Férias?
CAP 18: FÉRIAS?
- Alguém poderia me informar por que eu estou em um carro funerário e o pior de todos, com malas de viagem? – disse Nicole
- Isto é uma limusine, Nicole – retrucou Lise – e é um carro da minha família tá? tem alguém morto aqui?
- Dãã, eu estou dizendo que ninguém está conversando... por isso carro funerário, você entende agora? – e olhou para seu avô na porta da casa dos Evans
Era sempre a mesma coisa: ele falava algo para seus pais. E estes ficavam muito nervosos e mandavam a gente ir viajar com o meu avô para algum lugar que não sabem qual é e depois entram nesse carro, que mais parece de funerária, por que está muito quieto.
Aconteceu exatamente com Lily e David. Entraram na limusine sem saberem de nada. David se sentou ao lado de Isa, e ficaram abraçados. E Lily se sentou ao lado de James, já que não tinha outro lugar. Nicole abraçou Sirus e durante todo o trajeto dormiu em seus braços.
O céu estava chuvoso naquele dia, o vento frio que contrastava com a estação do ano, deixava muitas pessoas assustadas com a repentina mudança de temperatura. O trajeto fora feito da maneira mais silenciosa que poderia. Todos estavam pensando no que havia acontecido para eles estarem ali.
James tentava chegar mais perto de Lily que olhava para a janela.
- Isso é esquisito não é – falou em seu ouvido, tanto que ela se assustou – me desculpe, não queria te assustar... – e tocou levemente em seu rosto
- É mesmo muito esquisita essa história toda, mamãe estava muito abalada por algo que... eu não sei o que é... – e ela o abraçou
Ele se manteve em silencio, somente afagava seus cabelos. Tocava-a com tanta delicadeza, para ele, cada segundo era precioso, como se não estivessem mais ali. Ele estava amando. E justamente Lily. Como? ele não sabia. Só sabia, que no começo da história era só não se envolver, mas começou a mudar o rumo. Ele estava amando aquela ruivinha. E ele sabia que não seria mais beijos roubados de outras meninas, ou seu charme infalível que a faria olhar para ele de modo carinhoso.
Olhou para fora. Onde estavam?
- Lily? – ela olhou para ele – que lugar é esse?
- É um... – olhou atentamente – AEROPORTO!! PROFESSOR!! O SENHOR VAI TIRAR A GENTE DA INGLATERRA?
Nicole que estava adormecida tranqüilamente nos braços de Sirus, acordou assustada. Olhou para os lados, vendo Lily ter um enfarte por algo que ela não sabia o que era. Olhou para Sirus, que também parecia ter dormido, abraçou-o de novo e dormiu novamente.
Isa e David que estavam abraçados olhando para o teto olharam rapidamente para Lily. Resolveram olhar para onde ela apontava. Viram então o aeroporto. David entrou em colapso. Como assim estavam saindo da Inglaterra. Para onde iriam? Olhou para Dumbledore, que mantinha em seu rosto seriedade, mas ao mesmo tempo serenidade.
Lise e Remo estavam conversando sobre o pouco tempo de férias sem se encontrarem, e começaram a prestar atenção em Lily, já que eram muito amigos dela, não queriam ter problemas depois. Olharam para Sirus e Nicole dormindo. Sorriram um para o outro e olharam novamente para Lily.
- Lily, sim vocês estarão saindo do país, para proteção de vocês!
- E QUEM DISSE QUE EU QUERO SAIR DAQUI?
- Por que vocês estão sendo ameaçados de morte – disse Dumbledore calmamente – não reparou que seu amigo Patrick não está aqui?
Lily olhou ao redor. É mesmo, Patrick não estava lá.
- O que aconteceu com ele? Remo?
Este, não olhava para Lily, e sim para Dumbledore, ele sabia as respostas, que todos ali queriam saber. Seu primo não estava em casa já fazia 1 semana, tinha ido viajar pra a casa de amigos, fora de Hogwarts, desde então, não tinha notícias dele fazia 2 dias.
- Patrick fora morto essa madrugada – Lily horrorizou-se com o que Dumbledore dizia – por fogo, queimado vivo... pelos comensais da morte...
Um aperto profundo se instalou em seu coração. Lágrimas rolavam pelo seu rosto. Sentia frio, imaginado que Patrick havia sentido mesmo era calor. Vários choques elétricos pareciam ser enviados a sua mente. Olhou para James. Não tinha mais ninguém ao seu redor, só ele...
Lupin abraçava com força Lise. Sua força e vida estavam nela agora. Precisava ponderar, pensar, acordar. Olhou para Nicole e Sirus juntos, abraçados, dormindo o sonho dos anjos. Sentiu uma enorme vontade de acordá-los. Mas Lily já estava fazendo isso.
Lily cutucou Nicole devagar. Ela levantou-se e olhou para todos. Todos estavam com cara de funeral.
- Agora mesmo que o funeral chegou... quem morreu? – brincou Nicole
- Patrick
Ela esfregou os olhos e olhou novamente para David. Ele não estava falando a verdade. Ela fez uma cara de que era brincadeira, e ele negou olhando para os lados. Olhou para Sirus e começou a sacudi-lo. Ele acordou e contaram a ele o que aconteceu.
Nicole, David e Isa olhavam um para o outro. Não sabiam o que fazer. Aos poucos, cada um estava terminado sua jornada aqui.
- Professor quem nos está ameaçando? – perguntou Lily
- Voldemort – respondeu com naturalidade David
- Você o conhece? Como sabe quem é ele?
