A volta de Rabicho
Aviso: Todas as personagens do universo Harry Potter, assim como as demais referências a ele, não pertencem ao autor deste texto, escrito sem nenhum interesse lucrativo, mas a JKR.
Por favor, não me processem! Só peguei emprestado para me divertir e divertir os outros!
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Cap. 02 – A volta de Rabicho.
No mesmo dia em que chegou na sua casa ela teve uma longa conversa com os pais.
- Pai, mãe, eu preciso comunicar a vocês que eu estou indo viajar.
- Mas filha, você acabou de chegar!
- E talvez eu não retorne, pelo menos, não retorne enquanto a Guerra que está sendo travada no meu mundo não acabar.
- Seu mundo? Seu mundo é esse Hermione! Foi aqui que você nasceu, cresceu! Eu e seu pai sempre nos esforçamos o máximo para o seu bem estar aqui! Como você pode falar que pertence a outro mundo?
- Mãe, por favor, eu acho que deixei bem claro que sou uma bruxa desde o dia que descobri isso! E eu estou comunicando vocês.
- O que quer dizer com “eu estou comunicando vocês”?
- Exatamente o que disse, não é um pedido.
O senhor Granger apenas observava a discussão entre as duas mulheres da sua vida, cada uma mais teimosa do que a outra.
- Mas você é a nossa única filha Hermione! Como quer que aceite isso que está dizendo? Como pode trocar seus pais por um mundo que você não sabia existir até pouco mais de seis anos atrás?
- Eu não estou trocando vocês por nada! Por favor, mãe, se eu não me dispuser em ajudar nessa guerra eu posso sim perder vocês para sempre. O ponto principal desse bruxo maligno é exterminar os Trouxas, ou seja, nós!
A senhora Granger desistiu de convencer a filha, subiu para seu quarto chorando. Hermione abaixou a cabeça e pôs as mãos nos cabelos num sinal típico de cansaço. Seu pai a abraçou ternamente.
- Hermione, minha garotinha. É difícil para nós dois ver você optar por uma coisa tão perigosa, mas sei que nada vai mudar sua decisão não é mesmo? Portanto boa sorte, e muito cuidado. Eu falarei com sua mãe.
As lágrimas começaram a cair dos seus olhos, seu pai também subiu para o quarto e ela deixou-se ficar no sofá admirando toda a mobília, a decoração. Levantou-se para olhar as fotografias dispostas em cima do frontão da Lareira. Nelas um casal sorridente aparecia em companhia de uma garotinha também sorridente. Uma garotinha que Hermione não sabia dizer em que lugar do passado havia se perdido. Sentia saudades do tempo que aquela garotinha vivia, um tempo sem preocupações, uma época de alegrias constantes ao lado de sua família. Mas hoje em dia a fascinação que a magia descoberta em seu sangue criou não a deixava querer voltar aquele tempo. Sua mãe teria que entender, a garotinha se fora.
Os dias se passaram sem mais desentendimentos da parte deles. Hermione revisava os papéis que havia encontrado no Ministério, examinava tudo minuciosamente, às vezes esquecia das refeições. Os relatórios eram imensos, mas geralmente eram informações dos descendentes, algumas invenções e feitiços que eles haviam descobertos. Hermione achava que famílias bruxas famosas por serem ligadas as Artes das Trevas não deixavam informações suficientes sobre localização e residências. E tinham razão em querer se esconder.
Já estava em casa havia uma semana, teve mais uma conversa com os pais e desta vez apesar de ter chorado também, sua mãe lhe disse que seguisse seu destino. Havia terminado de investigar os papéis e traçado o roteiro que seguiria dali para frente, estava apenas à espera da primeira notícia dos amigos.
No final da tarde de sábado, enquanto relaxava em seu quarto começou a ouvir um barulhinho incômodo ao seu lado, abriu os olhos e olhou para mesinha de cabeceira tentando descobrir a fonte do barulho, levantou-se de um salto ao ver uma miniatura de um cervo prateado brincando com um pergaminho, a notícia dos meninos, ansiosamente começou a ler:
“Cara Mione, cheguei muito bem e ainda não encontrei a flor que me pediu para sua coleção, sei que só faltam quatro e tenho certeza que estou próximo daquela pintada no seu aparelho de chá, aqui é bonito e ensolarado e o pica-pau canta alegremente. Espero que seu roteiro de férias já tenha sido traçado.
