Mais um ano



Cap. 05 – Mais um ano

N/A: Olá pessoal, me desculpe, por favor, não me matem sei que muitas pessoas estão esperando capítulo meu e da Raquel (até eu estou esperando esse ^^)... Bom digo por mim que não tenho tido tempo pra atualizar, algumas pessoas sabem sou professora, mas estou de licença, pra quem não sabia eu estava grávida, tive uns problemas em casa... Ela está em obra e estou proibida de entrar nela... Estou alugando pc em lan-house o que me dá um tremendo prejuízo... O bebê nasceu antes do tempo fiquei internada junto com o bebê o nome dela é Rebeca agora ela já está bem melhor e tenho escrito o capítulo aos poucos á mão o que me mata tenham certeza odeio escrever prefiro digitar dá mais liberdade ^^ , pois é vamos ao capítulo quem quiser que eu responda a alguma pergunta, por favor, mandem o comentário também ao e-mail do autor, pois não tenho tido tempo de ler... Peço mais uma vez um milhão de desculpas por ter um atraso de seis meses sei que é atrasar demais, mas foi por um motivo mais do que forte. Beijos e boa leitura.

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Depois do “entendimento” de Ginny com Harry sobre as aulas em Hogwarts e sobre com quem Brian iria ficar, ela descobriu que “o destino prega muitas peças”.
Na volta do seu primeiro dia em Hogwarts onde fizeram uma reunião disciplinar ela descobriu coisas interessantes.

-Harry? Esta em casa? -Pergunta Ginny que acabava de aparatar na porta de casa. Ela passou pela cozinha e via que a situação só estava sob controle por causa dos Elfos domésticos, pois estaria perdida sem eles arrumando a bagunça total que se encontrava a cozinha.

-Estou aqui no quarto de Brian. –Dizia Harry aos sussurros.

-O que aconteceu por aqui? –Perguntou a mulher ao ver a bagunça que se instalava no quarto do menino.

-Ele faz sempre bagunça assim? –Perguntava o rapaz ao fechar a porta do quarto, indicando para a mulher que entrassem no escritório que se localizava no fim do corredor.

Ginny riu por ver como Harry se cansara por ver que o filho não era tão fácil de cuidar.

-Viu como é difícil cuidar de uma criança? Ele não é tão quietinho assim, não é? – Ginny ria da cara do marido e com um aceno de varinha toda a bagunça foi arrumada e o que estava quebrado com uma pequena magia de reparo pôs tudo de volta aos seus devidos lugares.

Os dois saíram do quarto e foram para o escritório que ficava um pouco mais à frente dos quartos.

-Puxa... Achei que fosse mais fácil de cuidar de um bebê que já esta começando a andar... Mas ele já tem alguns poderes mágicos – dizia o homem- ... Sabe quantos reparos eu utilizei para consertar a cortina que ele tentava puxar e quando não conseguia, ele botava fogo?

-Imagino... Mas deixemos isso de lado no momento... Tenho uma novidade pra te contar que você não vai acreditar... Então é melhor se sentar. –Ginny lhe indicou a cadeira atrás da escrivaninha.

-Nossa você falando assim até me assusta. – Falou Harry se sentando.

-Suas preocupações com Malfoy podem se considerar desfeitas... Ele se casou.

-O QUÊ?- Exclamou o rapaz e dizendo em seguida – Mas quem disse que ele não pode tentar alguma coisa?

-É por que você não sabe com quem é a “felizarda” se podemos dizer assim?

-Bom da forma que estamos é melhor você me contar logo antes que eu me assuste de novo.

-Lembra-se da Parvati Pátil?

-Lembro.

-Pois esta aí, o porque d’ele não vai fazer alguma coisa, ele casou com ela.

Harry fez uma cara de espanto que se não estivesse sentado claramente teria caído pois o queixo do homem desmoronou.

-Como é que é? Par- Parvati ex-aluna da Grifinória? Irmã da Padma? Companheira inseparável de Lilá?

-Ela mesma. Prepara-se que ainda falta a parte mais interessante.

-E ainda tem mais?

-Claro...Eles têm um filho alguns meses mais novo que Brian. Ele tem maior parte dos traços do Malfoy, o cabelinho louro-prateado, os olhos cinzentos, e a pele branca. Não creio que tenha muita coisa da Parvati não. A genética malfoy é meio parecida com a Genética Potter, onde a maioria é parecida com o pai, tira-se de cara o Brian onde nem se parece comigo.

-E como você soube disso tudo? –Harry olhava para a mulher incrédulo, como se não conhecesse mais a pessoa que conversava com ele, praticamente faltou só chamar-lhe de “bisbilhoteira”.

-Não me olhe desta forma não sou fofoqueira, apenas esbarrei com eles no castelo, quando terminou a reunião e saímos da sala Parvati aguardava o Malfoy do lado de fora da sala. Eu os vi saindo, mas não cheguei a falar muita coisa com a Parvati. Quem me contou essas coisas foi professora Mc Gonagall. Pelo que ela me disse era que os dois tiveram um caso quando terminaram Hogwarts, o pai do Malfoy descobriu e o deserdou, apesar de Parvati se puro-sangue, ele queria que ele se casasse com uma Sonserina, e nada me tira da cabeça que era a cara de cachorro da Pansy Parkson, e a coisa piorou quando se re-encontraram que relembraram a formatura e ela acabou engravidando, ele já estava trabalhando em Hogwarts mas ela perdeu essa primeira gravidez. Eles se casaram e um tempo depois eles tiveram o menino.