- Ele é um homem que quer poder somente para ele, não compreende que no mundo podem existir pessoas que nem nós – apontou para Lily – mestiças, ele e um grande grupo...
- Chamado comensais da morte – continuou Isa – são pessoas que se aliam ao seu poder das trevas recebendo uma marca e missões para matar trouxas e bruxos que não se aliam a eles... Foi o que aconteceu a Gabi, ela foi contra o que queria para ela, e ela foi morta...
- Deve ter acontecido a mesma coisa com Patrick – falou Nicole – eles não se importam com os meios, mas sim com resultados, usam sangue frio para conseguirem o que querem, sem se importarem com o que vai acontecer depois
- Exatamente – continuou Dumbledore – Nicole e James estão marcados para morrerem, e eles não tem dúvidas disso...
Lily olhou com pesar para Nicole que mantinha os olhos em seu avô. Ela olhou para Lily, e olhou para ela com confiança, de que tudo daria certo, mesmo estando dando tudo errado.
- Então para onde vamos? – perguntou Lise
- Vocês saberão para onde vão... não se preocupem... daqui por diante eu não cuidarei de vocês... Boa viagem crianças... podem precisar... seus livros e cadernos serão comprados, só precisarão voltar daqui a 2 meses para a escola...
Cada um deles saiu da limusine, olhando para o jato que estava à espera deles. Suas malas estavam sendo retiradas e pediram para que subissem e quando olharam para trás para se despedirem, a limusine estava longe, fora de alcance e de vista.
O avião pousou em um lugar desconhecido, atrás de uma mansão.
- Bem vindos ao Havaí – disse o piloto
Nicole fora a primeira a sair boquiaberta. Sol, sombra e água fresca além de super gatos. Isso sim que era vida boa. Caminharam até a porta dos fundos da casa. Até lá, tinha uma piscina enorme, um jardim maravilhoso. Que parecia estar ligado com o mar que estava lá fora.
Entraram na casa. Era muito espaçosa e bem iluminada pelo sol. Lily entrou na cozinha e começou a reparar que não tinha comida na casa. James subiu ao segundo andar e encontrou somente 4 quartos, e um imenso corredor, até uma porta no final deste. Sirus que estava junto deste, abriu a ultima porta e encontraram ali um grande sótão. Espaçoso, não tinha muitas coisas, era perfeito. James e Sirus sorriram um para o outro marotamente. David e Isa foram para frente da casa, ali encontraram a praia. Havia um belo jardim e um portão de ferro. Remo e Lise, andaram até a sala, onde encontraram uma janela enorme, não tinha parede, mostrando a beleza do lugar. Nicole estava andando calmamente pela casa até chegar à sala de jantar, aonde se encontrava um pequeno bilhete.
- GALERA!!! VEM CÁ!! TO NA SALA DE JANTAR!!
Aos poucos, todos chegaram no local e Nicole mostrou a todos o que estava em suas mãos. Uma carta. Com letras escritas em tinta verde, endereçada a eles. Todos se sentaram à mesa redonda. Todos podiam ver a cara um do outro.
- Acho que daqui dá pra jogar stripe-pôquer !! – disse Sirus sonhador
- Então... – ignorando completamente a frase que Sirus havia dito – Lily, lê pra gente a carta?
Deslizou a carta até a ruiva e James interceptou-a. Lily o olhou com uma cara mortífera e puxou a carta para si. Nicole deu um sorriso malicioso e seus olhos encontraram os de Sirus, que ria da mesma situação.
Bem-vindos ao Havaí!!
Tudo de bom na jornada de vocês!! E agora algumas instruções!! (-pensei que a gente ia poder viver sem regras por 2 meses!!! – exclamou Sirus)
1. Estou liberando a magia, podem usá-la a hora que necessitar (Sirus, James, Remo se entreolharam)
2. Tem um grande sótão na ultima parte da casa, usem com sabedoria(Sirus, James, Nicole, Remo, David começaram a rir)
3. A comida está na despensa, suficiente para algum tempo, mas como a despensa é mágica, não precisarão repor
4. Existem alguém que cozinhe na casa? Presumo que Nicole e Lily tenham que cozinhar para o sustento da casa. (- Então a gente vai morrer de fome!)
5. Como já devem ter percebido também, existem somente 4 quartos, que devem ser usados meninos e meninas lily teve um acesso de raiva
6. E ultimo: BOAS FÉRIAS!! Se divirtam no Havaí!!
Alvo Dumbledore
- COMO ASSIM 4 QUARTOS? –gritou Lily
- ASSIM COMO? – James retrucou
- Tendo Lily – respondeu David – você me desculpe, mas eu vou dormir com a Isa, e eu sei... que o Aluado vai querer dormir com a Lise...
- É verdade!! Então sobrou...
- Nós quatro – respondeu Nicole – vamos fazer um sorteio Lily, eu e você... Accio pergaminho, Accio pena! – apareceu um pedaço de pergaminho e uma pena – esqueci, Accio tinteiro! – molhou a pena e escreveu no papel 2 nomes: Sirus e James, dobrou-os cuidadosamente pegou a pena e sacudiu os papéis – agora escolhe um
- NÃO VOU ESCOLHER!!! PREFIRO DORMIR NO SOFÁ!!
- Lily – continuou Nicole
- EU NÃO QUERO NEM SABER, COMO VOU DORMIR COM UM DESSES IDIOTAS...
- Lily...
- VOCE SABE DISSO NICKY!! VOCE SABE QUE EU ODEIO O SEU IRMAO...
