Só mais uma de amor
ATENÇÃO!!!! ATENÇÃO!!!!! ATENÇÃO!!!!!
Esta fanfic contém cenas de sexo EXPLÍCITO e não é recomendável para menores de 18 anos. Mil desculpas por estar na seção livre, mas eu esqueci de mudar no começo e agora estou perdida e não sei como mudar!
CENAS DE SEXO EXPLÍCITO! Se não gosta, não quer ou não tem maturidade para ler, NÃO LEIA!
ATENÇÃO!!!! ATENÇÃO!!!!! ATENÇÃO!!!!!!
Só mais uma de amor
-Eu não acredito nisso!- ele reclamou- Eu não acredito que vou ter que trabalhar com você!
-Malfoy, Malfoy... contente-se em me ter como sua chefe!- ela frisou bem a última palavra, de modo que ele deu um longo suspiro irritadiço.
-O que deu no Moody para me botar aqui com você? Só podia ser um Olho-Tonto mesmo!
-Você nunca vai aprender, não é mesmo? Não reclame, Malfoy...
-Ah, Weasley, não me venha com suas historinhas de ‘a vida é bela’ e todo o resto! Se eu quisesse isso, eu estaria em casa, vendo realmente como a vida é bela na minha cama.
-Preguiçoso como sempre, certo?
-Você é quem diz.- ele deu com a mão, virando-se para a porta.
-Hei, espere!- ela falou, com ar superior. Ele a olhou, impaciente.
-O que quer?
-Primeiro: para você, Malfoy, é "o que quer, Sra. Weasley", ou se preferir, "o que quer Sra..."
-Segundo?- ele mexeu as mãos, impaciente, pedindo que ela pulasse a parte do primeiro, encorajando-a a ir em frente. Ela riu, calmamente.
-Segundo: quero os relatórios da última reunião da Ordem da Fênix na minha mesa em...- ela olhou displicentemente o relógio cuco na parede, em cima da porta- ...cinco minutos.
-Algo mais, Sra. Weasley?- perguntou, com um tom irônico na voz. Ela pareceu pensar numa resposta.
-Uhm... Acho que não, Malfoy, agora não. Qualquer coisa eu te chamo, pode ter certeza disso. E sabe do que mais? Acho que prefiro Sra. Chefe Weasley, é, definitivamente soa melhor.
-Eu esperarei, Sra. Chefe Weasley...- ele falou, ainda com seu jeito irônico, e saiu do escritório, batendo a porta com força. Virgínia riu ligeiramente, achando graça de toda aquela situação, a excitação crescendo dentro dela...
***
***
Virgínia aparatou na sala de casa depois de mais um dia de trabalho no Centro de Inteligência da Fênix. Draco Malfoy passara o dia inteiro reclamando de sua situação de secretário da chefe, soltando ironias para cima dela e ralhando com o pessoal do escritório, sem saber que aquilo apenas a divertia mais.
Porém, mesmo se divertindo com as reclamações do Malfoy, ela não pôde deixar de sentir-se extremamente cansada ao chegar em casa. Sua cabeça doía, assim como as suas costas e tudo o que ela queria era uma massagem e um bom banho quente na banheira, para amenizar o frio do inverno londrino.
-E o Miguel, Gwen?- ela deixou que a elfa pegasse seu sobretudo e o pendurasse no cabide próximo à porta de entrada. Retirou as luvas e o gorro e entregou-os a mais dois elfos que a abordaram.
-Menino Miguel está no quarto, senhora.- a primeira elfa respondeu, terminando com uma reverência exagerada, fazendo com que seu nariz adunco e muito grande encostasse no chão- Senhora desejar mais alguma coisa, senhora?
-Meu marido chegou?- ela perguntou, meio aflita, desejando que ele já estivesse em casa para lhe fazer uma daquelas massagens que só ele sabia como ela gostava.
-Não senhora, senhor não chegou ainda não, senhora!- ela suspirou, vendo a sua desejada massagem ir embora.
-OK, Gwen, então eu vou para o meu quarto.
-Senhora desejar mais alguma coisa? Gwen querer ajudar senhora...- os olhos da elfa pareciam suplicantes por alguma possibilidade de poder ajudar a dona da casa. Virgínia riu, sabendo que uma simples tarefa não adiantaria com a hiperatividade de Gwen.
