Único
Ron e Hermione: Missing Moments
(N/A: O crédito por alguns dos diálogos vai para J.K.Rowling, claro.)
Parte Um: Mágoa
‘Harry beijou Cho Chang!’ disparou Gina, quem parecia estar à beira das lágrimas, agora. ‘E Hermione beijou Vítor Krum, é só você que age como se fosse algo nojento, Ron, e isso é porque você tem tanta experiência quanto um garoto de doze anos!’ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
‘Sabe perfeitamente do que estamos falando!’ disse Hermione, irritada. ‘Você batizou o suco de Ron com poção da sorte no café! Felix Felicis!
‘Não, não batizei.’ Disse Harry.
‘Sim, batizou, Harry, e é por isso que deu tudo certo, faltaram jogadores da Sonserina e Ron defendeu todos os gols!’
‘Eu não coloquei,’ disse Harry, mostrando a ela a garrafa cheia e selada de Felix Felicis. ‘Eu queria que Ron achasse que eu o tinha feito, então fingi quando sabia que estavam olhando.’ Ele se virou para Ron. ‘Você defendeu tudo porque se sentiu sortudo. Foi mérito todo seu.’
‘Realmente não havia nada no meu suco de abóbora?’ perguntou Ron. ‘Mas o tempo está bom... e Vaisey não jogou... eu realmente não bebi nenhuma poção da sorte?’
Harry sacudiu a cabeça. Ron se virou furiosamente para Hermione.
‘Você colocou Felix Felicis no suco de Ron esta manhã, por isso que ele defendeu todas!’ ele disparou, imitando a voz dela. ‘Vê! Posso defender gols sem ajuda, Hermione!’
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Ron caminhou tempestuosamente em direção ao castelo, arrastando a vassoura, com duas vozes femininas ecoando em seus ouvidos. Gina, sua própria irmã, zombando dele... fazendo-o se sentir idiota, como uma criança... contando a ele sobre Hermione e Krum...
E Hermione… ainda pior. Ron franziu a testa para afastar o repentino formigamento nos olhos. Que ela pôde dizer que... que ela pôde acreditar...
Ela acha você um idiota. Ela sempre achou. Você achava que as coisas estavam indo bem, e ela rindo de você, comparando você com ele, pensando que você é patético comparado ao grande Vítor Krum. Krum, que joga Quadribol melhor do que ninguém, que pode ter qualquer garota que ele quiser, que tinha que ter levado Hermione...
Ele tentou ser racional. Hermione beijara Krum há séculos. Ron acreditara, inicialmente, que Harry colocara poção da sorte no suco. Hermione beijara Krum há séculos...
E ela ainda se correspondia com ele. Eles eram ‘correspondentes’. Correspontentes que haviam se beijado e talvez mais do que aquilo, correspondentes que haviam provavelmente rido e zombado daquele idiota Ron Weasley...
Ron se virou para um tronco de uma árvore na beira da floresta, desaparecendo entre os galhos e folhas. Ele mal havia evitado de esmagar o pulson contra um galhinho, e em vez disso, ele inclinou-se, encostando sua testa contra o tronco, nem se importando que isso arranhasse sua testa.
A sensação de formigamento nos olhos retornou, juntamente com um terrível nó em sua garganta. Ele sentiu como se tivesse um buraco em seu peito, um buraco que estava se expandindo pressionando seu interior, provocando uma dor que ele nunca sentira antes em toda a sua vida.
Ele catalogou cada ofensa, cada maltrato que já havia recebido, começando com a vez que Fred fizera ele ter chifres quando ele tinha quatro anos, quando ele caíra de uma vassoura pela primeira vez, quando a rainha branca o batera na cabeça, quando Sirius quebrou a perna dele, quando foi atacado por um cérebro. Estas e todas as injúrias vieram na mente de Ron, junto com o irresistível pensamento de que ele poderia passar por todas elas de novo agora, se isso aliviasse a dor em seu peito.
