..:: O OrFaNaTo ::..
Capitulo novo pessual!!! Espero que vocês gostem!!!!
Beijusss e Boa leitura
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Antes de se encontrarem com Gina em Hogsmed, Harry e Rony decidiram visitar mais uma vez o orfanato no qual Tom Riddle havia crescido. Eles sabiam que de forma precipitada não conseguiriam nenhum informação, então Harry teve a idéia de comprar alguns mantimentos e aparecer no orfanato sob pretexto de fazer uma doação e assim tentar extrair algo de um funcionário menos fechado do que o velho que atendera a ele e Hermione dias atrás. Às nove da manhã bateram á porta do Orphan’s Courage, uma jovem um pouco mais velha do que eles atendeu a porta:
- O que desejam?
- Nós viemos fazer uma doação. – disse Harry
- Ótimo! - disse a garota entusiasmada - Nosso lar para crianças abandonadas precisa muito de ajuda, quase ninguém vem aqui. Por favor, entrem!
O lugar era velho e encardido, não sujo, mas a sujeira era tão velha que parecia grudada nas paredes. A sala de recepção tinha poltronas desgastadas e tapetes puídos, as paredes não haviam recebido tinta a pelo menos vinte anos e apresentavam manchas em todos os lugares, o fogo que crepitava na lareira era mantido por uma única tora quase já toda queimada. As roupas da jovem não estavam em melhor estado, gastas e sujas.
- Você trabalha aqui? - Perguntou Harry
- Não, eu moro aqui.Meu nome é Mary – respondeu a moça um pouco tímida
- O meu é Harry e este aqui é o Rony.
- Prazer em conhecê-los.
Harry se ofereceu para ajudá-la a levar as caixas para a cozinha e Rony aproveitou a brecha para bisbilhotar um pouco.
No corredor que levava a cozinha havia diversos retratos de ex-moradores do orfanato, Harry prestou atenção a todos, mas não identificou Tom Riddle em nenhum deles.
- Você já vive aqui há muito tempo? - perguntou
- Desde que eu era um bebê.
- E nunca ficou sabendo de nada, nenhum caso escandaloso sobre o orfanato? Ou sobre ex-moradores daqui?
A moça balançou a cabeça negativamente e se pôs a arrumar as coisas no armário, então se virou abruptamente.
- Agora que você disse, houve o caso da menina assassinada.
- Serio? – disse Harry mostrando-se interessado
- Foi muito antes de eu ser trazida para cá, na verdade muito antes de eu nascer. Um casal de Hastigns adotou dois irmãos, dois órfãos aqui do lar e alguns anos depois ficamos sabendo que a menina foi assassinada.
- Você sabe o nome do casal?
- Pulligns, foi famoso saiu até nos jornais. Acreditam que os pais adotivos que a mataram.
O caso era parecido, mas a menina não teria tido idade suficiente para ter um filho, além disso, o nome não combinava.
- Não houve mais nenhuma história estranha? Acontecimentos esquisitos?
- Eu não me lembro, mas provavelmente o zelador Grooes deve se lembrar ele está aqui desde a fundação do orfanato e sabe tudo!
Esse zelador deve ter sido o homem mal encarado que não quisera recebê-lo dias atrás.
- Será que eu posso falar com esse homem? Esse tal de Grooes?
- Claro! Eu vou chamá-lo.
Harry ficou sozinho na cozinha e então saiu pala porta voltando a examinar os retratos, eles eram organizados por data e não seria difícil ver os dos anos que Voldemort estivera no orfanato. Para sua surpresa não havia um único retrato destes anos com exceção de um muito velho e desgastado, mas no qual Voldemort não estava. Olhando bem para o retrato uma menina lhe chamou atenção. Ela estava sentada na ponta quase fora do alcance da câmera e lhe lembrava incrivelmente alguém que ele conhecia embora ele na soubesse exatamente quem.
