CAPITULO ÚNICO
Era final de agosto, Hermione estava de aniversário. Durante a manhã ela acordou como de costume, escovou os dentes e tomou um banho. Sentia a água escorrer pelo seu corpo relembrando com dor, e ao mesmo tempo alegria, os últimos acontecimentos. Ela voltara para sua casa para passar a última semana de férias com seus pais. Mas seus pensamentos estavam longe dali, quilômetros de distância, perdidos no vazio do céu limpo que ela via pela janela do banheiro.
Se secou e se vestiu-se preguiçosamente. Logo, o vulto esguio de sua mãe apareceu pela porta do quarto desejando um feliz aniversário. Seu pai lhe recebeu com um abraço em frente à mesa do café da manhã, onde comeram e relembraram dos tempos em que ela era uma criança.
Hermione voltou para o quarto logo depois, e encontrou uma pilha de pacotes jogados em sua cama. Sorriu ao se adiantar para eles, já sabendo do que se tratava. Presentes dos seus amigos.
Molly havia mandado – em nome dos Weasley – um lindo vestido lilás, costurado por ela mesma, para a cerimônia de formatura no final do seu último ano em Hogwarts. Hagrid mandou um bolo de aniversário meio amassado, de todas as cores de glacê possíveis. Hermione ria com prazer a cada pacote que abria, especialmente com um presente particularmente grande que Fred e Jorge lhe mandaram por conta, com vários produtos de sua linha de Poções do Amor.
Ao final de meia hora só restava um pacote sobre a cama, e um cartão lacrado cuidadosamente. Hermione sentou e abriu o pacote prevendo o remetente. E não dera outra; dentro havia um bilhete.
Querida Hermione,
Então, feliz aniversário! Sei que não tenho condições de dizer muitas coisas bonitas agora, nem consigo pensar em muitas coisas além daquelas das quais já falamos semana passada, na Toca. Queria que você tivesse ao menos um dia sem preocupações, queria te pedir para não lembrar de que estamos à mercê do destino desse mundo que por tantos anos aprendemos a amar. Gostaria de dizer que você estará sempre segura durante este próximo ano letivo que nos aguarda, mas só nós sabemos como isso é difícil. Por isso, só quero que saiba que para sempre você estará guardada no meu peito, e pode contar comigo para o que der e vier.
Bem, chega de falar de coisas ruins. Confesso que não foi nada fácil achar um presente para você, visto que cansei de te dar livros todos os anos. Estava andando no Beco Diagonal quando vi isso, e lembrei do que você tinha me falado há um tempo atrás. Espero que goste.
Votos de muitos anos de vida, do seu eterno amigo,
Harry.
Hermione olhou ternamente para a caligrafia miúda do amigo, tentando em vão, esquecer de todos os problemas que eles ainda teriam que enfrentar juntos. Agora, até estudar para eles seria um desafio. Ela balançou a cabeça afastando esses pensamentos e começou a abrir a caixa que tinha nas mãos.
Ela teve que segurar um grito de espanto ao levantar a tampa de papelão. Uma linda chapa de prata brilhante cintilava para ela do fundo da caixa. Tinha um dedo de espessura, e alguns símbolos rúnicos estavam gravados em alto relevo na vertical, no lado superior da placa. Hermione estendeu os dedos meticulosamente e pegou o objeto que irradiava magia, quase saltitando de felicidade. Agora ela finalmente poderia terminar Hogwarts e conseguir um emprego de tradutora de runas antigas.
E foi nesse êxtase que ela passou o dia inteiro. Ficou tão agitada que esqueceu de quase todo o resto por um tempo. Desde a hora em que desceu as escadas correndo para avisar a sua mãe do acontecido (pisando no rabo de um desavisado Bichento que subia os degraus preguiçosamente), até a hora de se recolher à cama, após ter passado a tarde recebendo ocasionais visitas de amigos de infância que vinham a parabenizar. Embora estivesse feliz de ter toda aquela gente a sua volta, ela sentia uma pontada de mágoa. A pessoa que ela mais desejava ver naquele dia não tinha nem ao menos lhe enviado uma carta. Estava certo que o vestido de Molly era em nome de toda a família, mas por que ele não demonstrara nada a mais? Até Fred e Jorge haviam enviado um presente e um cartão à parte...
