Etarsitum!
CAP 20: Etarsitum!
Aquela noite estava perfeita. David voltara para o lugar que ele mais gostava, Hogwarts. Um sentimento caloroso se espalhou por ele enquanto pensava nas travessuras que ele, Hermione e Ron haviam feito aqui. Mesmo estando no passado tanto tempo, eles ainda assim, fizeram suas travessuras ali. Subiram as escadas e se depararam com o Salão Principal. Dumbledore e os outros professores, que nunca mudavam, estavam sentados ali, esperando por eles, e pelos alunos do primeiro ano.
Sentaram-se em seus lugares, típicos, e então, perceberam o que viria a acontecer. David sorriu, e olhou para a porta. Sirus vinha abraçado em Nicole pelo corredor. Todos comentavam.
As meninas olhavam com cara de decepção e ódio para Nicole, que andava calmamente. Os meninos olhavam para ele com desprezo. Quem iria gostar? Os mais bonitos, lindos, gatos, e sexy, estavam juntos? Eles se sentaram com David e os outros e começavam a conversar.
Como sempre, eram o centro das atenções, eram convites, audácias, olá, brincadeiras, com as vezes pessoas que nem conheciam. David dizia oi a todos, mesmo sem saber quem era, James e Nicole sabiam, era isso que interessava.
Olhou para Isa, que se mantinha calma o tempo todo, não era normal. Tinha tomado sol até demais. Era sempre assim, adorava brincar se divertir, ser alguém normal. O que ele não era. Podia-se ver seus pais conversando com outras pessoas, não especificadamente com eles mesmos. Mas tinha uma certa ligação, como amava seus pais. Era isso que parecia estar marcado nele nestes últimos tempos. Como eles eram, personalidades, jeito, conversas, até as brigas, que tanto Lupin dizia, parecia para ele uma coisa tão absurda, para ele fazia sentido agora.
Após terminar a seleção para as casas dos primeiranistas, viu Dumbledore levantar-se e ouvir as repreensões de Lily com James e os outros para prestarem atenção. Riu novamente, nem ele queria parar de pensar para ouvir o que o avô de Nicole, mas esta mesma olhava para o avô querendo saber dos últimos acontecimentos, mesmo sabendo de cor.
- Queridos alunos, quero desejar-lhes boas vindas a Hogwarts!é muito bom saber que vocês estão felizes aqui conosco, vamos começar com alguns anúncios, como os alunos do 6 ano devem ter percebido, não receberam seus NOM´s – muitos burburinhos se estabeleceram no local – mas não se preocupem, temos um motivo espetacular do propósito desta mudança, como em todos os anos, os alunos do 6 ano após receberem seus NOM´s, participam do Torneio das Casas! - James e Sirus olharam um para o outro animados – este torneio consiste em 4 jogadores de cada casa! Que já foram escolhidos! E terão ao longo do ano, tarefas para cumprirem!
Entre os alunos do 6o ano todos estavam muito animados. Queriam saber quem fora escolhido para serem os representantes de cada casa. David e os marotos estavam conversando sobre os acontecimentos e tentando escolher quem seria os escolhidos.
- Bom, enquanto as tarefas acontecerem, que serão especificadamente 4, haverá duelos, contra alunos das outras casas, eliminando assim pessoas do Torneio, até que haja somente 1 Campeão! O Campeão das casas! E a casa levará um Bônus, o dobro de pontos que ela tiver! – os alunos estavam muito animados com a novidade, Nicole sorrira para Sirus, que a abraçara mais fortemente aos seus braços – Quando eu falar os nomes dos alunos, quero que se levantem e se posicionem aqui na frente... vamos começar com Lufa-Lufa!
Um vento colorido com as cores amarelo e preto encheu o local. Uma toupeira apravessou o salão com rapidez e entregou os papeis a Dumbledore.
- Katherine Jones!
A Lufa-Lufa gritou de alegria quando a moça de cabelos loiros, muito bonita atravessou o salão, e tentou se engraçar para Sirus que parecia mais entretido em conversar com Nicole do que com a apresentação dos alunos. Lily olha com ternura para Amos, que estava ali, na frente junto com os outros 3, James só olhava para ela triste e vazio, sabendo que não tinha chances com ela.
Passou Lufa-Lufa, veio Corvinal, o lugar transformou-se em azul e preto, e o um corvo trouxe para o diretor os nomes de Corvinal, fazendo o grupo gritar a cada nome que era lido pelo diretor, inclusive...
- Aoshi Chang!
Isa olhou para David, fingia pensar da onde conhecia aquele familiar sobrenome. Ela sorriu novamente e bateu de leve nele, que logo fora dado um belo beijo nela, de dar inveja em muita menina e menino ali.
Começaram a ouvir barulho de cobras, garotas gritando e pulando sobre as mesas, o que fazia muitos garotos rirem da situação. Uma cobra apareceu e deu a Dumbledore os quatro pergaminhos. Lise olhou para o namorado apavorada. Ele sabia que ela morria de medo de cobras, então ele sussurrou em seu ouvido.
- Como pode ter medo de cobras, quando se tem um lobisomem do seu lado?
- É que o lobisomem é muito gentil – ela virou-se para ele – bonito, e o melhor, não rasteja pelo chão!
- Sonserina! Aqui está seu primeiro escolhido! – disse Dumbledore – Lucius Malfoy! – o rapaz subiu imponente no meio de vaias – Narcisa Black! – Sirus olhou para ela com repudio – Andersen Lestrage! – Nicole fez questão de olhar somente para o namorado, se o visse, perderia completamente a razão – e por ultimo, mas não menos importante: Bellatrix Malfoy! – Sirus beijou Nicole no pescoço e não prestou atenção na prima, naquela que invadia seus pensamentos, mesmo quando estava com Nicole
Um brilho dourado começou a cair do teto do Salão, deixando o ambiente descontraído, pequenas borboletas douradas passeavam entre os que estavam ali, até que um leão, de verdade, apareceu entre eles, passando entre o corredor até chegar a Dumbledore e se posicionar na frente, como os outros escolhidos, fazendo o grupo da Grifinória se gritar para defender a casa.
- James Potter! - James levantou imponente e seguiu seu caminho até o leão, que ele mesmo afagou a cabeça – Lily Evans! – a menina levantou-se e envergonhada seguiu até ficar ao lado de James, que se entreolharam, ela com um olhar de puro desprezo e ele com um olhar encantador – David Evans! – David abraçou Isa e andou ao meio de muitos aplausos - Nicole Potter!
Ela levantou-se sobre os aplausos, maioria masculina, das casas, virou-se para Sirus, sorriu maravilhosamente e ele a abraçou fortemente, fazendo-a girar no meio do salão, e quando a desceu, quase a beijou, mas deixando caminho para ela continuar sua caminhada.
- Aqui estão os melhores! Aplausos para eles! Quero que venham comigo até aquela porta, e darei as outras informações! – disse Dumbledore levando eles até a porta que desejava – e BOM JANTAR PARA TODOS! – o jantar apareceu, e os 4 animais sumiram, cada um com uma cor
Os quatros entraram na sala e encontraram lugares para se sentarem. Estavam muito animados com a novidade, e por terem sido escolhidos como os melhores. Conversavam, muitos vinham complementá-los, e eles faziam o mesmo. Olhavam com puro sarcasmo para os sonserinos. Ficaram imaginado como seria o torneio, David olhou para Nicole, eles as vezes pensavam a mesma coisa, o livro de Avalon. Poderiam usufruir dele mais uma vez para conseguir se manter na competição.
- Nós não poderemos ficar no final, Lindsay – sussurrou David - temos que deixar ou o James, ou a Lily
- Sei que são seus pais, mas eu prefiro o James – olhando para o irmão – acho q ele é menos sentimentalista que a Lily, acho que ela não agüenta até o final...
- Vamos fazer o seguinte então – disse James, interrompendo a linha de raciocínio de Nicole – 1 de nós vencer?
- Simples, Potter – disse Lily – é só você não ficar para o final, daí a Grifinória vence... temos que deixar o David para o final! – olhando com repúdio para James
- Não mesmo! – disse James – eu tinha que ficar para o final, por que eu sou lindo, maravilhoso, gostoso – e passou a mão nos cabelos, fazendo Lily revirar os olhos – mas se não for eu, pode ser você... maninha!