-E por acaso a senhora sabe o nome do rapazinho?

-Claro que sei, foi à própria Parvati quem me disse; o nome dele é Mark. Mark Malfoy.

-Pelo menos no nome ele acertou, não que Parvati seja uma má escolha.

-O que quer dizer com isso sr. Potter?-Disse Ginny saindo do escritório e batendo a porta, com Harry saindo ao seu encalço e entrando no quarto do casal.

-Nada, meu amor, apenas que Parvati não é de se jogar fora, ela pode ser fofoqueira, curiosa, enxerida entre tantas outras coisas, mas ela ainda sim tem coragem para encarar as pessoas da família do Malfoy e tem um bom coração. –Dizia Harry contando nos dedos os defeitos e as qualidades da ex-companheira de casa.

-Por falar nisso ela era uma amiga íntima sua, não é? – Dizia Ginny dando sinais claros de ciúmes.

-Não fique com ciúmes?

-Quem está com ciúmes aqui? Eu, não estou com nada... – Dizia a mulher saindo em direção ao banheiro do quarto.

Harry não esperou outra oportunidade pegou a mulher no colo deu um giro com ela e posou-a sobre a cama.

-Não se atreva Harry James Potter, você está tentando me comprar com este seu charme barato de quinta categoria.

-Barato?! Quando namorávamos você bem que gostava quando eu fazia isso. E tive muito trabalho, tempo e paciência para conseguir aperfeiçoar até te conquistar.

Ele a deitou na cama com a relutância dela, até que ela se deixou conduzir por ele sem sequer dar uma palavra.

-Deixe eu te acalmar você esta um pouco tensa...

-Quem está tensa? Eu estou calmíssima... – Ela começou a ceder ao charme do marido dando um sorriso enviesado. – Você é que me faz ficar nervosa.

-Então eu tenho o dever de te acalmar então.

Harry desabotoou os botões da parte de trás do vestido que Ginny usava, e começou dar beijos que começava do alto da nuca, passando como um rastro de fogo pelo corpo da mulher chegando até a cintura. Começou a fazer a massagem apertando os nódulos que se formavam ao redor dos ombros e seguia massageando a costas, após alguns minutos Ginny começava a se sentir extremamente relaxada e começava a dar gemidos que fazia com que Harry se excitasse, e logo percebeu que isto o estava estimulando e provocava mais e mais o homem, em pouco tempo o que era pra ser uma massagem, era esquecida por completo e começavam um beijo calmo e cheio de ternura, e iam aprofundando-o com o homem pedindo passagem com a língua e iam se seguindo uma dança quente com elas um exigindo mais do outro nos beijos. Em pouco tempo não havia mais roupas que empediam os dois corpos de se tocarem ou algo que fizesse sentido ali, não havia vergonha de se mostrarem fracos ou sensíveis.


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O tempo não para os Weasley’s nem para os Potter’s os anos se passam com seus problemas familiares, se passaram sete anos e as famílias mudaram “bastante”.

Harry agora tinha um cargo mais importante, e também casos mais difíceis no departamento dos aurores, Ron Weasley amigo e quase um irmão continuava a carreira de goleiro do Chudley Cannons e quando tinha de ir resolver algum assunto no ministério era raro ver separados; uma das coisas que não havia mudado nesses sete anos que haviam se passado era a amizade, como também a amizade dos três marotos James, Remo e Sírius. A união entre Wesley’s, Potter’s, Black’s e Lupim.

Brian já não era mais o bebê da casa agora um pequeno rapaz de sete anos, Stephany Potter com seis anos e logo depois veio à gravidez de gêmeos Thiago e Eriol ambos com três anos. Estes ficavam aos cuidados de Lílian que se aposentou do setor de mistérios.

E Lílian era questionada com freqüência se não sentia falta do trabalho no setor de mistérios e a resposta era sempre a mesma “... cuidar dos meus netos é melhor que estudar aqueles vidros... além do mais já estava na hora, e com o que James ganha agora é mais que suficiente para cuidar de nós, afinal minha casa está começando a ficar muito grande só pra nós dois, Ellen trabalhando no Gringont’s e morando com o namorado e Lian já está casado, mas não quer pensar em filhos até os trinta o que eu acho um absurdo... Harry e Ginny tiveram Brian com 22 ou era 23? Isso não importa agora...mas ele já está com 26 e já tem dois anos de casado e não me deram nenhum neto...”.