Foi com uma ponta de raiva que Hermione se recolheu para sua cama no final do dia, ignorando completamente um pedaço de pergaminho, lacrado com capricho, caído ao lado de sua cama desarrumada.
Era noite em Hogwarts, ela estava correndo pelos gramados feliz, com a lua e as estrelas iluminando seu corpo que usava o belo vestido que Molly costurara. Atrás dela vinham Harry e Rony rindo. Gina tentava alcança-los, mas não conseguia, pois seu vestido azul fazia-a tropeçar, e Harry sempre voltava para ajudá-la a levantar. Todos enfiados em trajes de gala, Hermione corria em direção ao lago. Quando chegou, sentiu duas mãos a agarrando pela cintura, e ela caiu abraçada a Rony. Não muito longe, Gina já desistira de lutar contra a longa cauda do vestido que usava, e estava sentada na grama, beijando Harry. Hermione e Rony sorriam um para o outro. Ficaram se olhando por um momento. Rony se inclinou para beijar os lábios de Hermione, que já se fechavam em direção aos seus, mas algo naquele momento aconteceu. De repente tudo ficou escuro, e Hermione não via mais ninguém. Sentiu um frio se abater contra seu corpo, ela não enxergava mais nada. Começou a gritar e chorar, estava sozinha num lugar frio e horroroso, parecia que estava presa em uma cela.
-Rony... Rony... Rony!
Hermione acordou. Estava suando, seus lençóis pingavam. Seu coração disparava, mas ela se sentiu aliviada, fora só um pesadelo. Isso vinha acontecendo nos últimos tempos. Decidiu levantar e tomar um banho, já que estava cheirando mal com o suor de seu corpo.
Entrou debaixo do chuveiro e respirou profundamente o vapor que saia da água. Ficou durante um bom tempo ali, só sentindo a suave sensação de um banho. Lembrou com ódio do nome que murmurara durante o sono, e se sentiu(-se) subitamente tola por ainda cultivar aquele sentimento por alguém que não tomara nenhuma iniciativa ainda – exceto naquele dia na Toca, depois do encerramento do sexto ano, mas aquele beijo não contava. Pelo menos era o que ela desejava acreditar.
Enrolou-se na toalha e voltou ao quarto. Acendeu a luminária ao lado da cama, deixando uma leve penumbra no quarto. Olhou com ar reprovador para a cama em desalinho e acenou a varinha que estava debaixo do travesseiro, fazendo a cama voltar a ficar arrumada. Tirou a toalha e se secou, enxugando os cabelos e se olhando brevemente no espelho. Ela realmente tinha crescido, era de se admitir. Lembrou vivamente da carta que Krum lhe enviara de aniversário, e na promessa de uma visita nas férias de Natal. Hermione ainda não tinha certeza se era aquilo que ela queria.
Foi quando ela ouviu um estalo do lado de fora. Se adiantou apanhando a varinha instintivamente e seguiu para perto da janela. Foi caminhando contra a parede, pensou em chamar alguém, mas podia ser um daqueles ladrões trouxas, um estuporamento simples seria o suficiente. De repente uma batida soou no vidro da janela. Ela estava no segundo andar, quem bateria do lado de fora àquela hora da noite? Quando chegou perto, a janela abriu se súbito e um vulto entrou por ela.
Hermione não pensou duas vezes antes de desferir o feitiço na hora. O vulto caiu no chão, desacordado. Ela foi chegando perto, e quando se deu por conta de quem se tratava, quase teve um infarto.
-Rony?
Parou um tempo mirando a figura do amigo atirado ao chão, com os cabelos flamejantes cobrindo os olhos e a varinha estendida ao lado do seu corpo no carpete. Ela o fez acordar, ainda muito surpresa para perguntar qualquer coisa de imediato.
-Mione... – murmurou ele se erguendo e massageando a cabeça – Quase que você me mata... Mas afinal, o que foi isso?
Ela permaneceu incapaz de dizer algo.
-Que foi? Hein? Eu disse para você me avisar se não quisesse que eu viesse.
-O... O quê? – perguntou ela – Avisar o quê? Para quê?
-Ah! – exclamou Rony cruzando os braços – Não diga que você não recebeu a carta?
-Que carta???
Ele deu uma breve olhada pelo quarto impecavelmente organizado, com poucos centímetros da parede livre de livros. Até que seus olhos se detiveram no envelope caído no chão. Ele se abaixou e pegou o envelope, balançando na cara de Hermione:
-Esta carta!
