos.-A senhorita poderia se retirar, para que possamos examina-lo?- ela perguntou. Raquel a olhou, parecendo vê-la pela primeira vez, desde que ela voltara. A enfermeira guiou a morena até o corredor e fechou a porta.
Raquel se sentou no chão, se apoiando na parede oposta á da porta do quarto. Cruzou os joelhos, de modo que eles ficassem na direção do seu peito, o abraçou e enterrou a cabeça nele, começando a chorar de felicidade.
Pôde ouvir passos se aproximando, e pelo som era mais de uma pessoa, porém não levantou a cabeça para ver quem era. Sentiu uma mão se apertar em seu ombro, como que para chamar sua atenção. Raquel levantou a cabeça e viu Lílian, a encarando preocupada. Sorriu para a amiga e a abraçou.
-Por Merlin, o que aconteceu?- Lílian perguntou, depois que caiu sentada ao receber a amiga em um abraço.
-Ele acordou...-A outra sussurrou, assim que recuperou a habilidade de falar. Lílian sorriu e retribuiu, finalmente, o abraço. Dumbledore, que estava parado, em pé, ao lado das duas sorria. Raquel se soltou de Lílian e pulo no pescoço do velho bruxo.- Ele acordou!- repetiu, sem se dar conta do que estava fazendo. Dumbledore riu da atitude da aluna.
-Quel...- Lílian chamou. A morena a olhou por cima do ombro - Tudo bem que você é leve, mas Dumbledore não é mais tão novo para te agüentar!- Completou sorrindo. Raquel corou e se soltou do velho mago.
-Desculpe...-Sussurrou, abaixando a cabeça. Dumbledore pousou uma mão em seu ombro, como quem diz que não tem problema e entrou no quarto.
Raquel se virou para Lílian e mais uma vez abraçou a amiga. Permitiu que mais lágrimas de alegria escorressem por sua face.
Gina suspirou aliviada quando, finalmente, conseguiu sair da enfermaria sem que a mãe a visse. Caminhou pelos corredores distraidamente, até que alcançou os jardins, sendo recebida pela brisa fresca e pelo sol de inicio de verão. Olhou ao redor e viu que da chaminé da cabana de Hagrid saia fumaça. Não seria uma má idéia visitar o meio gigante e saber como Harry estava, certo?
Caminhou lentamente até a cabana do meio gigante, e deu três batidas secas na porta, assim que alcançou a casa do amigo. Ouviu os latidos de Canino e os passos pesados de Hagrid. Logo o homem abriu a porta e Gina sorriu para ele.
-Ocupado?- A ruiva perguntou sorrindo.
-Imagina!- ele respondeu, dando passagem para a jovem passar. Gina entrou e foi recebida por Canino que pulou e apoiou as patas dianteiras nos ombros dela, que riu. Hagrid pegou o cão caça javali e o tirou de cima da caçula dos Weasley's. Gina caminhou até uma poltrona e se sentou nela.
-Quer chá e bolinhos?- Hagrid perguntou.
-Só chá, Hagrid!- Gina falou sorrindo, enquanto acariciava atrás da orelha do cachorro do amigo. Ficaram em silêncio enquanto Hagrid preparava a bebida.
Gina levou a xícara aos lábios, quando Hagrid colocara esta na sua frente.
-Escuta...- Gina começou, após o prolongado silêncio - você sabe como o Harry ta?- ela perguntou, levando a xícara aos lábios novamente.
-Até a última vez que o vi ele ainda estava mal...-O meio gigante respondeu, pousando a própria xícara.- mas é claro que entre essas horas em que eu voltei, ele pode ter tido alguma melhora!- Acrescentou ao ver o suspirou desanimado que a menina deu. Gina sorriu compreensivamente e passou a tarde toda jogando conversa fora.
-Quando eu achar sua irmã ela vai ouvir tanto!- A senhora exclamou, para Rony, que simplesmente gargalhava diante a cena. Quando a mãe fora falar com a enfermeira, Gina deu um breve tchau á todos e saíra de fininho da Ala Hospitalar e passara a tarde fora, sem dar sinal de que ainda estava viva.
-Oras, Molly, a menina só queria respirar ar puro!- O senhor Weasley falou divertido - Logo ela irá voltar, você vai ver!- Mal acabou de falar e a porta de enfermaria se abriu e a cabeça de Gina apareceu, esta engoliu em seco, quando viu o olhar que a mãe lhe lançava. Entrou timidamente e fechou a porta atrás de si.
-Gina Weasley!- Molly exclamou, se erguendo da cama do filho. Gina ofegou. Era hoje que iria ficar na enfermaria.
-Mamãe...-Ela respondeu num fio de voz.
-Posso saber onde passou a tarde toda?- Ela perguntou.
-Andando por Hogwarts?- ela perguntou, meio incerta, o que fez com que a senhora Weasley começasse a dar uma bronca daquelas na filha, que somente suspirou derrotada e ficou em silêncio ouvindo o que a mãe tinha a dizer.
Raquel, Dumbledore, Lílian e Harry passaram a tarde conversando, este último com alguma dificuldade. Já estava anoitecendo, quando Dumbledore decidiu voltar á Hogwarts.
-Desculpe por ter que deixa-lo agora, Harry, mas tenho que voltar a Hogwarts!- O velho mago falou e Harry sorriu compreensivo.-Senhoritas Escobar e Granger, receio que ambas tenham que me acompanhar!- ele disse e Raquel e Lílian fizeram uma careta.