A família Wesley também crescera bastante, Bill e Fleur tinham Michelle 8 e vinha a caminho mais uma menina onde a gravidez ia evoluindo muito mais calma;
Fred e Angelina tinham Daniel 9 anos e as gêmeas Anne e Angel Weasley com 6 anos.
George e Alicia tinham Alan e Arthur ambos de 9 anos (eram mais novos que Daniel por questão de meses) Jonathan com 6 anos também, essas crianças nasceram com as personalidades fiéis aos pais, marotos e brincalhões até o último fio de cabelo; Charles se casou na Romênia com Shirley Antraphowa uma mulher bonita de cabelos castanhos e trabalhava na área de medicamentos para os dragões, estes tinham 2 filhos Juan com 5anos e Joshua com 3 anos ambos tinham os cabelos vermelhos sinal da família Weasley e sempre estavam presentes nas festividades de família. Percy e Penélope tiveram Josephine que por incrível que pareça é o avesso do pai, não gosta de organização e não gosta de seguir regras, mas é muito inteligente está com dez anos e ansiosa para ingressar para o seu primeiro ano em Hogwarts. Ron e Hermione tiveram Phoebe com 7 anos e apesar de ser mais velha que Stephany elas tem uma afinidade muito grande e Richard de 6 anos também e como não poderia deixar de ser é apesar de ser mais novo que Brian são amigos como seus pais, amigos para todas as horas.
As festas de Natal na casa dos Potter sempre foram pura animação. Mas nesta festa teve uma novidade que nem todos da família gostaram. Harry estava decorando juntamente com as crianças a árvore de natal e não se cansava de reclamar com Ginny.

-Por que você teve que convidar o “cara de doninha”?

Brian não se conteve e já foi logo perguntando:

- Mamãe, de quem papai está falando? “Cara de doninha”? Quem vem pra festa? Essa pessoa parece uma doninha mesmo?

-Harry, em primeiro lugar, já te falei pra não falar assim na frente das crianças – ralhou ela- segundo ele não é tão mal assim, já provou não ser como o resto da família, ele foi deserdado esqueceu? Claro que ele continua a puxar o saco da Sonserina, mas isso não tem nada haver, em terceiro não chamei só ele eu chamei também os outros professores de Hogwarts.-

Em tom de quem terminou o assunto, ela se virou para o filho e respondeu as perguntas – Meu filho, seu pai está falando do mestre de Poções o professor Draco Malfoy, e esse é um apelido que seu pai e seu tio Ron deram a ele pois quando eles estudavam não se davam muito bem.

-Correção, nunca nos demos bem. – disse o homem com cara de poucos amigos.

Ginny no mesmo momento se virou para Harry e olhou com um olhar que dizia “estrague minha festa e lhe mato”

-Mas claro isso foi quando estudávamos, agora até podemos conversar sem brigar, meu filho. – Dizia o moreno.

-Então senhor Potter é melhor o senhor tomar cuidado com o que vai fazer durante a festa pois ele vem com a família, espero que as avenças do passado estejam realmente esquecidas, que você e nem Ron briguem durante as festividades de fim de ano. Entendeu? – Perguntou ela com um olhar que misturava Senhora Weasley e professora McGonagall. Durante anos Harry vira estampado nos olhos dessas mulheres e quando via esse olhar era bom que não contrariasse, pois a morte seria certa.

-Okay. – Dissera o homem.

Conforme foi chegando a hora do almoço às famílias foram chegando, primeiro foram os Potter, James e Lílian vindo na companhia de Ellen com o namorado Jayson McNamara um rapaz pele clara, cabelos castanhos claríssimos e traços delicado quase andrógino provavelmente descendente de Vellas, logo depois vieram Lian com a esposa Susan mulher pele morena, cabelos cacheados num tom de castanho escuro e olhos grandes da mesma cor que chamavam bastante atenção. Algum tempo depois chegavam Lupim com sua esposa Thonks e o filho Willian onde este já estava muito animado pois estaria completando 11 anos em janeiro e receberia logo, logo a carta de Hogwarts. Em seguida passavam Sírius e Marie que não eram casados mas moravam juntos e se sentiam casados usavam até alianças. Meia hora depois a casa fora invadida por cabeças vermelhas tanto via lareira quanto aparatando na porta da casa, Harry teve que desfazer a proteção da casa para poderem aparatar dentro de casa. Via flú chegou primeiro a Matriarca da família Molly junto com Arthur, seguida por Bill, Fleur grávida de 8 meses e Michelle, Fred , Angelina, Daniel, Anne e Angel, George, Alicia, Alan e Arthur, Jonathan, quando Ginny abriu a porta estavam Percy, Penélope e Josephine, Charles, Shirley, Juan e Joshua, e aparataram logo em seguida Rony com Hermione sozinhos.

-Ué? Onde estão as crianças? –Perguntou a Senhora Weasley.

-Estão vindo. - Responde Ron e em seguida refulgiram chamas esmeraldas refulgiram imediatamente da lareira dando visão de duas formas infantis.

-Vovó – disseram e uníssono.

-Vocês são loucos eles de deixar estas crianças virem via flú sozinhos.

-Eu não sou tão criança assim vovó. – respondeu Phoebe.

-Sim, você é criança sim. – disse sra. Weasley.

-Não vamos brigar... hoje é dia de festa... até porque não há nada demais andar sozinho via flú Molly. – Dizia sabiamente Lupim.

-Eu não acredito que você concorda com um desproposito desses, eles são só crianças.

-Mãe todos eles nasceram no meu bruxo, então não tem problemas, eles sabem como devem agir e o que dizer. – Respondia Ginny em tom casual. – Brian e Stephany também viajam sozinhos quando vão ao ministério fazer alguma coisa com Harry e eu estou em Hogwarts.

-Mas minha filha esses canais de flú andam instáveis.. vai que errem o caminho?!