Ela se culpou por ter esquecido de abrir o ultimo presente de aniversário. Sem pensar, arrancou a carta das mãos de Rony e sentou na cama para ler.
Mione
Não levo muito jeito para essas coisas, mas sei que ainda temos muito que dizer um ao outro. Bom, pelo menos eu tenho muitas coisas para te dizer. E não consigo te contar essas coisas através de cartas. Naquele dia, lá em casa, creio que tudo ficou mal resolvido. Não sei o que é dormir direito há dias, só pesando no que tem acontecido nos últimos meses. Portanto eu queria perguntar, se eu posso ir até aí pela madrugada, horário que a mamãe não vai encher o saco por eu estar saindo sozinho por aí. É que eu não quero que ninguém saiba que vou te ver. Essa noite tem que ser só de nós dois.
Se não desejar que eu a visite, não tem problema, é só mandar uma coruja. Mas lembre-se de que uma hora ou outra teremos que conversar. Feliz aniversário.
Rony.
Hermione terminou de ler a carta, mas continuou com os olhos baixos, pois não conseguia organizar seus pensamentos direito. Tudo o que ela desejara o dia inteiro, estava jogado no chão do seu quarto o tempo todo. Ela sentiu um peso baixar sobre a sua cama, Rony se sentara ao seu lado.
-Agora – disse ele – Vamos aproveitar e conversar.
Ela abriu a boca para falar, mas de repente lembrou que estava só de camisola. Sentiu suas bochechas ruborizarem e disse quase num sussurro:
-Acho que você já disse tudo o que tinha de dizer para mim quando falou que não tinha certeza do que estava sentindo...
-Mione, por Merlin! – ele bateu as mãos no colo, mas Hermione só podia ouvir seus gestos, pois não olhava para ele – Eu disse que queria pensar um pouco mais.
-Claro... – falou ela com sarcasmo – Você demorou quase seis anos para pensar, uns meses a mais não fariam diferença... Claro....
-Ah, por favor! Mione, você sabe que eu te amo...
Ela ficou rígida. Não sabia exatamente porque, mas a proximidade de Rony em seu quarto era quase insuportável. Ela levantou da cama aos poucos.
-Rony, eu que lhe peço por favor – Hermione tentava não encara-lo – Pára de dizer essas coisas que você não tem certeza, pois saiba que está me machucando cada vez mais.
Ele levantou da cama também e se aproximou. Suas mãos quentes tocaram o rosto de Hermione que já estava umedecendo de lágrimas.
-Por favor, Mione, me escute só dessa vez. Eu não quero te ver triste, lembra de tudo o que já passamos juntos, essa coisa de ficar colocando obstáculos inúteis em algo que está para acontecer há muito tempo é besteira. Não consigo te tirar da cabeça desde o Baile de Inverno do Torneio Tri bruxo, todos sabem disso.
Era quase impossível desviar os olhos daquelas duas órbitas cinzentas e tão vivas, que a encaravam com tanta sinceridade, rodeadas de pequenas sardas quase imperceptíveis. Hermione sentia aquelas mãos em sua face, seu rosto estava queimando, ao mesmo tempo em que pensava em expulsar aquele intruso do seu quarto, queria que ele continuasse ali com ela para sempre. Tudo naquele rosto lhe trazia lembranças, desde a linha curva e doce da boca, até o último fio de cabelo ruivo.
Eles se encararam durante um minuto inteiro, sem tirar os olhos um do outro. O que eles queriam dizer estava além do que as palavras poderiam expressar. Então, como num gesto de quem depende muito de algo para continuar vivendo, Hermione colou seus lábios nos de Rony. Este, por sua vez, agarrou a cintura da mulher que o beijava e não sentiu a mínima vontade de solta-la nem por um minuto. Eles se beijaram por um tempo que jamais poderia ser medido pelos métodos convencionais. Eles nunca saberiam, mas naquele momento uma estrela brilhou mais viva no céu.
Não demorou muito para que as mãos sedentas procurassem incansavelmente por todos os cantos do corpo do outro. Eles se separaram um pouco para que Hermione pudesse abrir a camisa verde escuro que ele usava, descobrindo aos poucos aquele corpo que tanto flagrara a si mesma tentando imaginar. Rony desceu a boca para seu pescoço, enquanto ela ofegava perto de sua orelha e alisava as costas dele. Num golpe rápido, ele a pegou no colo e deitou-a na cama.
