Tudo Estava Normal Demais, até

Tudo Estava Normal Demais, até



CAP 1: Tudo Estava Normal Demais, até...

Tudo estava nos conformes, ou deveria estar, mas estava tudo muito normal, normal demais, quem sobreviveria àquela rotina chata de férias na casa dos Durselys? Acho que ninguém, nem o Duda estavam sobrevivendo de modo que tudo estava pior que qualquer outra coisa, até ontem.
Ontem, como de costume, Fui foi buscar a correspondência. Contas, contas, telegrama, conta, contas, opa telegrama? Era para a família, de alguém que eu não sabia quem era... Deveria ser bem importante.
- Que menino lerdo – gritou tio Valter – anda logo com a correspondência!
No mesmo instante, tio Valter pegou as correspondências e as leu. Como de costume passa as contas, deixa-as de lado e vê se tem algo de bom... E tinha o telegrama. Duda e eu buscávamos ver o que tinha escrito, mesmo sendo em pouquíssimas palavras.
- Petúnia, arrume o quarto de hospedes, rápido, teremos visita - avisou o marido.
- Quem é Valter? – perguntou Petúnia curiosa
- É filha da minha irmã Clarisse, ela vira morar conosco daqui por diante! – disse um Valter animado.
- Quem é esta? Não a conhecemos – responde prontamente a esposa - Clarisse e sua família moram na Alemanha, mas pelo que está escrito, sua mãe decidiu colocá-la no internato de Cambridge, pedindo assim que a hospedássemos enquanto não termina o colegial.
Tudo se tornou diferente naquela hora, a casa estava extremamente arrumada, um quarto de hospedes impecável, e eu é claro, trabalhei muito. Parecia que ela chegaria ao final da tarde de hoje.
Lógico que eu sabia o que fazer, não poderia aparecer na sala naquela tarde, depois arranjariam um jeito de eu sumir da casa nos próximos 2 meses. Para mim estava ótimo, não precisaria nem ver cara da conhecida, só teria que esperar até amanha para mandar uma coruja ao Rony e pedir que me peguem para ir a Toca, o lugar mais legal que já vi, logicamente depois de Hogwarts.
O horário estava dando, pouco a pouco, tudo estava nos conformes, ouvi o som da campainha, ouvi festejos e brincadeiras, percebi que não seria muito interessante ouvir e sim ver, mas como não veria, era melhor ir estudar Transfiguração, era melhor.
Peguei uma pena, um tinteiro, uns pergaminhos, abri o livro e comecei a fazer, aos poucos o tempo foi passando, o sol se pos e escureceu. Como estava muito concentrado, não ouvi a porta abrir, nem os passos que com ela vieram, só reparei na sombra acima de mim que aparecera, peguei minha varinha e virei-me rapidamente pensando que era um inimigo.
Enganei-me profundamente. Nunca vira uma menina tão bonita e ao mesmo tempo tão assustada. Ela era um pouco alta, o suficientemente alta para alcançar a ponta do meu nariz. Eu havia crescido bastante e tornara-me muito forte e atraente por causa do Quadribol e dos perigos que enfrentei no ano anterior. Rosto branco, pálido, por causa do temor pela varinha, olhos marrons esverdeados, que davam uma beleza descomunal ao seu rosto, cabelos castanho acobreado, corpo bem moldado, ela era perfeita, para qualquer um.
Ela parecia ter saído do transe que eu, demorei inutilmente para sair.
- Oi! Tudo bem, desculpe-me se o assustei! Meu nome é Melody Klint , e o seu? – disse com um dos sorrisos mais belos que já vi.
- Meu nome é Harry, Harry Potter. – gaguejei e falei fracamente, como sou burro...
- Porque não estava lá embaixo? Imagino que tivesse em alguma coisa bem legal pra fazer – andava de um lado para o outro como se quisesse absorver o que estava ao seu redor.
- É que eu estava lendo um livro antigo e... e... dormi – que resposta mais idiota, tanto que parece que ela percebeu, ela virou para mim e olhou-me profundamente
Pareciam anos, nossos olhares ficaram ali, estagnados, olhando fixamente para mim, queria poder tocá-la só uma vez, mas parecia que estava preso no chão e não conseguia me mover. Ao poucos minha mente parecia um livro aberto, não entendia o que estava acontecendo, até lembrar-me que havia estudado Oclumencia (que por muito frustrado que seja, treinei sozinho para conseguir), fechei minha mente fortemente, e olhava-a fixamente, e certamente ela não percebeu, claro era uma trouxa. Ela piscou pela primeira vez, e sorriu novamente, tentei entrar em sua mente, que parecia um nevoeiro maior que o meu, um labirinto cheio de perigos que o alertavam que ele estava em um território proibido.
- Você parece-me cansado, bom, é melhor retirar-me para você descansar, preciso conversar com o tio Valter, sobre os últimos acontecimentos e sobre você, Harry, posso te chamar assim?
- Claro que pode – alarguei um sorriso, penso que nessas horas, Sirus viria e diria , garanhão! Ganhou mais uma gatinha! – então vou chamar-te Melody, pode?
- Claro! – sorriu também – depois conversamos – abriu a porta e olhou-o novamente- boa noite, Harry! Até amanha!
- Boa noite, Melody! – viu ela fechar a porta, cai na cama e pensei naquela pequena conversa que não deve ter durado cinco minutos. É essa noite seria bem longa, muito longa.