- Quem disse que você vai até o final? – retrucou Lily – você é um arrogante, metido a besta, idiota, egocêntrico... – ela só foi interrompida, por que Dumbledore apareceu a eles
- Jovens, as regras do torneio são simples, primeiramente, teremos 4 tarefas, cada tarefa, terá uma maneira diferente de se faze-la, como haverá duelos, quero afirmar-lhes que enquanto estiverem em cada tarefa, terão que eliminar outros jogadores, de cada grupo, tendo que restar somente 1 jogador de cada casa, se todos forem eliminados, poderemos escolher aqueles que fizeram mais pontos, eliminado outros concorrentes e terminado as tarefas, será resgatado, para a ultima tarefa, que irei explicar somente quando isso acontecer – disse calmamente – para que eliminem outros jogadores, é necessário que aprendam o feitiço para isso, a pessoa será transportada novamente para a arena, da onde vocês partirão para as tarefas, é o Etarsitum, e se for necessário, e se conseguir o contra feitiço que é Quaritirum, é somente necessário apontar para a pessoa que queres transportar e pensar para onde irá levá-la, mas como estarão dentro das tarefas, poderão simplesmente lançar o feitiço – David e Nicole olharam um para o outro – terá uma tabela, na arena, enquanto cumprem as tarefas, do que cada um está fazendo, quem eliminou, e falta quanto para cumprir a tarefa... podem treinar! Cada um com a sua casa!
Dumbledore sentou-se em uma cadeira para ver os resultados de cada um com o feitiço.
- Eu vou com o David, e você vai com o James, Lily! – disse Nicole – e nada de ficar rabugenta, só tem que pensar em um lugar para mandar ele – ela ouviu o barulho de um feitiço vindo em direção a ela - Quartirum! – apontou a varinha para o lado da onde estava vindo o feitiço, e viu quem fora, Andersen – vamos começar, já vi que aprendi o contra feitiço!
David percebera que não era muito difícil o feitiço, ainda mais treinado com Nicole, que parecia estar totalmente concentrada em mandar o Lestrage para o tumulo, mas ela conseguira, mesmo sem atenção, somente apontar, e o feitiço roxo chegar nele, que fora para no lado do grupo da Lufa-lufa.
- Vejo que já estão tendo grandes evoluções! Parabéns! Quero afirmar-lhes de que o jantar já deve ter acabado, se quiserem, podem voltar aos seus dormitórios, ou se não, jantarem no Salão principal! A primeira tarefa ocorrerá dia 7 de Novembro! Tragam somente o necessário! Vocês e a sua varinha! Boa Noite a todos!
Todos seguiram para o Salão principal. Isa e os outros estavam esperando por eles, menos Remo, que teve que levar os primeiranistas para o Salão comunal. Sentaram-se juntos, e James começou a contar tudo o que o diretor falara para eles. Tinham que formar uma estratégia para pelo menos sobreviver à primeira tarefa.
Pensando nisso foram todos para o Salão comunal, muito cansados, e com sono. Disseram a senha, o quadro fora aberto e subiram para o seu quarto. Menos Nicole, que fingira subir, mas quando viu que ninguém estava mais no Salão comunal, desceu. Sentou-se no sofá que ficava em frente à lareira. Gostava de ficar olhando para o fogo crepitando na lareira, pegou a varinha e apontou para a lareira, silenciosamente, a chama se ascendeu fortemente. Fazendo com que ela fechasse os olhos e somente ouvisse o barulho.
Não percebera que alguém se sentara ao seu lado, e a ficou admirando. Só percebera que não estava só, fora quando alguém tocara em seu rosto, ela abriu os olhos lentamente, e olhou para a pessoa que estava ao seu lado. Era Sirus, só ele mesmo para ficar ali, que nem ela olhando para o fogo, quando está sozinho.
- Como foi a reação das suas fãns ao nosso, namorico? – perguntou sarcástica – por que eu sei que os meus fãns, querem te estrangular! – ele se aproximou perigosamente dela
- Elas somente querem te ver morta, outras acham que eu escolhi errado, e outras querem ser minhas amantes – nessa Nicole o olhou assustada – e você? Algum ataque de meninos?
- Sim, Andersen... – Sirus revirou os olhos, Nicole sorriu – tem um feitiço que tivemos que aprender para conseguirmos “eliminar” os outros competidores do torneio, Etarsitum! – ela apontou para um livro que estava em cima de uma mesa que estava lá, e ele havia sumido – vem ver onde ele está – saíram pelo quadro da mulher gorda e o encontraram na frente do quadro, pegou ele novamente e voltaram para o salão comunal – acho que ele queria que eu fosse fazer uma visitinha ao quarto dele – sentando-se novamente no sofá – e você?
- Nenhuma novidade, além de que você vai me deixar no celibato! Em todos os sentidos! – disse se aproximando novamente ele tentou capturar os lábios de Nicole, e esta se afastou dele, deixando ele beijar seu pescoço
- Eu não sou como as outras, mesmo que eu sabia que nosso namorico não vá durar mais que 2 meses! Então por que não nos deixar no celibato até lá? – os lábios se encostaram rapidamente, deixando pequenos arrepios nos corpos – ou você acha que eu estou gostando dessa situação! Não quero me envolver emocionalmente com você! – olhando nos olhos dele – você sabe que se a gente se envolver, vai ser mais fácil um dos nós sair magoado...
- Não é verdade? – disse Sirus – já imagino se a gente se apaixonasse? – ele deitou em seu peito, e a abraçou carinhosamente – seria um inferno! Acho que ficaria louco atrás de você!
- Acho que eu ficaria em silencio, fingindo que nada aconteceu, assim, você viveria a sua vida para sempre – ela sorriu – acho que a gente nunca daria certo, como o meu irmão acreditou que você fosse ser alguém pra namorar comigo? Ele tava bêbado naquela hora!
- Que isso, amor, você sabe que foi a melhor coisa que ele fez! – ela olhou incrédula pra ele – agora não vou ter que pagar penitência! Sabe o que acho que vou fazer, quando ele começar a namorar a Lily? Por que eu acho que esses dois ainda casam, vou fazer a Lily fazer uma despedida de solteiro, e daí, eu faço o Pontas fazer stripetese na frente daquelas amigas loucas dela, são suas também, mas acho que com você não daria certo! É mais fácil ter eu só pra mim, assim, desse jeitinho, sabe...
- GGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLL – disse bem baixinho – realmente, se eu entendesse metade do que você disse agora, desse jeito, pode ter certeza, eu fiz um milagre
Ele começou a rir com vontade, tinha horas que pareciam com latidos de cachorro. Nicole ficou olhando para ele, será que realmente não iria se apaixonar por ele? Era uma de suas primeiras regras, não se apaixone por ninguém próximo á você ou o inimigo. Ela já tinha quebrado uma regra, e a outra? Sirus ria com satisfação. Somente ela fazia com que ele fosse honesto. Ela e Bellatrix. Olhou novamente para ela, depois do ataque de riso. Ali não se encontrava mais Nicole e sim o belíssimo tigre branco que ela se transformava. Era fascinante ver a postura, beleza daquele animal. Tocou com carinho o corpo do animal e olhou nos olhos deste. Ele olhava para os olhos, que ás vezes, sem ela perceber, o hipnotizavam, fazendo ele se sentir algo tão pequeno naquela imensidão dos olhos dela.
Nicole se destransformou. Nunca havia visto aquele olhar tão penetrante de Sirus. Às vezes, ele invocava e tentava mudar a situação, como das vezes em que se beijavam. Outras, deixava que ela tomasse conta da vida dele fazendo com que ela fosse algo alem da amizade. E nessas horas, em que os dois se uniam para conseguir o que queriam.
- Não gosto que me olhem desse jeito – disse cortando o olhar e fazendo Sirus fechar os olhos – parece querer ler a minha mente...
Ele olhou novamente para ela. Sabia exatamente do por que ela odiava ser olhada nos olhos. Ela sem querer havia revelado a ele. Voldemort. Quando se encontraram pela primeira vez. Sabia que como ela havia se sentido naquela hora. Medo, frio, escuridão. E que se não fosse pela sua força de vontade, estaria morta nas mãos dele. Sem mais nem menos, ele a abraçou. Sentia-se tão bem perto dela, que agora que ele entendera quão marcada ela está por Voldemort.
- Desculpa te fazer lembrar dessas coisas! – disse em seu ouvido, ela já não ouvia mais nada
Pensava em como estava vivendo ultimamente. Tinha sido marcada por um homem que ela só havia ouvido falar quando entrara em Hogwarts. Não era de extrema importância ela para ele. Não o conhecia, por isso não ele não tinha poder sobre ela. Sentiu o abraço de Sirus. Ele sempre fora gentil com ela, nunca conquistador, ou sedutor, como com as outras amigas dele. Com ela sempre foi um sentimento diferente, calmo e interessante, algo que era impossível de se descrever. Algo que ela nunca entenderia, nem poderia.
- Bom, Sirus, acho que devemos dormir, eu tenho que sobreviver até o dia 7 de dezembro, para poder ganhar o torneio –deu um beijo em sua bochecha e ele a acompanhou até a escada, e subiram, cada um pela sua escada
* ~ * ~ * ~ *
Os meses se passaram, e com eles a lista de tarefas do 6 ano aumentava. Lily e Remo estavam tendo sérios problemas de infração, especialmente com os marotos.
- Lily – disse James, pela décima quinta vez – eu estou cansado, eu não vou estudar mais, eu vou azarar o ranhoso, por que eu só o azarei... – ele parecia contar nos dedos, e depois puxou os dedos de Nicole – 12 vezes essa semana, e a minha cota é de 20! 20!