Rony se adiantou e passou a beijá-la com mais vontade ainda, se é que isso era possível. Hermione não pensou por um momento sequer em resistir, só queria saber de descobrir mais e mais o corpo daquele homem que tornara-se aquele seu inocente amigo de anos. Quando ela deu por si, estava agarrando tudo o que alcançava de Rony. Não paravam de se beijar por um só segundo, e ela sentiu quando a mão dele escorregou para baixo da sua camisola semi-transparente, alisando toda a extensão de suas pernas. De repente ele foi subindo a mão esquerda por baixo do pano frágil da camisola, passando pela barriga firme de Hermione, e tocando de leve no bico de um de seus seios. De súbito ele agarrou o seio todo, apertando-o, enquanto fazia o mesmo em uma das coxas dela.
No meio de tanta excitação, quando se deram por conta, a camisola se rasgou, deixando o corpo de Hermione exposto, coberto apenas por uma comportada calcinha rosa de algodão. Rony parou para admirar o corpo dela, olhando faminto para os seios sem nenhuma proteção. Sem pensar duas vezes ele caiu de boca nos mamilos dela, enquanto Hermione gemia baixinho, sussurrando o nome dele. Ela não se agüentou, começou a tentar puxar a calça dele a qualquer custo. Por fim conseguiu. Agora não havia quase nenhum tipo de obstáculo entre eles.
Rony não desgrudava os lábios do peito de Hermione, e nem ela queria que ele fizesse isso. Gemia enquanto acariciava os cabelos avermelhados dele. Há tanto que imaginava-se estar ao lado dele, aquilo parecia um sonho, e ela estava com medo de acordar. Uma sugada particularmente violenta a fez lembrar que não estava sonhando coisa alguma, e ela gemeu um pouco mais alto. Como em resposta, Rony a pegou pela cintura e escorregou para baixo dela. Então Hermione finalmente pôde compreender o estado em que ele chegara. Ela o beijou um pouco, e foi desviando o caminho para as orelhas dele. Rony ardia, de tão quente, as orelhas estavam em cor de fogo, como nas ocasiões em que ele se sentia pressionado, como lembrou Hermione. Ela ficou um bom tempo dando leves mordidas em seu pescoço, descendo ocasionalmente, cada vez mais. Deu beijos estalados por todo o peito dele, lambeu seus mamilos e passou as unhas pelos seus braços fortes, torneados pelos treinos de quadribol. De repente seu queixo bateu em algo inesperado um pouco abaixo do umbigo de Rony, onde ela brincava com a língua na hora. Olhou e viu o volume que se adiantava pulando para fora da cueca cinza. Ela deu uma piscadela marota para ele e baixou a peça íntima, arrancando-a por completo. Agarrou o membro que pulsava de tanto estímulo e começou a fazer movimentos para cima e para baixo. Rony revirava os olhos e só podia alisar as pernas nuas da garota.
-Oh... Mione... Não... Posso... Acreditar...
-Shhh! Quieto, garoto – ela disse aproximando-se do ouvido dele, fazendo-o extasiar mais ainda com o hálito quente.
Ela continuou os movimentos, cada vez mais rápido, sentido um bem estar grande em estar proporcionando prazer a ele. Ela sentia-o cada vez mais rígido, e ele a apertava com uma força cada vez maior.
Repentinamente ele murmurou um “não”, e voltou a posição original tão rápido que Hermione se assustou. E, sem aviso algum, ele encaminhou uma mão para o meio das coxas dela. Devagar, enfiou os dedos por baixo da calcinha, descobrindo a intimidade da garota que aos poucos virava mulher, e que há tantos anos mexia com ele e corrigia seus deveres de casa com ar de reprovação. Hermione ia protestar, mas ele a calou com um beijo apaixonado. Ela deixou-o acaricia-la, sentindo um arrepio grande, e aos poucos abrindo as pernas para que ele tivesse maior facilidade em realizar a carícia. Ela gemia baixo e dizia o quanto era bom estar com ele e que ela o amava com todas as forças. Ele parou de beijar sua boca, mordiscou-lhe os seios, dando pequenos beijos por toda a barriga dela e começou a descer levemente a língua pela sua cintura. Quando Hermione percebeu o que ele iria fazer, arregalou os olhos de excitação, e fechou-os com a expectativa do que estava para se iniciar. Soltou mais um gemido quando sentiu aquela coisa molhada e quente tocar-lhe o mais íntimo que um dia poderia tocar. Ele explorava todos os caminhos possíveis daquele lugar de perdição, e depois de pouco tempo ela não podia mais se conter, simplesmente agarrava-se aos cabelos flamejantes e pedia que ele não parasse.