* ~ * ~ * ~ * ~ *

Assim passou as férias de verão na casa dos Dursleys, faltava uma semana para ir a Hogwarts, e certamente não fora para casa de Rony e não iria. Melody estava em sua mente e percebia que era mais do que uma paixonite de verão, essa semana seria seu aniversário e contaria a ela, tudo, tudo sobre ele. Ela havia semanas que perguntava sobre o que fazia aonde estudava e o que queria fazer na faculdade. Por estranho que pareça, não queria contar a ela minha historia, minha vida. Aos poucos, iria contar, hoje era véspera do seu aniversário e precisava comprar os materiais para a escola, precisava ir ao Beco Diagonal, mas como iria? Não tinha como ir, como voltar. Teria que pedir para sair de casa, de qualquer maneira hoje.
Desceu as escadas, entrou na cozinha, e foi ajudar a tia Petúnia a preparar o lanche da manha e encontrou Melody. Ela parecia que iria sair, mas não sabia o que era, é melhor ficar em silencio e perceber o que esta acontecendo.
- Tia Petúnia, posso ir ao shopping comprar meu material escolar e ao alfaiate para comprar as minhas roupas?
- Claro, querida, mas você não pode ir sozinha, como vai voltar com tantos pacotes?
Parece que Melody pensava seriamente até olhar para mim, enquanto estava mexendo os ovos com extrema cutela.
- O Harry poderia ir comigo, poderia me ajudar a carregar os pacotes e depois pegaríamos um táxi. O que acha Harry? Tia Petúnia?
A tia Petúnia demorou demais para responder a pergunta, parecia que relutava de deixar seus vizinhos verem sua querida sobrinha sair com ele, devia estar bem engraçado sua confusão.
- Bom, tudo bem, deixarei você ir, mas deixe-me dar o dinheiro para comprar seus materiais, agora Harry, VÁ SE ARRUMAR SEU TRASTE!
Subi as escadas mais rápido que pude, puxei uma roupa qualquer, e minha capa da escola, seria mais fácil para entrar no Beco Diagonal e contar tudo a Melody.
Desceu o mais rápido que pode, pegou sua lista de material e colocou-a no bolso junto da sua chave de Grincotes, tomara que ela queira passear comigo. Quando estava lá embaixo, viu a tia Petúnia dar a Melody uma determinada quantia de dinheiro, imagino que era para comprar seus materiais.
- Vamos Harry? – logo estavam na porta – Tchau Tia Petúnia!
- Tchau querida! – fecharam a porta, Petúnia abriu a fresta da janela e reparou para que lado iam e se alguém havia visto os dois andando pela rua. Quando se deu por convencida, continuou seu dever caseiro.