-Mãe não há nada de mais os meninos estão fazendo o caminho regularmente, as crianças de hoje são bem mais pra frente do que a nossa geração, mamãe. – Dizia Ginny.

-Bom, você é quem sabem lavo minhas mãos. – Disse a avó.

Sra. Weasley se sentou em um dos sofás e todos os filhos e netos começaram a abraça-la e beija-la.

-Vovó a gente sabe que você se preocupa conosco, mas pode ficar tranqüila nós somos fortes e já sabemos até amarrar as sandálias. – Disse Danny.

A mulher senhora riu e todos caíram na gargalhada.

-Esse é o meu garoto! – Exclamou Fred em tom orgulhoso dando umas palmadinhas nas costas do filho.

O almoço decorreu de “tranqüilamente”. Todos saboreavam a sobremesa rindo de histórias dos pais, avós, padrinhos. Alguns riam, outros faziam bico. As crianças riam de chorar principalmente das histórias de Harry e Ginny, os gêmeos Fred e George quando estudavam em Hogwarts e como pregavam peças em Percy. Josephine gargalhava gostosamente para desagrado do pai.

-Filha, seja educada gargalhar é uma falha. – Dizia o pai com pompa.

-Deixe a menina. Ela sabe se divertir. – Dizia Ron.

As crianças foram descansar após tantos risos, ligaram a tv na sala de estar de Harry, mas em menos de 10 minutos já estavam a sono solto. Os adultos por outro lado foram para o jardim de Ginny. Os homens levantavam tendas enquanto as mulheres ajudavam Dobby na cozinha.

-Não precisa jovem senhora Potter, Dobby pode dar conta de tudo.

-Imagine Dobby, se vamos deixar você cuidar de tudo sem uma ajuda nossa, principalmente por que ainda viram mais pessoas. – Dizia Ginny.

-E quem mais virá. –Perguntou Hermione.

-Bom ... o meu convite se abrangeu a todos os professores de Hogwarts.

-Quando você diz todos... – Disse a amiga já tendo idéia da resposta.

-Sim Mione, quer dizer que chamei Draco Malfoy e a família dele também.

-E Ron sabe disso?

-Acho que Harry ainda não contou.

Nesse mesmo instante ouvisse um berro agourento vindo do jardim e Ron arrebentado a porta com uma pancada.

-Que história é essa de você ter convidado aquela doninha super crescida. – Dizia o ruivo com as orelhas vermelhas como se o sangue tivesse ido todo para um ponto só.

-Ronald Weasley, ele é um colega de trabalho da sua irmã então... você que não arrisque fazer nada contra ele, se eu ver você começar alguma intriga ira se ver comigo. – Dizia Sra. Weasley.

-Mas, mãe...

-Sem mas, nem mãe, Ron. – Disse a mulher dando um ponto final antes que Ginny liberasse o furacão Weasley.

-Só mais uma coisa, se o meu marido já aceitou, cabe a você aceitar também. - Disse Ginny fazendo Ron sair da casa batendo a porta, e as mulheres continuaram o trabalho dentro da cozinha.

Os homens estavam prendendo archotes ao lado das vigas que seguravam as tendas magicamente aquecidas.

-Harry como você aceitou que o Malfoy viesse na festa de fim de ano?

-Bom você não conhece a irmã que tem? Bom se não aceitasse seria uma nova guerra, e prefiro suportar o Malfoy que a brigar com a sua irmã. É um preço relativamente baixo a pagar. – Todos riram quando Harry fez uma careta ao mencionar o nome Malfoy.

-E por acaso você sabe com quem Malfoy está casado?

-Nem sabia que estava casado, prefiro nem saber das noticiais que tenham o nome Malfoy. A única coisa que fiquei sabendo é que ele casou e esta trabalhando em Hogwarts.

-Ele se casou com a Parvati e tem dois filhos, você sabe que eu e Malfoy nunca morremos de amores um pelo outro, mas nestes últimos encontros nós até temos tido um relacionamento “amigável” e na última festa de Hogwarts conversamos sem nos alfinetar nenhuma vez. – Dizia Harry sem se alterar.

-Nossa cara, você merece um prêmio. – Exclamou Fred. – Não alfinetar aquele carinha que se acha melhor que todos.

-Eu acho que Parvati apesar daquele jeito dela fútil, acabou mudando um pouco o “cara de doninha”.

-Mas em todo caso estamos festejando, mudemos de assunto e vamos terminar isto aqui pois se aquelas mulheres derem as caras e por aqui e ver o clube do bolinha fazendo reunião de cúpula elas vão nos matar, isso podemos ter certeza. – Disse Lupim sensatamente.

Os gêmeos continuaram a arrumar os archotes enquanto Harry e Ron arrumavam as estacas das tendas, o trio maroto juntamente com Sr. Weasley conjuravam mesas, Bill e Charles conjuravam toalhas brancas com pequenas velas e Percy conjurava flores e colocava na base das velas.

-Queria ter este tipo de trabalho todo dia,... – comentava Bill com um aceno da varinha conjurando uma nova toalha de mesa- não tem o risco de ser jantado por um dragão.

Todos riam e brincavam a valer. Ao cair da tarde os professores começavam a chegar.

-Boa noite a todos. – Dissera serenamente Dumbledore acompanhado de Minerva McGonagall.

-Boa noite professor. Nós esperávamos os senhores para o almoço. – Dissera Harry.