Menos de dois minutos depois ela soltou um grito de prazer, como nunca antes havia gritado, e de repente se sentiu plena. Não havia sensação melhor que aquela, ela estava com o homem que amava e ele era perfeito, nada no mundo a faria pensar ao contrário. Rony sorriu ao vê-la naquele estado, pegou a mão dela, beijou, e levou até o membro que permanecia endurecido.
-Eu te amo.
-Eu vou te amar para sempre.
Ele se deitou novamente, ela se encontrava esticada sobre o corpo dele, os dois beijando-se loucamente. Subitamente ela se ergueu e ficou em pé na cama. Ele fez uma cara de curiosidade, e ela inesperadamente soltou sua expressão mais depravada ao falar:
-Rony, você é bom demais para ser verdade. Agora vou te fazer mais feliz do que já está.
Hermione começou a rebolar levemente, como ela vira um ano atrás num vídeo na casa de uma vizinha, deixando a massa de cabelos castanhos e cheios cair pelos ombros. Soltou um gemido sensual, e largou seu olhar mais sexy. Foi descendo as mãos pela barriga e chegou a calcinha. Ficou uns segundos ameaçando tira-la, quando por fim, abaixo-a totalmente, jogando-a no chão do quarto.
Rony tinha os olhos fixos na penugem escura entre as pernas da amada, quase se descontrolando enquanto a observava se abaixar cada vez mais e mais, em direção ao seu pênis ereto.
Hermione roçou de leve o baixo-ventre ali deixando-o louco. De repente começou a largar o peso do corpo, enquanto sentia aquele volume entrando dentro dela. Quando estava totalmente dentro, Rony agarrou sua cintura e começou a faze-la mexer-se, rebolar, subir e descer. Ela nunca tinha sentido nada igual, uma alegria louca foi se apossando deles. Eles gritavam, gemiam, faziam juras, diziam que se amavam, que nunca mais ficariam longe, enquanto realizavam aquela dança envolvente. Depois de um tempo Hermione o beijava sofreguidamente, arranhava o seu peito. E ele não parava de movimentá-la pela cintura. Inesperadamente ela sente novamente aquela sensação boa, como se pudesse voar sozinha, quando bem entendesse. Justamente nessa hora ela sentiu um liquido quente inundar seu corpo pelo lado de dentro. Eles olharam profundamente um nos olhos do outro e desejaram para sempre ficar juntos.
Hermione saiu de cima dele e despencou em seu peito nu. Rony puxou o lençol para cima deles e aconchegou Hermione em si.
-Boa noite...
O sol nasceu e iluminou o quarto onde a cortina balançava ao vento que entrava pela janela aberta.
Hermione despertou e sentiu aqueles braços despidos a envolvendo. Pensou que ainda estivesse sonhando e tentou não abrir os olhos para aproveitar o máximo. Mas um ressonar leve perto de seu rosto foi o suficiente para ela lembrar que era real. Olhou para a face de Rony, tranqüilo, parecendo um anjo, com o cabelo cheio de reflexos dourados se alternando entre os fios avermelhados. A pele branca, um tanto corada, se tornava irresistível aos dedos dela que percorriam levemente o rosto dele.
Ela nunca esqueceria aquela noite. Mal podia esperar pelo próximo ano letivo que começaria dali dois dias. O último ano.
Ficou ali, aproveitando a situação, pois sabia que momentos como aquele se tornariam raros dali para frente. Mas no fim, ela acabara seguindo o conselho de Harry; havia se esquecido daqueles problemas por um tempo, vivera horas de alegria pura, como se nada existisse além de Rony Weasley e Hermione Granger. Feitos um para o outro. Ela sempre agradeceria Rony mentalmente por aquela visita, era o melhor presente de aniversário que ganhara em toda a sua vida.
Aquela noite realmente tinha sido só dos dois.
Comentários (2)
Ameeeei!!!
2014-05-14adorei vc gi demais parabéns pela fic e linda
2012-01-31