* ~ ~ * ~ ~ *

- Aonde vamos primeiro? – perguntei eu com extrema curiosidade
- Hum... acho que primeiramente em uma papelaria e na livraria, depois no alfaiate – olha novamente a quantidade de dinheiro que tia Petúnia deu – com esse dinheiro, dá pra fazer muita coisa – e olha para o Harry – você precisa de roupas novas, vamos a uma loja masculina depois de nossos afazeres, depois vamos aonde você quiser!
Olhei-a espantado, como podemos fazer tanta coisa em um dia? O que tinha de errado em minhas roupas, elas são normais, ainda mais quando se recebe a maioria delas de seu primo gordo.
Acompanhei-a calmamente durante todo o tempo, por estranho que pareça nos divertimos bastante, ela mais que eu, é claro. Nunca vi, uma menina dotada de felicidade e charme, vi vários rapazes olhando para ela, alguns olhavam para mim com inveja. Ria divertido, parecia que esse dia realmente demoraria.
- Olha, se inveja matasse, precisariam de senhas para pegar uma célula do meu corpo – brinquei depois do décimo, eu acho, olhar de inveja para mim
- Digo o mesmo! Nossa nunca vi tanta menina me olhar desse jeito – ria freneticamente – bom, acabamos minhas compras, suas compras, adorei essas roupas, combinam muito com você! Só não diga a tia Petúnia que compramos, você a conhece melhor que eu, ela vai pensar que usei todo dinheiro dela em coisas que para ela, não interessam.
Ri bastante, imaginei na hora a cara de nossa tia. Ah, ela ia ficar uma fera!
- Onde quer ir agora? – ela me perguntou – podemos fazer a compra dos seus materiais!
- Tudo bem então, mas antes vamos deixar em um lugar essas coisas, lá comeremos, e continuaremos as compras, tudo bem? – respondi com clareza, era na hora do almoço que contarei tudo a ela, tomara que não veja os irmãos Weasleys, será um extremo problema encontrar algumas pessoas da escola.
- Para mim está ótimo.

* ~ ~ * ~ ~ *

- Chegamos! – apontei para o Caldeirão Furado
Melody mostrou-me o mesmo olhar daquela primeira noite em, que nos conhecemos, vi que ela não imaginava entrar naquele local, que parecia tão obscuro. Bom, entramos, ela olhava o local com calma, parecia que ela cogitava a idéia de estar naquele local, com gente esquisita. Aproximamos do balcão e fomos conversar com o dono do Caldeirão Furado.
- Olá Tom? Tudo bem?
- Olá jovem Potter, veio para ficar, ou vai passar no Beco Diagonal? – e olhou para Melody – Quem é esta, ela nunca veio aqui, seu nome?
- Bom, essa é Melody Klint, minha prima, poderia nos dar um quarto para deixarmos nossas compras e podermos almoçar aqui?
- Claro – virando-se rapidamente – pode ficar com o quarto 11, sempre fica com ele quando está aqui, vou preparar o almoço de vocês, o que vão querer?
Melody parecia só ouvir, prestava atenção em tudo, menos na conversa, parecia que entendera a conversa em si, não precisava mais prestar atenção.
- Pode ser, frango com batatas, doces caramelados, suco de abóbora, e só ! – pegou a chave e levou Melody consigo, no meio das escadas – Tom, traga nosso almoço aqui em cima, por favor?
- Sim, jovem Potter!