-Tivemos alguns problemas, então nos atrasamos. Mas estamos prontos para a festa noturna.

-Nossa parece que um estouro foi liberado.

-Opa! Se preparem pois são as crianças.

Do alto da escada se ouviu o uma série de vivas, com menores correndo e os gêmeos Alan e Arthur, acompanhando Daniel faziam os bonecos, ursinhos, carrinhos de Stephany e Brian flutuarem.

-Bom vejo que aqui a festa teve início sem a gente. – Dizia George rindo das crianças querendo se esconder os bonecos que os seguiam.

Os brinquedos pararam em pleno ar e com um aceno de varinha de Dumbledore todos os bonecos começaram a dançar e os carrinhos seguiam em marcha os pequeninos que assistiam batendo palmas, James seguiram próximas a uma vitrola e pôs uma música infantil, todos começaram a dançar.

-Me concede esta dança senhorita. – Perguntou Harry para Stephany.

-Claro bondoso senhor. – Dizia a menina em tom risonho.

Todos ali seguiram a idéia de Harry muitos pais, avós dançavam e rodopiavam trocando de pares, quando a campainha tocou novamente todos pararam de dançar ou rodopiar (uma especialidade de Fred e George Weasley) muitas das crianças estavam a pular querendo mais ou alguns estavam tontos demais para querer mais.

Ao abrir a porta Harry se deparou com um homem de cabelos prateados com um casado preto acompanhado por uma mulher morena de cabelos compridos em um alto coque num casaco tão vermelho quanto o sangue e duas crianças louras-prateados uma menina de olhos acinzentados escuros e um menino de olhos acinzentados mais claros que o do pai ambos pareciam ter olhos de gatos .

-Quanto tempo Malfoy, como vai? – Pergunto o moreno.

-Bom, nada de novo sou apenas um professor, quem deveria fazer esta pergunta sou eu. – Respondeu o louro um aperto de mão ao outro.

-Oi parvati, como está? – Perguntou Ginny sorrindo.

-Vou muito bem, obrigado. Lembra-se de Mark e Mirian?

-Claro, como vão vocês?

-Bem, obrigado. - Disseram em uníssono fazendo uma reverência.

-São tão educados. – Disse Hermione.

Ron se aproximou de Hermione e cochichou discretamente ao ouvido da mulher.

-Educados ou adestrados. São muito estranhos estes meninos.

Hermione pediu licença e puxou Ron para a cozinha.

-Ronald Weasley. Veja bem você está começando com as picuinhas. Eles nem sequer lhe dirigiu a palavra.

-Pode até ser mas estes meninos são muito estranhos.

-Se você começar a implicar com Malfoy ou as crianças dele nós iremos embora. Está claro?

Ron apenas deu um muxoxo como resposta. Harry olhara de esguelha para o amigo que não estava com cara de muitos amigos. O rapaz apanhara os casacos do casal e dos filhos e entregara a Dobby que os levou para guardar.

-E então Weasley, estou sabendo que seu desempenho tem melhorado bastante nesta temporada nos Cannons. – Dissera Malfoy olhando para Ron.

-Nada demais. Só tenho feito o melhor pelo meu time. – Respondera o Ruivo.

-Isso é bom. – Respondera o louro.

-E você Malfoy? Tem desempenhando um papel de mestre de poções que o seboso do Snape? – Disparara Ron

-RON! – Exclamaram juntas Hermione e Ginny

O louro estreitou os olhos para Ron, inspirou suavemente e respondeu.

-Espero que sim, até hoje não tenho ouvido reclamações de aluno nenhum. – Respondera Malfoy.

-Draco tem um fã-clube na escola, Ronald. – Disse Parvati – Ele foi escolhido como o professor mais bonito.

Harry olhara de esguelha para Ginny, ela teve a sensação de que o marido a olhara e ficara rubra.

-Parabéns Malfoy. – Dissera o moreno.- Mas me diga, quando fizeram este concurso em Hogwarts? No nosso tempo não havia isso, se não me engano.

-Obrigado. Mas foi há 2 anos atrás para fazer com que os alunos interagissem mais com os professores. Já que a matéria de poções sempre foi taxada de “difícil” ou ter um “professor malvado”.

-E como é feita esta eleição? – Perguntara Harry.

-Durante o ano os professores são sorteados, e do início ano letivo até o período de férias de natal é feita uma eleição. E o professor mais votado ganha pontos para casa que dirige, se o professor não for diretor de casa nenhuma ele pode dar pontos para a casa que quiser.

-Interessante. – Harry olhava para professor Dumbledore e deste para Professora McGonagall e olhava diretamente para as íris avelãs da esposa.

A mulher ora olhava para o prato, ora olhava para o marido na esperança de não fazer alarde ou especulações quanto às “premiações” de Malfoy. Hermione percebeu como o ar na mesa do jantar ficara pesado com as palavras do loiro e rapidamente mudara de assunto.

-Parvati, e você têm feito alguma coisa? Ou só está cuidando dos seus filhos?

-Não. Draco me deu de presente um imóvel onde eu fiz uma loja de roupas se quiser lhe dou o endereço... – olhara para Hermione – está localizado em um bairro trouxa, vendo tanto roupas para eles quanto para bruxos. A nata bruxa tem comprado suas vestes lá eles têm uma ala separada onde os modelos vestem os trajes e fazem desfile com as roupas. Sei que você vai gostar. – Disse a morena com ar superior.

