Chegando ao fim
18horas e 10minutos
Hermione subiu as escadas em direção ao quarto de Harry pela décima vez naquele dia, dessa vez para tomar o lugar de Gina na ronda à Dolohov. Ela tinha uma bandeja com um sanduíche e suco para ele e entrou sem bater.
- Ah! Oi. - disse Gina ao notar quem era
- Trouxe algo pra ele comer. - sussurrou Hermione
Dolohov nem sequer desgrudou os olhos do que estava fazendo, e pareceu nem notar a chegada dela. Gina se levantou da cama, indo em direção a amiga.
- Eu fico mais um pouco, depois você vem! - sugeriu ela
Hermione balançou a cabeça.
- Nada disso! - protestou - Você cobriu a sua ronda e a do Draco. Ou acha que eu não sei?
Gina sorriu calmamente.
- Não seria muito confortável pra ele! Ter que ficar a sós com... – disse a ruiva indicando o comensal discretamente
- Eu imagino. – disse Hermione compreensiva – Agora vai, descansa um pouco, logo Cedrico vem.
A ruiva concordou, começando a se dirigir para a saída.
- Qualquer coisa grita. – pediu a ruiva em um sussurro, fazendo Hermione rir
Logo depois Gina desapareceu, fechando a porta. Hermione se aproximou um pouco mais de Dolohov e colocou a bandeja em cima da escrivaninha. O barulho da bandeja sendo largada sobre a madeira despertou o comensal de seu “transe”. Ele levantou o olhar para Hermione, notando pela primeira vez a presença dela ali, e constatando a troca entre as garotas.
- Olá Srta. Granger. – cumprimentou educadamente
- Trouxe algo pra você comer! – disse friamente, se afastando e se sentando na beirada da cama
Dolohov assentiu, passando a saborear seu lanche. O silêncio parecia incômodo a ele, já que não estava com sua atenção voltada ao serviço.
- Obrigada pelo lanche, não queria dar trabalho. – disse dando mais um gole no suco
- Tudo bem. – respondeu sem emoção
Mais alguns instantes de silêncio.
- Srta. Granger... – voltou a falar o comensal, mas Hermione o cortou impaciente
- Dolohov, não precisamos conversar tudo bem? – disse apressadamente – Não vamos tornar essa situação mais desagradável do que já é!
O comensal assentiu, mas tornou a se pronunciar.
- Eu só queria pedir desculpas por tudo que fiz a você no passado. – disse sério e com sinceridade
Hermione gargalhou com escárnio.
- Isso é algum tipo de brincadeira? – perguntou com sarcasmo na voz - Porque se for não perca seu tempo.
O homem suspirou.
- Olha Granger, eu estou sendo sincero, não quero que você se irrite! – disse calmamente – Eu entendo perfeitamente que você queira ficar em silêncio e vou respeitar.
Hermione não respondeu e ele voltou a comer em silêncio. A garota mordeu o lábio inferior em sinal de nervosismo, e por mais que sua consciência gritasse pra que ela não falasse mais nada ela não foi capaz de se segurar.
- Por quê? – perguntou curiosa, recebendo um olhar confuso dele – Por que está me pedindo desculpa? Não me lembro de você ser do tipo que se arrependesse do que fez.
Ele a encarou sereno, sem se incomodar com a pergunta.
- Um ano trancafiado sem ter contato com ninguém e passando dias e noites pensando nas atrocidades que cometeu é mais que o suficiente pra mudar um homem Granger. – disse no mesmo tom calmo e cortês – Eu passei muitas noites sem dormir, ouvindo os gritos e vendo os rostos das pessoas que torturei e matei, e a solidão me fazia cair ainda mais nessas lembranças. A culpa e o remorso me corroíam por dentro, e... a simples menção da possibilidade de que eu poderia ter seguido um caminho diferente me enlouqueciam! Você pode entender?
Hermione não respondeu, estava um pouco atordoada, pensando que estava ouvindo a confissão mais secreta que um comensal poderia fazer.
- O mundo não está dividido entre os bons e os comensais da morte Granger! – disse antes de morder mais uma vez o sanduíche
- Já me disseram isso uma vez. – disse confusa, franzindo a testa – Há muito tempo atrás. - Dolohov balançou a cabeça - Mas o que isso quer dizer exatamente?
Ele terminou de engolir antes de responder.