* ~ ~ *~ ~*

- O que está acontecendo aqui? – Perguntou Melody – quem são estas pessoas, pensei que íamos a uma livraria, ou algo parecido...
- Preciso te contar uma coisa, que você ainda não sabe sobre mim... – fui interrompido nessa hora pela comida, Tom abriu a porta, deixou a comida em cima da cama e retirou-se, agradeço a ele nessas horas, faz agente pensar...
Fiz uma reverencia para que ela se sentasse e apreciasse o almoço, estava fantástico, depois da sobremesa, que comemos em silencio, ela foi primeira a se manifestar.
- O que realmente esta acontecendo aqui? – ela me olhou de uma maneira que nunca vi, não me conhecia de verdade, e isso me animava de uma maneira profunda, como se dessa chance de crescer e ser eu mesmo, não o menino-que-sobreviveu, e sim Harry Potter.
- Bom... – boa hora para perder as palavras – Melody, não se assuste, eu sou um bruxo – ai, pronto, falei – sei que deve estar achando esquisito, eu explico tudo, mas...
Fui interrompido de uma maneira inusitada, por um abraço. Ah, imaginei que poderia ter sido melhor, um beijo sabe, daqueles que você sai até tonto. Voltei à realidade, quando ela se separou de mim e me olhou carinhosamente, ela sorria seu melhor sorriso, daqueles que se vê em novelas e filmes gringos. Ela segurava as minhas mãos, o que fez com que eu pelo menos respondesse a um dos seus atos.
- Harry, muito obrigada por ter partilhado comigo isso – e ainda sorria – agora compreendo tudo, estamos em um mundo bruxo? É isso?
- Exato, gosto daqui, esse lugar, é o Caldeirão Furado, onde vários bruxos aparecem para visitar o Beco Diagonal, que é como uma rua aonde posso comprar tudo o que precisamos para a escola , olhe – tirei do meu bolso a minha lista da escola, e entreguei aquela carinha de confusão a cada coisa nova que dizia, parecia que estava se adaptando melhor do que podia para o meu mundo.
- O que é isso? Ah, a lista – ela abriu a primeira folha, olhou esquisita e virou a próxima, daí eu acho, ela entendeu.
Passamos bastante tempo falando sobre o mundo dos bruxos, ela precisava saber, ela estaria desprotegida para um mundo totalmente novo, era melhor ela aprender rapidamente.
Quando percebi que ela havia entendido tudo, Melody se animara novamente para as compras, falávamos em alto som e nos divertíamos até a descida da escada, como conversávamos animadamente , não percebi que pessoas passavam ao meu lado e conseqüentemente bati em alguém e quase caímos, Melody, me segurou para não rolar escada abaixo e percebi que alguém também ajudava ao outro do lado oposto da escada.
Foi aí que olhei para ver quem era e pedir desculpas. Um rapaz de cabelos ruivos, sardas, e forte. Só podia ser meu amigo Rony, e o outro? Mione, nossa eterna sabe-tudo. Como não pude reconhecê-los? Bom a conversa estava animada.
- Hei Harry, porque não pediu para passar as férias lá em casa?
- Eu fui pra lá, e esperava que você fosse, como havíamos decidido que cada um escreveria dizendo que ia...
- Vocês esperavam minha resposta, sim eu sei – sorri, sabia que tinha esquecido de avisar algo neste verão – Bom, deixe-me apresentar – olhei para o lado e encontro Melody, com um rosto enigmático, como se olhando para o Rony e vendo as semelhanças, que por acaso eram nulas, a não ser pelos cabelos, de resto, não tinham nada em igual – Esta é Melody Klint, minha prima, parente do Tio Valter...
- Realmente aquele cara é um chato, gordo, idiota, um babaca completo – respondeu Rony rapidamente, e olhou para o lado – Desculpe, eu...
- Não tem problema – ri Melody com o seu jeitinho encantador – o tio Valter e a Petúnia são um saco, como também o primo Duda... um babaca completo.
- Então, eu sou Rony Weasley, e esta é a...
- Hermione Granger, prazer em conhecê-la – disse rispidamente
- Sério que você é a Hermione, o Harry fala muito bem de você, ele me contou como o ajuda no mundo mágico – e ri, parece que contagia a Hermione e ela ri também – sobe que aqui tem lojas fantásticas, você poderia me mostrar às coisas legais que se tem pra fazer...
- Tudo bem para mim – riu Hermione, pelo menos, eu acho que ela está se divertindo com uma menina que não seja a Gina ou uma querendo as respostas das aulas de poções... – Harry?
- Eu acho que o Harry vai querer passear um pouco com o amigo dele, que por estranho que pareça, parece ser meu irmão, que alias, nunca tive... vamos Hermione?
- Vamos, mas me chame de Mione, posso te chamar de Mel?
- Claro! Legal esse apelido! – e começam a descer as escadas – tchau meninos, nos vemos mais tarde aqui...

* ~ ~ * ~ ~ *

- Ah, eu procurei e procurei e não achei nada pra ela...
- Por que essa preocupação, ela é só sua prima... – Rony responde esquisito
- Acho que gosto dela mais do que gosto da Cho, ela muito melhor que a Cho...
- Isso eu tenho certeza! Acho que eu sei o que você pode dar pra ela... que tal...