- EU NÃO VOU DEIXAR VOCE FAZER ISSO!
- Relaxa Lily, até você está mais estressada que o normal – diz Remo
- O QUE?
- É verdade! – disse David – relaxa, esquece da vida, e vem ver o espetáculo do dia! Ranhoso X James ! quem será que ganha?
- Eu vou fazer as apostas! James está na liderança! – disse Sirus
- Lily – disse Isa – vamos fazer alguma coisa, não precisa somente azarar o Ranhoso, pode ser...
Podia-se ouvir de longe um barulho ensurdecedor de algo que não puderam decifrar com rapidez. Como estavam nos jardins, poderia ser muita coisa, ainda mais indo para a cada do Hagrid.
Grandes dragões atravessavam o céu de Hogwarts. Eram exatamente 4 dragões, imponentes que seguiam pelo céu em busca de algo. Nicole havia levantado os olhos para ver melhor os dragões. Lembrou-se de Ron. Ela soube por ele que seu irmão trabalhava com dragões. Olhou para David que olhava com um sorriso nos lábios para os Dragões. Ela olhou de volta para os dragões.
Um deles parou no meio do céu, podia-se ainda ver todos os outros voando. Este voltou o caminho, mais precisamente descendo e parou ao lado de Nicole. Ele parecia ser um dos piores dragões. Era forte, grande, e tinha um olhar amedrontador, um olhar gélido, e olhava atentamente a Nicole.
Esta calmamente se aproximou dele, ainda com os olhos fixos nos dele, e o reverenciou, mantendo o contado com o animal. Este por si só também a reverenciou e mostrou a pata esquerda. Nela continha 4 caixas, de cores diferentes. Ela pegou as caixas, tirou a corda que amarrava, e a transfigurou em um petisco para o dragão. Deu a ele o petisco o acariciou e este subiu imponente até os céus, seguindo seu percurso.
James e Sirus estavam entrando em piripaque. Tinha um dragão, tinha Nicole. Ela perto dele=morte=nunca mais vou ver ela= já era!!!! Ela virou-se sorrindo, como uma criança sapeca, ela sempra fazia isso quando ela fazia alguma traquinagem ou algo fora do comum. Ela tinha um sorriso ponta a ponta, pegou as caixas e olhou para o símbolo da grifinória. Tinha 4 cores, vermelho, dourado, branco e preto.
- EU QUERO A BRANCA! – pegou a caixa branca e deu aos outros – Sirus! Eu toquei num Rúbeo-Córneo-Norueguês!!!!
- Eu sei... MAS EU FIQUEI PREOCUPADO, EU QUASE MORRI AQUI!!! – ela sorriu ainda mais com a explosão do namorado
- Sabia que eu te amo? – ela disse isso involuntariamente, mas todos os que estavam ali olharam para ela novamente
Ele se aproximou perigosamente dela. Ela sabia o que viria, não se importava, estava feliz demais para se lembrar do que viria. Sorria como uma criança, seu olhar era radiante, e olhava com felicidade para o namorado.
- Eu também – colocou o rosto dela em suas mãos e a olhou sério – por favor, não faz mais isso! – com seu rosto bem próximo ao dela, com um olhar preocupado
- Claro – dando um beijo em seu rosto – não se preocupe – virou-se para os outros, que estavam abismados – vamos até a casa do Hagrid, eu quero contar pra ele
- Mas antes – disse David – devemos saber o que contém essas caixas
- É!! Mas acho que ele pode nos ajudar – disse Lise – quer dizer, ajudar vocês! Esse sol não está fazendo bem a mim! Ainda mais no outono!
- Vamos – disse Remo abraçando a namorada – e Lily, se você quiser voltar até a escola e estudar, a gente vai entender – podia-se ver James fingindo vomitar, Sirus tendo um acesso de tosse e David enfiando uma faca no seu estomago
- Não! Eu vou com vocês! Ou você acha, Remo que eu vou ficar lá, sozinha, lendo um livro? – olhando com raiva para James – nem pensar! Eu vou sim!
Ela começou a descer as escadas, a maioria ali estava um pouco assustada com a atitude dela. Ela descia cantando uma musica e brincava com a caixa que ela escolheu. Nicole sorriu para o grupo e desceu, junto com ela fora David e Isa, logo após todos, indo até a casa de Hagrid.
- Que bom ver vocês aqui!! – disse com alegria – entrem! entrem! Vamos tomar um chá! – todos foram entrando na pequena cabana de Hagrid
- Hagrid – disse Nicole manhosa, viu a cara de repreensão de James e seu sorriso se transformou em uma profunda seriedade
- Sim, Nicole?
- Será que poderia nos ajudar? – ela apontou para as caixas que os quatro haviam recebido – ela veio via dragão – e olhou marota para James – e eu toquei no dragão!!!
- Sério? Que legal!! Como ele era? – ao ver o olhar de repeensao de James, Hagrid se aproximou da pequena e disse – depois a gente conversa sobre isso – ela afirmou com a cabeça – vamos abrir as caixas ou não?
James começou a abrir sua caixa, era simplesmente abrir o fecho e ver o que tinha ali dentro. Ele esperava pela coisa mais óbvia. Um papel falando aonde seria, e só, para todos, ele estava afim mesmo era de azarar o ranhoso e não de brincar. Quando abriu a caixa somente encontrou o que ele não reconheceu o que era. Era um prisma retangular, sem a parte de cima, de vidro. Ele levantou intrigado o objeto.
- Você ganhou um aquário! – disse Remo
- O que? – disse Sirus – e o que isso faz? Penteia o cabelo?
- Não – disse Lily rindo – é para colocar peixes – e parece que o dele é bem grande, coloca na mesa, com Wingardiun Leviosa!
O aquário era enorme. Nem James sabia como coube aquele negócio dentro da caixa. Começara a rir. Colocavam peixes ali? Ele nem sabia que os trouxas pareciam animais. Nunca havia ido a uma casa completamente trouxa. Então aquilo era novidade para a maioria ali.
Lily abriu apreensiva sua caixinha. Ela estava preocupada com o que poderia ter ali dentro. Aos poucos abriu o compartimento e encontrou ali 3 objetos, um pequeno livro, uma pulseira, e uma pequena caverna.
- Pra que serve tudo isso? Nada se encaixa!
- Vamos ver Lily, deixa abrir a minha... – disse David
Ele abriu com rapidez a sua caixa. Ali se encontrava algo que ele não entendera nada, uma miniatura de uma sereia, que se movia, e não fazia nenhum som. Todos olharam para os pertences e se assustaram. Não sabiam exatamente o que estava acontecendo. Olharam para a caixa de Nicole e esta abriu sua caixa, com cuidado, e medo. Quando abriu encontrou outra pequena esfera, toda dourada, que se abria pela parte de cima.
- Abre, Nicky – disse Remo – vamos ver se encontramos as respostas para esse enigma
Hagrid olhava tudo com precisão. Não entendera quase nada quando vira o aquário, agora percebera exatamente os últimos acontecimentos. Com um pouco de cuidado, pegou a caverna e colocou no aquário. Todos se assustaram com a ação dele. Olhou para Nicole, e esta sabia o que fazer. Ela abriu com precisão o objeto.
Um barulho ensurdecedor foi-se ouvido no local. Todos tamparam os ouvidos para os gritos que alguém havia colocado ali dentro. Nisso, Nicole rapidamente fechou o objeto e olhou para todos, assustada. E seu olhar parou em David que olhava para tudo, parecendo entender o que estava acontecendo. Ele olhou para Isa, que sorria para ele, o incentivando. Logo tomou posição na história.
- Nicky, coloque água no aquário, e jogue lá dentro a sereia
Rapidamente o aquário se encheu de água e a sereia começou a nadar no aquário, que somente continha uma caverna. David colocou o pequeno livro e a pulseira dentro deste. Depois ele colocou a esfera dentro do aquário.
- Você está louco? – perguntou James – por que colocar ali? Você tem...
- Ele sabe o que está fazendo, Pontas – Lily olhou intrigada para Nicole com o pronunciamento desse apelido, e Nicole começou a sorrir – eu posso ver também?
- Claro! – disse David – Mergulhe seu rosto na água e vamos abrir essa esfera!
Rapidamente, ela fez um coque no cabelo e junto com David, mergulhou a cabeça dentro do aquário. Ele sorriu para ela, e vice-versa. Então ele abriu o fecho da esfera, podiam ouvir atentamente o que era dito.
Nas águas profundas irão encontrar
O começo, o inicio
Um só vai lutar,
Para salvar seus amigos, (a sereia apontou para as pulseiras)
Isso é prova de coragem, e amizade
Estes que lutarem,
E salvarem seus amigos,
Ficará com a próxima pista (podia-se ver a sereia apontando para o livro)
E assim vencendo a oposição
Para a próxima tarefa
Rapidamente, a esfera se fechou. Nicole e David emergiram suas cabeças para respirar. Quem estava na platéia, não entendia nada do que estava acontecendo. Pegaram suas varinhas e se secaram. Sentando-se novamente entre os amigos.
