Em que Mundo Estamos?
Cap 8: Em que mundo estamos?
Acordara lembrando dos últimos acontecimentos. O impacto fora tão profundo que ainda sentia arder sua cicatriz de uma forma alarmante. O que aconteceu com aquele maldito vira-tempo? Harry só sabia que no chão é que não estava, estava em uma cama, aquele não era seu quarto, será que o trouxeram para descansar? E a Lindsay, coitada, estava tão mal... Havia desmaiado no meio do... e a Gina, será que estava bem?Ainda não tinha coragem para abrir os olhos e ver onde estava. Um gentil toque fora detectado em seus tubulados pensamentos.
Abriu os olhos e viu uma moça ruiva, não sabia por que, mas se sentia bem com ela, parecia que estava em casa, numa casa que nunca teve a não ser pela Toca, ou pelo castelo onde estavam. Como ele estava sem óculos, não conseguiu reconhecer.
- Que bom que acordou! – deu um sorriso alegre – não consigo acreditar que mesmo no Natal você consegue se machucar!
- Melody? – ainda não tinha reconhecido a pessoa
- Não, David... meu nome é Lily lembra? – mais uma risada – Liliy Evans e, você é... David Evans!
- Ah... É... Desculpa Lily, é que eu não me lembro de nada – mentiu
- Mamãe disse que você tinha se machucado sério, mas não sabia que era tanto - olhando-o de uma maneira séria - quer ajuda para se lembrar?
- Sim, quero! – quando pegou seus óculos que estavam nas mãos da Lily
- Ta bom, um resumo básico pra que ninguém perceba – Harry afirmou com a cabeça – Eu me chamo Lily Evans, tenho 10 anos como você...
- 10 anos? – olhou incrédulo, é tinha 10 anos, o seu porte físico era o mesmo de 10 anos – em que ano estamos?
- Pensei que não ia perguntar! Estamos em 1980!
Ótimo, aquele maldito vira-tempo o havia trazido para o passado... se for passado...
- Você tem alguma irmã? – perguntou inocentemente
- Tenho, mas não queria ter, você não é meu irmão, é meu primo, mas é como se fosse meu irmão – deu um sorriso sincero – é a Petúnia.
Ele tinha tirado a sorte grande, ele tinha a chance de conhecer a sua própria mãe, poder conhecer seus gostos! Então conseqüentemente ela não sabia que era bruxa, David olhou e encontrou um amontoado de roupas. Correu para encontrar suas coisas. Ainda estavam lá: sua varinha, o medalhão que apareceu no meio do redemoinho feito pelo vira-tempo, que tinha um certo brilho na estrela de 6 pontas, ou a estrela Mística. E a poção que salvaria Lindsay, ele pegou o frasco e guardou com cautela para Lily não perceber, não poderia chamá-la de mãe por enquanto.
- Pode continuar... Lily – olhou-a pela primeira vez nos olhos, os seus olhos – é assim que eu te chamava, né?
- É, agora vamos continuar o meu belo resumo – descendo com ele as conhecidas escadas – com direito a fotos!
Harry nunca mais, agora era simplesmente David Evans, primo de sua própria mãe, Lílian Evans.
* ~ * ~ * ~ *
Devia ter batido a cabeça de tão forte que era a dor. Passou a mão levemente no local e sentiu uma faixa no local. Realmente deveria estar horrível. Abriu os olhos e encontrou uma cama negra, todo o quarto era muito escuro e sem um pingo de luz, em contraste a elegância do quarto revelando que quem era dono do quarto deveria ser muito rico.
Sentou-se levemente na cama, agora acordada precisava pensar, olhou ao redor e encontrou em suas vestes seus pertences e o medalhão, aquela estrela de 5 pontas virada para baixo a deixava intrigada. Muito intrigada.
- Até que enfim! Você acordou! – alguém pulou na sua cama de uma maneira nada ruidosa
- Ahhhhhhhhhh! – com o susto deu um salto para fora da cama – não me assuste mais assim!