Sem valor… patétito... idiota...
Ele devia ter adivinhado, pensou maldosamente. Ele devia ter sabido que era bom demais pra ser verdade. Por que ela olharia para ele daquele jeito? Por que, quando ela era brilhante e capaz de tanta coisa, ela olharia para ele, quando ele era tão insignificante? O interior dele queimou em agonia enquanto ele revivia o convite dela para a festa de Slughorn. Queimou mais ainda quando ele se lembrou daquela vez na Toca, antes de Harry ter chegado...
Ah, DEUS. Ela sabia o tempo todo, como ele se sentia, sabia mesmo antes dele, e ela esteve rindo dele. Provavelmente escrevendo para o Vitinho e contando tudo, contando que um idiota pobre e patético estava apaixonado por ela - apaixonado por ela - e como esse idiota nem se comparava com ele, com o grande Vítor, jogador de Quadribol e que beijava muito bem.
Ron engoliu dolorosamente o nó em sua garganta e se desencostou da árvore. Ele percebeu que haviam lágrimas em sua face, e ele as limpou furiosamente com uma mão enluvada. Como se as coisas já não estivessem ruins o suficiente, aqui estava ele, escondido naquela maldita floresta chorando por causa de uma garota. Uma garota que não era bonita, uma garota que o tratava como lixo, uma garota que achava que era mais esperta que todo mundo, uma garota com um cabelo cheio idiota e imbecis olhos castanhos e lábios rosados idiotas e um sorriso idiota que fazia o peito inteiro de Ron aumentar.
Ele se endireitou e respirou fundo algumas vezes, se obrigando a se acalmar, obrigando o vazio dentro de si encolher. Assim que ele o fez, ele procurou loucamente por um plano, alguma coisa que fizesse a dor ir embora, fazer este horrível vazio em seu peito se preencher de alguma maneira. E com estes pensamentos veio um outro desejo: magoá-la. Se ele pudesse fazê-la sentir ao menos um décimo do que ele sentiu, haveria justiça, não haveria? Sim, haveria.
Ele saiu das árvores e começou a voltar para o cestelo, estudantes caminhando lentamente, ansiosos para aproveitarem o último clima decente antes do inverno chegar. Ron apressou o passo. Por algum motivo, era importante chegar na sala comunal antes do que ela, para ele poder se preparar, para ela poder ver... o quê?
Ele se divertindo? Sim, claro. Mas de alguma maneira... não, não era o suficiente. Não era o suficiente para ele fingir não se importar com o que ela dizia, e de qualquer modo, ele não era tão bom ator assim.
‘Ron?’
Outra voz feminina, esta muito diferente da de Hermione ou da irmã dele. Ele se virou e naquele singular, glorioso segundo, a solução chegou para ele. Ele sentiu triunfo, e o vazio em seu peito pareceu encolher um pouco.
‘Oi, Lilá.’
Ela sorriu para ele - ela era bem bonita, ele percebeu repentinamente, com os cabelos macios - nenhum daquela bagunça desajeitada, graças a Deus. E os olhos dela eram um tanto azulados, quase violetas.
‘Parabéns,’ ela falou, olhando para ele. ‘Você foi brilhante.’ Ela ergueu a mão e tocou o braço dele, percorrendo os dedos sugestivamente pela cotoveleira que ele usava até o início da luva.
‘Obrigado,’ ele disse, com um tom confiante.
‘Quer ir à festa na sala comunal comigo?’ perguntou ela, em um tom ronronante. Não havia outra explicação para as intenções dela, nenhuma dúvida dos sentimentos dela. E ela estivera dando aqueles sinais faziam semanas agora.
Ron a encarou por um momento, indeciso. O vazio em seu peito se explandiu um pouco. Aqui estava uma garota que não estava mandando sinais ocultos, que não o convidava para uma festa num minuto e então beijava outras pessoas no próximo, que não agia como se gostasse dele num minuto e então flertava - flertava! - com seu melhor amigo no outro.