- LILY LOUISE EVANS!! – a ruiva saltou da cadeira com o ataque – VOCE VAI PEGAR O PAPEL AGORA MESMO, E EU NÃO QUERO NEM SABER SE VOCE GOSTA DO MEU IRMAO OU NÃO, VOCE NÃO VAI CASAR COM ELE ! AI!! –levou um chute de James e de David ao mesmo tempo, olhou para os dois com muita raiva e eles retornaram ao seu silencio – AGORA PEGA!!
Lily sem objeção e ainda assustada com o ataque de Nicole, já que não eram vistos com raridade esses tipos de atitude, pegou sua varinha.
- Accio papel – e escolheu o papel que estava do lado direito, abriu-o devagar, esperando não ter que abri-lo de verdade, quando abriu fechou os olhos, não queria ver a verdade.
- HAHAHA beleza Lily – uma voz ecoou e sua mente – Agora a gente vai ficar mais juntinhu!! – e abraçou a ruiva por traz
Ela abriu os olhos e encontrou os de Nicole, que ria divertidamente. Ela mostrou sue papel para ela, e os outros. SIRUS BLACK. Então o de Lily era... JAMES POTTER...
- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH!!! – Lily jogou James para o lado e se posicionou do meu lado – FAZ DE NOVO O SORTEIO!!!
- Não posso Lily, o que foi feito, já está feito, e pode ter certeza, eu me preocupo com o seu estado de sanidade, eu não sei se vai sair daqui uma louca ou...
- NEM PENSAR NICOLE REBECA POTTER! VOCE ESTÁ ACHANDO QUE...
- Apaixonada – continuou sem perceber a interrupção
- Vamos ver os quartos? – falou Remo antes que Lily desse outro ataque, todos concordaram, deixando assim, Lily e Nicole sozinhas
Ela levantou-se e se sentou à mesa, cruzando as pernas, pegou sua varinha e tocou em suas vestes, que se transformaram em roupas de verão, uma minisaia e uma parte de cima de um biquíni azul, com um óculos nos olhos
- Com que você acha que falou agora? – Lily veio ameaçadoramente pra cima dela
- Com... – já ia dizer “mãe de Harry Potter, meu amigo” mas pensou melhor – minha melhor amiga... para com esses ataques ridículos! No começo era engraçado, já que cada dia era uma atração diferente! Atualmente mais parece que você é uma corticeira – viu que a menina ia iria interrompê-la continuou – é verdade, acredite se quiser! Você só vai “dormir” no mesmo quarto, não quer dizer, que irão dormir na mesma cama! E alias... – pegou sua varinha e tocou nas vestes de Lily e as roupas de Lily mudaram, ela estava com um biquíni verde, e um shortinho, com um óculos na cabeça
- Alias o que Potter?
- Você só me chamou assim 2 vezes, e na ultima vez, ficamos sem conversar por muito tempo!! Olha – fez um gesto para ela se aproximar - eu acho que agora, você poderia começar em vez de gritar... – viu alguém se aproximar – a gente termina essa conversa hoje à noite, na piscina a meia noite!!
Sirus entra na sala. Vira as duas meninas conversando. Pareciam estar conversando sobre algo muito importante, já que pararam de conversar quando o viu chegar. Sirus estava de bermuda, com uma camiseta regata preta que escondia suas formas. Nicole olhava para ele com um misto de desejo e mistério. Sirus olhou de cima a baixo Nicole e parecia devorá-la somente com o olhar.
- Vamos a praia? – perguntou Sirus
- Nem, Black – mais calma – eu vou ver o quarto em que vou dormir... e não me olhe com esta cara! – Nicole estava olhando para ela com reprovação – prometo ir, só me deixa ver a lástima!! Por favor?
- Tudo bem!! – sorriu Nicole – mas eu venho te buscar – levantou-se da mesa e virou-se para Sirus – vamos? Antes que você morra aqui de expectativa!! – e virou-se para Lily – ele adora ver menina bonita e comparar... e eu... cara gato!
- E comparar comigo? Por que eu comparo com você!!
Ele a enlaçou pela cintura e deu um beijo em seu pescoço e Nicole olhou para Lily com cara de enjoada. Lily ria da situação. Nicole se afastou dele.
- Com certeza não! Bom, Lily eu vou indo, imagino que queria ver o estrago da sua vida!! – ironizou – vai ver!! – ele puxou seu braço e a abraçou pelas costas
Saindo com Sirus agarrado a ela, ele a abraçado com ela, e andavam assim até a porta. Lily encostou-se à mesa e deixou-se pensar. Refletir, pois a mente estava pior que livro complexo. Um livro complexo depois de um tempo você entende, mas a sua mente, parecia ser impossível de compreender.
- Ah, eu ia me esquecendo!! – Lily fechou os olhos e os abriu assustada com a aparição de Nicole em sua frente, ela olhou para trás e voltou-se a ela falando sussurrando – Vá com trajes de banho!! Vamos nadar na piscina!!
Ela saiu sedutora até a porta, da onde se podia ouvir Sirus gritar que ia sem ela. Lily esperou fechar a porta da sala e começou a andar calmamente até a escada. Cada passo que dava parecia um obstáculo. Não queria nem um pouquinho conviver com aquele ogro. Grosso, maldito, galinha. E ela pensou em todos os xingamentos que poderia dar para uma pessoa.