* ~ ~ * ~ ~ *

- Adorei o mundo de vocês, nossas vidas às vezes são tão chatas! Tão sem graça!
- Eu me lembro bem, nasci trouxa e...
- Trouxa? Repete, ninguém me explicou esse pequeno detalhe?
- Trouxa é aquele que nasceu sem poderes mágicos, que dizer, não bruxo...
- Que falta de Imaginação... – Melody responde tristemente – Eu queria comprar um presente por Harry, é niver dele e eu queria dar algo legal pra ele, como você mesma disse, vamos trocar o meu dinheiro no Grintoques...
- Grincotes, Mel... você poderia dar pra ele algo prático.. tipo...
- Tipo algo com que ele possa se divertir... adoro brinquedos! Alguma coisa com que ele possa se divertir, ou que possamos conversar... adoro conversar... algo que se lembre de mim..
- Eu pensei em um livro... mas isso parece bem divertido! – emendou quando viu a cara esquisita de Mel
- Daí eu podia compra algo pra você... está me aturando a tarde inteira.. tenho que te dar uma recompensa... – sorriu quando viu a cara envergonhada de Mione
- Temos uma nova Weasley no recinto!! Que lindo... como esses farrapados podem ter tantos filhos? – interrompeu um rapaz atrás delas
Melody virou-se com estrema rapidez, e olhou-o nos olhos. Como não sabia quem era, olhou-o com desprezo e fixou os olhos nos dele, ele parecia conhecido, não sabia da onde. Mione, não esperou a sua reação, gritou de forma que os contatos de seus olhos foram perdidos...
- Malfoy, já se olhou no espelho! Sai daqui antes que eu....
- Vai fazer o que Granger? Vai me dar uma detenção? Aqui você é uma qualquer! Então não grite comigo! – e voltou os olhos para Melody que parecia ter se divertido com a reação de sua nova amiga, andou uns poucos passos em direção a ela, puxou sua mão e beijou-a sem desprender os olhos da jovem
- Draco Malfoy, ao seu dispor... – ela parecia se divertir com sua reação que parecia antes alterada e cheia de ódio, e agora era de puro cavalheirismo
- Parece-me que me chamou de Weasley, é isso?
- Perdoa-me Mademoseile, não tive a inteira int...
- Mas pareceu-me – retirando sua a mão das dele com delicadeza – deveria ter cuidado com o que diz Cherrie...
- Perdoa-me novamente, mas como é o nome dessa nobre moça, que anda com – olhou Hermione com desprezo – Esse tipo de pessoa?
- Ela minha amiga de infância, mesmo ela não sabendo ser bruxa, ela já sabia desde pequena todas as coisas que fazíamos... – retrucou em resposta – Acho que não é necessário o meu nome, já que nosso nobre cavalheiro é muito arrogante e mal educado com as outras damas desse recinto...
Malfoy olhou-a assustado. Ela não queria que ele realmente fizesse isso, não mesmo. Ela sorriu de uma maneira encantadora, de modo que estranha não pode resistir. Virou-se para Hermione, e beijou-lhe a costa da mão.
- Madame – Os dois se olhavam de modo que até saia faíscas, Melody ria da situação hilária , quando ele voltou-se para ela, ela retomou seu porte.
- Creio que agora mereço minha recompensa – sorriu satisfeito
- Meu nome é Melody Klint, não morro aqui, sou da Alemanha e você?
- Sou Draco Malfoy, morro....
- Ah, Mione – virou-se para a amiga – Já esta na hora do meu vôo, adeus, meu belo cavalheiro, um dia nos reencontraremos e podereis conversar comigo... – e deu um beijo em sua face, que o Malfoy colocou a mão aonde foi beijado e olhava-a sonhador.
E foram-se, quando viram que ele ficara para trás, as duas caíram na risada, e encontraram uma loja de brinquedos e Mel e Mione escolheram seus presentes e foram embora...

* ~ ~ * ~ ~ *

No Caldeirão Furado...