Dizer a Harry que ele é fácil de se admirar, me tratando como se eu não estivesse ali...
E então repentinamente pareceu tão simples, e foi simples para Ron, foi bom, pelo menos o suficiente para aliviar a dor em seu peito, onde seu coração residia. Aqui estava uma pessoa que pelo menos queria ele, que não achava que ele era um idiota, que não achava que ele era patético. Ou talvez ela achasse, mas ele não se importava no momento. Se ela queria ele naquela hora, isto serviria. Agora, ele queria um afastamento de toda aquela dor.
‘Claro,’ ele se ouviu dizer, e a seguiu para o castelo.
Analisando, Ron não se lembraria muito sobre a volta dele para a Torre da Grifinória. Ele mal se lembrava de Lilá tomando a mão dele e sorrindo para ele flertantemente sempre, mas ele não lembrava como ou quando ele se descobrira no canto da sala comunal com Lilá pressionando-se contra ele, a boca dela contra a dele, a lígua dela tocando a dele. Parecia que ele estava lá, beijando-a fortemente, profundamente e inexperientemente, e triunfando com o fato de queela não parecia se importar com sua técnica inovadora. As mãos dela estavam percorrendo suas costas para cima e para baixo e ela estava fazendo sons - ele não podia dizer se ela estava fingindo ou se eles eram reais - e ele estava definitivamente provocado. Não era o suficiente para preencher o vazio em seu peito, nem de perto, mas o suficiente para esquecer, por alguns minutos gloriosos, que havia outra garota,uma garota que ele queria desesperadamente, uma garota que havia desprezado-o e o feito sentir como menos do que nada.
Ele estava mesmo puxando Lilá para mais perto quando ouviu um barulho; ele se afastou dela o suficiente para ver um par de olhos castanhos, e cabelos bagunçados. Os olhos castanhos o encararam e ele deu àquele olhar um olhar furioso antes de deliberadamente esmagar sua boca contra a de Lilá. No meio do beijo ele abriu os olhos o suficiente para ver os cabelos castanhos dispararem para fora da sala. Harry a seguiu.
Por dois fantásticos segundos ele sentiu triunfo. Ele vencera. O olhar no rosto de Hermione era inconfundível. Ela se magoara. Ron percebeu na mágoa dela, que ele causara, que ele tinha poder.
Mas então ele sentiu algo apertar seu coração, e ele percebeu que era culpa. Ele se afastou de Lilá com o pretexto de respirar, enquanto ela começou a beijar o pescoço dele. Ron engoliu em seco, não sentindo Lilá, e ele se odiou. Aonde diabos estava aquela sensação de triunfo que ele tinha acabado de experimentar? Por que diabos ele estava se sentindo culpado? Ele tinha magoado Hermione. Grande coisa! Ela que começou! A culpa era toda dela!
Ele sentiu Lilá deslizar as mãos dela mais para baixo. Este fato passou despercebido no momento - ele se sentiu quase coberto com a vontade de correr dali e achar Hermione, achá-la e se desculpar por tudo, por cada coisa ruim que ele havia feito ou dito, dizer a ela que ele não se importava que ela tivesse beijado Krum uma, duas ou cem vezes se ela o perdoasse e ficasse com ele, e...
‘Ron,’ murmurou Lilá.
‘Hã?’ ele piscou e olhou para baixo, para a garota com quem ele estava; ela sorria para ele com olhos violetas radiantes e lábios muito rosados e um tantinho inchados. Ron tentou encontrar algo interessante sobre ela, mas não conseguiu.
‘Quer ir para algum lugar mais privado?’
Não. Quero encontrar Hermione. Quero Hermione.
Hermione não quer você, lembre-se. Ela acha que você é um perdedor.