PS: Adoro comida fria.
Com carinho,
Harry Potter.”
Hermione terminou de ler a carta e de imediato assimilou tudo que estava escrito: Encontrei uma pista de onde está a xícara e estou num país do hemisfério norte mesmo, Rony também vai muito bem na sua jornada, espero que também já tenha traçado seu plano e lembre-se do motivo: Vingança.
Tinha ensinado aos amigos como escrever em códigos e também desenvolvido o feitiço de comunicação através de seus patronos, não podia ser interceptado e teriam certeza de quem era a pessoa que o enviou pela forma do próprio patrono.
Chegara à hora da sua partida, já se sentia disposta, pegou suas malas que quase nem desarrumadas haviam sido e fez um feitiço de redução para guardá-las em seus bolsos, desceu as escadas e saiu. Não quis esperar pelos pais que haviam saído para um passeio. A despedida seria muito dolorosa, não queria ter que chorar na frente deles. Parou a frente da casa admirando os jardins por onde brincara durante a sua infância, uma lágrima teimosa desceu e ela se foi. Entrou na primeira rua deserta que encontrou e desaparatou.
Aparatou numa rua movimentada de Madri. Já estivera de férias com os pais lá e tinha um pouco de domínio da língua espanhola por ter lido alguns livros. Consultou o relógio e se encaminhou para uma pequena lojinha chamada “El toro”. Já era quase fim de expediente e não havia fregueses lá, era uma pequena papelaria trouxa. No balcão estavam dispostas algumas peças que faziam verdadeiras alusões aos bruxos.
- Bom dia senhorita, em que posso ajudá-la? – Disse um senhor de aparência bondosa por trás do balcão.
- Bom dia, sou Katherine France de Londres e procuro por um senhor chamado Raul Pontes, o senhor o conhece?
- Sim senhorita, conheço muito bem, pois sou eu mesmo que vos falo.
- Ah que bom senhor Pontes que o encontrei rápido, estava querendo umas informações de uma mulher que trabalhou há algum tempo atrás aqui com o senhor. Eileen Prince, o senhor lembra dela?
- Quem senhorita? Não, nunca ouvi falar esse nome.
Hermione notou que sua voz não era mais a mesma, o tom bondoso tinha desaparecido e agora havia um tremor involuntário, ela teve certeza que ele estava mentindo. Mas decidiu não insistir. Depois encontraria uma forma de fazê-lo falar, nem que precisasse usar certa poção... Antes de sair lhe entregou um cartãozinho e disse:
- Sabe o que é um celular não é mesmo Sr. Pontes? Vive no mundo trouxa há tanto tempo, embora eu veja traços de magia aqui dentro. – ela apontou os pertences em cima do balcão - Esse é o cartão com meu número de celular, se por um acaso o senhor se lembrar de qualquer informação ligada a Srª Prince, por favor, me ligue não importa a hora. Nessa guerra em que estamos qualquer informação será bem vinda.
Deu as costas antes que o senhor respondesse e caminhou pelas ruas por mais algum tempo. Encontrou um bom hotel nas proximidades do centro. Decidiu se hospedar nele. Estava muito chateada pela visita ter sido frustrada, se não fosse esse motivo talvez tivesse reparado que um pequeno rato a seguia. Um rato que tinha uma patinha faltando. E não era um simples rato, era um animago na verdade, ele gravou bem o nome do hotel e sua localização e em seguida desapareceu.
Herminone preencheu a ficha na portaria e subiu para o quarto, não estava cansada, mas por enquanto iria esperar, daria dois dias de prazo para o senhor Pontes, depois disso o forçaria a falar nem que tivesse que usar veritasserum, somente após essa informação ela poderia partir para outra etapa da viagem.