- Será que ela vai gostar Rony? Estou preocupado!
- Eu acho que sim! – e entraram no quarto em que Harry e Mel deixaram suas coisas, e viram as duas rindo como se fossem melhores amigas desde não sei quando...
Harry viu Melody na porta e a recepcionou a entrar, era final de tarde, ela parecia bem empolgada com algo muito misterioso
- Harry, você não acredita no que aconteceu! – ela ria sozinha consigo mesma – Ah, Rony e você então... – esse sorriso que me mata, será que papai sentia isso pela minha mãe?
- É verdade... Malfoy passou por um mau bocado bem tenebroso... ainda pensou que se saiu bem... pagou um mico bem divertido... e a cara dele depois do que você fez.... – disse Hermione rindo também, aliás eram poucas as vezes que via Hermione rir, era legal vê-la sorrir.
Contaram para nós com caras e bocas os acontecimentos dessa tarde, Rony se maravilhava com a situação, parecia que ia explodir de tanto rir. Enquanto eu via com delicadeza meu pequeno anjo de cabelos acaju, é já considerava de patrimônio Potter. Ela olhou pra mim e sorriu, que sorriso, deveria ter sido esse que conquistou o Malfoy, acho que estou com ciúmes da parte que ela beijou seu rosto, é estou com ciúmes. De repente, em meio de meus pensamentos, alguém vendou meus olhos e falou em meu ouvido, com uma voz sensual que me permitiu pequenos arrepios pelo corpo.
- Temos uma surpresa para você... – e me abraçou pelas costas
Sentia-me tão bem com ela assim, tão perto de mim. Mas enquanto pensava, senti que os braços dela foram retirados, senti falta deles. Pareciam séculos que me separei dela. Pois fazia muito tempo que estive sozinho vendado, então sentei na cama.
Ouvi a porta se abrir, mas não quis saber quem era. Estava de olhos vendados, senti a aproximação de alguém que parecia que estava pensando no que estava fazendo. Senti o toque de uma mão, mão de seda, que subiram levemente em minha nuca, tinha alguém na minha frente, e era uma menina, ela colocou minhas mãos em suas mãos, e entrelaçamos nossos dedos, logo após isso me deixou tocar o seu rosto, não consegui descobri quem era, mas me sentia bem aos seus toques, eram leves, tão puros, que nossas bocas se encontraram, e um arrepio maior do que quando Melody falou em meu ouvido.
Pedi permissão delicadamente para aprofundar o beijo, com um roçar de lábios mais forte, ela cedeu. O beijo que era calmo, tornara-se exigente, como se quiséssemos nossos lábios há muito tempo. Senti como se precisasse daquela boca pra viver, daquele corpo que estranhamente queria tocar mais do que qualquer outro. Aos poucos precisava de ar, mas não o queria, e terminamos o beijo, ela me abraçou e pude sentir seu hálito quente em meu pescoço de modo que sentia choques elétricos por todo o meu corpo. Abracei-a com força e não queria mais soltá-la, mas ela fugiu dos meus braços, deu-me um breve beijo nos lábios e foi-se. Levantei os meus braços para alcançá-la mas não consegui. Senti-me muito só, quando abaixei os braços novamente, foi então que senti um roçar de metal em minha mão esquerda, guardei dentro do bolso, depois resolveria o que estava acontecendo. A porta fora aberta novamente, dali por diante não consegui ouvir mais nada, nem entender mais nada, só se lembrava daqueles poucos minutos com ela, com quem ele nunca saberia quem é.
De repente, ouvi novamente a risada de Melody, e ela tirou-me a venda e pude ver tudo novamente. Deveria estar sonhado. Olhei ao redor e vi o que estava acontecendo. Uma festa para mim! Não acreditava, Melody ria do meu lado de maneira encantadora, Rony estava pulando e se divertindo, já a Mione, ela estava muito animada! Nem parecia ela.
- Valew de novo pela festa! – disse um Harry encabulado
- Não precisa agradecer! Você sabe que não foi nada para nós... – disse Rony
- Tenho algo para lhe dar... pra você não se esquecer de mim... – Mel pegou um pacote e deu a Harry, era um o Jogo de Verdade e Desafio em tabuleiro bruxo para ele.
- Não precisa me dar nada – a interrompeu

