Pequenos sinais
Cap 14 Pequenos sinais
Harry segurou sua varinha dentro de suas vestes, por que não ia ser fatiado sem se defender.
Foi quando Filch vinha em sua direção, com o facão na mão e disse:
- Agora você vai pagar todos os seus castigos com o seu sangue!
Foi aí que Filch deu as costas para Harry a com o facão apontou para a sua parede
- Está vendo aquelas manchas na parede? Então são elas as marcas de torturas de ex- alunos. Mas você Potter é especial para mim.
Harry não saboa qual era a intenção de Filch, mas sabia que não era boa.
- O seu sangue para mim vai ser a minha glória! Bem, mas iremos agora para o que interessa.....
Harry pensou que agora estava perdido e que naquele momento provavelmente Draco já tinha pagado o seu castigo .
- Bem, Potter o que você vai é o seguinte: vai pecar esse facão, que além do mais está afiadíssimo. E vai tirar todas essas manchas da parede.Sei que não vai ser fácil, e que em muitas vezes você vai se cortar com essa lâmina, mas o seu sangre é para ser ficar na parede.Você só vai tirar o sangue dos outros, o seu vai ser o meu troféu.
Harry não acreditava o que estava ouvindo, ele ia ter que limpar uma parede com um facão. Água e sabão seriam muito mais útil, mas Harry não poderia dizer não.
E começou o serviço.
A cada fincada na parede que ele dava, o cheiro de mofo ia crescendo dentro daquele quarto escuro e abafado. Sabia que quando terminasse estaria repleto de pó e de sangue envelhecido.
A cada punhalada que ele dava na parede, um arranhão ele fazia na sua mão, e agora ele entendia o por que do sangue parede.
O cabo da foice era muito curto, e por isso em alguns momentos ele era obrigado a segurar na lâmina, o que fazia cortes mais fundos em sua mão.
Segurava a foice com as vestes para tentar aliviar um pouco o tamanho dos cortes, por que logo não teria mais onde segurar.
Suas vestes também estavam rasgadas agora, e Harry já não estava suportando a dor que naquele momento pingava sangue.
Finalmente a parede estava toda raspada e a mão de Harry em carne viva.
Assim como Filch dissera, a parede ficou toda manchada do seu sangue.
Antes que Filch dissesse alguma coisa Harry saiu do seu aposento com os olhos marejados de tanta dor que sentia naquele momento.
Enrolou as mãos que agora começavam a latejar muito e o seu sangue começava a despejar pelo chão.
Quando entrou pela sala comunal de grifinória todos olharam para Harry admirados por que ele estava todo cheio de pó e todo ensangüentado.
- Harry , o que aconteceu com você? Perguntou Hermione preocupada, correndo em direção ao amigo e segurando as suas mãos.
- Foi o Filch, ele que me deu o meu castigo, Snape me entregou a ele.
- Vamos até a Madame Pomfey, ele tem que ver isso- falou Rony.
- Não, não agüento mais aquela enfermaria, eu vou dar um jeito por aqui mesmo.
Harry, foi correndo par o banheiro e Rony o seguiu, Hermione vendo que o banheiro estava vazio entrou também.
Harry tirou as mãos das vestes e colocou a mão embaixo da torneira.
Fechou os olhos de tanta dor que sentira naquele momento, e a água da foi indo para o ralo num tom vermelho vivo.
- Harry você vai precisar enfaixar isso, não pode ficar assim, espere um pouco.
Hemione pegou nas mãos de Harry, enxugou com as próprias vestes, e as olhou atentamente para elas, mesmo machucadas elas eram macias e suaves . Sentiu naquele momento que o Harry que ela conhecia, naquela hora estava totalmente fragilizado.
- Bem, eu vou pegar alguns anti-sépticos. Harry enrole a sua mão aqui.
Hermione pegou a sua capa e enrolou as mãos de Harry, e este se sentiu profundamente atraído pela garota naquele momento.
Era bom de vez em quando se sentir protegido, inclusive por Mione que era uma garota tão bonita.
- Espera que eu já volto, Rony, vê se não vem ninguém vindo.
Rony olhou para os lados e viu que o caminho estava livre.
- Ei, cara me diz o que foi que aconteceu de fato.
Harry começou a falar detalhadamente o que tinha acontecido e como um passe de mágica quando terminou de falar Hermione chegou com bandagens nas mãos, esparadrapo e anti -sépticos.
- Harry Filch está que nem doido atrás de você, ele disse que o castigo ainda não terminou.
Harry riu por que não tinha vontade de falar mais, a dor o corroia, e não queria mostrar isso aos amigos.
Hermione desenrolou as mãos de Harry, com um cuidado excepcional, e começou a fazer os curativos em sua mão. Em certos momentos, sentia dó do amigo com aquelas marcas horríveis e fundas nas mãos, e em outros momentos se sentia feliz por poder segurar a mão dele.
Algum tempo depois, Harry já estava com as duas mãos enfaixadas, e a dor diminuíra um pouco.
- Agora vamos sair daqui e vamos dormir- disse Rony, quando sentiu que sobrou na situação.
Harry andara pelos corredores da escola ao lado de Hermione, estava a observar o cabelo da amiga brincar com a sua silueta, e isso fez com que Harry esquecesse a dor,e sentisse pela amiga naquele momento, um grande afeto.
Ao chegar na porta do salão comunal, os três deram de cara com Filch, que estava com uma expressão de ira nos olhos.
- Aí está o senhor Potter, quem mandou sair da minha sala?
- Seu desalmado , sabe que se isso chegar aos ouvidos de Dumbledore, você pode até ser demitido? Falou Hermione em tom desafiador.
Filch nada respondeu e apenas deu as costas e saiu resmungando.
- Obrigado Mione, falou Harry com a voz baixa.
- Agora Harry vá dormir, e amanhã nós vemos como você amanhece.
E lhe deu um doce beijo, que o deixou com as faces rosadas.
__________________________________________________ O amor está no ar, meus queridos, mas calma que muita água ainda vai rolar...
Beijões!!!
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