O corredor estava a sua frente. Tinham 4 portas, 2 de cada lado do grande corredor, e uma que estava no centro, bem ao final do corredor. Instintivamente seguiu para o final do corredor e entrou no ultimo quarto à esquerda. Quando abriu a porta, encontrou mais um pequeno corredor que dava para uma belíssima varanda. Que tinha uma vista maravilhosa para o mar. Ela encontrou no meio do corredor, uma mesa com belíssimos lírios. Ela se aproximou deles e tocou delicadamente nas flores. Depois olhou para o corredor. Ali havia 2 portas, uma o oposto da outra. Lily teria que escolher, poderia ser bem provável, que ela tenha escolhido errado, ou algo parecido, mas decidiu escolher dessa vez, à esquerda.
Abriu a porta e se maravilhou com o quarto que estava a sua frente. Era um quarto de cor quente. Terracota. A cor constante e quente permanecia no local. As cortinas tinham um tom de bege, que era da mesma cor que as colchas da cama, enorme, convidativa. Os móveis eram de madeira pura, cor magnólia, que dava um ar ao quarto de etéreo, bem dramático.
Encontrou uma bela penteadeira. E nela havia um enorme espelho. Ela se sentou ali e penteou levemente os cabelos. Ela olhou para um ponto qualquer no espelho, estava sendo observada. Ela olhou fundo nos olhos dele. James Potter. Ela levantou-se e virou-se para ele. Só não havia percebido o quão perto estavam. Ela sacudiu a cabeça para afastar qualquer pensamento louco.
- Potter...
- Sabe... eu estava pensando aqui com os meus neurônios...
- E você tem algum? – ele a olhou com uma cara de poucos amigos
- Por que você não me deixa entrar na sua vida?
- Por que... por que... eu sei lá – Lily não estava com cabeça pra pensar nessas horas, queria simplesmente – Praia, eu quero ir a praia... eu não quero falar com você!! – ela foi a busca de sua bolsa
- Então, vai me responder ou não? Ou vou ter que tomar providencias? – sorriu maliciosamente
Lily riu. Ela não queria nem saber o que ele iria fazer, mas se ela falasse o que sentia por ele com certeza iria se desencadear em uma briga feia, que ela com certeza mataria ele pelas partes baixas.
- Você quer saber mesmo? Vou te dizer... – aproximou-se perigosamente dele - arrogante, idiota, egocêntrico, babaca, quem você acha que é? Alguém muito importante, né? Você não é ninguém!! NINGUEM!!!
- Como sabe que eu sou um ninguém? Como sabe que eu não sou alguém? Às vezes acho que você exagera Lily!
- EU NÃO SOU LILY PRA VOCE POTTER!!
- Tudo bem, ruivinha... – ouviu o grunhido de raiva
Dando meia volta ela puxou a bolsa de cima da cama e tentou sair pela porta, porém ele a impediu, trancando a passagem. Segurou seu braço e ela sentiu que com eles eram nada parecidos, e suas brigas eram sempre as mesmas, só que nessa havia mais ferocidade do que nunca.
Ele deu uns passos a mais para frente e a prensou contra a parede, suas pernas prendendo as delas entre as suas, o calor subindo por entre seus corpos.
Ele olhou-a fixamente e então desceu seus lábios para o pescoço alvo, causando arrepios em Lily. Não conseguiu reprimir um gemido enquanto ele capturava sua boca ferozmente e pedia passagem com a língua.
Largando a bolsa no chão, Lily deixou suas mãos cravarem-se por entre os fios negros e a mão dele subir sob seu short puxando sua perna para cima no intuito de aproximá-los mais.
- James...- a sua voz rouca produziu um efeito ainda mais tentador sobre o moreno que a encarou pequenos segundos antes de voltar a trilhar um caminho para a sua blusa com as mãos.
Ela desceu as mãos sobre a fina camisa dele e calmamente trilhava os botões, a consciência de que aquilo era uma loucura passando longe de sua mente. Seu corpo necessitava do moreno mais do que tudo.
Então ela pareceu acordar. Acordar para os últimos acontecimentos. Ela estava beijando James Potter, e estava gostando? Desde quando? Levantou o joelho com força e sentiu o rapaz grunhir de dor e se desdobrar no chão.
- Nunca mais faça nada comigo! Entendeu?? – pegou a sua bolsa e desceu como um furacao as escadas e tropeçou em alguém que estava a subir calmamente as escadas.
- Ai! Lily, acho que eu vou por um semáforo aqui, pra não ocorrer mais acidentes! – disse Nicole caída no chão, ao lado de Lily
Nicole estava rindo da situação. Já imaginava o que poderia ter acontecido. Seu irmão não estava na praia, e eles estavam fazendo um sucesso total, eram turistas, muito bonitos e ainda mais ingleses! Lily estava vermelha de raiva.
- Acho melhor você se acalmar, ta? Por que eu não quero ninguém na praia triste! James! – falou a menina enquanto ajudava Lily a se levantar – vamos a praia? Sirus já arranjou uma menina, que por um acaso é horrível, sabe, e eu... to achando mais um... – e olhou para o calendário – Lua cheia daqui a duas semanas...
- Onde está isso? – perguntou James descendo da escada
Nicole apontou para o calendário que estava ali por perto, podia-se vê nitidamente os dias com lua cheia. Os dois sorriram e olharam para Lily que não entendia nada.
- Ah, é... eu esqueci, o Sirus falou que se você não aparece nos próximos 30 min... ele vai pegar mais meninas que você!! – James olhou para Nicole desafiadora
- Há quanto tempo estamos aqui? – perguntou Lily
- Já faz umas 2 horas já... – e olhou para os dois e sorriu maliciosamente – bom.. sem perguntas, né? Tudo bem... vamos?