- Desculpe tia – sorriu travesso um rapaz muito belo dos olhos azuis e cabelos negros – Não deu!
- Não me chame de tia! – falou inconscientemente, ele parecia-se muito com...
- Tudo bem! Eu não brinco mais com você, Gabi!
- Não é questão de brincar! – sentou-se novamente na cama – é que eu estou machu...
- Eu sei... machucada, é o que todos dizem! Mas só eu! Sirus Black para poder te curar...
- Com o que? Com algum remédio seu? – disse ironicamente
- Com guerra de travesseiros! Segura ae... vou chamar a Belatrix e a Narcisa e o Regulus! – e sumiu do quarto
Olhou-se demoradamente no espelho, como poderia ser tia do Sirus tendo a mesma idade que ele? Ela Hermione Granger, era tia de Sirus Black, em que cruz ela foi apedreja?
Foi ai que ela pegou os acontecimentos... mas não teve muito tempo para pensar, já que os 3 vieram “brincar” um pouquinho!
Após a brincadeira, Gabi e Sirus foram para os jardins da casa Black, já até ai ela já havia associado os últimos acontecimentos: Ela se chamava Gabrielle Black, tia por parte de pai de Sirus, a avó dele teve uma menina antes de morrer que era ela. Isso ela tinha visto na arvore genealógica que tem na sala de estar da Mansão Black.
- Sirus?
- Fala tia...
- Sobrinho – ele emburrou a cara e eu ri – Vamos passear pelo jardim? Hoje você fica de guia, aproveita e me conta o que ta acontecendo nesta casa que eu não estou entendo nada...
- Eu estou como você, vamos entrar primeiro na floresta, aqui, como você já sabe, tudo é muito rígido, não daria muito certo fazer o que você fez hoje...
- O que eu fiz?
- Foi legal, mas não podemos fazer isso, agora vamos passar perto das flores da vovó, você foi anda de Suki, eu acho q se chama, é trouxa.
- Ski, Sirus... hehe, daí eu caí e bati a cabeça?
- Sim... – sorriu maroto – vamos entrar perto de uma das minhas clareiras preferidas...
Daqui por diante, deveria ser a verdadeira dama: Gabrielle Steffani Black, isso sim era hilário!
* ~ * ~ * ~ *
Levantou-se assustado, como deveria estar Hermione? Ele mesmo fez de tudo para proteger a namorada, sorte que Harry estava protegendo Gina. Começou a vagar pelo simples quarto. Não era como o seu, mas era confortável.
Entrou pela porta um rapaz muito cansado e com cara de quem estava muito doente. Sorriu de leve para ele, com aquela cara de cansado, as olheiras se ressaltando, só se lembrava do Remo.
- Você está bem? – disse o rapaz
- Melhor que você imagino, Remo – se arriscou a falar
O rapaz riu calorosamente.
- Você nunca perde uma chance não é Patrick?
- Não mesmo... e ae? Quando é....
- Ainda hoje – disse um pouco mais pálido – mas não se preocupe comigo, vou ficar bem...
Rony percebera que já estava escurecendo
- Te vejo amanha?
- Com certeza, primo...
Remo o deixou sozinho no quarto. Revirou tudo que havia no aposento até encontrar fotos e anotações desse Patrick. Ele tava perdido, o cara era estudioso. Seria como Lupin... Mas ele era um Lupin, Patrick Michel Lupin. Pensou seriamente em rever novamente o lobisomem que ele conheceu no 3 ano. Mas pensou melhor. Era melhor viver para encontrar Mione, se é que ela também não estava com outro nome.
* ~ * ~ * ~ *
- Isabelle! Isabelle! Mamãe vai me mata se você não acordar! – disse uma menina loira – Vai acorde!
Gina se levantou com um mau humor terrorista.
- Anda, já não acordei? Pronto, mamãe não vai te matar....... – não sabia com que estava conversando – que horas são....