- Quer dizer que existem muitas pessoas que, mesmo não sendo comensais, eram pessoas más, pessoas ambiciosas e que poderiam ser muito perigosas. – disse ele – Mas quer dizer também que, haveria uma hipótese, de que existissem comensais que fossem bons, entende?
- Não. – respondeu sincera – Não imagino a possibilidade de que houvessem comensais que tivessem nem mesmo um pingo de bondade.
Dolohov suspirou, terminando de mastigar o último pedaço do sanduíche, e dando um gole em seu suco.
- Eu compreendo que, devido a tudo que vocês passaram, a Srta. pense assim. – ele pausou – Mas existiu uma época Srta. Granger, uma época na qual a Srta. e seus amigos não presenciaram, em que as famílias bruxas viviam em uma redoma. E essa redoma era impenetrável, não havia a eminência de que jovens que nasceram trouxas viriam a se tornar bruxos, e essas famílias eram famílias de sangue puríssimos, de uma descendência incontestável. Apesar de já haverem alguns mestiços andando entre eles isso não preocupava muito, eles fingiam não vê-los, tapavam os olhos para aquilo e discretamente aceitavam e quando viram suas redomas tinham sido penetradas e nascidos trouxas agora estudavam entre seus filhos e trabalhavam em seus departamentos.
- Eu não entendo aonde você quer chegar. – admitiu a garota
Ele lhe sorriu e fez um sinal com a mão para ela.
- Esses bruxos, de sangues puríssimos, se viram em um beco sem saída, não tinham mais como voltarem atrás, tinham permitido o que eles chamaram de “invasão trouxa”, e não podiam pará-la e nem mesmo controlá-la mais. – continuou ele a história – A única maneira que eles viram de reagir foi instalar ódio entre a população, um ódio mortal aos nascidos trouxas e passaram a chamá-los de sangues-ruins! – Hermione se arrepiou com o rumo da história – Os filhos dessas famílias foram incitados a compartilharem desse ódio também e rapidamente estava instalado um verdadeiro caos no mundo bruxo, e o que era pior, um caos silencioso, um caos que era alimentado na penumbra, entre a alta sociedade bruxa em reuniões feitas nas mais suntuosas mansões, um caos que tomaria proporções inimagináveis e que levaria a uma guerra sem precedentes, uma guerra que vivenciamos há exatamente um ano atrás Srta. Granger! – ele ainda mantinha o tom sereno - E a Srta. sabe exatamente quem foram os bruxos que fizeram essa guerra se tornar possível?
Hermione balançou a cabeça em negativa. Ela viu Dolohov começou a levantar a manga esquerda de sua camisa e aos poucos deixando visível uma marca de caveira gravada em seu punho. Hermione parecia apavorada.
- Os filhos daqueles homens Granger. – disse ele, com a marca toda a mostra – Crianças de sete, nove, dez, onze, quinze anos de idade, que participavam contra a vontade daquelas reuniões, que ouviam todos os dias que pessoas como você eram monstros, eram aberrações que manchavam a história do mundo bruxo, que acabariam com o futuro dos jovens de famílias puras, ouviam que pessoas como você precisavam ser torturadas, mortas, extintas! – ele pausou mais uma vez – Era isso que elas ouviam e era nisso que elas acreditavam, e mesmo com toda a pureza que uma criança poderia ter era isso que ela desejava do fundo de sua alma que acontecesse todas as vezes que fechava os olhos a noite.
- E você era uma daquelas crianças? – perguntou a garota já um pouco recuperada
- Meu pai era! – disse por fim – E o ódio foi passado de geração em geração... Muitos de nós não tivemos escolha Granger, sei que isso não tira nossa culpa, nem justifica o que fizemos, mas nos torna um pouco mais humanos, não acha?
- Sempre há uma escolha Dolohov. – acrescentou ela
- Você não estava lá pra saber! – rebateu com paciência – Vi muitos amigos meus serem trancafiados pelos próprios pais por discordarem daquela idéia, e a cada cama vazia no dormitório de Hogwarts depois das féria nos fazia lembrar que não tínhamos escolha, ou que talvez até tínhamos, mas nosso medo jamais nos permitia pensar nela. Acredite, nossos pais exercem um certo poder sobre nós e nem sempre podemos fugir disso. – ele pausou – Não estou dizendo que todos os comensais que você enfrentou eram bons e que foram forçados a fazerem aquilo, só estou dizendo que haviam alguns, raríssimas exceções, que tinham um pouco de bondade dentro deles, mas que jamais foram capaz de mostrá-la.