Lily ouviu 3 batidas leves na porta. Já era meia noite. Começara a se preparar e desceu devagar sem fazer barulho até a piscina. Enquanto descia lentamente, tentava se lembrar de todas as regras que Dumbledore lhes requisitou. Nada dizia sobre mini festas á meia noite. Não dizia de festas que virem a madrugada. Ou de trazer pessoas aqui.
Ela tinha visto que James e Sirus haviam trazido 2 meninas para casa, não sabia seus nomes, mas sabia que à noite deles iria longe. Não que ela já tivesse feito, o que eles fazem, mas tem muitas coisas que só ela e Remo já haviam visto. Não que ela não se agarrava com o Amos, mas isso era outros quinhentos.
- Lily!! Bem-vinda!! – chamou Lise de trás de um portão que elas haviam colocado
Ela entrou ali e encontrou as meninas na piscina conversando e brincando. Lise deitou-se em uma das cadeiras que havia em perto da piscina e Lily a acompanhou.
- Lily!! – Nicole saia da piscina e vinha em sua direção – vamos continuar nossa conversa, só que...
- Com outros pontos de vista!! – disse Isa rindo
- Não se preocupe Lily, vamos continuar a conversa – continuou Lise – mesmo a gente já sabendo de tudo!!
- Ninguém merece vocês!! – disse Lily – ninguém merece!!
- Nem ninguém merece você de vez em quando! – disse Isa – ás vezes você é estressada demais!! Briga com todo mundo, sempre... depois que você briga com o James! – Lily olhou incrédula para ela – mas é a pura verdade! Você grita, bate nele e faz de tudo para afastá-lo! Depois, fica rouca, com dor nos braços, e não sabe por que, por que a gente sabe que você mente!!
- Mas... mas...
- Lily, vamos direto ao ponto...
- Que ponto?
- Aquele que quando a gente quer se encontram, e eu quero – disse Lise – eu quero saber se você gosta do James ou não, nem que seja gritando com ele, batendo nele...
Aquilo tudo estava fazendo Lily refletir, pensar, tentar acordar para a vida que ela não sabia se era essa que queria. Estava tudo bem, tinha Amos, gostava dele e ele dela, era tudo perfeito, sem nenhum defeito, ele era legal e tudo.
- Potter é estranho...
- James? – disse Nicole – é, ele é às vezes meio lunático, parece que bebeu umas cervejas amanteigadas, obrigada Lise – passando para todas, cerveja amanteigada – mas sabe, ele é um cara legal, misterioso, eu consigo com muito pouco custo tirar dele o que quero, e ainda assim meia boca... Alias, por que Potter? Estão convivendo juntos na mesma casa, no mesmo quarto...
- É... pode ser... – todas sorriram para ela – mas isso não significa nada!!
- Ta... agora me diga – continuou Lise – o que sente por ele?
Nicole pediu para que todas se silenciassem. Levantou-se em silencio e olhou para uma janela. Sorriu maliciosamente. Colocou as mãos na cintura, e piscou.
- Agora para de babar, Sirus!! – disse Nicole – Vai cata a sua mina, vai!!!
Alguém abriu as portas da varanda e fechou-as com força.
- Odeio quando ele faz isso! – sentando-se novamente – então... sabe o que eu acho que você deve fazer para perceber se sente algo por ele? Alem do seu ódio incontido seu por ele, sobre todas as coisas para difamá-lo e sei lá mais o que...
- O que está pensando Nicole? – disse Isa marotamente
- Von der Magie die Verführung – todas olharam para ela assustadas – Da magia a sedução... Lily, faça como ele, se divirta, não precisa aceitar o traste que ele é, que eu sei que você acha que ele é – disse Nicole - mas pode simplesmente jogar... eu e o Sirus, já jogamos uma vez, e pode ter certeza foi divertido...
- O QUE? COISA QUE LOUCO FEZ EU NÃO FAÇO NÃO!! NÃO SOU DOIDA!
- Lily, não grite, o que te disse? Apenas se divirta
- VOCE TEM PROBLEMA? DE FAZER ALGO COM ALGUEM TAO ASQUEROSO...
- E não se esqueça do melhor... – ela sorriu maliciosamente – você decide até aonde vai, mas você tem que ser forte, muito forte, pra não pagar um belo de um mico, ou passar dos limites...
- E como é essa brincadeira? – depois de muito tempo, muito mesmo, Lily resolveu agir, para ela seria simplesmente um belo teste, não só para ele, que ela saberia se é verdade ou não, mas para ela mesma, sobre seus sentimentos em relação a ele.
- Simples, faça com que ele fique louco por você, roupas, beijos, um pouco de amasso, beijos...
- EU NÃO VOU BEIJAR AQUELE OGRO!!
- E quando estiver bem quente... você larga ele ali, ou para com todo o clima, assim sabe, de uma maneira que vocês dois querem mais e mais...
- Nós? – perguntou hesitante
- Ás vezes... somos nós... às vezes são eles... e as outras...os dois! – disse Nicole
- Você tem que ir com alguém ao luau que vai ter fim de semana que vem... vai com ele - disse Lise – chama o James, sem antes, tirar uma lasquinha dele... como você faz com o Diggory... você poderia até ser mais selvagem... – disse maliciosamente – o que você acha de tentar... seria legal saber o que está sentindo por ele vice-versa
- Ah... e no que isso me ajudaria?
- Meninas? – ouviram a voz familiar do Remo
- Aqui!! – falou Lise – entendeu? Vai fazer ou não? – disse sussurrando
- Não sei...