- Meio dia... devíamos estar na Torre Eiffel almoçando!
- Almoçando?
- Até parece que esqueceu que é nosso pai! Ele é Ministro da Magia! Nós vamos almoçar com os Potter! Tomara que aquele filho dos Potter vá...
- Desculpa! O sono me pegou totalmente! – pensando no que estava acontecendo...
- Desculpa aceita! Agora... – abriu o armário do quarto de Gina, que para o susto da ruivinha era cheio de roupas novas – que roupa você vai usar.... tem que ser perfeita!
- Que tal... – andou um pouquinho pelo armário e encontrou uma roupa simples e ao mesmo tempo maravilhosa – essa daqui...
- Você é quem sabe! Agora vamos, o almoço será daqui a pouco
- Senhoritas Mckindon?
- Sim – disse sua “irmã” – estamos no armário para a Isa terminar de se vestir!
- Claro, mas é para a senhorita Clarisse ir para a recepção...
- Pronto já estou pronta! – disse Gina
Gina e Clarisse desceram para o Hall de entrada do Hotel. Viu seu “pai” as esperar. Agora tinha tudo o que sonhara, só sabia que estava num passado, muito tempo antes dela nascer, pois vira no jornal que hoje era dia 1 de Janeiro de 1980.
* ~ * ~ * ~ *
Tudo estava fora de seus planos, o vira tempo, eles terem se machucado. Não queria que eles fossem com ela para onde estava, mas precisava resolver um problema que só ela conseguiria entender. Gostaria de compreender se eles foram trazidos juntos com ela, o que era bem provável, ou foram pra vários tempos diferentes. Mas como não se lembrava dos últimos acontecimentos, tudo se tornara mais difícil
Abriu os olhos se enjoou do que viu no quarto: inúmeros tons de azul. Azul a deixava enjoada por que sempre a lembrava do mar. Odiava o mar.
Andava com certa dificuldade por causa do veneno. A tontura vinha com certa facilidade, e tinha que se segurar pelos cantos do quarto à procura de um espelho, sabia que com a volta ao tempo poderia ter voltado nos anos também.
- Opa! – Lindsay havia caído nos braços de alguém – Maninha você não deveria sair da cama, com o veneno que te pego você não deveria nem estar acordada!
- Mas eu acordei! – remexendo-se
Olhou para o rapaz que a havia segurado, tinha os cabelos do Harry, todo desarrumado, só a cor dos olhos que se diferenciavam.
- Ei! Acorda do transe Nicole!
- Se me chamo do que?
- Nicole! Nicole Potter! Você esqueceu quem você é?
- Não... – mentiu
- Ah... delírio... – rindo – agora que você ta acordada, toma essa poção, vai melhorar rapidinho - e entregou o frasco para ela
Então não estava em casa, não estava onde ela precisava estar, então onde ela estava? Olhou o frasco com uma poção roxa, mexeu o frasco e a poção tornou-se branca, da cor que ela mais gostava. Sorriu e bebeu tudo de uma vez só.
- Então... – perguntou Lindsay – agora que eu tomei essa poção, posso passear?
- Não! – rindo novamente, ele não parava de rir – já que estarás melhor, vamos para a França!
- Que eu vou fazer lá? – disse entediada
- Nossa ce ta esquisita
- É a poção, mas eu quero melhorar rapidinho – mentiu – mas me conta, o que nós vamos fazer lá?
- Vamos almoçar com os McKingdon, que o chefia da família é o Ministro da Magia
- O que você acha da gente não ir? – riu marota, já que era para fingir, finja direito
- Bem que eu queria – disse desgostoso
- Vai me contar por que?
- Eu não agüento a filha mais velha deles, é uma pedra de tropeço para nós não se lembra?
- Não me importo com esse tipinho de gente – ele a olhou incrédulo – mas eu faço um esforço pra me importar para irritá-la – riu – então, vamos fazer algo contra ela, maninho?
