O final



O final

- Qual ? Disse Katerine espiando Voldemort pelo canto do olho e fingindo fitar o papel.

- Isso eu só direi no final da entrevista.

- Vejo que o final dessa entrevista promete muito. Falou ela com sarcasmo.

- Eu também.

- Bom , como afinal estamos chegando ao final , vou começar a fazer uma coisa que chamo de “diretas” . É mais ou menos assim: eu digo , e você tem que responder com no Maximo uma frase. Entendi ?

- Tem certeza de que não é uma repórter?

- Absoluta. – Voldemort apenas vez cara de “não diga?” e ela continuou – Então , tudo bem para você?

- Eu estive concordando com tudo até agora não estive?

-É , você esteve. – Katerine baixou os olhos , e olhou para sua pena e sua folha e disse:O que Dumbladore representou para você?

- O oposto. O oposto do que eu deveria ser.

- Tudo bem .Os comensais?

- Apoio.

- Merope?

- Consolo.

- Consolo de que ?

- Você disse uma frase .

- Não , pode explicar esse ai.

- Uma espécie de consolo para justificar porque eu sou assim.

- Como?

- Cruel e vingativo.

-A tá.. É... Harry Potter?

- Missão .

- Katerine Grifindor?

- Alguém que eu gostaria de rever. Mas que eu sei , não verei mais . Disse Voldemort pausadamente.

- Ah... Disse Katerine baixando de leve a cabeça. E depois de um tempo Voldemort a chamou:

- Katerine? Snaler? Continue por favor.

- A, me desculpe eu ... eu me distrai.

- Então continue.

- Sim , sim como quiser. O que você mais gostou em Hogwarts?

- Sonserina. Tudo que envolvia ela.

- Por exemplo?

- O time de quadribol , as reuniões no salão comunal , ser monitor de lá ...

- E o que você menos gostou?

- Grifinoria. As pessoas , O diretor da casa , a perseguição contra mim , os aurores que surgiram dali e principalmente , uma garota que me iludiu. Me fez pensar que sempre estaria lá , e não esteve.

- Mais ela não teve culpa. Teve ?

- Não sei... Mais de qualquer forma , eu não gostei disso.

- E entendo. Disse Katerine sem entender nada.

- Prossiga.

- Sim claro. Amigos?

- Não.

- Não o que?

- Não tenho o que falar. Não os tive.

- Muito bem, amor?

- Franqueza. Sentimento sem fundamento.

- Que forte... Bom , acabaram minhas “diretas” , agora vamos a coisas que as pessoas te perguntariam nas ruas. A primeira é : Você sonha? Digo , quando você dormi?

- Sim. Mais eu “programei minha mente para só sonhar coisas úteis .

- Ah , e vejamos , em que você pensa quando não está programando matar pessoas?

- Penso como qualquer pessoa. Penso em comida, no futuro , em mulheres... Penso em outras coisas também. Não fico o dia inteiro “trabalhando”.

-Ser rico é importante para você ou você só gosta do poder sobre as pessoas?

- Acho que ser rico é importante porque te torna respeitável e você desfruta melhor da parte boa da vida. Sim , eu gosto do dinheiro.

-Qual , na sua opinião , foi a melhor faze da sua vida ?

- Na verdade foram duas. A primeira , foi quando eu tinha dezesseis anos. E a outra foi um anos antes de ...de ...

- Do Harry te derrotar?

- ...De sumir por uns tempos seria méis apropriado.

- Como quiser. E qual foi a pior?

- Também foram duas. Uma aos dezessete anos e outra no tempo em que fiquei sem corpo. Dizem que depois da tempestade vem a calmaria , eu acredito no contrario , eu acho que quando as coisas estão indo muito bem é por que algo de ruim vai acontecer.

- Que pensamento otimista né ?

- É um pensamento de um trouxa. Um filosofo trouxa.

- Apesar de você não gostar de trouxas , você sabe muito sobre eles.

- Mais é claro , amigos perto , inimigos mais perto ainda.

- Outra frase trouxa.

- Me admira que você tenha assistido “o poderoso chefão”.

- Eu adoro o cinema.

- Eu também gosto.

- Ahn... E já que estamos falando de trouxas , tem um trouxa que nós já citamos aqui na conversa que é bem parecido com você.

- Você deve estar falando do Adolf Hitler.

- Como você sabe ?

- Porque eu até te disse que não tinha certeza de que ele era um trouxa; E alem do mais , eu admiro os planos dele. Se ele fosse do mundo bruxo certamente diria que ele tinha “copiado” a idéia de mim, ou o chamaria para trabalhar comigo. Ele fez com o povo dele o que eu tenho fazer com o meu : Livrá-los do que não pertence a eles. Os mestiços e sangues ruins.

- Eu já tinha pensado nisso. Em uma imagem de você e ele tomando um cafezinho a discutindo sobre como matar todo mundo.

- Como és petulante. Eu não me aliaria e ele antes de ter certeza de que não era um trouxa. Mais em todo o caso , eu ele temos tantas semelhanças quanto eu e o Harry. Ambos lutamos contra uma raça da qual descendemos , não fomos devidamente reconhecidos na época certa , temos seguidores leais e subestimamos o inimigo .

- Você está falando do Harry e dos Russos naturalmente?

- É... Mais estou falando principalmente do nosso inimigo em comum. O amor. Eu subestimei o amor de Lílian , e ele o amor pelo povo e pela pátria que os Russos tinham.