- Aqui aonde? – perguntou Remo
- Na piscina!! – falou Nicole – anda Lily!
- Ta... ta...
Remo abriu a portinha do cercado. Encontrou as quatro conversando misteriosamente. E não queria saber do motivo. Poderia ser algo ruim para a sua vida. Ou estavam falando de baboseiras. O que seria mais provável.
- Remo!! – disse Nicole se levantando – eu vou indo, pois eu preciso de um descanso!! Vai comigo Lily?
Lily ainda estava processando a resposta que havia dado as meninas. Ainda não estava acreditando na verdade. Nicole pegou o pulso de Lily quando viu que David também estava ali. E andaram até as portas de seus quartos, que por um acaso, eram de frente para o outro.
- Não dá pra ouvir barulho nenhum aqui... – disse Lily
- Acho que as vadias foram embora... – ouviram que os trincos das portas estavam sendo abertos – ou não... vem Lily – puxou o braço de Lily e tocou 2 vezes no anel, e as duas desapareceram bem na hora em que as portas foram abertas e as duas saíram
- Vocês não vão com a gente? – estavam desarrumadas, descabeladas, nojentas, olhando com cara de quero mais, muito mais...
- Só até a porta – disse James sedutor
Eles desceram com elas as escadas. Lily queria entrar em seu quarto e esquecer o que tinha visto, não acreditava que eles haviam trazido aquelas piranhas. Nicole pediu que ela esperasse, para que pudessem entrar no quarto. Eles não tardaram a subir e fechar a porta dos quartos, com sorrisos marotos.
Nicole puxou novamente o braço de Lily e tocou na pedra 2 vezes. Voltaram ao normal. Ela pegou sua varinha e molhou o cabelo, e o rosto, e algumas partes do corpo, já que estava somente de biquíni. Ela fez a mesma coisa com Lily, mas ela estava de mini saia. Contaram até 10, e Lily entrou no quarto.
Lily entrou cantarolando uma musica enquanto secava os cabelos com uma toalha bem felpuda. Deixara a porta aberta e começara a tirar o short que se encontrava encharcado, mostrando as belas formas. Olhou na penteadeira um pente o qual ela começou a pentear delicadamente os cabelos. Encontrou um som, e o ligou ouvindo uma batida suave e relaxante, a qual ela estava a cantar. Foi então que o viu. Ele estava parado a sua porta, se deliciando com a beleza que Lily estava emanado na hora. Era hora de atacar.
- James! – ela olhou assustada para ele e procurou a toalha que estava em cima da cama para se esconder, então depois pensou melhor e olhou novamente para ele, já ele estava assustado com a simples menção de seu nome nos lábios e Lily – Bate na porta quando entrar de novo, ta? – a ainda sorrindo, seguiu até ele, e fechou a porta – vamos brincar?
- De que Lily? – disse ele intrigado
Antes que ele tivesse tempo para pensar ou fazer qualquer coisa Lílian se aproximou. Tiago fitou os olhos verdes da jovem, a vontade que tinha era perdesse dentro deles. Lílian passou a mão delicadamente pelos lábios dele e o beijou. Tiago não tentou afastá-la, ao contrário, a trouxe para mais perto.
Sentiu o corpo dela estremecer entre seus braços e isso só fez que a apertasse ainda mais de encontro ao próprio peito. Deslizou uma de suas mãos pelas costas dela, com a pontinha dos dedos, e os afundou nos cachos vermelhos e sedosos que estavam molhados, enquanto a outra acariciava a cintura fina e delgada.
Sentiu a língua dela, quente e úmida, passar sobre seus lábios, pedindo por passagem, aonde ele não a negou. Abriu a boca permitindo que o beijo se aprofundasse. Enquanto tocava levemente em sua coxas e sua com leveza até a barriga dela.
A língua dela começou a se mover em sua boca, num ritmo selvagem junto com a sua. O mundo pareceu girar rápido, e o calor estava semelhante a ferro em brasa.
Lílian segurou com forças os cabelos rebeldes de Tiago entre seus dedos finos e trêmulos, e lhe mordeu levemente o lábio inferior, antes de mudar a posição da cabeça e voltar a beijá-lo com o mesmo ardor.
Sabia o que estava fazendo era uma loucura. Mas por incrível que pareça tudo que é proibindo que se torna mais gostoso. E beijar Tiago Potter - o garoto que sempre odiou, mas ao mesmo tempo se apossou de seu coração – no seu quarto, após ter falado com as amigas sobre isso, sobre a aposta, a deixava com vontade extrema de beijá-lo. Proibido, para seu coração, pois ele era o pior de todos os caras do mundo, e a aposta só a fazia sentir mais prazer em fazer tudo aquilo.
Era tão bom o sentir perto de si, o tocando, o beijando. Sentindo o calor dele misturar-se com o seu. Era como um paraíso real. Um paraíso que ela não queria mais soltar.
Ele a tocava como se fosse uma deusa. E o modo que a olhava quando se separaram às vezes para tomar fôlego, mas logo voltavam a se beijar, a fazia sentir-se incrivelmente especial.
Agarrou-se ainda mais ao moreno, e inclinou seu corpo para trás, sentindo o corpo dele ceder ao seu chamado.Tiago a segurou com mais força pela cintura, e percebeu que já estava começando a perder a sensatez.
Os cabelos vermelhos se moviam com graciosidade junto com a brisa fria da noite. O esplendor da lua cheia, os iluminava de uma forma como se estivessem sendo abençoados.
