Sozinho



Capítulo 1
«Sozinho»

A Rua dos Alfeneiros estava vazia. Todos estavam dormindo confortavelmente em suas casas, menos um garoto magricela e moreno de quase dezesseis anos. O relógio bateu meia-noite.

- Feliz aniversario! - Disse Harry a si mesmo

Ele não conseguia parar de pensar em Sirius. Desde que o padrinho morrera a dois meses, Harry nunca havia se sentido tão sozinho e desprotegido. Olhava para a noite fria que ia se seguindo arrastadamente. Pensou em Rony, em Hermione, em Gina, nos gêmeos Weasley e todos aqueles que tinha conhecido desde que havia descoberto que era um bruxo. ”Por quê será que todos eles ainda não me mandaram nenhuma carta?” se perguntava o garoto.

CRACK

Um bruxo com certeza havia aparatado ali perto, e Harry queria descobrir quem o fizera acordar de seu devaneio e levou-o à sua realidade. Harry pegou a varinha e a empunhou-a em segurança. Ouviu a campainha tocar. ”Pera aí! Tem alguma coisa errada.”, pensou o garoto. ”Voldemort não tocaria a campainha!”

- MEU DEUS! - Gritou Tio Válter - QUEM SERÁ A ESTA HORA DA MADRUGADA?

Harry apurou os ouvidos ainda com a varinha em punho.

- Olá. - Harry havia reconhecido aquela voz - Remo Lupin. - apresentou-se - Nós não nos conhecemos mas eu era um grande amigo do pai de Harry.

Harry desceu as escadas que nem um louco e deu um abraço apertado em Lupin.Fazendo isso ele se lembrou de Sirius e uma lágrima escapou derrapando em seu rosto.

- E aí Harry. Tudo bem? - Perguntou uma outra voz só que feminina.

- Ei Tonks. Está tudo bem. -Respondeu Harry.

- E aí garoto? - perguntou Moody.

Quando Harry levantou a cabeça viu toda a sua guarda do ano passado lá, e mais alguns.

- Sr. Dursley se o senhor não se importar estaremos levando Harry para um lugar mais seguro. - Harry ao ouvir aquela voz divertida ficou perplexo. E Tio Válter estava de boca aberta ao ver tantos bruxos em seu jardim. - Sr. Dursley? O Sr. está aí? - perguntou Dumbledore novamente.

- Ahn? - Perguntou Tio Válter - Claro. Contando que saiam do meu jardim em cinco minutos. Senão...

- Senão o que Dursley? - Moody perguntou ameaçadoramente- Vai responde! Senão o que?

- Er...

- Não se zangue comigo. - Retrucou Moody sob o olhar desaprovador de Dumbledore.

- Vamos Harry, vou te ajudar a arrumar suas malas - Disse Tonks. E sairam para o quarto de Harry para arrumar seu malão. - Então... vamos arrumar esta bagunça. - e dizendo isso Tonks agitou a varinha e tudo se juntou e se dobrou para dentro do malão.

- O que é isso Harry? - Perguntou Tonks apontando para um pequeno espelho redondo e rachado em cima da cama de Harry.

- Apenas uma lembrança - Respondou Harry sentindo os olhos começarem a marejar.

Depois de tudo arrumado Harry olhou para a gaiola de Edwiges que estava vazia. O garoto não a via desde duas semanas atrás, quando soltou-a para deixá-la caçar, e estava começando a ficar preocupado. Desceram as escadas e chagando lá viu Tia Petúnia e Duda escondidos atras da cristaleira do hall.

- Então já vamos? - Perguntou Dumbledore divertido com a cara dos tios de Harry.

- Sim, claro - Respondeu o garoto saindo de casa. - Prof. Dumbledore?

- Sim Harry.

- Como vamos? De vassouras novamente? - Perguntou Harry

- Não. O mundo está muito mais perigoso desde que Voldemort voltou a agir sem medo de se esconder. - Respondeu Dumbledore - Vamos aparatar.