- A tarefa é na água! – disse David
- E eu acho que é no Lago – disse Nicole – aquela coisa – apontando para a esfera, é feita somente por sereianos, muito dificilmente seria feita por nós
- Somente 1 pessoa vai começar o jogo, os outros, estarão... não sei dizer, presos, ou totalmente fora de órbita, na hora em que estar acontecendo a tarefa...
- Como vai ser uma realidade fora do normal – disse Lily, parecia estar formulando as respostas dos dois – acho que nos tornaremos sereianos, e então 1 de nós terá que buscar os outros... algo parecido... não devemos nos preocupar, quem for – olhando para todos –poderia representar bem a Grifinória, ah, desculpe, menos você Potter!
- Lógico que eu posso! – olhando para ela desafiador – ou você se acha superior a mim?
- Com certeza! – disse Lily – eu sou melhor que você, seu repugnante!
- Cala a boca, sua CDF!
- Ui!- disse Sirus, Nicole bateu nele com gosto
- Vamos parar vocês dois! – disse Lise – não queremos estragar a tarde de Hagrid não é? – os dois se olhavam com uma raiva desconhecida, os dois iraram para frente com muita raiva
- Então Hagrid – disse Lily – você não acha que eu sou a mais qualificada que esse, verme aqui do meu lado que precisa de fundo de garrafa para ler?
- Eu... eu...
- Hagrid – começou James – você acha que esse pimentão...
- O QUE?
- Esse PIMENTÃO aqui seria a discórdia do grupo?
- É... não... não sei...
- Não é tão difícil de decidir, quem sabe, eu a melhor, mais bonita, alem de meus cabelos sempre estarem arrumados...
- Fala sério, Evans, você esse pimentão, horrível, teria chance! Perderia o jogo logo no começo! Hagrid, decida!
- É, DECIDA HAGRID!
- CALA A BOCA VOCES DOIS! – disse Isa, todos olharam assustados para ela
Nicole ria divertida para a situação. Sabia que até Hagrid ou alguém fazer algo, eles não parariam de brigar, então não ia se prontificar. Nem David. Ele se acostumara com as brigas, assim ele aprendia mais sobre seus verdadeiros pais. Remo e Lise, sem comentários, namorando ( somente o que precisam saber, não vou ficar falando de língua pra cá, língua pra lá... ) Isa era a única que estava se sentindo incomodada com a situação. Estavam deixando Hagrid com um problema sério demais.
- Vamos parar com a criancice! – disse Isa – Hagrid, sei que você é ótimo em saber sobre criaturas mágicas – travou a língua a lembrar que em anos, seria o professor de Trato de Criaturas Mágicas – quem seria o mais recomendado e por que, não se preocupe com os dois infantis ali – ouviu-se a revolta dos dois, que fora esquecida por Isa – pode falar Hagrid... não se preocupe
- A... acho... que... – e olhou para os quatro – o David, não sei por que, mas acho que ele já tentou nadar por aquelas fronteiras...
Isa começou a rir. Lembrou-se do Torneio Tribruxo. Lembrou-se de como ficou durante aquele tempo. Quase morreu a cada arranhão, a cada caída, quando ele lutava para salvar Ron e a irmã de Fleur.
- Bom, acho que resolvemos essa história, se pudermos escolher é David, se não... vamos ter que conviver com a arrogância de vocês dois! – disse Isa
* ~ * ~ * ~ *
- Remo, você viu o James?
- Não, Nicky
- Nem a Lily?
- A Lily também sumiu, amorzinhu – ele viu Bellatrix passar – o que será que eles estão fazendo – sorrindo maliciosamente
- Se estão fazendo algo é com o David – disse Isa – ele também sumiu! – sentando-se à mesa do lanche da manha
A cena mais inusitada iria acontecer. Nicole estava conversando com todos. E Sirus como sempre esbanjando seus dotes físicos. E que estava desapontado por hoje ele não participar do torneio. Ele parou sem mais nem menos.
Sirus sentiu aquelas mãos tocarem em seu peito, fazendo ele arfar. Sabia de quem era as mãos. Pequenos beijos na nuca, fazendo despertar sensações que ele sabia que estavam adormecidas. Para ele existia somente ele e ela. Bellatrix. Ele tentava com todo custo lutar contra aquilo, ela precisava dizer, lutar por ele. não fazer ciúmes, mas estava ficando difícil, muito difícil, não tocar em sua pele, não beijá-la, não tocá-la.
Nicole terminou seu chá, sem nem menos olhar para o que estava acontecendo do seu lado. Parecia que nada estava acontecendo. Todos estavam olhando apreensivos para os dois, e inclusive pela atitude de Bellatrix. Não sabiam o que Nicole faria.
Ela levantou-se. Sem olhar para o seu lado.
- Vou subir, eu esqueci de fazer algumas coisas no meu quarto... – e ela começou a se afastar – Isa, vem comigo? Acho que você me ajudar – a menina estava estática, agora ela levantou-se e seguiu pelo outro lado da mesa, enquanto seguia os passos da amiga
- Então a pequena Potter está indo chorar? – disse Belatrix, ainda agarrada a Sirus, que aprecia não ter nenhuma reação – por que será? – disse ela sorrindo maliciosamente – por que eu tenho aqui quem sempre será meu! Que depois que ele te der uma bota será meu! Não é, Almofadinhas?
Nicole parou no meio do salão. Ela tinha uma cara tão natural. Ninguém parecia acreditar no que estava acontecendo. Ninguém parecia entender o que se passava ali. Mas na mente de Nicole, ela estava feliz por Sirus ter conseguido o que queria, Bellatrix. Ela mexeu nos cabelos. E se virou. Até Sirus olhou para ela.
Ele não entendera o que dera em Bellatrix. Sabia que Nicole deixaria o espaço para ela sem problemas, como se fosse a coisa mais simples do mundo. Ele olhou fundo nos olhos dela. Não tinha mágua. Tinha... naturalidade, algo que ele nunca vira nela, um ser totalmente diferente. Ela estava se portando diferente.
- Você faz o que você quiser, Bella... – disse calmamente – Faça bom proveito! Só depois não me contar os detalhes... eu agradeço... não sou fofoqueira, nem galinha de botequin pra saber o que se acontece nessa escola! Faz o que você quiser com o Sirus! – ela abriu os braços - Ele é seu! – girou os calcanhares – só depois não venha dizer fofocas – ela levantou a mão e seguiu em frente, mas ela voltou-se para ela – e depois, você não vai casar com ele!
Todos ficaram abismados com a afirmação. Ainda mais Isa, sabia que ela iria dizer o futuro de Bellatrix, ali na frente de todos, não se preocupava muito, mas que toda história mudasse por causa dela? Ela não sabia. Sirus olhou arregalado para ela. Como ela podia conspirar contra seu futuro. Era o que ele mais queria.
- Você vai casar com o Lestrage, ou Andersen! Eu sei! Você é o estilo perfeito para ele! sabe, aquelas meninas que se acham espertas, mas no final caem... é... aquelas galinhas, o feitiço vai virar contra o feiticeiro, e eu lhe digo... traição... pra mim só tem uma resolução... fim... – virou-se novamente – adeus...
Ela seguiu calmamente até seu quarto. Ela estava sorrindo, e Isa não entendera nada, e Nicole tratou de explicar a situação dos dois. Deixou o terreno para Sirus, estava tudo tão, perfeito. Somente na parte que ela confessou algo. Tudo bem, não seria problema era verdade, e estava escrito na testa dela. Sorriu e abriu o livro de Avalon. Estava à procura do mesmo feitiço que utilizara para lutar contra Voldemort. Era suficiente para conseguir vencer parte do desafio. Isa estava pensando como seria daqui por diante, com essa situação que ela criou. Tudo bem, se Nicole estava feliz, ela também. Mas era um pouco difícil. Esperou a amiga terminar o feitiço, e foram embora.
Seguiu até o lago. Sem que ninguém as percebesse. E pegaram uma gônada e com magia, Nicole fez os remos se movimentarem até o local que teriam que estar dali a umas 2 horas. Enquanto o barco se dirigia até o local, Nicole começara a perceber algumas coisas em seu coração. Entre elas, que ela nunca havia feito algo para tentar ajudar o amigo, e por isso, sofreu aquela humilhação. Não que fosse uma humilhação, foi um acerto de contas em público. Mas ela não queria que fosse assim. Algo estava errado, muito errado. O que seria dela, se ela sentisse realmente o que estava a acontecer.