Sentiu a ruiva gemer baixinho quando pressionou seu corpo contra o dela, e o contorno do corpo acetinado e perfeito, encaixou-se perfeitamente ao seu.
Lily se separou delicadamente de James, deu a volta nos calcanhares e andou em direção a janela, passou a mão pelos cabelos e observou o mar. Pelo reflexo do vidro pode ver James, atrás de si, arrumar os cabelos e se ajeitar melhor, tentando fazer aparecer que nada de mais havia acontecido.
James teve que morder a língua para segurar uma risada quando observou com intensidade os lábios inchados dela, graça ao beijo ardente. Quem diria, aquela ruiva que pareceu sempre ser inocente, acabou de lhe provar que de inocência não tem nada. Pode ter uma cara linda, belos olhos verdes que o faziam delirar e uma boca tentadora, mas na verdade, atrás daquele rostinho de anjo estava um verdadeiro diabinho vermelho.
- Então você começou um jogo, que só nos podemos jogar...
- Mas eu não lhe disse tempo ou motivos – como se predissesse a reação do garoto – James, eu sei onde estou me metendo e pode ter certeza, eu estou me divertindo muito, agora vai cuidar da sua ficante, por que eu preciso estar bem para poder ficar com alguém amanha... sabe como é né?
- Então nosso joguinho será noturno? – disse James maliciosamente – tchau ruivinha... – e deu um beijo caloroso nela
Ela sorriu marotamente e foi fechar a porta, sem deixar de receber um selinho de James quando fechou a porta. Ela se apoiou nesta, estava cansada, havia mentindo demais. Estava se sentindo tão bem, com ele por perto, seu beijo. Agora, estava mostrando a ele outra Lily, vamos ver em quanto tempo ele não percebe que ela está somente se divertindo com ele! Bom, ainda bem que não era tão tarde de mais!
Nicole esperou a amiga entrar em seu quarto para conseguir fazer o que queria. Tinha uma pequena canga que estava amarrada em sua cintura, e fez um feitiço, trazendo consigo uma cesta cheia de doces. Para um Sirus sozinho. Tocou novamente no anel e esperou que ele voltasse.
James já havia voltado e nada dele. Sabia exatamente o que aquela mula ambulante estava fazendo. Beijando uma idiota qualquer. Qualquer mesmo, Sirus nunca foi assim! Ela havia apostado que conseguiria algo com ele, iria cumprir só pra Lily fazer a sua parte, por que pela dela, não iria acontecer nada. Não irira fazer nada para que desse certo.
Já estava dormindo no batente da porta, quando ouviu alguém se aproximar. Eram somente poucos passos. Sirus apareceu no topo da escada, parecia cansado, e tentava limpar a boca muitas vezes, como se não tivesse gostado de nada. Levantou-se e esperou ele entrar no quarto. Olhou para sua roupa, estava perfeita, quase sem nada, mas tudo bem. Esperou mais um pouquinho e colocou seu plano em ação. Tocou novamente em seu anel e estava pronta.
Nicole abriu a porta do quarto e devagar foi até o quarto de Sirus. Tudo estava perfeito! Perfeito para acabar com a diversão dele. Bateu na porta levemente. Não recebeu nada em troca, perfeito, ele estava a dormir, ou no banho. Abriu a porta calmamente.
- Sirus? – disse com uma voz bem calma, tranqüila – Sirus? – ela limitou-se a se virar para a janela e esperá-lo
- Oi, Nicky! – ela virou-se para ele
Sirus saiu do banheiro de toalha. Estava magnífico, aquele corpo, bem formado, cheio de músculos que fariam qualquer mulher delirar. Nicole se fingiu de santa e virou-se de costas novamente, se deliciando com o olhar que Sirus estava para ela. Sentia que era um olhar de desejo, uma vontade incontrolável de jogá-la na cama e fazer coisas que somente eles saberiam.
- Sirus, me desculpe, não tive intenção, eu pensei que... você estava com ELA, ainda... então – ela levantou a cesta – eu trouxe isto pra vocês se divertirem mais!!
Sirus não estava ouvindo nada que Nicole dizia. O que ela estava fazendo com ele era pura chantagem. Ele amava aquele jeito dela de inocente, fazia com que os homens delirassem por ela, e sempre ela conseguia o que queria. Viu a cesta nas mãos dela. Como ela é esperta.
- Onde estava mocinha? – disse se aproximando calmamente dela
- Na piscina, eu ia te chamar – deixou a cesta na escrivaninha que estava ao seu lado - mas eu soube que você estava com alguém... nem me apresentou – virou-se para ele com tristeza...
- Não se preocupe, ela não é mais importante – e olhou para ela – mas você é...
- Sirus, cala a boca – olhando para os lados parecendo que estava envergonhada
Sirus a segurou pela a cintura com a outra mão,a trazendo para mais perto,enquanto a morena já o abraçava pelo pescoço e colocando a mão sobre os cabelos negros do rapaz.
Nicky fechou os olhos,e Sirus se aproximou dos lábios dela,sentindo o perfume dela invadi-lo as narinas, o deixando entorpecido,querendo apenas aproveitar aquele momento.
Ambos sentiram uma estranha corrente elétrica passar entre os dois quando seus lábios se encontraram,de uma forma bastante carinhosa e inocente.Nicky sentia a língua de Sirus pedir passagem para que pudesse aprofundar aquele beijo,e mostrar o verdadeiro sentido da sedução.
A morena entreabriu os labios,deixando o caminho livre para o rapaz,que por sua vez a apertou ainda mais forte entre seus braços,sentindo que não poderia a deixar fugir,que necessitava daquele ato.