Mary voltou para a cozinha acompanhada por um senhor muito idosos, definitivamente o mesmo que não quisera atende-lo.
- Bom dia, senhor eu gostaria de...
- Se você quer saber sobre o Riddle eu lhe contarei. – declarou o velho – Mas eu lhe garanto que se pretende ir atrás dele você só encontrará a morte. Aquela criança era o próprio demônio encarnado.
- Eu sei disso melhor do que o senhor imagina. – disse Harry apertando os punhos
- Ele chegou aqui, pouco depois da mãe morrer, junto com ele veio a irmã mais velha Liliam.
- Desulpa, como você disse que ela chamava?
- Liliam, era uma garota encantadora, cerca de quatro anos mais velha do que Tom.
Então a irmã de Voldemort tinha o mesmo nome de sua mãe? Era claro que elas não eram a mesma pessoa, mas talvez o nome da irmã tenha algo a ver com a perseguição de Voldemort a seus pais.
- O que aconteceu com ela? – perguntou Harry
- Foi adotada, logo que chegou aqui. Lembro que uma família de nome estranho, Carlise ou algo assim veio aqui procurando uma menina e a levaram.
- E Tom?
- Ele era um bebê muito esquisito, não despertava a simpatia de ninguém, nunca quiseram adotá-lo. Ele cresceu aqui. Sabíamos que o pai verdadeiro estava vivo, mas também não o quis, ele foi muito rejeitado. As outras crianças tinham medo dele, ele gostava de assustá-las e pronunciava palavras em uma língua esquisita que parecia o sibilar de uma cobra, era uma criança estranha. Quando ele tinha uns oito anos começou a fazer coisas esquisitas, botava fogo nas coisas quebrava janelas sem estar perto delas, o demônio já se manifestava nele.
- E a garota? A irmã dele? O senhor soube alguma coisa?
- Depois que eles são adotados nós não sabemos mais de nada.
- Com quantos anos Tom deixou o orfanato?
- Não tinha mais do que onze, ele fugiu, ninguém quis ir atrás dele, agradecemos a Deus por ele ter tirado aquele filho do demônio daqui.
- Você ficou sabendo mais alguma coisa depois?
- A noite do inferno.
- Desculpe-me, o que o senhor disse?
- A noite do inferno. A noite em que aquele filho do coisa-ruim veio aqui e tentou matar a todos, ele tinha uma arma estranha e comprida que soltava fogo, muitos morreram naquela noite. Eu tive sorte de ter ido buscar alguns órfãos novos na estação se não teria morrido também.
Harry ouvia a história com interesse, sem dúvida aquele comportamento condizia com Voldemort. O senhor continuou:
- Ficamos sabendo que ele matou o pai também e depois foi a procura da irmã, queira Deus que não a tenha encontrado.
- Ele encontrou. – disse Harry pensativo
- Ele a matou também?
Harry fez sinal afirmativo com a cabeça e os olhos do velho senhor ficaram marejados.
- Eu gostaria de saber se o senhor poderia me fornecer alguma informação sobre essa família esses Carlise.
- Desculpe, nós não sabemos sobre eles. Não há registros aqui, eles ficam na sub-secretaria da infância a alguns quarteirões daqui, mas o incêndio de 1975 deve ter acabando com eles.
- De qualquer forma, muito obrigado. – disse Harry oferecendo a mão para o senhor
- Não se esqueça do que eu disse garoto. Não procure por esse cosia ruim.
- Eu não procurarei. – disse Harry sombrio
Harry juntou-se a Rony que havia esperado na sala e ambos deixaram o orfanato. Harry contou às novidades que descobrira com o zelador e Rony lhe disse que foi até a sala de registros. Ele mostrou um papel a Harry com datas de adoções, o sexto nome na lista estava um pouco borrado mas ainda dava para ler:
6- Liliam Ridle: adotada por Sr. E Sra..........
O nome da família que adorara a criança estava borrado e riscado de forma que se tornava impossível poder lê-lo.