* ~ ~ * ~ ~ *

Eles estavam no quarto do Harry, ele foi pegar dentro de um dos pacotes escolares dois pequenos pacotes, um grande, o outro médio. Ela não o deixa pegar, e segura suas mãos. Mel o faz ficar cara a cara com ela...
- Já lhe disse que te ver feliz, me deixa feliz... não preciso de presentes...
- Então me deixe ser feliz – retirou as suas mãos das dela e pegou os presentes e os deu a ela – é pra você...
- Obrigada – sorriu marota.
Melody abriu os presentes com cuidado. O primeiro era um espelho, olhou atônita para Harry.
- É um espelho de Dois Sentidos – Mel estava ainda atônita – é um espelho que poderemos conversar a hora que quisermos, é só me chamar pelo espelho e ele esquentará quer ver?
Ela sorriu. Não parecia muito feliz de ter que começar então, ele que fosse primeiro.
- Melody... Melody....
Ela sentiu o espelho queimar levemente em suas mãos e então viu o rosto de Harry no meio de névoas vermelhas. Ela sorriu com a descoberta.
- Adorei! Se todos tivessem esse espelho, com certeza o mundo seria menos congestionado! – respondendo pelo espelho, e rindo
- Que bom que amou! – deu um sorriso também, aos poucos sentia que sua felicidade voltara após a morte de Sirus e de várias outras pessoas da ordem de Fênix – bom, agora quero que você feche os olhos...
- Pra que? – respondeu-me confusa
- Faça o que digo por favor... – disse em tom de súplica
Meio contrariada fechou os olhos. Peguei suas mãos e coloquei nelas um pequeno porta jóias.
- Pode abrir
Percebi o olhar assustado para a caixinha, devo afirmar que aquela caixa cheia de pedras preciosas não era para qualquer uma.Vi que ela estava tremula e abriu a caixinha com delicadeza. Dentro encontrara uma pulseira. Rony havia me falado desse tipo de pulseira, que “só se dava pra quem a gente gosta, por que dentro do coração de metal tem uma janelinha que dá pra ver uma pedra preciosa que demonstra nosso amor, ou carinho por ela”. Não havia hesitado em pedir um rubi maravilhoso que me lembrava ela. Vi que Mel ficara meio receosa com o presente, mas sorrira com simplicidade.
- Não precisa....
- Precisava sim! – interrompi – Nesses últimos 2 anos de minha vida as piores coisas aconteceram comigo nesse tempo, e você só em 2 meses me fez ver a vida de um modo diferente amigável, feliz. Sou grato a você por tudo isso... – ela me olhava chorosa, enquanto eu pegava a tão delicada pulseira de metal com pequenos corações e um médio coração no meio com o rubi lá dentro, dava para ser visto, abri o fecho e ia colocar na mão dela quando deixara cair à pequena lágrima – Esta pulseira demonstra minha gratidão e meu carinho por você... – e enxuguei a lágrima dela – quero ver um dos seus belos sorrisos pois eu adoro você nisso, o seu sorriso me contagia e me alegra – Melody deu um de seus melhores sorrisos que já havia visto.
Nisso, Harry se lembrou da pulseira de metal que estava em meu bolso. Não era de Melody senão ela teria explicado ou teria lhe dado um beijo... melhor assim. Harry naquele momento percebeu que não sentia aquele amor que as pessoas querem por perto para casar e terem filhos, por isso deu a pulseira a ela, era uma forma de gratidão e carinho por aquela pessoa que esteve do lado dele.
- Bom, você vai para Hogwarts amanha, não é? – disse Mel meio receosa
- Vou, mas quero que você vá a estação comigo, daí quando eu estiver no trem eu falo com você! – sorriu, ele. Sabia que seria difícil perdê-la naquele momento
- Vou para a escola daqui a 2 dias, daí só por cartas... Quero que me conte as novidades! Estou feliz que você tenha me dado esse espelho, quando eu estiver chateada vou poder falar com você! – Mostrou-lhe a língua – pode até ser que você esteja muito mal...
- Por que? – disse Harry preocupado
- Por que você vai me fazer companhia, pois só eu sei animar alguém... – riu manhosa
- Tá bom – disse magoado – quando eu estiver muito mal, vou pedir pro Rony me acalmar, já a ruivinha que cuidava de mim é muito orgulhosa....
- Ah, tadinho do Harry – abraçando ele – vai fica sem a ruivinha dele...
- É né – abraçando-a também - acho melhor a ruivinha dormir, senão ela não lembra de me levar à estação amanha, não é?
- Tudo bem, você me convenceu! – disse soltando-se do abraço – amanha EU vou te levar para escola!!! Ai! Preciso me arrumar! Bons sonhos, Harry Potter!


N.A: Hey!!! Galerinha!!! essa é a minha primeira fic!!! enatum, comentem!!! vo passa os primeiros caps.... se ninguem comenta, eu naum escrevo mais!!! e podem dar dicas proque vai acontece!!! estou aberta a ideias.... alias.... se nao tiver nd d bom pra me escrever.... nao escreve!!!
Kisses
Didi´s Potter:D

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