- Como prof.? Ainda não sei e nem tenho licença para aparatar. - Disse Harry.

- Ah! É mesmo. Então parece que você vai ter que pegar uma carona comigo Harry. - Disse Dumbledore simplesmente - Segure-se firme ao meu braço. Quim leve a mala de Harry e Alastor leve a gaiola e a vassoura. Prepare-se Harry.

Harry se segurou com firmeza ao braço de Dumbledore. De repente o chão sumiu e Harry sentiu a horrivel sensação do vácuo: seus ouvidos foram empurrados para fora e ele não conseguia respirar. E da mesma maneira repentina que a sensação desconfortável veio, ela foi embora. Harry se segurou para não cair pois estava meio tonto. Quando levantou a cabeça para ver onde estavam decidiu que até mesmo a casa dos seus tios era melhor do que aquele lugar. Estavam entre as casas número 11 e 13 do Largo Grimauld.

- Por que aqui? - Perguntou Harry sentindo seus olhos marejarem pela quarta vez essa noite.

- Porque nós temos um problema Harry - Respondeu Tonks.

- Como assim? - Perguntou o garoto.

- Harry, eu sei que você não gosta de falar sobre isso mas... antes de Sirius morrer ele havia feito um testamento deixando todos os seus bens para você Harry - Continuou Dumbledore - A casa de sua mãe, seu dinheiro, tudo. Mas como você sabe ele tinha dois parentes de sangue vivos...

- Malfoy e Lestrange - Harry disse cuspino as palavras sujas de sua boca.

- Exatamente - Disse Dumbledore como se não tivesse sido interrompido. - Então só há um modo de saber se seus bens foram para você ou não. Monstro! - Chamou Dumbledore. E com um barulho de sucção Monstro o elfo doméstico apareceu em sua frente. - Dê oi ao seu novo mestre.

- Não, Monstro não vai servir a esse vermezinho adorador de sagues-ruins - Resmungava Monstro - Não! Monstro prefere trabalhar para a senhora Malfoy que é uma boa senhora!

- É simples Harry apenas de uma ordem e saberemos.

- Cale-se seu imundo - disse Harry frio. E não ousando desobedecer a uma ordem direta Monstro se calou.

- Viu? - comentou Dumbledore feliz - Agora diga: o que quer que façamos com a casa?

- Podem ficar para usar pela Ordem - Disse Harry ainda fitando o elfo com desprezo.

- Exelente! Sabia que você não iria me decepcionar - Disse Dumbledore contente, mas ficando sério logo. - E quanto ao Monstro e ao dinheiro?

- Mais dinheiro? - Perguntou Harry infeliz lembrando-se dos Weasley - Hum... mande para a minha conta no Gringotes e... - olhou para Montro - esse aí pode ir para Hogwarts para trabalhar com Dobby e Winky.

Dumbledore abriu um sorriso - Excelente Harry! Bom - disse ele esfregando os joelhos - Agora podemos ir para um lugar melhor. Harry por favor.

Logo que se segurou em Dumbledore Harry sentiu aquela horrível sensação de vácuo, mas ela parou instantâneamente. E Harry se viu de frente para A Toca e ofegante. Olhando para o relógio viu que eram 1:35 da manhã e A Toca estava completamente vazia.

- Concordo que não é uma sensação muito boa Harry - comentou Dumbledore vendo o estado do garoto - Bem... agora vamos entrar. Molly deve estar nos esperando. - E dizendo isso pôs-se a caminhar em direção à casa.

- Até que enfim - Harry logo reconheceu a voz da Sra. Weasley - Pensei que já não vinham mais. - E dizendo isso deu uma piscadela a Dumbledore. - Oi Harry tudo bom? - Disse ela abraçando o garoto.

- É, pode-se dizer que sim.

- Venham, entrem.

Harry seguiu a Sra. Weasley para a sua segunda casa...

    P.S. Aew galera esse eh meu 1º fic entaum c naum ficar mto bom naum liguem n e comentem

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