Sirus tirou a sua mão do queixo da garota e a colocou sobre as costas da morena,mexendo nos cabelos negros de Nicole,aquele cabelo que o deixava louco toda vez que sentia o cheiro adocicado.
Nicole começou lentamente a se afastar dele. Sua língua traçava um trajeto sem volta pela mandíbula de Sirus até chegar em sua orelha. Mordiscou-a levemente, e sentiu-o estremecer com o simples toque.
Sirus subiu suas mãos, e com as pontas dos dedos, subiu até a parte de cima do biquíni, e com a outra ele brincava com a canga dela, que por um acaso não escondia nada. As mãos dela que estava em seu peito.
- Bom Sirus, você deve estar com sono, né? Eu fiz uma coisa muito esquisita hoje... – ela olhou para os lados – você gosta da Bella e...
- Você não fez nada de errado!! E para de falar dela enquanto a gente está sozinho!! Sabe com quem ela deve estar agora? – disse ele se afastando
Não sabia que ele se preocupava em não falar com ela sobre isso. Olhou desconcertada. Não estava preparada para esse tipo de conversa. Estava preparada para conseguir o que queria e ir embora, sem precisar de mais nada. Não sabia que ele iria estourar dessa maneira.
- Não... e pelo jeito você deve estar a fim de matar o desgraçado...
- Eu estou... mas não posso – ela o olhou confusa – por que se não outra pessoa vai morrer de amargura...
- Pode me dizer quem é, que vai morrer nas suas mãos? – disse Nicole, odiava quando ele brincava de pega-pega com ele
- Andersen – Nicole virou-se de costas para ele
Ela respirou fundo, não podia ser verdade. Não mesmo, aquele desgraçado maldito queria correr riscos? Sorte que foi ela que terminou, mesmo sabendo que sentia algo profundo por ele. E ela sabia que era recíproco. Ainda assim, ele gostava de garota misteriosa, que tinha aquele senso de perigo. Era assim com os dois. Ele, sonserino, ela grifinória. Sempre às escondidas, por minha causa. Com ela agora deveria ser mais fácil.
- Vou matar ele... – disse Sirus abraçando ela por trás – por você, que eu sei que você deve estar se sentindo mal, e por mim mesmo...
- Não precisa... – disse olhando pela janela – ele perdeu Sirus, ele perdeu quem ele mais amava... pena que ele vai descobrir isso tarde de mais!!! – virou-se para ele – e você? O que vai fazer agora?
- Eu? – disse abraçando mais forte Nicole e deitando a cabeça em seu ombro – acho que vou tentar esquecê-la... é a única coisa que eu posso fazer
- Vai me dizer como? Eu estou curiosa pela sua tentativa... – disse tocando em seus cabelos, sua respiração quente se encontrava em no pescoço dela, deixando-a zonza – por que eu vou tentar a mesma coisa...
- Eu ainda não sei... só sei que eu quero esquecê-la... se não eu entro em parafuso... – as mãos dela que estavam em seu cabelo, descia lentamente até as costas, dando a ele pequenos arrepios
Sirus começou a dar pequenos beijos no pescoço de Nicole, às vezes parava para saborear cada vez mais aquela pele, entorpecer seus sentidos. Nicole estava sem respirar já, ele sabia exatamente o que fazer contra ela. Ele trajava um caminho de sua mandíbula até chegar em seus lábios, com sedução, carinho, desejo.
Os lábios de Sirus encostaram com calma nos de Nicole, colando e descolando, os relevos das bocas se encontrando, combinando e encaixando-se sem pressa. Pouco a pouco, os lábios foram abrindo, um unido ao outro, desejando um contato maior, mas ainda repleto de doçura e calmaria. A língua dele fez contato com a dela sem alarde, tocando gentilmente, passeando pelos cantos inexplorados até o momento, depois voltando a dançar uma valsa, elegante e delicada. As cabeças moviam de um lado ou outro, pacientemente, como se houvesse um ritmo controlando os anseios. Uma balada romântica.
E então, lentamente, as línguas afastaram-se, e os lábios voltaram a acariciar o outro. Um som longo e quase estridente saía da troca formosa. Vagarosamente, distanciaram-se um do outro e olharam-se nos olhos uma vez mais. Nicole estava sério, e Sirus tinha um ligeiro sorriso.
- Sirus eu não posso suprir seus sentimentos por ela, você sabe disso, nem você os meus... então o que vai fazer? Ou melhor, o que vamos fazer? Pois vai ser muito fácil seguir em frente agindo do mesmo jeito...
- Só fica aqui comigo – disse em seu ouvido, Nicole fechou os olhos ao pedido dele – esquece o mundo lá fora, só fica aqui comigo... eu não quero esquecê-los... eu só quero – olhou para ela com carinho – ficar com você, aqui, conversando sobre besteiras...
Ela sorriu. Conhecia muito bem Sirus, mas nunca o havia visto daquele jeito, fraco, triste, com o mundo nas costas. Parecia que quando estava sozinho era outro Sirus, que ninguém via. Que por um acaso, ela tinha ganhado o passaporte para conseguir entender melhor a cabeça daquele cachorro.
- Almofadinhas? – ele estava rindo – vamos conversar... e... comer... – e pegou a cesta - por que eu não trouxe isso de graça!
Eles se sentaram na cama e assim ficaram até o amanhecer. Falando besteiras, se divertindo, esqueceram o mundo lá fora, fora do Havaí, longe de Hogwarts. Longe especialmente de Bellatrix e Andersen.
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