Abriu as torneiras da banheira, despiu-se e ficou observando seu corpo no espelho, havia mudado muito desde que descobriu que era uma bruxa, não era mais apenas uma menininha, suas curvas tinham se acentuado, seus quadris estavam mais largos e os seios também haviam crescido um pouco, ainda não tivera contato íntimo com nenhum homem, o máximo foram alguns beijos em Krum, nada mais. Pegou uma garrafinha de cerveja amanteigada na mala e entrou na água pelando. Começou a lembrar-se com saudades de Hogwarts, de Hogsmeade e imagens felizes vieram a sua cabeça, o dia em que conheceu Rony e Harry no trem, o dia em que se tornou amiga dos dois, após a terem salvado do Trasgo, de também terem descoberto o mistério do basilisco, do Quadribol, embora não gostasse muito. Sem que se desse conta estava chorando, um choro há muito tempo sufocado, um choro que podia estar sendo evitado se não fosse todo mal que Voldemort e seus comensais estavam causando a todo mundo bruxo que não estava do lado deles. E lembrou-se dele, a pessoa que a fez agora estar longe de seus pais, de seus amigos e da sua escola, Severo Snape, ele era o causador disso tudo, ele tinha destruído a mente que lutava contra esse mal, ele havia feito muitos perderem a esperança.
Um ódio que ela jamais havia sentido por alguém, crescia em seu peito a cada dia que passava longe dos que amava e essa força ela não conseguia controlar, estava além de seus poderes de autocontrole.
Saiu do banho e vestiu uma camisola, já anoitecera e não pretendia sair à noite, teria que ter muito cuidado nesse tempo tempestuoso que estava vivendo ainda mais num país estranho. Pegou um vidrinho com uma pequena quantidade de poção do sono, só assim conseguia dormir agora. Nem havia saído da adolescência ainda e sua mente já sofria com males comuns da fase adulta, sua mente amadureceu cedo demais diante de todo sofrimento pelo qual passou. Adormeceu logo em seguida e em seus sonhos nem imaginava o que acontecia longe dali.
*
*
*
Em uma sala fria e escura, um homenzinho com aparência de rato conversava com um outro homem, se é que podia chamá-lo de homem, ele tinha a pele branca e fendas no lugar dos olhos:
- Meu senhor, encontrei meu senhor! Encontrei a amiga sangue-ruim do Harry Potter senhor! Mas infelizmente ele não está com ela! Senão eu o havia capturado para o Senhor!
- Com certeza teria Rabicho, aquele Potter maldito escapou das minhas mãos e eu estava rodeado por vocês naquele cemitério! Acha mesmo que você o teria pego? Não me faça rir... Mas vai ser muito bom ter alguma carta na manga quando aquele pirralho cruzar o meu caminho de novo. Tem certeza mesmo que ela estava sozinha Rabicho? Não vou dar nenhum passo em falso agora, alguma coisa me diz que esse sumisso do Potter tem a ver com ele querer me atacar. Não que eu tenha medo daquele pirralho... Vou usar a sangue-ruim. Onde ela está Rabicho? O que estava fazendo?
- Ela estava procurando informações sobre uma bruxa na Espanha.
- Espanha? Estranho... E o que você estava fazendo na Espanha Rabicho?
- Eu estava... Eu... Eu na verdade resolvi seguir a sangue-ruim quando ela saiu da casa dos pais.
- Ah, mas é claro, você teve essa brilhante idéia de segui-la? Está subestimando meu poder Rabicho? Você está mentindo!
Voldemort apontou a varinha para Rabicho que recuou alguns passos para trás.
- Vamos diga! O que você estava fazendo lá?
- Eu só estava me distraindo senhor! Por favor, meu Senhor!
- Deixarei passar essa Rabicho, por você ter descoberto algo importante, mas quero saber todos seus passos, os comensais já me deixaram para trás uma vez. Voltando ao assunto realmente importante, por quem a sangue-ruim procurava?
- Ela procurava por uma bruxa chamada Eileen Prince.