- Com certeza – riu marotamente – mas contra a mais nova irmã não, a irmã dela nunca fez nada pra nós, quer dizer, nunca conversou conosco...
- Tudo bem... que tal brincarmos um pouquinho?
- Vamos!
* ~ * ~ * ~ *
A Torre Eiffel estava a sua frente. Já havia passado por ela uma única vez. Mas nunca teve a chance de entrar nela. Os Potters logo estariam ali e ela nem imaginava o que iria encontrar. O Harry? Tomara que sim! Era o que ela mais precisava.
Andou com passos falsos e indecisos pelo salão que estava bem no topo da grande torre. Percebera que ter um Pai famoso não era grandes coisa. Era simplesmente a falta de uma visão paterna, carinho, amor gentileza.
Sentou-se na mesa e esperou pacientemente a família de seu amor. Tomara que ele esteja lá.
- Edward Potter! Como estás? – disse seu sem-pai para o que ela imaginava avô de Harry – Ana! Como estás ?
Sua mãe levantou-se e dirigiu-se para a avó de Harry. Então saiu de trás dos parentes de Harry, duas crianças, como ela e Clarrise. Ela tinha nove e a irmã tinha dez. Olhou para os dois, viu um rapaz idêntico ao Harry, a diferença eram os olhos. Então esse deveria ser James. O pai do Harry. E olhou para o lado dele, vinha com ele uma menina que olhava perplexa para ela.
Murmurou seu nome (Gina!), daí eu reconheci. Era a Lindsay! Que ótimo! Tinha com quem conversar!
Levantou-se e olhou para Lindsay. Sua irmã estava tentando algo com James, que parecia que queria sumir do mapa. Lindsay riu, não parecia ela, ela tinha um espírito muito diferente do que eu via todos os dias na escola.
- Vamos conversar? Não quero que ninguém ouça nossa conversa – e olhou para trás, James estava jogando um copo de vinho na blusa de Clarisse.
- Vamos
Andaram até a sacada do restaurante. As duas ficaram um bom tempo sem conversarem até Gina decidir saber o que estava acontecendo.
- O que aconteceu... Naquela noite? Lá quando ocorreu uma luz tão forte?
- Eu ainda não sei! O vira tempo ficou branco de uma hora para a outra – começou prontamente – mas nas condições em que eu estou não consegui nem entender os últimos acontecimentos...
- Como assim?
- Meu avô colocou uma maldição sobre mim que me mata aos poucos... eu queria simplesmente poder viver mais, mas não consigo...
- Então, como você está aqui?
- Não dá para explicar agora, mas eu lhe digo que o medalhão que você recebeu é uma prova de que você não está sonhando, cada medalhão tem uns dons supremos, que vem de acordo com várias qualidades, e se você conseguir cada qualidade, cada parte do medalhão começará a brilhar, até...
- Até conseguir esse dom, você sabe quais são?
- Não vi os de vocês, mas daqui a algum tempo conversaremos todos juntos para entendermos essa história, até lá... – deu um sorriso maroto – aprenda a ser quem você é agora, poderemos ficar bastante tempo nessa geração...
- Bom... Se for assim – olhou para trás James vinha exatamente nessa direção, parecia querer se proteger da Clarisse – eu topo... Só não quero ter problemas com isso
- Não se preocupe se tiver você mesma perceberá que não estará sozinha, nunca!
James havia alcançado a cintura da irmã. Ela ria muito.
- Nicole, deixa-me pegar o seu irmão! Olha o que ele fez comigo?
- Não, pra você fazer o mesmo? – olhando-a desafiadora – até lá queridinha, só se eu não tiver por perto, e até lá... Pode ter certeza que você não vai conseguir - virou-se para o irmão, Gina tava tendo um acesso de riso – vamos almoçar maninho?
Clarisse batia os pés no chão e gruinha de raiva enquanto Nicole, James e Isabelle iam almoçar com os seus pais.
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