-Que legal. – Disse Hermione sem demonstrar que não gostara do tom que ela usara para o “você vai gostar”.

Durante a noite o jantar decorreu no limite do possível sociável, Harry ainda conversara banalidades com Malfoy, mas Ron nem sequer se aproximara do amigo se o loiro estivesse por perto.

-Se eles continuarem a se vangloriar juro que não manterei a educação que mamãe me deu e irei ataca-los sem dó nem piedade, Mione. – Disse o ruivo.

-Meu amor, por favor se acalme até Harry que morre de ciúmes de Ginny tem se agüentado bem. Por causa daquela besteirada de professor predileto.- Disse Hermione fazendo cara de nojo ao frizar essas últimas palavras .

Todos os adultos se encontravam na sala de estar de Harry. Fred e George organizavam os fogos, os presentes olhavam desconfiados com o que estavam aprontando, mas no geral todos conversavam e brincavam.

Alguns momentos antes de ascenderem os fogos ouviu-se um estampido vindo do andar de cima acompanhado de um grito. Ginny reconhecera o grito no mesmo momento sendo de Stephany. A mãe, Molly e Lily subiam as escadas mas nem chegaram ao segundo degrau a cena que se vira ali era muito familiar, para os ali presentes. Brian era segurado por Richard, Willian e Juan; e do outro lado Mark –filho de Malfoy – sendo segurado por Alan e Arthur , no patamar de cima Stephany era acalmada por Phoebe, Michelle, Mirian, Anne e Angel. E as crianças menores estavam olhando a confusão escorados ao corrimão.

-O que está acontecendo aqui? – Perguntou Ginny.

-Ele começou. – Disse Brian apontando para Mark.

-Eu não tenho culpa dela gostar de lixo. – Disse o menino.

-Lixo? – Perguntou Lily.

-Sim, uma boneca velha em farrapos, um lixo. – Disse o Garoto sem a menor vergonha de ter destruído o brinquedo da menina.

-Era a boneca predileta da minha irmã seu “cara de doninha”. – Dissera Brian.

-Ela era muito importante para mim “doninha”. –Dispara Stephany com lágrimas nos olhos e um brilho de vingança neles.

As pessoas que estavam presentes na sala olharam diretamente para Harry, R on e Draco. O moreno olhara diretamente ao ruivo.

-Cara de doninha? – Perguntara Malfoy.

-É. Ele é um cara de doninha, aguado, sem graça, nojento. – Disse a menina descendo a escada chorando e correndo em ao pai. Harry a abraçou e pegou no colo.

-Filha não fique assim a vovó Molly pode consertar. – Dissera o pai.

-O que tem de tão importante nessa boneca? – Perguntara Parvati fazendo pouco caso do brinquedo.

-Essa foi minha primeira boneca, Parvati. E Stephany sempre tem muito cuidado com ela. – Dissera Ginny sinceramente.

-Nós lhe daremos uma nova boneca, menina. – Dissera Malfoy de modo seco, olhando para Harry.

-Não precisa Draco, eu posso consertar com um aceno de varinha. – Disse Sra. Weasley.

-De forma alguma eu devo me desculpar pela grosseria do meu filho. – Dissera Malfoy. – Vamos Mark, peça desculpas para a filha de Harry. – Concluiu o homem.

-Desculpe. – Disse quase num sussurro.

-Como? Eu não ouvi. – Disse Stephany.

-DESCULPE, está bem assim? – Disse Mark gritando.

-Não precisa gritar, que não sou surda. – Concluiu a menina de maneira marota.

Após o momento mais que incomodo por causa da briga das crianças, Draco olhou para Harry e disse:

-Cara de doninha, é?

-Não sei onde essa menina ouviu isso? – Disse com a cara sínica e de forma inocente o moreno.

-Há muito tempo não ouço essa palavra. – Concluiu o loiro com um sorriso nostálgico.

-Bons tempos, não.

-Sim, mas todos tivemos problemas naqueles tempos...

-E desavenças também, lembram de como brigávamos.

-Sim principalmente com seu cunhado. Eu não dava descanso.

-Nem nós. – Dissera Ron, pela primeira vez conversando amigavelmente com Draco.

Harry chamou as crianças para assistirem os fogos dos tios todos até Mark e Mirian assistiam á queima com gritos e vivas a cada explosão, os clarões de transformavam em um novo bicho, uma em particular fez todas as crianças correrem e pularem atrás do belo leão que rugia e corria pelo gramado do jardim.

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No dia seguinte as crianças berravam e corriam pela casa, sentaram no jardim, na mesa do café da manhã que havia sido preparada cuidadosamente por Lily e Molly. E após a refeição todas as crianças correram para a troca de presentes.

-Primeiro o meu presente. –Disse Harry tirando do bolso uma pequena caixa em veludo vermelho-sangue, e dera a esposa.

Ginny abriu a caixinha, e dentro havia um colar em forma de estrela esculpida em diamante, no centro dele havia uma pequena fotografia com a imagem dos quatro filhos.

-Ohhhh!! Que lindo meu amor. –Disse a mulher mostrando o presente para a mãe e a sogra.