Um perdedor, um idiota..
‘Sim,’ disse Ron. Lilá riu e agarrou a mão dele, e eles saíram da festa; Ron ouviu alguns miados, que certamente estavam vindo de Dino e Simas. Ele encontrou o olhar de Parvati por um momento. Ela estava o observando impenetrantemente, antes que ele saísse do buraco do retrato.
A Mulher Gorda suspirou impacientemente quando deixou Lilá e Ron saírem.
‘Não entrem em problemas!’ disse ela, os encarando sabiamente.
‘Vamos encontrar uma sala vazia,’ sugeriu Lilá, acenando para a Mulher Gorda enquanto o quadro fechava.
‘Ok.’ Disse Ron, e ela sorriu. Ron se forçou a sorrir, se forçou a demonstrar o mesmo entusiasmo que ela estava mostrando. Não foi muito difícil - Lilá parou de tentar encontrar uma sala vazia e o atacou com sua boca e ele se descobriu retribuindo. Ela legal, ser beijado daquele jeito, mesmo que fosse um tanto desorganizado. Na hora que Lilá indicou uma sala que estava aparentemente vazia, ele estava realmente rindo e quase que se divertindo novamente.
Abriram a porta e Ron a empurrou para dentro, aonde ela parou no meio de uma risadinha e deteve-se.
Ron se virou e o vazio em seu peito pareceu entrar em erupção. Ali estava ela, com os cabelos bagunçados e olhos úmidos, sentada numa mesa com um estranho bando de canários amarelos flutuando em um círculo sobre a cabeça dela. Ron viu a expressão derrotada naqueles olhos castanhos e sentiu o ar ser sugado da sala. Ele havia causado aquela expressão, e não havia triunfo algum naquilo. Havia somente culpa.
Foi quando ele percebeu que Harry estava lá também. ‘Ah,’ Ron disse estupidamente.
‘Oops!’ disse Lilá, e ela começou a rir novamente enquanto saía da sala, ainda rindo, e fechava a porta.
O silêncio permaneceu; estava frio e vazio na sala como se cem dementadores tivessem entrado. Os olhos de Hermione estavam fixos nele, e ele não podia suportar. Ele não conseguia olhar para ela. Ele sentiu fúria, ele sentiu culpa, mas ele sentiu mais mágoa. A mágoa o esmagou e ele sabia que ele não podia deixá-la perceber. Apenas deixá-la achar que ele estava feliz por estar com Lilá.
‘Oi, Harry!’ ele disse, sua voz alta enquanto ele procurava por bravura. ‘Fiquei pensando aonde você tinha ido!’
Ele ouviu Hermione descer da mesa, aqueles canários bobos circulando a cabeça dela.
‘Você não devia deixar Lilá esperando lá fora,’ ela disse, sua voz quieta e sem emoção. ‘Ela vai se perguntar aonde é que você foi.’
Ele encarou Hermione, que agora não estava mais encarando-a. Ele assistiu-a caminhar lentamente pela sala, ereta. Ele sentiu um pouco de alívio que ela não ia criar a cena, mesmo que estivesse chateado por ela não estar tão chateada quanto parecera. Ela não tinha mostrado mágoa à menos de dez minutos atrás? Ela tinha fingido aquilo também, assim como tinha fingido gostar dele?
‘Oppugno!’
Ron mal teve tempo para registrar o grito de Hermione, ou de vê-la apontando sua varinha para ele, quando doze grandes canários amarelos dispararam para ele, piando ameaçadoramente.Ele levantou os braços bem na hora, enquanto os canários atacavam, bicando, arranhando e mordendo tudo o que podiam.
Ele não podia acreditar. Ela tinha atacado-o com canários. Por um pequeno e doentio lado, ele estava contente - pelo menos provava que ela estava magoada sim.