- Pára! – o barco parou no meio do lago – vamos ver se eu não consigo uma vantagem, olhe aqui Isa
Isa olhou para as águas e nada se podia ver. Nicole movimentou a água e pode-se ver tudo das profundezas do lago. Isa sorriu, era maravilhoso. Nicole olhava minuciosamente até encontrar o que queria. O lugar aonde vivia os sereianos. Era debaixo de uma caverna, muito escondida, mas que se podia ver um pouco de sua luz, e intensidade. Isa e Nicole estavam tentando decifrar onde ele estava, para quando houvesse o torneio fosse somente necessário nadar para lá, e pedir ajuda.
Ela olhou para o ponto de partida do Torneio. Era ali que tudo ia começar.
* ~ * ~ * ~ *
- Bem-vindos alunos de Hogwarts! – disse Dumbledore – iniciaremos hoje o Torneio das Casas! Aqui estão 4 dos 16 escolhidos! – apontando para cada um – eles terão uma tarefa árdua dentro deste lago! Salvar seus 3 amigos, que estão nas profundezas de alguma parte do lago, e pegar a próxima pista! – e ele levantou um livro, de capa vermelha – esta é a próxima pista, aqui dentro contem tudo o que precisam para a próxima tarefa!
Todos os competidores, junto com Dumbledore, em uma plataforma retangular. Cada um deles estava em uma extremidade, aonde era indicado pela casa. Nicole percebera na hora que odiava maiôs. Eram muito sem-graça. Ainda mais vermelhos. Pegou sua varinha, que estava amarrada em sua perna e transformou o maiô, em um belo biquíni vermelho. Muitos rapazes gritaram para ela. Ela sorriu com malícia. Estava de frente para a platéia.
- Estes foram escolhidos por um simples motivo, existiam 4 caixas, 2 das cores da sua casa, e as outras 2 cores comuns, laranja, roxo, rosa – disse Dumbledore – mas 1 delas era igual para todos, a caixa branca! – Nicole começou a prestar atenção – não que as mesmas coisas que estavam na caixa de um vai estar na caixa de outro, não se preocupem! Vocês foram escolhidos, pela cor! Quando derem o aviso – Nicole colocou a varinha amarrada na coxa direita, aonde tinha um compartimento preto para guardá-la – vocês podem começar a nadar, e não se preocupem com nada, nem com o tempo, o tempo de vocês embaixo d’água é diferente do nosso...
PONG!
O sinal havia sido dado. A maioria dos competidores não havia entendido. Nicole mergulhou rapidamente para a parte mais funda do lago.começou a sentir que não tinha mais dois pés para nadar, virou-se para ver o que tinha acontecido. Ela tinha uma bela cauda azul, que se misturava com o ambiente, facilitando sua fuga. Nadou rapidamente até onde se lembrava que era a gruta. Debaixo da escola, não seria muito difícil. Encontrou no local, muitas grutas, e seria muito difícil encontrar a gruta dos sereianos, mas lembrou-se da luz. Esperou pouco tempo até ver uma fraca luz surgir em uma gruta um pouco escondida. Olhando para os lados e amarrou sua varinha em seu braço esquerdo, e seguindo até a gruta.
Era uma gruta pequena. Que ninguém perceberia, nem entraria, se não reparasse na luz que ela emite, de vez em quando. Nicole percebera também, que ela tinha uma porta, no final do túnel, e precisava entrar nela. A porta estava sendo aberta, rapidamente, passou pela porta. E ali encontrou um maravilhoso lugar.
Era um lugar cheio de luz. Cheio de caminhos para um grande castelo, que deveria ter sido feito de pedras do mar. Que era bem iluminado. Ela seguiu o caminho que dava até aquele grande castelo. Não era percebida. As conversas eram altas, estavam preocupados em nadar, buscar coisas lá no lago. O palácio era magnífico. Só havia 2 entradas. Uma pela parte em que ela indo, pela parte de baixo, e outra. Pelo topo do palácio. Era por ali que iria. Quem sabe, não encontrava o rei dos sereianos?
Subira com cautela até a parte mais alta do castelo. Ela sabia que estava infringindo umas 25 regras, mas nem estava se importando. Precisava ir até seus amigos, e ganhar a amizade dos sereianos, seria perfeito para se proteger dos outros. Estava na porta. Só precisava entrar. Quando estava entrando nos aposentos do rei, fora abordada por 2 sereianos. Que não a deixavam passar.
- Eu preciso falar com o rei de vocês! Não sou sereia!
- Bem que parece – disse malicioso um dos guardas – que encanta a todos que passam
- Rictusempra! – o soldado fora jogado longe com um simples movimento das mãos dela – você também? Quer brincar?
- Venha comigo...
- Não... – disse sorrindo – sei bem o que você quer...
Quando olhou para trás viu pelo menos 5 guardas reais. Ela pegou sua varinha e se preparou. Podia tanto fazer magia com as mãos como com a varinha. A batalha entre eles estava muito difícil. Ela não tinha se machucado muito, tinha deixado mais da metade do exército caído no chão. Recebera com muito impacto um feitiço, que para ela era desconhecido, e caíra no chão. Ela esperava pelo pior. Um desmaio ali, e seus amigos já eram.
- Parem com a brincadeira! – disse alguém na frente dela, ela já estava de pé guardando a varinha, olhou para seu medalhão, estava intacto – Não repararam quem é ela? Licença – ele puxou seu punho com o medalhão e levantou o medalhão e todos se curvaram perante ela – Desculpe, eles ainda não compreendem como... vocês... são importantes
Foi então que ela pode ver o rosto dele. Era jovem, alto. Bonito, com os olhos verdadeiros, azuis, com um olhar gentil. Ela não pode deixar de sorrir. Que lindo! estava sendo seduzida pelo rei dos Sereianos! Ele se aproximou, ele parecia estar hipnotizado pelo seu encanto também. Pelo seu jeito, ou estava com medo dela.
- Obrigada! Não era exatamente isso o que eu queria – olhando para os guardas desmaiados – Finite Encantaten! – todos acordaram novamente e olharam para a menina e estavam prestes atacar novamente e viram seu rei e foram embora – o senhor...
- Kill... meu nome é Kill
- Kill – sorriu de novo, estava sendo seduzida por um sereiano – como deve saber está tendo o torneio, pensei que poderiam me ajudar a pegar meus amigos, e a pista, que imagino estar aqui, já que fala de uma gruta, e então voltar com todos ilesos! – ela pensou em tentar usar um pouco da sua sedução nele – você poderia me ajudar? Eu não conheço nada daqui... e ainda mais...
- Ainda mais... eu vou te ajudar! – disse o rei, ela sorriu para ele – pessoalmente! Lindsay! – ela olhou para ele assustada – nosso povo já sabia desse torneio há anos! E sabíamos que você em especial viria até nós! Nos pedindo ajuda! Eu acreditei e olha você aqui! Lindsay, que nome lindo!
- Está insinuando o que, Kill? Não posso ficar ao seu lado, nesse reino! – deu um sorriso – mas pode sempre aparecer quando estiver no lago!! – ele deu sua mão a ela e levou-a até fora da pequena cidade e a levou através dos corais e rochedos
Os animais se afastavam a simples chegada do rei perto deles. Ele a guiava pela mão, sempre sorridente, carinhoso, gentil, amigável. Sempre sedutor. Nicole sorria. Não estava sendo seduzida por ele por que... por que ela não sabia... algo em sua mente não entrava não penetrava... e pensava em alguém... Sirus. Aquele maldito estava invadindo seus pensamentos.
Um jato de luz roxa atravessou o local chegando até eles. Nicole com um movimento fez com que o feitiço sumisse. Ela estava furiosa. Sabia exatamente quem era e o que queria.
- Poderia tirar os meus amigos de lá?
- Não! Só quem pode, é você!
- Que legal! – outro jato de luz apareceu e foi repelido – aparece covarde! Anda Bellatrix! Vai covarde! Vem lutar comigo!
A menina loira apareceu na frente dela. As duas tinham um olhar assassino. Um olhar de matar quem esta na sua frente.
- Então agora anda seguindo sereianos? – disse sarcasticamente Bellatrix – vou contar a Sirus! Ele vai ficar somente para mim!
- Eu já lhe disse para não se meter comigo! – disse Nicole – se quer o Sirus! Fique com ele! mas nunca fale mal da minha reputação! E a dele! Se não sabe quem é, ele é o rei dos sereianos! – e olhou para ele, que estava em sua frente, olhando para Bellatrix com ódio – não se preocupe, eu cuido dela!
Bellatrix, enquanto Nicole conversava com Kill, lança um feitiço verde. Nicole percebe e fica na frente do rei. Ela não teve tempo para se defender e fora atacada pelo feitiço. Desmaiou e começou a cair para as profundezas do lago.
Sirus sentiu uma pontada de dor no coração. Não sabia o que era mais era horrível. Ele se sentia caindo dentro do lado. Olhou para aos lados. Quem poderia ser. Ele não conseguia respirar. Queria somente fechar os olhos. E morrer. Fora então que ele vira uma cena em sua mente, era Nicole que havia sido machucada. Ele queria fazer algo e ajudá-la. Mas não podia. Começou então a olhar para o lago, e tentar respirar. Lutar para viver.