- Se tudo que o Zelador me disse for verdade o nome é Carlise ou algo muito parecido. – disse Harry
- Mas por que o nome está apagado nessa lista? - perguntou Rony
- Eu não faço idéia. – disse Harry
- Você acha que podemos confiar no que esse homem lhe disse?
- Não sei Rony. Por que ele não quis me atender quando eu estava com a Mione e agora de uma hora para outra concordou em contar tudo, isso é muito estranho.
- Você tem razão. E onde será que a Hermione está? Ela não manda noticias eu estou começando a ficar preocupado.
- Eu também, eu também. – disse Harry sentindo-se culpado.
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Hermione ficou muito surpresa quando os dois homens lhe indicaram um carro trouxa e realmente pareciam seguir na direção de sua casa. Logo um pânico a invadiu e se aquilo tivesse alguma coisa a ver com as cartas que ela havia recebido, com as ameaças feitas a seus pais. Maldizendo a hora que decidiu ser corajosa ela fechou os olhos desejando que Harry tivesse o bom senso de ligar seus desaparecimento as cartas. Ao que parecia aquilo não tinha ver com Voldemort ou os comensais da morte. O Carro parou diante de sua casa, eles desceram e tocaram a campainha. Sua mãe abriu a porta, ela parecia muito assustada e havia claros vestígios de que ela havia chorado. Ela abraçou Hermione com força e disse em seu ouvido:
- Precisamos conversar querida.
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Harry e Rony voltaram para o último hotel e apanharam suas coisas e também as que Hermione havia deixado e compraram uma passagem em um trem trouxa para a cidade mais próxima a Hogsmed. O embarque seria dali a duas horas. Enquanto esperavam foram procurar algo sobre a família Carlise e como suspeitaram esse nome não contava em quase nenhum registro.
- Pode ser um nome falso que o Zelador do orfanato nos deu;
- Ou pode ser algo planejado pelo ministério da magia – sugeriu Rony – Eles podem ter usado um nome falso para tirar a menina sem chamar atenção.
- Você tem razão Rony. A Gina terá de investigar isso para a gente também.
Eles embarcaram e cerca de três horas depois chagaram a uma pequena cidade, para não correr o risco de serem delatados não se registram em hotel nenhum e usaram a capa de invisibilidade para entrar em Hogsmed. Harry olhou para as pessoas na rua, havia vários aurores circulando e com certeza mais centenas disfarçados. Não havia sinal de estudantes de Hogwarts em lugar nenhum, as visitas deviam estar ainda canceladas.
- Como a Gina vai fazer para vir até aqui? – perguntou Rony
- Espero que ela se lembre da explicação que eu lhe dei e use a bruxa de um olho só ou talvez a casa dos gritos.
- E se ela for descoberta?
- É um risco que temos que correr.
-Vamos esperar por ela ali. – disse Harry apontando para uma placa na estrada atrás do bar Cabeça de javali.
- Só espero que minha irmã traga alguma coisa para comer. Eu estou morrendo de fome – disse Rony
- Nem numa situação desta você controla seu estômago, Rony – ralho Harry com o amigo
- O que eu posso fazer? – disse Rony
- Cala boca! - sussurrou Harry – Alguém vem ai.
Eles se mantiveram bem quietos e viram alguém descer a estrada com uma pesada capa e um capuz cobrindo-lhe o rosto, a pessoa era baixa e andava depressa, assim que chegou a placa na estrada retirou o capuz. Era Luna e olhando para todos os lados ela disse em voz alta:
- Vocês dois. A Armada de Dumbledore espera por vocês na casa dos Gritos, nós temos muitas novidades.
Assim que disse isso ela saiu correndo de pela estrada em direção a Hogwarts.
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Hehe...mais um cap...
Espero que vcs gostem e por favor não esqueçam de comentar!!!!
Bejusssssss, Lucy Nick
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