-Agora é o meu presente. – Disse a ruiva lhe dando uma caixa preta de formato retangular.

-Um pomo-de-ouro?- Perguntara o moreno.

-Não é um pomo-de-ouro comum, olhe no centro. – Dissera Ginny.

Ao olhar para o centro do pomo Harry vira cenas que apareciam e sumiam, nessas cenas havia lembranças de quando os dois namoraram, do casamento e o nascimento de cada um dos filhos.

-Lindo! – O moreno dera um beijo na esposa. - Porei em cima da minha mesa, são cenas muito queridas para mim, e o mais importante delas e ter você em cada uma delas ao meu lado.

Todos assobiavam e riam; já as crianças faziam séries de caretas ante ao beijo apaixonado do casal.

-De muito bom gosto meu filho, mas ninguém ganha presente que darei a mãe de vocês. – Disse James com o presente. – Para a mulher que meu mais que motivos para viver, deu os filhos dos quais me orgulho profundamente.

-Querido, você acha que me compra com esse galanteio? – Disse pegando o presente, era um pacote pequeno um estojo de relógio, dentro havia um relógio muito raro, com nove ponteiros e pequenos planetas dentro dele. –Lindo meu amor! Obrigado. – Dissera por final.

-Tinha que ser uma inominável para conseguir usar este relógio. Nunca me entendi com um desses. – Disse Sírius.

A troca de presentes seguiu-se sem maiores problemas, até mesmos os filhos de Malfoy receberam presentes de Fred e George; “... uma cortesia das Gemelidades Weasleys um kit some-cabeças...”. E com exceção das crianças que gritavam a cada presente ou rebuliços e ataques de caretas após os beijos entre os casais. Antes do final da troca de presentes Harry chamou a atenção dos presentes ali para dar um último presente.

-Tenho um último presente. Para os meus, quer dizer os nossos – disse passando o braço ao redor da cintura da mulher - melhores amigos que nem os anos acabaram com o carinho que existe entre nós, Ron e Mione.

Ele retirara de dentro do paletó um envelope pardo e dera aos amigos.

-O que é isso, Harry? – Perguntara Ron.

-Bom se eu te dissesse deixaria de ser surpresa, anda olhem logo o que tem dentro do envelope. – Disse o moreno sorrindo.

Hermione pegou o envelope e abriu.

-Harry, como você teve coragem de fazer uma coisa dessas? – Dissera Hermione - Uma viagem para Paris.

-A idéia pro lugar foi minha, vocês dois estão precisando de uma vigem de segunda lua-de-mel, E não se preocupe Hermione. Enquanto está de férias você pode ir eu fico com as crianças afinal eles vão adorar ficar aqui durante uma semana com as minhas crianças.

-Eu não posso aceitar uma coisa dessas, Harry. – Dissera Ron.

-Claro que pode, sei que você tem economizado pra uma viagem dessas, só te dei uma força. Afinal vocês sempre nos dão ajuda quando precisamos. Somos amigos e eu jamais aceitaria um presente desses.

-Maninho se você não quiser eu aceito, to precisando fazer uma lua dessas com a Angelina, está na hora de termos mais um filho, ou dois. –Fred começou a rir com os soquinhos de Angelina.

-Quer mais um? Então faz sozinho... daqui não sai nada por enquanto ... deixe os meninos crescerem um pouco mais - Disse Angelina.

Os presentes ali riam da cena de Fred agarrando Angelina pedindo mais um filho e ela negando.

Terminaram a troca de presentes e até a hora do almoço, os adultos conversavam animadamente e as crianças brincavam com os brinquedos mais divertidos – e nada educativos – que Fred e George presenteavam todos os anos as crianças com marotísses. Em particular deram um kit mata-aula para Willian pois em setembro estaria ingressando em Hogwarts “e logo seria bem-vindo para as torturantes aulas que viriam”, palavras dos Gêmeos.

-Lupin? você vai permitir que seu filho vá levar um presente desses. E contra os regulamentos da escola. - Dissera Hermione com ar contrariado.

-Bom se Dumbledore não foi contra o presente, quem sou eu pra brigar. Eu tive que segurar esses dois, - dizia apontando para os amigos - por sete anos da minha vida, por que eu negaria que meu filho desfrutasse esse período da vida, esse é o mais divertido em Hogwarts. – Disse Lupim sorrindo.

-E como será para ir para casa? Só nas férias como nós quando estudávamos? – Perguntara James.

-Ele recebeu permissão especial para estar em casa nos fins-de-semana, que são liberados apenas para os alunos do terceiro ano em diante. – Respondera o homem.

-É verdade, mas ele tem essa permissão pois mora em Hogsmead. Espero que ele use esse privilégio com responsabilidade. – Dissera Profª Mc Gonagall severamente.

Malfoy se aproximara de Stephany que brincava com a casinha encantada que ganhara em conjunto das duas avós. Harry observava a conversa.

-Oi Stephy. – Dissera o loiro abaixado ao lado da menina.

-Oi. – Disse a garota de modo seco.

-Sei que meu filho fez algo que lhe desagradou muito...

-Ele destruiu a boneca que foi da minha mãe. – Retrucou Stephany interrompendo o homem.

-Sim... sei... essa não é a boneca de sua mãe e não posso voltar no tempo para impedir que Mark destruísse seu brinquedo, mas espero que essa boneca possa fazer você perdoá-lo pelo mal que te fez.