-Procure alguma sujeira pela casa, Gwen, ou sei lá, limpe o jardim ou faça qualquer coisa, sim?- a elfa saiu correndo, alegre demais para simplesmente fazer qualquer coisa, como a dona mandara...
Virgínia subiu o primeiro lance de escadas e parou à frente do último quarto. Ela entrou no aposento, todo decorado em azul e branco. Vários brinquedos estavam espalhados pelo chão, entre carrinhos, bonecos, bisbilhoscópios coloridos, unióculos, pôsteres de quadribol infantil... este era o quarto de Miguel Weasley.
Ela chegou até a cama em dossel azul escuro, depois de passar pelos brinquedos. Um garotinho dormia tranqüilamente. Não tinha mais que três anos, tinha os cabelos ruivos com alguns pequenos cachos, e a pele branquinha, parecia um anjinho...
-Anjinho ruivo...- ela suspirou, derretida pela calma com que o filho dormia. Ela passou a mão em seu rosto delicado, feliz ao constatar que ele já não tinha mais febre- Seu pai fez um bom trabalho, meu amor.- ela deu um beijo carinhoso no rosto dele, que se mexeu desconfortável na cama e depois suspirou longamente, voltando ao sono tranqüilo. Virgínia cobriu-o e, alguns minutos depois, relutantemente saiu do quarto.
Foi para o seu próprio quarto, onde permaneceu na cama, deitada preguiçosamente, de braços abertos, olhando para o teto, durante vários minutos.
Levantou-se, na intenção de ir até o armário pegar um roupão e tomar um banho quente, já que sua massagem não passava mais de um sonho distante...
Jogou o casaco felpudo no chão, ficando apenas com uma camiseta regata. Com um gesto da varinha, as janelas se fecharam e as cortinas cobriram a claridade que entrava pelo quarto, deixando-o com uma luz fraquinha, que aguçou a imaginação de Virgínia. Ela riu sozinha, desejando mais uma vez que ele estivesse ali, com ela...
O toque quente das mãos dele a assustaram, ao mesmo tempo que a fizeram estremecer. Ele levou as mãos até o pescoço dela, fazendo movimentos circulares por toda aquela região.
-Você está tensa.- ele sussurrou ao pé do ouvido dela, que sentiu suas pernas tremerem e seu coração acelerar- O que aconteceu hoje no escritório?- ele continuou, falando vagarosamente ao seu ouvido, rindo-se ao ver as reações que provocava nela, apenas com aquele toque no pescoço e os sussurros no ouvido.
-Eu...não ouvi...você chegar...- ela fechou os olhos, tentando falar normalmente. Mas aquele toque e aquela voz a deixavam excitada demais para soar normal.
-E eu não ouvi a resposta para a minha pergunta.- ele levou as mãos novamente aos ombros, massageando-os por um tempo. Ela riu, ainda de olhos fechados, jogando a cabeça para trás.
-O chato do Malfoy que ficou reclamando o dia todo hoje. Ele não aceita que eu seja chefe dele.- ele sentiu-a tremer quando massageou suas costas- Não pára...por favor...
Ela quase que suplicou, sentindo arrepios nascerem no local onde ele tocava e se espalharem pelo seu corpo. Ele riu mais uma vez, levando as mãos novamente ao pescoço e vendo que ela protestara quanto a isso. Ele suspirou próximo ao pescoço dela, fazendo-a estremecer, beijando-o em seguida. Depois aproximou sua boca do ouvido dela, e sussurrou:
-Você está me chamando de chato, Sra. Chefe Weasley?- e riu, vitorioso, ao ouvir o gemido excitado que ela deixara escapar.
-Irritante...- ela disse num sussurro-...Malfoy... eu não entendi por que você ficou tão irritado hoje. Não aceita que eu sou sua...- ela gemeu ao sentir as mãos dele passarem por seus ombros e descansarem sobre seus seios, ainda cobertos pela blusa regata.
-Primeiro: para você, Weasley, é "meu amor".- ele baixou as alças da blusa dela e, com um movimento de suas mãos, munido da varinha, a blusa caiu aos seus pés. Ele apertou os seios dela com carinho e amor, satisfeito por eles estarem rijos. Virgínia não conseguia mais não demonstrar para ele o quão excitada estava.
-Desse jeito, Malfoy, você...
-Meu amor!- ele corrigiu-a, dando um beijo no lóbulo da sua orelha.