- Que engraçado , você sempre acaba sendo derrotado por algo que despreza.

- Não é nada engraçado , mais é a mais pura verdade. Por isso , agora eu levo em conta isso. Do mesmo jeito que uso ao meu favor. Pense , eu não cometeria um erro duas vezes. Mais o Hitler cometeu. Se ele fosse atento a “historia” ele veria que essa tática já tinha sido usada contra Napoleão. Então ele estaria mais prevenido.

- Tem algum assunto que você não saiba? Ti pó , algo que você não tenha estudado? Sei lá , matemática , mitologia?

- Acho que não, eu estudei tudo. Mais já que você falou em Mitologia tem uma parte dela que eu adoro. É da mitologia greco-romana. – Katerine fez que sim para que ele prosseguisse com a estória - Fala sobre Psiquê . Ela era apaixonada por um Deus chamado Eros , mais conhecido como cupido. Bom , depois de fazer varias coisas a mando de Afrodite para poder viver com Ele , a Deusa do amor mandou que ele fosse até o inferno e pedisse para a deusa Persefole um pouco de sua beleza a botasse em uma caixa para poder curar Eros. Psiquê fez como o combinado e iria levar a caixa san e salva se um pensamento não tivesse lhe ocorrido: “Oras , Eros me queria porque eu era a mais bela , e se afora depôs de toda essa jornada eu não tenha mais a divina beleza? Se eu pegasse só um pouquinho que nem nessa caixa...” . Bom , ela abril a caixa e desmaio , quando acordou estava junto de Eros e eles realizaram um lindo casamento no Olimpio .... Sabe aonde eu quero chagar? Ambição. Muitos dizem que não leva a nada , mais até os nossos ancestrais já provaram que sem ela não se chega a lugar algum. Será que se Ela não tivesse aberto a caixa ela teria achado o caminho de volta ? Será que Afrodite , a deusa do amor e dá beleza permitiria o casamento se Psiquê achasse que não importava a beleza? São coisas interessantes se analisarmos bem.

- Sinceramente eu não sei o que dizer. Nem eu , que convivo com trouxas sabia essa historia inteira. É , mais eu também acho que essa estória de caixa foi um truque de Afrodite. Que nem a caixa de Pandora.

- Exatamente. É por isso que é bom ler estórias , você acha explicação para quase tudo nelas.

- E para que você não acha explicação?

- Para a origem de tudo. Por que as pessoas nascem para morrer... Por que se odeia ... por que se ama.... Esse tipo de coisas.

- E você chagou na minha ultima pergunta.

- Pois bem , eu esperava por ela.

- Por quê?

- Essa é a pergunta?

-É. Por que você se tornou ...Isso...

- Primeiramente porque sim; depois porque eu quis. – Katerine revirou os olhos – Mais principalmente porque é necessário. É necessário ter um lado mau, porque se não haveria um lado bom. É preciso que alguém desafie as leis da sociedade para que os cidadãos não se tornem alienados e estáticos. Tem que existir algo para se combater , algo para se lutar , porque de outra forma ninguém reconheceria o certo do errado. O bem é um ponto de vista. Eu acho que meu lado é o certo. Existem pessoas que também acham. Mias eu não espero um lugar ao sol , não eu não espero que as pessoas me perdoem até porque eu não me arrependo. Eu tracei uma meta e ela que eu pretendo seguir. Até o fim , se ele existir. Mas de uma coisa eu tenho certeza , posso ter sido cruel , sim fui , impiedoso , com certeza , mais eu sei , ninguém , nem um bruxo jamais chegara aonde eu cheguei.

- Você realmente acha que há alguém descente que queira chegar aonde você chegou ?

- Não sei . Eu não sai por ai fazendo uma pesquisa. Mais eu tenho certeza , que nem que tentassem. Eu fiz coisas más , mais como diria o Sr. Olivaras , mais grandes , eu fiz grandes coisas.

- Disso eu não posso discordar . Realmente você foi e é uma pessoa , apesar de tudo , fascinante. Foi um prazer fazer essa entrevista. – Katerine parou de falar por um estante. Sabia que o momento era de grande tenção, a entrevista tinha acabado , mais as estórias não , esse era só um começo. Tinha chegado a hora. – Bom , chegou a hora Voldemort. Faça sua pergunta. Voldemort a olhou bem fundo, um sorriso cínico e ao mesmo tempo desafiador inundara a fase dele. Escondia um brilho estranho nos olhos , como se estivesse apreensivo e contente. Se pós de pé , caminhou lentamente até Katerine olhando diretamente em seus olhos cor de mel e perguntou em um tom alto e claro:

- Por que você demorou tanto tempo?



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Desculpe gente! Eu realmente não quero deixar vocês curiosos( hehehee) mais o que vai ser falado se encaixa melhor no próximo cap. Lembrando que esse é o final da entrevista mais NÃO o final da fic .Ainda faltam três cap. E o apêndice.
Sobre a comparação de Voldemort com Hither , vocês já devem ter visto ela antes aqui , mais como esse era o final eu - Quer dizer , a Katerine – tinha que voltar em alguns pontos. E além do mais , com essa comparação eu quis mostrar que o Volde é incrível e tal , mais ele é MAL! Ele não é um personagem digno de ser copiado! É só um lambretinho mesmo , eu dei que vocês são espertos hehehe.

Bom é só! Velo vocês no próximo cap: As His.... Tentem adivinhar. Hehehe.

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