- Viva Nicole, viva! Viva!
Nicole abriu os olhos com rapidez. Alguém estava lutando por ela. Com ela. E era Sirus. Sorriu. Respirou. Subiu. Iria enfrentar aquela quem Sirus mais amava. Mas quem ela mais odiava. Quando voltou a superfície, ela estava de costas, Nicole pediu para que ele não se movesse, e apontando o dedo para ela, um feitiço roxo, muito forte e silencioso, que a atingiu por completo. Ela somente teve tempo de ver Nicole dando tchau com a mão que não estava a varinha. Ela desapareceu.
- MALDITA!!!!!!!!!!!!!!! EU PEGO AQUELA POTTER!!!!!!!!!!!!! – ela gritava enquanto todos olhavam espantados para a primeira pessoa a sair do desafio: Belatrix – VOCE ME PAGA, POTTER!!!!!!!!!!!!!!
Nicole sorri marotamente. Vira-se para o Rei e vê que ele ainda estava estático com a situação.
- Nunca vira ninguém te atacar? Ou por que fora defendido?
- Os dois!
- Boa sorte então!
- Como... como você voltou?
Ela sorriu amigavelmente. Não iria falar a verdade. Não mesmo
- Eu uso esse medalhão – apontando para o medalhão – que absorve qualquer tipo de magia, acho que foi a força do feitiço que me fez desmaiar, só isso! – ele sorriu para ela, que quase derreteu com aquele sorriso de agradecimento – preciso salvar meus amigos! Com ela fora do meu caminho... são pelo menos 2 competidores a menos!
Seguiram com rapidez até a parte mais oculta do lago. Ali perto estavam as arquibancadas, seria mais fácil para subir. Eles estavam presos nas “cortinas de algas”, como dizia Kill. Rapidamente seguiram até o fim. Ali havia 3 corpos, inertes, presos em algo que ela desconhecia.
- Somente diga Seruseruem cada corda! Dará certo!
- Seruseru! – as cordas sumiram com rapidez e eles acordaram de seu estado mortuário, fazendo Nicole sorrir ao ver o irmão se achegar a ela
- Nicole! – disse James e abraçou forte – quem é esse?
- Eu sou Kill, o Rei dos Sereianos! – todos olharam para ela assustados, Lily ainda abraçava Nicole e David estava olhando ao redor – ela pediu minha ajuda para trazê-la até aqui, mas antes ela encontrou...
- Bellatrix! Mas eu a mandei pra bem longe daqui... pra fora do campeonato!
Lily gritava de alegria. James olhava para ela com alegria, parecia ser uma honra para ele o que a irmã tinha feito. David olhava para ela com admiração. Nicole sabia que aquilo seria de extremo divertimento durante muito tempo.
- Vamos subir a superfície! Ali – apontando para depois da cortina – tem uma arquibancada, será mais fácil para voltarmos! Vão à frente!
Eles seguiram em frente e Kill pegou o livro que era para eles. Ela sorriu em agradecimento.
- Obrigada! Por tudo! – deu um beijo em seu rosto
- Acho que você deveria lutar
- O que?
- Lutar por quem você ama, não é um qualquer em quem você diz que gosta – disse calmamente Kill – a lenda diz que você viria para cá, e se apaixonaria, algo errado, proibido, não para todos, mas para você mesma... só peço que lute por ele
- O que acontece no final?
- Não conta o final da lenda sobre o que acontece com você... mas eu acho que você deveria lutar por quem ama, pelo que ama
- Obrigada, vou pensar nisso...
Não pode ver a reação de Kill, mas não era importante, o que queria era sair da água. Se livrar daquela barbatana que irrita e ao mesmo tempo entender a próxima tarefa. Não queria pensar agora no que ele disse. Não entendera. Era muito difícil agora.
Quando submergiu do lago, sentiu seus pés novamente. Ela sorriu. Mergulhou e começou a nadar até os amigos, que estavam ali na arquibancada. O barulho era ensurdecedor. Todos da Grifinória, e mais alguns meninos estavam gritando aplaudindo o grupo. Que parecia ser o primeiro a chegar. E completo. Sem nenhum dano. Subiu a arquibancada e fora apanhada por duas mãos que a prensaram na parede da arquibancada.
Sentiu lábios grudarem nos seus. Com uma urgência que ela mesma desconhecia. Um beijo arrebatador. As línguas iam e vinham em uma dança sensual e carnal, fazendo os dois tentarem tocarem mais um no outro. Trazer um para mais perto do outro. Nicole sentiu as mãos dele subir sobre suas coxas, fazendo ela se arrepiar toda. Suas pernas estavam presas nas dele. Quando a ação da natureza resolver agir, eles se separaram com calma.
- Você simplesmente poderia dizer que estava com medo de que eu fosse, e está feliz por eu voltar sem nenhum arranhão – disse Nicole olhando nos olhos dele
- É – disse displicente – mas esse não é Sirus Black! Ainda mais, precisava disso!
- Como? A Bella não foi o suficiente?
- Ela pode ser! Mas agora – ele deu um selinho nela – eu quero continuar com isso!
Ela olhou para imensidão do lago. E sorriu. Viu Kill olhando para os dois sorridente. Sirus olhou para o ser que estava ali, olhando para os dois, não sabia quem era, mas resolveu acenar, não sabia se ia levar um soco depois.
- Então? Que tal comemorar, que sua querida e amada – ele sorriu ainda mais – Bella – sorriu mais ainda – fora a primeira a sair do jogo? – o sorriso dele desapareceu
- O que? Aqueles gritos eram dela? – disse incrédulo – ninguém merece!
Ela sorriu e foi acompanhar os amigos para uma grande festa no salão comunal.
* ~ * ~ * ~ *
Todos estavam sentados no chão. Já havia passado do horário de dormir, as luzes já haviam sido apagadas. Somente as luzes de suas varinhas iluminavam o local. Estavam em círculo, todos se podiam olhar nos olhos. E no meio deles se encontrava o livro. O mesmo livro que o rei dos Sereianos deu a Nicole. Mesmo depois de 1 semana eles ainda não haviam aberto.
- Quem vai abrir? – disse Sirus – a gente ta nesse lengalenga faz 1 semana!
- Você não – disse Lise – eles! Por que não é nosso problema!
- Estamos aqui somente para ajudar! – disse Remo – agora, eu acho que a Nicole deveria abrir... sabe como é!
Nicole puxou o livro para ela. Ela tocou lentamente a capa do livro e sorriu. Lembrava-se de Kill. Olhou para todos ainda sorrindo e fechou os olhos. Sentiu novamente a capa do livro e abriu.
O livro estava em branco. Nicole e os outros se assustaram. O livro não tinha nada escrito. Ela começou a revistar o livro minuciosamente, sem achar nenhuma pista.
- Será que a tinta não saiu enquanto vocês estavam na água? – disse Sirus
- Se tivesse, a Nicky teria visto, Almofadinhas! – disse James
- Acho que tem algo escrito... – disse Lily, conjurando uma pena e tinteiro – vamos ver do que isso é capaz...
Lily puxou o livro para ela. Molhou a pena no tinteiro e começou a escrever. Coisas banais, como OI TUDO BEM?
Nada havia acontecido. Parecia um caderno qualquer, que poderia se escrever o quanto quisesse. Isa levantou-se de sobressalto. Todos olharam assustados para ela, que subia rapidamente pela escada.
- O que ela quer? – disse David, quando vira ela descendo com algo, se assustou
- Nicole – esta se virou
- Você está louca, Isa? Como vamos usar isso?
- Toma que o filho é teu – e deu o livro para ela – e como é pesado! Como você consegue carrega algo assim?
- O fardo se torna leve quando a gente usa da esperteza – disse Nicole – o que você acha que tem aqui pra nos ajudar?
Isa pegou novamente o livro. Pegou o medalhão que estava em seu pescoço e colocou no livro, na parte aonde o seu medalhão deveria estar, e o livro abriu. David e Nicole olharam apreensivos um para o outro. Todos olhavam para os três. Queriam entender o que estava acontecendo. Que livro é aquele? Por que somente os três?
- Bom, eu estive indo ao seu quarto – Nicole se assustou, junto com Lise e Lily – eu sei desculpa, para olhar o livro, saber o que continha somente comigo, como você, David, a Gabi...
- A Gabi conhecia? – disse Lily
- E o Patrick – parecia que não havia sido interrompida – então eu comecei a perceber que tinham alguns feitiços bem interessantes, muitos que não serão usados agora... mas – ela havia parado de procurar no livro o que queria – um feitiço que descobre qualquer coisa, senha ou algo escondido! – o rosto de James se iluminou – então se tiver algo ali...
- Poderá ser visto! Faz logo então!