-E...segun...do?
-Segundo: se fico irritado, é porque eu te vejo o dia todo e não posso fazer isso.- ele levou uma de suas mãos para a calça dela, desabotoando-a e adentrando-a sobre o pano da calcinha.
Virgínia apoiou-se no corpo de Draco, sentindo que não conseguiria ficar de pé por muito mais tempo. Suas pernas tremiam de tanta excitação, seu corpo queimava e seu coração parecia querer dar mais batidas por segundo do que era capaz de suportar.
Ele a abraçou, ainda com uma mão sobre o seu seio e a outra em sua calça. Roçou os seus lábios no pescoço dela, passando a sua língua quente de vez em quando, excitando-a como só ele era capaz de fazê-lo.
-É torturante, Virgínia,- nesse momento, ao ouvir o seu nome dito por ele, ela estremeceu- tê-la ao alcance de meus olhos durante todo o dia e não poder te tocar como faço agora.
Dessa vez, ele a fez virar o rosto, de modo que encontrasse a sua boca num beijo provocantemente erótico, fazendo movimentos com as suas mãos sobre a vagina dela, abafando seus gemidos.
Ela levou suas mãos aos cabelos dele, sentindo-os caírem sobre o seu rosto. Depois o fez tirar sua mão de sobre o seu seio e de dentro de sua calça, virando-se totalmente para ele.
-Eu te odeio por isso.- ela falou, ofegante, tentando alcançar a boca dele para mais um beijo.
-Me odeia?- ele desviou, fazendo um joguinho de sedução que ela odiava, mas ele sabia que a excitava mais ainda.
-Odeio te amar, Malfoy.- disse entre risos, levando suas mãos ao traseiro dele e apertando-o- Odeio quando você me faz ficar assim...
-Assim como?- ele passou a mão no rosto dela, e nos cabelos e depois apertou-a contra si, buscando em seguida os seios novamente.
-Irracional.- ele sorriu, vitorioso.
Beijou-a, dessa vez com tal intensidade que apenas o beijo os deixavam inebriados. Ele apertou-a contra seu corpo, esquecendo por um instante os seios e apenas passando as mãos em suas costas nuas. Ela deixou o traseiro dele de lado, tentando livrá-lo do sobretudo que ele ainda usava.
Ainda entre um beijo apaixonado e outro, ele livrou-a das calças, deixando-a apenas com a calcinha. Ela irritou-se com a camisa de botão dele, já que estava trêmula demais para desabotoar um por um, e abriu-a de uma só vez, fazendo os botões voaram e baterem nas paredes.
-Veja em que eu te transformei...- ele deu um sorrisinho, junto aos lábios dela.
Os dois abriram os olhos e viram que havia fogo neles. Os olhos dela, que já eram vermelhos, pareciam estar em chamas, ansiando por algo que as apagasse. Os dele, cinzas e de aparência fria normalmente, brilhavam com tal intensidade que chegavam a emanar calor.
Ela olhou-o profundamente, perguntando-se como era capaz de amá-lo tanto, quando um dia já o odiara. Ele perguntou-se como fora capaz de odiar tamanha perfeição à sua frente.
Ela afastou os cabelos louros dele que caíam sobre seu rosto e ele aproximou-se para mais um beijo. Ela colocou o indicador sobre os lábios dele, impedindo que ele alcançasse os seus, e ele franziu o cenho.
Com a outra mão ela levou a mão dele, que até ali repousara-se sobre a sua cintura, para a sua calcinha. Depois deixou que ele a beijasse, com paixão e erotismo.
Ele pegou-a no colo e a levou para a cama. A princípio, ele ficou por cima dela, buscando seu corpo com as mãos do jeito que lhe era possível. Logo depois ela virou o jogo, ficando por cima dele.
Os fios vermelhos do cabelo dela brincavam pelo rosto dele, e ele perdia a razão apenas por sentir aquele cheiro de rosa dela.
Ela encostou todo o seu corpo no dele, sentindo a excitação de Draco latejando sob suas calças. Virgínia beijou seu peito, com alguns poucos pêlos subindo por sua barriga. Parou com os lábios no cós da calça e depois olhou-o dengosa. Ela viu nos olhos dele o quanto ele a queria.
Com rapidez, ela desabotoou a calça e lhe tirou a cueca, e ele tratou de tirar a calcinha dela.