- Não diga Rabicho... Ela buscava pela Eileen Prince? Obviamente você não sabe quem é não é mesmo? Mas eu sim Rabicho e eu tenho a pessoa certa para ajudá-la nesta busca, nós vamos encurtar essa procura Rabicho, já sei quem vai encontrá-la, me dê seu braço!
Rabicho estendeu o braço da tatuagem e Voldemort apertou a Marca Negra dele com a varinha. Para convocar só quem ele realmente queria, assim que a varinha tocou a pele de Rabicho ele falou com a sua habitual frieza na voz:
- Severo, quero você aqui, agora.
Poucos segundos depois um comensal encapuzado aparatou onde eles estavam, com suas habituais vestes negras e olhos penetrantes fez uma reverência com a cabeça e falou:
- O Lord das Trevas exigiu minha presença? Alguma tarefa pra mim?
- Sim Severo, desde sua prova de fidelidade confio em você mais que em qualquer outro comensal ao meu redor.
Rabicho mexeu-se incômodamente ao lado deles. Só agora Snape se deu conta que ele estava ali. Voldemort virou-se para ele e disse com desdém na voz:
- Para cozinha! Lá há mais dos seus do que aqui!
Após a saída de Rabicho ele retomou o assunto.
- Tenho uma tarefa tão importante quanto a anterior para você Severo. Sei que não vai falhar, pois conheço seus métodos. A diferença, é que desta vez a morte não pode ser a qualquer momento, a pessoa em questão será usada como isca. A amiga sangue-ruim de Harry Potter está em Madri, procurando informações sobre uma certa bruxa que atende pelo nome de Eileen Prince. – Severo pareceu começar a dar importância à tarefa a partir desse ponto – Você sabe perfeitamente de quem falamos não é Severo? Pois bem, quero que a capture, se preciso dê até informações úteis para ela e a mantenha em seu poder até que eu ache a hora certa de usá-la. Vá! Rabicho sabe como encontrá-la.
- Conhece meus métodos Lorde das Trevas, trabalho sozinho, não quero ninguém comigo nessa missão. Não preciso das informações daquele reles Animago. Eu a encontrarei.
- Faça o que quiser, só mantenha-a viva, pois pretendo usá-la para atrair o Potter, tem carta negra severo.
Severo assentiu com a cabeça e se retirou, ao chegar ao seu esconderijo começou a por as idéias no lugar.
“Ela é a melhor dentre os três Severo, tem que ter muita cautela, sabe que é inteligente. A melhor bruxa de Hogwarts desde Evans.”
Enquanto tentava controlar as emoções, formulava maneiras de convencê-la a ficar do lado dele, pois ela era sua única chance. Estava se cumprindo o que o professor Dumbledore já havia precedido:
“vocês se encontrarão mas só a confiança mútua vencerá a barreira de ódio que sempre existiu entre os dois.”
A partir deste momento ela estaria ligada a ele, não importava quanto tempo durasse, a manteria consigo até ela acreditar que tudo já estava pré-estabelecido para acontecer entre ele e Dumbledore.
*
*
*
Já haviam passado os dois dias de prazo que Hermione havia estabelecido para esperar a resposta do senhor Pontes, decidiu voltar na loja e insistir no assunto. Ao aproximar-se da lojinha notou que havia movimentação dentro, seguiu um pouco mais atenta, pois não queria se surpreender. Colocou as mãos dentro das vestes segurando firmemente a varinha e se aproximou em silêncio para não ser notada. Apurou os ouvidos e a voz do senhor Pontes disse:
- Sim, esteve aqui uma bela jovem perguntando pela Srª Prince, disse que era de Londres, mas não lembro o nome.
- E o que disse a ela? - Uma outra voz que Hermione não lembrava de onde conhecia, perguntou.
- Eu disse que não conhecia ninguém com este nome.
- E pra onde ela foi? – Perguntou novamente aquela voz conhecida.
- Eu não sei, não perguntei pra onde ela estava indo.
- Então você não serve pra me ajudar. Crucius! Gritou a voz.
Neste momento Hermione entrou na loja e se deparou com a cena do senhor Pontes caído no chão se contorcendo e gritando de dor. Aproximou-se por trás do dono da outra voz e gritou:
- Estupefaça!