-Posso tentar. – A menina sorriu e deu um abraço em Draco e subiu as escadas para guardar a boneca junto com os seus outros brinquedos e seguindo-a subiram todas as meninas residentes ali.

-Hei mocinha, não esqueça de levar sua casinha junto para que alguém não pise. – Dissera Harry com um aceno de varinha fazendo a casinha seguir sua dona

-Obrigado papai. –Gritara a garota do pavimento acima.

Harry se aproximou de Draco e olhou diretamente para ele.

-Obrigado Malfoy. Não precisava dar uma nova boneca para Stephy, afinal essas avós a enchem de mimos. – Dissera o moreno apertando a mão do loiro.

-Nada, eu tinha que me desculpar pela grosseria de Mark, ele está se tornando um menino muito possessivo, com relação à irmã dele.

-Ele havia me contado que Brian estava brincando com Mirian e ele não gostou e tomou a boneca nem pensar... Pediu-me desculpas pelo que ele fez... eu mandei que ele pedisse desculpas para Stephy.

-E o que ele fez?

-Bom até agora o que eu puder ver é que Stephy esta fugindo dele. Acho que é um mau sinal.

-Mal? Não é péssimo... quando ela foge de alguém é por que ela ta aprontando uma que vai fazer seu menino pensar duas vezes para mexer com ela. Você não sabe como ela parece com a Ginny quando está chateada com alguém.

Conforme o dia se passou, algumas pessoas foram embora mas os Parentes e a família Malfoy continuava por lá.

-Bom creio que já esta na hora de irmos. – Disse Draco para a esposa.

-Sim, você poderia chamar as crianças para mim? – Perguntara Parvati.

O homem se aproximou da escada e ouviu-se alguns estampidos e novamente a algazarra e gritaria vinda das crianças, com exceção que agora escutavam risadas.

Os adultos novamente se aproximaram da escada e viram Mark descendo-as em um pose magistral onde não chorava nem se lamentava, seu corpo estava coberto de fungos onde cada vez que um caia mais dois brotavam no lugar, a mãe se desesperou ao ver, Draco olhará para Harry onde ele apenas fez um sinal mostrando Stephany. A menina olhava penalizada para o rapaz.

-Quem lhe fez isso Mark? Não sei mamãe... – dizia o garoto olhando para Stephany – de repente os fungos começaram a brotar...

-Pode ter sido do kit-mata aulas, acho que tem algo do tipo dentro de caixa. - Disse Fred com olhar pensativo.

-Então tem cura? – Disse Parvati.

-Sim claro que tem, senão eu não faria tanto sucesso com os kit’s. – Dissera George com peito estufado.

-Então cadê a cura? – Disse Parvati.

-Bom.. tenho que como o tomou... pode ter sido misturado.

-Ou será que sopraram nele? - Questionavam-se os gêmeos.

-Vocês estão pensando demais... venha Mark, eu vou descobrir o que ocê tomou agora mesmo. – Dissera Hermione de forma enérgica levando o garoto pro escritório da casa.

Após meia hora Mark saiu da saleta completamente curado.

-E o que foi que aconteceu? Ele bebeu? Jogaram nele? – Questionava a mãe do garoto.

-Calma... parece que ele bebeu uma mistura de dois fungos pro isso brotavam tão rápido... mas foi uma coisa muito fraquinha... só precisou de uma poçãozinha e ele foi muito corajoso, muito bem Mark.

-Em comemoração à isso, Dobby.- Disse Ginny – Você pode trazer para as crianças os doces que estão na cozinha?

-Claro minha senhora. – Disse o elfo fazendo uma exagerada reverência.

Ele veio com uma enorme bandeja e conforme caminhava atravessando a sala as crianças abandonavam seus pais e seguiam bem de pertinho o elfo.

-Isso abandona aquele que te ama. – Dizia George fazendo uma dramatização espetacular quando seus filhos o largaram falando sozinho.

O resto da tarde se passou entre risos e doces. Conforme a noite foi chegando os outros convidados foram embora, entre eles estavam os Malfoys, Dumbledore e Mc Gonnagall, após o jantar os Potter e os Weasleys foram embora e os únicos na casa eram os Harry com sua família e Ron com a sua.

A conversa estava tão descontraída e as crianças brincavam tão tranqüilamente que acabaram dormindo mais uma noite na casa.

--xx—

Os anos se passam Harry e Ron continuam em seus trabalhos, Ginny e uma das professoras mais queridas de feitiços, Hermione se tornara uma medibruxa conhecida por seus tratamentos rápidos e eficazes, os filhos crescem alguns vão para Hogwarts com o passar do tempo, famílias aumentam como a de Liam, que agora tem uma linda filha, morena como a mãe e com os olhos do pai.Chama-se Samantha.


Bom... espero que esteja legal estas poucas páginas... novamente peço desculpas ... sei que demorei séculos para atualizar... mas saibam que estou escrevendo o próximo capítulo à mão então por favor tenham paciência, pois eu não matei a fic, E no próximo capítulo teremos muito mais novidades... farei mais um salto de 7 anos e daí começaremos uma nova fase... “A vida dos filhos deles” e vocês verão que podem ser mais bagunceiros que esta geração... pelo menos na minha idéia.



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