Ela colocou as mãos sobre o livro que estava em branco, fechou os olhos e o livro abriu sozinho. Ele começou a mover sozinho as páginas. Elas que estavam brancas começaram a ficar com manchas negras. Todos sorriram com essa afirmação. O livro fechou-se novamente. Isa cai ao lado de David que a socorre.
- A magia deve ter sido forte – disse James pegando o livro – vamos ver agora o que esconde esse livrinho...
Ele abriu o livro e encontrou algo normal. Riu e mostrou a todos. Um livro simples de trato de criaturas mágicas. Todos riram, mas quando abriram o livro, no meio, encontraram o mapa de Hogwarts.
- Quem disse que a gente precisa disso? – disse James – a tem o nosso próprio! – e pega dentro da bolsa um pedaço de pergaminho – Juro Solenemente não fazer nada de bom! – as linhas começaram a aparecer formando corredores, escadas, passagens secretas, palavras e pontinhos, pretos, com nomes de pessoas em cima – apresento a vocês o Mapa Maroto!!!!!!! Ele é perfeito pra nos ajudar a fazer a próxima tarefa, em vez de um livro imenso – o segurou na mão – e pesado – sem querer o deixou cair no chão, fazendo o livro abrir nas páginas finais do livro
- Fala sobre – disse Lise – poções, venenos em especial, e alguns antídotos, mas não entendi o propósito deles, não vejo aonde se encaixam!!!
- Mas eu vejo – disse Lily – dá pra perceber o por que eles querem que vamos a floresta, devemos procurar algum tipo de animal, um em especial com veneno, mortal – Nicole arregalou os olhos – então para isso teremos que...
- Usar a escola, o mapa da escola – completou James – mesmo que não tenha nossas artimanhas, mas acho que será dentro da escola que estará os venenos e os antídotos, mas – olhando para o grosso livro – como vamos saber qual é o veneno e o seu antídoto? Todos são iguais!
David puxou o livro de Avalon para ele com imensa rapidez, fechou-o sob muitos protestos. Pegou seu medalhão, que estava no pulso esquerdo e colocou-o no lugar designado para o seu, e o abriu novamente. As páginas negras foram abertas e ele folheou-as com rapidez sabendo exatamente aonde ir buscar. Prou em uma página desconhecida de todos.
- Nicky, pegue um veneno para mim e 2 antídotos, não me diga qual dos dois é o certo!
- Tudo bem – ela pegou sua varinha, levantou o medalhão e tirou dela mesma o veneno, e colocou em um frasco que Remo havia transfigurado – obrigada, Lise...
A menina olhou o veneno de longe e transfigurou 2 frascos, com líquidos extremamente parecidos, até na cor. Colocaram na frente de Nicole, que os misturou, fazendo com que mesmo que ele soubesse qual, seria impossível distinguir.
- Largartinus Surteras Incantaten – e atingiu os 2 frascos, a luz tão forte, mas pode lhes proporcionar a visão do que acontecia
O vidro da esquerda se espatifou, não molhou ninguém, sumiu, não se viu mais o frasco nem o antídoto. O vidro da direita subiu sobre ele uma pequena cobra, que penetrou o antídoto e ali mudou a cor dele, fazendo com que se destacasse.
- Esse é o antídoto seu, Nicky – ela cheirou, mexeu o frasco e ele se tornou branco
- É esse, então acho que terás que decorar o feitiço, David! É esse mesmo que você irá usar! – disse Nicole – por que irás ficar na escola, e eu vou com você!
- Então quer dizer... – James abriu um largo sorriso
- Não, não, não, não... – Lily começou a fazer a sua prece – não, não, não, não, não
- Não custa nada tentar Lily! – disse Remo – e alias, depois, na hora, você não terá que se preocupar inteiramente com ele!
- Por que? – James abriu mais o sorriso
- Por que sim oras! Bom – olhou a data do dia do torneio – é daqui a 1 mês! Acho que vou estudar um pouquinho – levou o livro com ele até as escadas – daqui a 2 semanas eu te dou, ruivinha!!
Ela bufou de raiva e seguiu seu caminho até o quarto,m sendo acompanhada de Nicole, alegando que Lily poderia destruir o mundo depois que briga com James, Sirus, depois que Nicole subira, saíra do salão comunal sem ser percebido pelos casais que se beijam apaixonados no salão.
* ~ * ~ * ~ *
1 mês se passara. A escola toda estava à espera do inicio da 2 tarefa. Todos estavam perto da orla da floresta negra. Já era de tarde, logo após o almoço. Todos estavam ali esperando Dumbledore para receberem instruções do professor.
Perceberam que da orla até a parte infindável da floresta negra, a escuridão da noite se estendia, fazendo com que se tornasse mais ameaçadora do que antes. A lua cheia predominava na escuridão da noite, fazendo Remo ficar mais assustado, agradecendo pro não estar na competição.
- Queridos alunos! Vamos começar a 2 parte do Torneio das Casas! Precisarão se dividir em duplas, ou 1 dupla e 1 sozinho ou 1 de cada lado – as casas foram se dividindo – Agora quero explicar o que farao os alunos que forem para a floresta! Terão que procurar 3 tipos de animais! Quero os centauros, os unicórnios e as anacondas! Cada um deles tem algo necessário para a próxima parte! Agora para a outra dupla – virando-se para o outro grupo – vão ao castelo, lá dentro terá 4 venenos e 10 antídotos, 1 veneno para cada casa, e 10 para cada casa, deverão procurar em todos os lugares dentro do castelo! Eles serão necessários depois!
O apito soou alto. James e Lily correram rapidamente para dentro da floresta negra, enquanto Nicole e David corriam rapidamente para dentro do castelo.
- Eu juro solenemente não fazer nada de bom! – as linhas apareciam novamente
- Ótimo! – disse Nicole – espera aí! – pegou no braço de David e bateu 3 vezes no anel, logo desapareceram – agora é mais fácil da gente continuar até o final – podia-se ver Chang andando solitário pelos corredores
- Etarsitum – o menino não sabia da onde saíra o feitiço e fora embora – não deu! Eu precisava fazer isso! – disse David com cara de inocente
- Vamos! Um a menos na procura! Accio Antídoto! – um frasco apareceu na sua mão! – tocou no anel e rapidamente o antídoto sumira como eles
- Potter! Estamos no caminho errado! Se a gente quer pegar primeiro as coisas da anaconda, acho que é para o lago! – resmungava Lily atrás de James
- Cala a boca Lily! – dizia na frente – vamos ver os centauros, é mais rápido e prático, já estamos perto deles!
Um grande animal parou em frente a eles com uma cara ameaçadora. Metade homem, metade animal, grande e forte estava parado diante deles. Estava apontando para James, uma flecha vermelha.
- O que querem aqui? Não deveriam se meter conosco! – disse o grande centauro
- Bom, como o senhor deve saber – disse Lily – estamos fazendo parte do torneio, não queríamos brigar com o senhor, somente queremos algo necessário para o torneio, e depois saímos de seu território...
- Lily! Como vamos resolver falando tudo para ele? ele vai querer lutar!
- Então – disse o centauro – querem o cálice?
- Acho que é isso que viemos atrás!!! – disse Lily
O centauro, mexeu na bolsa que carregava, e dali saiu um pequeno cálice. Dourado, com pequenas pedras vermelhas. Dando um ar escultural a peça. Ele, deu o pequeno cálice a Lily que guardou com carinho na bolsa que ela carregava.
- Obrigada! – disse Lily – poderia nos informar onde ficam as anacondas?
James estava assustado. Ela era perfeita. Conseguira através de paz o cálice, que ele não fazia a mínima idéia pra que servia. Agradeceram ao centauro, e seguiram mais adiante, perto de um pântano.
Lily sorria com a vitória até a hora em que chegaram a um pântano nada muito bonito. A lama era grande, e teriam que atravessá-la para chegar ao covil de cobras, se é que não tinha cobras ali.
- Olha ali – disse James
O ali que James pronunciara era uma cobra. Enorme, com uma cor que facilmente fará ela desaparecer naquela imensidão de lama. Ela se aproximou rapidamente deles. James optou pela negociação.
- Oi! – disse James – nós somos do torneio...
- Ah, sim, já passou por aqui um menino arrogante, gostei dele... sei o que querem... peguem o pequeno frasco que está aqui – ele se aproximou, e próximo a sua boca encontrava um cinto, contendo 3 líquidos, eles pegaram 1 só
Nicole e David atravessavam tudo o que podiam, corriam entre os corredores, usavam passagens secretas para ir atrás de todos os 10 antídotos. Encontravam muitos alunos que estavam em busca dos antídotos. Eles não estavam muito preocupados em lutar, ou brigar. Iam a busca do resto para terminarem logo, não tinham tempo. E muitos ainda não haviam percebidos o que havia acontecido, que eles não estavam ali. Haviam sumido.
- Ali está o ultimo – disse David – deixa que eu pego! Accio!