Hermione se permitiu ficar em silêncio mais uma vez, tudo aquilo a havia deixado confusa.
- É por isso que quero te pedir desculpas Granger. Não por achar que não tive escolha, ou que meus pais me obrigaram a isso, mas porque durante esse ano pude ver que meus pais estavam errados e eu também estive, por muito tempo, tempo o suficiente pra acabar com muitas vidas, tempo que eu não posso recuperar! – disse em um tom triste, e Hermione sentiu pena, se repreendendo em seguida daquele sentimento. Ele deu um longo suspiro e cobriu a marca em seu punho – Agora eu preciso voltar ao trabalho, ou não termino a tempo de tirar seu amado de lá!
Hermione sacudiu a cabeça e parou instantaneamente ao notar o que ele tinha falado.
- Espera aí! – disse num sobressalto – Você sabe pra que queremos isso?
- Sei! – admitiu sem delongas – Ouvi muitos boatos sobre isso quando era comensal, mas sempre achei que fosse loucura de alguns lunáticos. Quando vocês me procuraram hoje eu sabia exatamente pra que vocês queriam esse horário.
Hermione parecia confusa, haviam combinado não contar nada a ele, pois imaginavam que ele jamais os ajudaria se soubesse a verdade.
- Então porque está nos ajudando? – perguntou intrigada
Ele lhe sorriu.
- Porque talvez essa seja minha última chance de mostrar que existe algo de bom em mim! – disse sorridente antes de se virar e voltar ao trabalho, deixando uma Hermione completamente perplexa encarando suas costas
19horas e 50minutos
Todos, exceto Cedrico, estavam reunidos na sala no andar de baixo, haviam recebido uma coruja, de que o Ministro da Magia Kim Shacklebolt estava a caminho. Aquela não era exatamente uma visita desejável, já que continuavam a esconder um fugitivo e ter o Ministro da Magia e seus aurores por perto não era nem um pouco tranqüilizador.
- Ele disse o que queria? – perguntou Gina desconfiada
- Você já me perguntou isso umas três vezes Gina! – respondeu Rony impaciente – Ele não disse o motivo da visita, só dizia que estava a caminho.
A ruiva balançou a cabeça ainda apreensiva. Todos estavam apreensivos. Ouviram alguns estalos vindos do hall de entrada e aguardaram o Ministro adentrar a sala, ele vinha acompanhado de dois aurores.
- Boa noite garotos! – desejou Kim em seu habitual tom de voz grave
Os garotos responderam cordialmente e aguardaram ele se pronunciar novamente.
- Eu gostaria de falar a sós com a Srta. Potter, o Sr. Weasley e o Sr. Wood! – disse autoritário – Se possível, é claro.
Os três se entreolharam ainda surpresos, Rony abriu os braços e viu os outros dois assentirem.
- É claro Ministro! – disse por fim o ruivo – Vamos até o escritório.
Os três começaram a sair do lugar e os dois aurores fizeram menção de segui-los também, mas Kim os impediu.
- Vocês dois ficam também! – ordenou ele
Os dois não contestaram, apenas permaneceram onde estavam e Kim seguiu os três garotos. Eles chegaram rapidamente ao escritório, Mônica fez sinal para que o Ministro se sentasse, mas ele recusou e os outros também permaneceram em pé.
- O que aconteceu Ministro? – perguntou Olívio
- O que aconteceu Wood? – perguntou com ironia – É o que eu estou tentando entender!
Os outros três não disseram nada, o homem estava visivelmente irritado e prosseguiu.
- Eu estou tentando entender porque você Weasley e você Potter, dois dos MEUS melhores membros da equipe de perseguição aos fugitivos da guerra, e você Wood, chefe do MEU departamento de investigações, vocês três... – ele pausou furioso – Que merda vocês estão tentando fazer escondendo um fugitivo no andar de cima?! – eles nada disseram – É isso que eu estou tentando entender! É isso que está acontecendo Wood!
Rony passou a mão pelos cabelos, em sina de desespero, Mônica desabou sentada no sofá atrás de si e Olívio soltou um longo e sonoro suspiro. Kim permaneceu impassível e imóvel.
- Ministro... – tentou argumentar Mônica, mas foi cortada
- Não me interessa suas desculpas Srta. Potter! – disse imediatamente – Eu quero a verdade, nada mais do que isso!