Ou não. Um passarinho particularmente violento arranhou o braço dele com garras afiadas e sangrou. Ocorreu a ele que Hermione ia deixar ele ali, e enquanto outro canário arranhava sua bochecha o temperamento levou a melhor.
‘Tiraelesdecimademim!’ ele rugiu,batendo no pássaro com sua varinha e o afastando. Mas Hermione não fez nada. Ele viu ela lançar a ele um olhar de absoluta fúria antes dela abrir a porta e sair. Ron ouviiu um soluço, e ele talvez teria gostado do fato que ela estava chorando se outro pássaro não estivesse arranhando sua mão.
‘Harry!’ ele gritou. ‘Uma ajudinha!’
Harry, que assistira a Hermione ir com uma espécie de olhar resignado e triste em sua face, piscou e se virou.
‘Desculpe!’ ele falou, erguendo a varinha. ‘Finite Incantatem!’
De uma vez, o bando de canários psicóticos cessou o ataque. Harry tentou fazê-los desaparecer três vezes antes de conseguir completamente.
Ron ficou lá, ofegando e sangrando.
‘Você está legal?’ perguntou Harry,
‘Ótimo,’ disse Ron. ‘Simplesmente ótimo.’
‘Vamos,’ disse Harry tentativamente. ‘Vou levar você para Madame Pomfrey.’
‘Não, obrigado,’ falou Ron. ‘Acho que vou ir encontrar Lilá.’
‘Ron, não---’
‘Não o quê?’A garganta de Ron estava doendo. ‘Não sair com uma garota que realmente gosta de mim, que não acha que eu sou um idiota e tudo? Perdoe-me se eu não aceitar seu conselho, Harry.’
‘Hermione não acha que você é idiota,’ disse Harry, com um tom quase desesperado. Por uma fração de segundo, Ron queria acreditar neel, que o que Harry não estava dizendo aquilo só para fazê-lo se senti melhor. Mas pensar aquilo encheu o vazio no peito de Ron com esperança, e aquilo só lembrou a ele que ele era estúpido, que ele gastou meses e meses com esperança. Ron olhou para o amigo e sentiu os olhos queimarem.
‘Ela pode ter me enganado,’ ele disse, e ele saiu lentamente da sala, ignorando o olhar triste nos olhos de Harry.
Ele encontrou Lilá esperando por ele, e quando ela viu Ron soltou um gritinho.
‘Ron, o que aconteceu?’ gritou ela.
‘Nada,’ disse Ron.
‘Mas---’
‘Não quero falar sobre isso, ok?’ ele disse asperamente.
‘Mas não doem?’ perguntou Lilá. ‘Pelo menos me deixe limpá-los um pouco, se não quer ir até a Madame Pomfrey.’ Ela puxou sua varinha.
‘Ótimo.’ Disse Ron monotonamente, enquanto ele parava quieto para Lilá limpar os cortes com acenos de varinha. Os cortes ainda ardiam, mas ele não se importava. Ele queria que ardessem; queria que a dor física daqueles cortes desviasse a atenção da dor no peito…
Não era bom. Os cortes ardiam, mas o lembravam de Hermione. O efeito, então, era que ele estava todo machucado, fisicamente e psicologicamente. Parecia que nada podia parar o que ele sentia…
‘Ron?’
Ele se lembrou de si mesmo, e lembrou que Lilá estava lá.
‘Ainda quer procurar um lugar?’ perguntou ela, mais timidamente desta vez.
‘Sim,’ disse Ron, de uma vez. ‘Vamos. Mas não lá.’
Foram e acabaram na sala de Feitiços, e se beijaram continuamente. Por alguns momentos, Ron se permitiu tocá-la mais intensamente. Por alguns momentos, ele permitiu-a tocá-lo mais intensamente. Por alguns momentos, Ron se permitiu perder-se em uma garota que não podia possivelmente partir seu coração.
NOTA DA TRADUTORA: Snif... muito bem escrita, não é? Continua em "Vingança"
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