O vidro veio rapidamente para sua mão. Nicole faz com que fique invisível, e coloca dentro de uma caixinha. Olharam-se e foram embora, correndo até os portões da escola até a orla da floresta. Antes de chegarem, destrasnformaram tudo. E apareceram, com um pergaminho nas mãos e uma caixinha que continha o veneno e os 10 antídotos. Pararam em uma mesa, com as cores da Grifinória. Agora era somente esperar!
O centro da Floresta era fria e tinha arvores imensas, que pareciam ouvir e entender cada tipo de fala ou movimento imprevisto. Lily já estava ficando com frio e James estava abraçando ela. Tentando amenizar o frio. Até àquela hora, não haviam visto nenhum dos competidores.
- Vamos Lily, mais um pouco, e já estaremos lá... – dizia James
- Já não te disse que é Evans? – num sussurro – acho que estamos um pouco mais perto sim, cof, cof
À frente deles, tinha uma bela clareira, muito convidativa, que tinha pequenas luzes. Olharam um para outro, e resolveram silenciosamente seguir até a clareira. A anaconda lhes disse que deveriam adentrar a floresta e procurar uma clareira bem iluminada. Onde as arvores ouvem, e poucos vão para lá.
Rapidamente, adentraram a clareira, bem iluminada, e bastante arejada. Lily lentamente se afastou de James, que ficara frustrado, e caminhara mais adentro. Viram inúmeros unicórnios. Sorria como uma criança. Nunca havia visto um, eles eram tão inocentes, tão bonitos, eram mágicos.
- Olá! – disse Lily
Todos pararam rapidamente de dançar e se divertirem para olhar para as 2 pessoas que se encontravam quase no meio deles. Um unicórnio se aproximou deles, olhou-o nos olhos e seguiu para dentro de uma caverna. Lily e James olharam assustados um para o outro, sem saber o que fazer.
Calmamente, o unicórnio voltara com uma belíssima jóia. Ele deu o presente a Lily e a reverenciou. Ela também o reverenciou ao pegar a jóia. Eles se retiraram e rapidamente saíram correndo para fora da floresta.
- James! – o rapaz se virou e pegou rapidamente a jóia que o unicórnio havia dado
Uma luz roxa estava vindo em direção a ele. Não tinha como fugir. Ele estava esperando o pior.
- Corre! – disse Lily
Lily estava em sua frente, acabara de receber o feitiço que era para ir contra ele. Ela se virou, sorriu e desapareceu. Correu o que faltava correr e saiu da floresta negra. Ainda não tinha processado em sua mente que Lily havia se sacrificado por ele.
Encontrara a mesa e deixara todos os pertences que precisava.
- Cadê a Lily? – disse David
- Ela se sacrificou por mim... mas a gente vai ter que fazer isso! Vamos!
Nicole pegou o cálice e colocou a jóia e despejou o líquido sobre a jóia. A jóia emitiu uma luz incandescente. Bem forte e clara, David e Nicole rapidamente se acostumaram com a luz.
Todos precisam fazer sacrifícios, aqui é a hora, escolham seu sacrifício, e o salvem, para que não saia do torneio para sempre!
James não esperou a reação de todos e pegou o veneno, olhou para o pequeno vidro e o bebeu de uma vez só. Fechou os olhos, sentiu seu corpo mole, devagar. Não sentia dor nenhuma, só sonolência.
- James! James! – dizia Nicole – Não dorme! David faz logo o feitiço!
- Ta, só o mantém acordado! Largartinus Surteras Incantaten!
Enquanto Nicole gritava com James, e o mantinha acordado de uma maneira ou outra. O feitiço ia eliminado com calma cada frasco, um por vez, até ser o ultimo frasco o antídoto.
David deu a bebida a James. O rapaz começou a tossir freneticamente. Segurou-se na mesa e olhou para David. Nicole ainda estava ao seu lado olhando feliz para James.
- Esse feitiço foi abolido dos marotos! Nossa! Que lerdeza!!!
Então os 3 começaram a rir. Conseguiram terminar, mesmo sem a Lily a 2a tarefa. Voltaram sorridentes até Dumbledore, que lhes deu um incenso como próxima pista.
*~*~*~*
David subia rapidamente as escadas. Pareciam tão grandes, e tão longe de seu objetivo. Seu objetivo era a torre de astronomia, não exatamente a sala, mas sim, Isa, que havia pedido para ele ir até lá conversar com ela.
Abriu devagar a porta da torre. Aquele lugar era fantástico. Era a céu aberto, podiam ver as estrelas, a lua, tudo o que quisessem dali. Se fosse no céu. Encontrou Isa apoiada em uma pilastra, olhando para o céu também, olhando para o além.
Aproximou-se calmamente dela e a enlaçou pela cintura.
- Por que as estrelas estão tão longe de nós? Será que nosso destino está assim também, tão longe?
- O que você bebeu hoje, Isa? – ela começou a rir – brincadeira, eu não sei, mas prefiro elas lá em cima! Alias, pra que pensar agora no futuro? Temos que saber o que fazer no futuro, mas vamos pensar no aqui, agora!
- Mas – ela mostra seu medalhão para ele, estava quase negro – o meu está quase perto! E eu não sei o que vou ter que fazer! Harry, o que vai acontecer comigo?
- Gina, acho que você pode morrer! Só quero que não morra nas mãos de Voldemort!
- Eu também!
* ~ * ~ * ~ *
Ele subiu com calma os poucos degraus. A casa estava mais fantasmagórica a cada passo que dava. Uma luz no fim daquele imenso corredor. Sirus não corria. Sabia que ela estava lá desde o fim da tarefa, e ela não sairia de lá sem ele.
- Nicky?
Ela estava sentada com os braços abraçando suas pernas. Tinha um olhar vago para a parede em sua frente. Seus cabelos estavam soltos e caiam sobre as costas dando um ar etéreo para aquela menina que estava em sua frente. Sempre fogosa, que parecia um dragão adormecido com esse namoro, parecia fiel e gentil com ele.
- Sirus... se acha que eu vou sair daqui hoje, pode ter certeza que não!
A voz dela estava fria e cortante. Parecia estar com o orgulho ferido, e não tinha a mínima pretensão de sair daquilo. Ele estranhara. Não sabia o que fazer, ela nunca recusara ajuda, ou mesmo que tivesse em maus lençóis.
- Mas Nicky... Você está bem?
- Estou! – ela levantou-se e seguiu para a janela que tinha no quarto, em nenhum momento ela olhou para ele – Melhor seria sem ninguém por perto!
- O que está acontecendo, Nicky?
- Eu cansei de brincar Sirus! Cansei de fingir que era sua namorada, sendo fiel e gentil! O que eu recebi? Não me importei se você gostava da Bella ou não, mesmo achando ela uma assassina!
- Ei! Não fala assim da Bella!
- Mas é a pura verdade! – ela se virou e ele pode ver em seus olhos uma frieza já vista, mas tão profunda, que resolveu não se meter – quem matou a Gabi! Foi ela! Quem matou o Patrick! Ela!
- Como sabe disso?
- Eu vejo coisas, que as outras pessoas não vêem, eu sinto coisas, que até Voldemort gostaria de sentir um pouco disso, e eu sei que foi ela! Eu vi! E nunca mais se meta nesse tipo de coisa!
- Mas...
- Chega! Cansei! Eu não quero mais namorar você Sirus Black! Conseguiu o que queria! Agora por favor, vai embora!
Ela virou-se para não ver o que ele iria fazer. Ele estava se aproximando dela. Por que estava se sentindo tão mal? Por que ele queria realmente ficar ali com ela?
- Nicky, eu não saio desse quarto sem você! Mas se não queres ir, eu vou ficar com você! Como seu amigo! Como sempre foi! Eu sei que foi errado o que fizemos! Mas, eu não quero perder sua amizade!
- Sirus! Tudo bem! – ela virou-se para ele sorrindo – fique, amigo!
* ~ * ~ * ~ * ~ *
James já estava ficando cansado de esperar Nicole, ela tinha sumido já fazia muito tempo, e ele não sabia onde ela estava, mas sabia que Sirus fora ver como ela estava, por que ele sempre a ouvia. James nunca entenderia isso. Como eles estavam juntos? Ele realmente não sabia.
- Lily? – a menina levantou os olhos para ele – por que se sacrificou por mim?
Ela sorriu. Ele estava estranhando as atitudes dela. Não haviam conversado depois do torneio, e aquele era o momento. Ela estava estranha.
- É que... simples! Eu não ia conseguir vencer o resto da jornada! Sou esperta, inteligente, mas não tenho poder para conseguir fazer o que faz! Acho que você vai vencer esse torneio, ali era eu ou você, nenhum dos dois deu tempo para se defender, então eu achei que havia acabado meu tempo!
- Lily! Obrigado!
- Boa noite, James! – e deu um beijo em seu rosto
- O que está acontecendo Lily?
- Nada! Só estou te dando uma chance! Amiguinho! E vê se não me desaponte!
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