Mais uma vez eles se silenciaram por algum tempo.
- Eu não estou no meu melhor estado de paciência. – disse com desprazer - Então comecem a falar!
Os três se entreolharam mais uma vez.
- Nós precisamos dele Ministro. – disse Mônica sem mais rodeios – E ele nos fez prometer que só nos ajudaria se o escondêssemos e depois o ajudasse a fugir. – ela pausou - E nós concordamos. Nós sentimos desapontá-lo Ministro.
O homem suavizou suas expressões e passou as mãos pela face.
- Estamos entre amigos agora, esqueçam o “Ministro” e me chamem pelo nome, como de costume. – seu tom ainda era duro, mas não parecia mais irritado, os garotos assentiram – O que eu faço agora garotos? Melhor, o que vocês sugerem que façamos?
- Quem mais sabe? – perguntou Olívio
- Eu apenas. – disse ele – Ninguém me contou, nem desconfiou, mas eu conheço vocês e fui ligando os fatos, sobre o Harry, sobre a fuga e sobre algumas atitudes suspeitas no casamento e cheguei a essa “brilhante” conclusão. - disse o brilhante com ironia – Mas eu temo que mais alguém possa ter chegado a essa conclusão também.
- Tonks chegou. – contou Mônica e Kim arregalou os olhos – Não se preocupe Kim, nós já resolvemos isso, ela está descansando agora. – o tranqüilizou - Mas não espero que mais ninguém descubra, vocês são os únicos que sabem de tudo e nos conhecem tão bem.
Ele assentiu se convencendo.
- Onde ele está? – perguntou
- Lá em cima, no quarto do Harry. – respondeu Rony – Cedrico está vigiando ele agora.
- Vocês já pensaram em como vão ajudá-lo a fugir? – eles mais uma vez não responderam – É preciso muito cuidado, se alguém descobrir estaremos perdidos. Nós sabemos que estamos fazendo isso por uma boa causa, mas ninguém mais irá entender!
- Eu pensei em mandá-lo para outro país. – contou Olívio – Hermione está com a capa do Harry e temos poção polissuco. Poderíamos tirá-lo daqui debaixo da capa e levá-lo de carro até o porto mais perto.
- Porto? – perguntou Rony interessado
- É. De avião seria muito arriscado, a segurança e checagem são muito eficientes, de navio seria mais fácil e mais difícil de ser descoberto. – concluiu sua idéia
Os outros refletiram por um tempo no plano dele.
- Pode dar certo! – admitiu Kim – Aprimorem esse plano e não entrem em contato comigo até ele ter partido, ok?
- Pode deixar. – concordou Olívio
Os três acharam que a conversa havia se encerrado, mas o Ministro ainda tinha algo a dizer.
- Eu preciso que vocês colaborem comigo em uma coisa. – o tom dele alertou que vinha algo não muito bom – Sei que vai ser difícil pra vocês, mas é o que é preciso fazer.
- O que? – perguntou Mônica temerosa
- Quando Diggory tirar o Harry de dentro da Mansão Black ele vai ficar sobre nossa jurisdição de início. Vocês não poderão se aproximar dele, apenas aurores treinados terão o primeiro contato com ele, ele será rendido e levado ao Sta. Mungos.
- Isso é ridículo Kim! – protestou Rony – Porque tudo isso?
Kim estava sentido por ter que fazer aquilo, mas não tinha opção.
- Nem eu, nem vocês e nem ninguém pode garantir quem vai sair daquela casa Rony. – disse direto – O corpo concerteza vai ser o do Harry, mas não sabemos quem vai está ocupando o corpo. Eu seria tremendamente irresponsável se deixasse “Harry” solto até descobrirmos.
Os três pareciam revoltados com a idéia.
- Isso não é um pedido garotos, estou apenas pedindo que vocês tornem isso mais fácil! – disse voltando ao tom duro – Estamos entendidos?
Os três balançaram a cabeça, se dando por vencidos, mas ainda inconformados.
- Vejo vocês à noite. – disse e por fim se retirando
Os três permaneceram onde estavam.
- De uma forma ou de outra ele está certo! – comentou Mônica, os dois a olharam surpresos – Ah, qual é gente?! Não sabemos realmente quem vai sair de lá, e se for Voldemort? Essa é a única forma de evitar que algo ruim aconteça!
Os dois suspiraram, tinham que concordar também.