Draco ficou por cima da mulher, olhando-a com um carinho especial. Ela fechou brevemente os olhos, sentindo a mão de Draco percorrer todo o seu corpo. Quando voltou a abri-los, se perdeu no mar cinzento que eram os dele. Pareciam um mar em fúria, profundo e capaz de puxá-la para um abismo...
Com certa violência, Virgínia puxou-o para um beijo: agressivo e erótico. Suas unhas fincaram nas costas de Draco, ansiando por tê-lo em si.
-Por favor...- ela quase que implorou. Ele riu, achando-a graciosa.
Draco postou-se entre as pernas dela, olhando-a com paixão. Ela sorriu para ele, pedindo que ele se apressasse com todo aquele ritual, angustiante, de acordo com ela, que ele insistia em repetir sempre. Ela odiava aquele ritual dele, ao mesmo tempo que ela admitia que aquilo tudo só a fazia ficar mais excitada, de modo que o final se tornava muito mais prazeroso...
Ela sentiu o pênis dele começar a penetrá-la, vagarosamente. Ela, que mostrara-se muito agressiva naquele dia, puxou-o para si, fazendo-o adentrá-la de uma vez.
-Uhm... minha mulher está arisca hoje...- ela tremeu, ouvindo-o sussurrar em seu ouvido e morder levemente o lóbulo de sua orelha.
-Diz de novo...- ele sorriu, levando uma das mãos aos seios dela e começando a se movimentar.
-Minha mulher...- ele sussurrou, olhando no fundo dos olhos dela, e depois encostando sua boca na dela, dessa vez num beijo mais doce- Minha mulher...- ele repetiu.
Virgínia, então, virou-se na cama, de modo a ficar por cima de Draco. Ela deitou-se por cima dele, aproximando-se até que encostasse sua testa com a dele. Ele abriu um largo sorriso. Adorava quando ela mandava na cama.
Ela roçou os lábios pelo rosto dele, afastando-se quando ele tentava beijá-la.
-Eu te amo, Malfoy...- ela sussurrou ao ouvido dele e depois impediu-o de responder qualquer coisa, buscando os lábios dele num beijo sôfrego.
Ele levou suas mãos à cintura dela, fazendo-a movimentar-se para cima e para baixo, num ritmo cada vez mais veloz. Ela, num ato autoritário, afastou as mãos dele para longe de seu corpo, decidindo se ia mais rápido ou devagar.
Virgínia sabia quando Draco estava próximo a um orgasmo. Sempre soubera, desde a primeira vez, ainda em Hogwarts. Sempre que sentia que ele explodiria, ela arrefecia o ritmo, parando por alguns instantes, esfriando o sexo por segundos.
E era nesses momentos que ela aproveitava para beijá-lo mais calmamente, apenas sentindo a boca dele na sua, a língua dele explorando a sua própria, tornando tudo mais saboroso. E era também nessas horas que Draco implorava para que ela não o torturasse daquele modo...
Virgínia fazia isso uma, duas três vezes... até chegar um ponto em que ela sabia que nenhum dos dois agüentaria por muito mais tempo.
Draco sentiu o corpo suado de Virgínia sobre o seu. Os cabelos dela, molhados, grudando na testa, deixando-a com um ar de menina travessa. Ele a fez parar de movimentar-se sobre o seu membro e olhou-a atentamente, penetrando naqueles olhos castanho vivos.
Levou uma das mãos aos seios dela, e a outra se concentrou em trazê-la mais para perto. Virgínia gemeu, sentindo seu corpo voltar a esquentar. Ele sorriu, satisfeito.
E ele então ficou por cima dela, lançando-lhe olhares famintos. E ela sabia que agora de nada adiantava tentar reprimir um orgasmo dele. Draco estava no comando.
Ela enlaçou as pernas na cintura dele, fazendo-o penetrar ainda mais. Mexeu seus quadris ao mesmo ritmo que ele. Draco sentiu as unhas dela arranharem suas costas, de um modo selvagem.
Virgínia começou a gemer baixinho, de um jeito que o deixava insano. Ele aumentou o ritmo dentro dela, observando cada expressão da mulher, cada gemido e suspiro, e sentia-se satisfeito com aquilo. Intensificou ainda mais o ritmo, temendo não agüentar todo o prazer que sentia. Foi quando, com uma vibração violenta, ele sentiu seu corpo estremecer e ser invadido por um orgasmo, ao mesmo tempo que Gina estremecia sob o seu corpo, sentindo a mesma vibração que ele.