O comensal caiu no chão estático ela se aproximou e arrancou sua varinha, conjurou cordas que o prenderam firmemente e correu ao encontro do senhor Pontes que continuava caído no chão.
- O senhor está bem?
- Acho que sim, estou bem, muito obrigado senhorita France.
- Eu ouvi bem? Ele estava me procurando?
- Sim, estava.
Hermione se aproximou do comensal e arrancou sua máscara, não esperava ver quem estava ali: Rabicho. O animago traidor dos Potter.
- Estava a minha procura Rabicho? Já me encontrou o que quer? E como sabe que estive aqui?
- Ah... A menina bonita... Rabicho sempre foi seu amigo também... Eu só estava me divertindo um pouco com o velho.
- Eu nunca fui sua amiga, seus amigos você traiu não foi mesmo? E eu realmente sei que a idéia de brincadeira que vocês comensais têm é torturar as pessoas, mas acho a minha idéia de brincadeira muito melhor, gostaria de brincar comigo Rabicho? – ela continuou apontando a varinha para ele – Estava tão divertido não foi? Pois bem então eu vou chamar um velho amigo seu para nossa brincadeira ficar ainda mais interessante. Mas antes... Caso você esteja cansado de brincar... Petrificus totalus! – Ela virou-se para o senhor Pontes que a olhava com assombro por ser apenas uma garota – Ah senhor Pontes desculpe os maus modos, mas é só para ele não se transformar. O senhor tem pena e pergaminho?
- Sim, minha filha, tem ali atrás do balcão.
Ela apanhou o pergaminho e rabiscou algumas coisas rapidamente conjurou seu patrono e murmurou:
- Encontre o professor Lupin. Vá!
Uma fumaça prateada saiu em disparada pela janela, não demorou mais que cinco minutos e o professor Lupin já aparatava na loja.
- Oi professor! Sei que o senhor não é auror, mas é o último dos marotos decentes. A honra deve ser sua.
Ela indicou Pedro caído ao chão que olhava agora com terror para Lupin. Os olhos do professor brilharam de excitação ao avistar Rabicho no chão.
- Ah, olá Pedro, meu velho amigo, temos umas continhas atrasadas para acertar. Você sempre vive escapando de mim.
Pedro apenas soltou uns grunhindos e tentou se mover, mas as cordas estavam muito bem amarradas e o feitiço ainda não havia sido desfeito totalmente.
Lupin virou-se novamente para Hermione e disse:
- Não vou perguntar como o encontrou, pois sei que vocês têm uma missão a cumprir. Mas aconselho a comprar o profeta amanhã, prometo não divulgar seu nome para não atrapalhar seus planos, mas essa é uma grande captura em tempos.
- Professor Lupin, acho que você deve levar o senhor Pontes também, ele precisa de atendimento médico, já está velho demais para uma maldição daquelas, tem que ser examinado.
- Senhorita? Posso dizer uma coisa? - Pediu o senhor Pontes.
- Claro Senhor.
- A pessoa que a senhora procura casou-se com um trouxa e morou muito tempo numa rua chamada Spinner`s End.
- Ah, obrigada senhor Pontes, cumpriu sua parte nessa maldita guerra, será sempre lembrado por nós. E continue assim sem confiar em qualquer pessoa que chega. Pode ser alguém do outro lado.
Despediu-se de Lupin e voltou para o hotel. Estava bem mais feliz que na noite anterior, escreveu um bilhete pra Harry pedindo que desse um jeito de ver o Profeta Diário de amanhã e outro também pra Rony, tinha certeza que ambos ficariam empolgados e muitíssimo felizes em saber da captura de Rabicho.
Sentou-se a escrivaninha e pegou suas anotações, escreveu o nome da rua que o senhor Pontes dissera, amanhã mesmo iria aos correios procurar por um lugarejo que tivesse esse nome em alguma de suas ruas. Trocou-se e pegou seu frasquinho de poção.
- Vou encontrá-lo seu maldito, nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida!
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