-Promete que a gente não vai ter que voltar para a enfermaria?- Raquel perguntou e os outros três riram.
-Prometo!- O diretor falou sorrindo.
-Então ta!- Ela disse se levantando, Lílian seguiu o gesto da amiga.
-Bom, Harry...A gente até ficaria, mas o chefão está mandando a gente sair andando, então...A gente obedece de cabeça baixa!- Lílian falou brincalhona e o moreno riu de fraquinho.
-Tudo bem...- ele disse.
-Ah...Só uma coisa!- Raquel falou, antes de sair do quarto. Lílian a olhou confusa e Dumbledore parou de caminhar do lado de fora para esperar.-Quem você colocou no meu lugar no time?- Perguntou, sorrindo sem jeito.
-Ninguém tão bom quanto você, mas foi o melhor que apareceu...-Ele respondeu - Coloquei o Colin!- Completou e Raquel fez uma careta antes de sorrir.
-Você quem sabe!- Ela disse. Fez um gesto com a mão, em forma de despedida e saiu do quarto.
-Ela é louca!- Lílian exclamou antes de sair.
Assim que se viu sozinho no quarto, Harry suspirou. Virou a cabeça e ficou observando o dia virar noite pela janela aberta.
Suspirou novamente, assim que a noite apareceu por completo. Estava feliz, claro. Derrotara aquele que matara seu pais, continuava vivo, seus amigos estavam bem e em breve estaria com eles. Mas uma parte de si estava triste. Triste por ter passado o dia todo na companhia da mulher amada e não poder toca-la, beija-la e nem ao menos dizer que a amava sem irrita-la.
Ficou encarando o teto sem, realmente, vê-lo. Se lembrava, como se fosse ontem, quando conhecera Raquel. Ela lhe parecera tão calma e angelical, porém parecia ser mimada. Pelo menos essa fora sua primeira impressão, embora não tenha contado a ninguém.
Nunca fora do tipo que se deixava levar por primeiras impressões. Certo, talvez só com o Malfoy fora assim, mas com o loiro fora instinto. Com Raquel foi diferente. Foi como se algo dentro dele explodisse e falasse que ele deveria correr atrás daquela morena, se tornar amigo dela e conhece-la como só um amigo de verdade é capaz de conhecer.
O que sentia pela morena jamais sentira por garota alguma. Cho sempre lhe deu prazer. Gina sempre lhe deu satisfação, não que tivessem passado dos limites, mas não ficaram só nos beijos.
Com Raquel era diferente. Como sabia que era amor? Não sabia. Nunca aprendera o que é ser amado e o que é amar. Mas sentia que esse sentimento devia ser conservado intacto em seu coração, por que mais cedo ou mais tarde ele iria ser correspondido.
Assim que colocou os pés em Hogwarts, sentiu uma mão pesada em seu ombro. Engoliu em seco. Sabia o que a estava esperando.
-Acho que temos que converrsar, mocinha!- A voz autoritária de Madame Maxime chegou aos ouvidos de Raquel.
-Sim, Madame Maxime.- A morena concordou em voz baixa e saiu com a meio gigante até uma sala de aula vazia.
Lílian ficou olhando a amiga acompanhada da diretora. Suspirou e acompanhou a amiga com o olhar até ela sumir em uma sala próxima. Dando de ombros foi visitar os amigos na Ala Hospitalar.
Assim que alcançou a porta dupla no primeiro andar, estralou o pescoço e os dedos. Respirou fundo e alisou as roupas. Sabia que seus pais estavam ai com Biatriz e que, logicamente, estavam preocupados com ela. Passou a mão pelo cabelo num gesto nervoso e abriu, cautelosamente, a porta da Ala Hospitalar. Colocou primeiro a cabeça para dentro e quase riu. A Sra. Weasley falava um sermão para Gina, que suspirava vez ou outra, Rony segurava a risada, enquanto a volta da boca estava suja de chocolate.
Colocou o resto do corpo para dentro e encostou a porta e se encostou nesta.
-A Madame Pomfrey já surtou?- Perguntou atraindo a atenção de todos para si.
-Lily, querida!- Sua mãe exclamou se levantando do leito de Biatriz e a abraçou.
-Oi, mamãe.- Cumprimentou em um sussurro, com um sorriso nos lábios.
-Nunca mais me deixe preocupada desse jeito!- A mulher falou, se soltando da filha. Lílian suspirou e o seu sorriso murchou. Era sua vez de ouvir sermão.
-Você terr noção da besteirra que vez?- Madame Maxime perguntou severa.
-Sim, senhora!- Raquel respondeu, olhando para o quadro negro da sala, como se fosse este que estivesse falando.
-E por que você fez?- Madame Maxime perguntou, após suspirar e se sentar na mesa do professor. Raquel ficou um tempo em silêncio, ainda encarando o quadro negro. Depois de um tempo, suspirou e apoiou os braços no encosto da cadeira e jogou a cabeça pra trás, de forma que ficasse olhando para o teto.
-Por que, apesar de tudo, eu considero o Harry meu amigo...-Respondeu por fim. Madame Maxime sorriu pelo canto do lábio. Ficou séria quando Raquel se ajeitou na cadeira e a encarou.
-Muito bem...Pode ir!- A francesa falou por fim. Raquel sorriu de fraco e se levantou, caminhou até a porta. A abriu e saiu. Fechou a porta atrás de si e se apoiou nela. Suspirou. Abriu um sorriso genuíno quando uma idéia que ela julgou brilhante lhe veio á cabeça. Abriu a porta novamente e entrou apressada.
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