Draco ainda permaneceu sobre ela por alguns instantes, esperando que ela abrisse os olhos e o encarasse.
-Oi...- ela disse, manhosa, sorrindo de um jeito manhoso para ele.
-Eu tenho uma proposta.- ele falou, beijando-lhe os lábios rapidamente.
-Você sabe que quando você me pede alguma coisa olhando nos meus olhos eu não consigo dizer não...
-É, esse é um poder meu sobre você.
-E você se acha o todo poderoso, não é?- ele levantou-se vagarosamente e ela o observou por alguns segundos.
-Vamos para a banheira!- ele falou, pegando-a no colo delicadamente, e levando-a para o banheiro.
Draco apontou a varinha para a banheira e esta se encheu rapidamente, com água quente e agradável. Vagarosamente ele entrou com Virgínia no colo.
-Eu adoro fazer amor contigo, sabia?- ela sussurrou ao ouvido dele, sentindo que Draco recomeçava com as carícias.
-Você me aguça os sentidos...
Virgínia levou a mão para debaixo d’água, tocando o pênis de Draco. Estava rijo novamente.
-Você é rápido, não é mesmo...?
-Você nem sabe o quanto...
Ele apanhou os lábios dela num beijo apaixonado e erótico. Virgínia levou suas mãos ao pescoço dele, abraçando-o, enquanto Draco tocava intimamente o corpo da mulher. Então ele encostou-a na parede da banheira, postando-se entre as pernas dela e penetrando-a.
Virgínia enlaçou as pernas na cintura dele, sentindo-o totalmente dentro de si. Ele começou a movimentá-la para cima e para baixo, e não demorou muito para que uma nova onda de prazer os invadisse.
-Ah... Malfoy... não se atreva a me deixar algum dia, ouviu?- ela agarrou-se a ele.
-Por que você fala isso, Virgínia? Eu nunca pensei em te deixar, jamais... eu te amo demais para deixá-la.- ele encarou-a, vendo o brilho avermelhado dos olhos dela se intensificar.
-Porque eu tenho medo que tudo isso acabe...- ele beijou-a delicadamente e depois disse:
-Hei, você não costuma ser assim... Virgínia, essa é uma história de amor, um conto de fadas, e estes nunca acabam, você sabe disso. – ela sorriu, fazendo com que Draco se dentasse num canto da banheira e ela ficasse deitada de costas para ele.
-É, eu sei... e eu te amo, Sr. Malfoy.- ela disse por fim, pegando os braços dele e fazendo com que ele a abraçasse.
-Eu também te amo, Sra. Malfoy.
Eles ficaram assim por algum tempo, deitados na banheira, sem falarem nada, apenas aproveitando um momento especial que passavam juntos. Até que, ao longe, eles ouviram um choro de criança ecoar.
-Eu vou lá, OK?- Draco sussurrou, afastando-a com delicadeza e levantando-se.
Ela encostou na banheira, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos, tendo em mente a imagem de seu marido e seu filho. Pouco tempo depois ela sentiu uma mãozinha delicada pousar em seu rosto. Virgínia abriu os olhos e encontrou um par de olhos cinzas fixos em si.
Os cabelinhos cacheados e ruivos de Miguel caíam em seu rosto e ele os tirava constantemente, com expressões divertidas em seu rosto.
-Oi, anjinho...- ela disse e ele sorriu, estendendo os bracinhos para ela- Quer tomar banho com a mamãe?- ele gargalhou.
-Com mamãe e papai...- ele falou- de banheira...
Ela tomou o filho no colo e ele logo pulou na banheira, espalhando água para fora. Draco logo entrou na banheira também.
-Este não é um perfeito final feliz?- Draco perguntou. Miguel olhou do pai para a mãe e pegou as mãos dos dois, enlaçando-as em seguida.
-Eu amo vocês.- ele disse, dando um beijo em cada. Virgínia olhou para Draco e deu um caloroso beijo nele.
-Este, meu amor, é mais um final feliz de mais uma história de amor!
FIM!
N/Rbc: é isso... algo bem ousado... espero que tenham gostado...
Bjinhos...
*Rebeca Maria*
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