- Você está certa! Precisaremos de tempo pra descobrir quem ele vai ser ao sair de lá, e nada melhor do que termos controle sobre ele. – admitiu Olívio
- Hermione vai pirar com isso! – alertou-os Rony e eles concordaram
- Com o quê eu vou pirar? – perguntou a garota parada a porta e acompanhada dos outros
Rony sorriu amarelo.
- Acho melhor vocês se sentarem. – disse Olívio
Os garotos entraram e passaram a ouvir Olívio, Rony e Mônica narrarem o que acabara de acontecer naquele escritório.
- E foi isso. – concluiu Mônica sobre os olhares atentos e surpresos – Sei que a princípio vocês podem não concordar com a atitude do Kim, mas...
- Não, ele está certo. – concordou Hermione com pesar
- Sério? – perguntou Rony perplexo – Você concorda?
Hermione deu de ombros.
- Eu e Gina falamos sobre isso mais cedo. – disse olhando para a ruiva, que acenou com a cabeça – Eu não sei se poderemos saber quem vai sair de lá, é impossível!
- Também achamos isso. – disse Olívio
- É mais seguro assim. – concluiu Draco – Mesmo que seja difícil, é o certo.
Todos concordaram, reconhecer Harry seria praticamente impossível no calor da emoção e depois de tanto tempo sem vê-lo, e eles sabiam que Voldemort era suficientemente capaz de enganá-los.
21horas e 30minutos
Mônica desceu as escadas em disparada, ela corria e ofegava, mas não se importava em cair. Chegou ao último degrau e deu de cara com Rony. Ele a olhou assustado.
- Você está... – mas ele não concluiu a pergunta, pois ela se jogou nos braços dele
- Ele conseguiu! – gritou – Dolohov conseguiu!
Rony a colocou no chão para encará-la.
- O que... – ele estava sem palavras – Conseguiu...ele conseguiu?
Mônica ainda sorrindo balançou a cabeça.
- AHHHHH, não acredito! – vibrou o garoto
Os dois começaram a pular e gritar em comemoração. Rapidamente o lugar se encheu com todos os outros, querendo saber o motivo da gritaria.
- Mas que droga é essa? – perguntou Draco de mau-humor - Pra quê toda essa gritaria?
Rony e Mônica sorriam e olhavam pra todos.
- Dolohov conseguiu! – contou Mônica mais uma vez – Ele acabou de concluir. Ele conseguiu o horário!
O lugar se encheu com gritos de alegria e surpresa, todos se abraçavam e pela primeira vez tudo parecia estar dando certo.
- Merlin! – gritou Gina abraçada a Draco – Vamos tirara Harry de lá!
Olívio abraçou Hermione.
- Você acredita? – perguntou feliz – Conseguimos!
Ela se afastou rindo.
- Parece um sonho! – concordou
Thereza parecia fora de órbita.
- Sério? – perguntou a Rony
Ele lhe sorriu.
- Vamos tirá-lo de lá amor!
Mônica e Cedrico permaneciam abraçados, ele a apertava forte.
- Você está pronto? – ela perguntou a ele
Ouviu-o respirar fundo e soltar logo depois.
- Acho que sim! – disse rindo – Ainda não caiu a ficha!
Eles se soltaram rindo feito bobos, todos riam feito bobos.
- Estou meio zonzo! – disse Rony arrancando risadas – Nem me lembro como chegamos até aqui.
- O importante é que chegamos! – disse Draco
Eles fizeram silêncio por alguns instantes, apreciando o momento. Se entreolhavam felizes, orgulhosos e ansiosos. O momento foi interrompido com Tonks aparecendo do nada.
- O que aconteceu? - perguntou desnorteada
Todos riram. Hermione se aproximou dela, com um radiante sorriso.
- Vamos trazer o Harry de volta! Vamos trazê-lo pra casa!
- Dolohov conseguiu? – perguntou Tonks sem acreditar
- Sim, Tonks, ele conseguiu! – afirmou Hermione
Tonks fez cara de contrariada.
- Filho de uma mãe! – disse divertida – Agora vou ser obrigada a deixá-lo vivo!
Todos riram mais uma vez e ela abriu os braços.
- Pelo Harry! – disse vencida
- Pelo Harry! – repetiram todos
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CHEGANDO AO FIM DEFINITIVAMENTE!!
PRÓXIMO CAP. O MOMENTO TÃO ESPERADO!!!!
BEIJOSS E COMENTEM!!
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