Capítulo II
- Podemos desaparatar juntos, o que acha? – Harry sugeriu.
- Pode ser...
- No três, então... - ela acenou com a cabeça - Um, dois... - antes do três, Harry beijou a testa dela com carinho, o que precisou de esforço da parte dele, pois de alguma maneira seus lábios queriam os lábios dela... E houve certa frustração da parte dela, por um instante, imaginou que Harry a beijaria na boca - Três! - sumiram dali, aparecendo na rua que os levaria ao Largo Grimmauld número 12...
Ao aparatarem, se soltaram do abraço; perceberam que a rua estava deserta. Estava ainda mais frio ali, então Harry voltou a abraçar Hermione, mas como ela estava distraída pensando no que quase aconteceu, assustou-se ao sentir o abraço do amigo. Ele sorriu. Hermione, por outro lado, questionava-se o que estava acontecendo, já que nunca se sentira assim perto de Harry.
- Vamos ficar aqui a noite toda? – perguntou bem baixinho, perto do ouvido dela, fazendo os pelinhos de sua nuca se arrepiarem.
- Na-não... Claro que não – ela respondeu.
- Então você poderia começar a andar, o que acha? – sugeriu ele, divertido. Percebia a inquietação dela.
- OK! – ela começou a andar e Harry a acompanhou. Seguiram abraçados até a entrada da Mansão dos Black, parando logo em seguida. Harry virou-se e agora a abraçava de frente.
- O que há? – perguntou encarando-a.
- Co-como assim? – ele sorriu. Hermione estava realmente nervosa. Ele beijou-lhe a testa, como se quisesse acalmá-la.
- O que está acontecendo com a gente? – Harry falava docemente.
- Eu não sei – ela baixou as vistas – Não quero fazer nada que possa me arrepender depois!
- Eu também não – ele levantou o queixo dela com uma das mãos – Mas sabe... Uma vez você me disse que namorar o Rony foi um risco que você decidiu correr. Será que não pode correr esse risco novamente?
- Harry, eu... – ela estava confusa. Respirou fundo e tentou colocar os pensamentos em ordem. Gostava muito de Harry, não podia negar. E as sensações diferentes que ele provocava era um sinal de que aquilo poderia ser algo mais que amizade. Não sabia, contudo, a que ponto as coisas poderiam chegar, afinal... Era Harry! Seu Harry! Ele era diferente de Rony, as coisas com ele poderiam dar certo...
- Você também se sente diferente em relação a mim, não é? – ele perguntou acariciando o rosto dela.
- Eu tenho medo – ela murmurou, fazendo-o sorrir.
- Eu também, Mione. Você não é como a Gina, você é... Minha melhor amiga – eles sorriram – Eu odiaria perder sua amizade, mas há algo novo entre a gente, algo que pode dar certo se quisermos e algo que... Definitivamente eu não quero ignorar, pois está conseguindo me deixar feliz novamente, em meio há tantas tristezas que essa guerra provoca.
- Tudo que eu mais quero é te ver feliz, Harry – Hermione disse. Ele a olhou bem nos olhos.
- Então me faz feliz, Mione – ela deu um sorriso tímido e envergonhado. Seu coração disparou quando percebeu que o rosto dele se aproximava do seu. Foi fechando lentamente os olhos, até que sentiu o contato dos lábios dele. Uma sensação maravilhosa percorreu seu corpo, algo diferente de qualquer outro momento. Estava beijando Harry, seu melhor amigo... Tinha que confessar que aquilo era muito bom...
Quando terminaram o beijo, eles se olharam de modo tímido e novo. Estavam descobrindo sentimentos que julgavam impossíveis tempos atrás. Harry pegou a mão dela e beijou, fazendo-a sorrir. Então, encostou sua testa na dela e sussurrou.
- Eu realmente desejo que dê certo entre nós – ela sorriu pra ele – Mas eu prometo que se um dia terminar, eu sempre serei seu melhor amigo.
- Jura?
- Sim, tem a minha palavra – ele a beijou novamente.
- Então você também tem a minha, Harry – Hermione disse – Mesmo que não dê certo esse novo relacionamento, mesmo que nos afastemos, eu sempre serei sua amiga, sempre! Serei sempre aquela em que pode confiar!
- Eu sei – Harry aproximou seus lábios da testa dela e a beijou – Mas é melhor entrarmos agora, não acha?
- Tem razão – eles sorriram...
Quando Harry desceu para o café da manhã, no dia seguinte, já encontrou Hermione na cozinha com Gina e a Sra. Weasley. Eles se cumprimentaram normalmente, mas não deixaram de trocar olhares e sorrisos cúmplices durante toda a refeição. Rony, que dormira demais, chegou mais tarde para o café da manhã. Logo, o trio ficou sozinho na cozinha.
- Eu sei que temos a primeira aula livre, hoje, mas... Será que não dava para você terminar logo, Rony? – perguntou Hermione.
- Ah, Mione, não esquenta... Eu não vou com você – ele falou.
- Por quê? – a garota perguntou.
- Vou aproveitar a aula livre e comprar umas coisas – Rony explicou. Harry olhou para Hermione, e ela imaginou que ele certamente iria aproveitar aquele momento a sós com ela...
- Então Hermione e eu já vamos – Harry levantou da cadeira.
- Não, Harry, você fica – Rony disse – Preciso de você nessas compras.
- De mim? Mas Rony... – Harry ia protestar.
- Por favor, cara... Eu juro que não vai demorar – Rony pediu.
- Será que ao menos na porta ele pode me levar ou o Harry hoje é exclusividade Weasley? – perguntou Hermione um pouco irritada.
- Claro que pode, só não sei pra que... – Hermione e Harry nem terminaram de ouvir Rony.
Eles caminharam até a entrada da casa, que estava vazia. Hermione sabia que Gina e a Sra. Weasley estavam no andar de cima, Rony na cozinha e uns dois ou três membros da Ordem na sala de reunião. Ela olhou para Harry e disse baixinho.
- Será que é arriscado demais? – ele apenas sorriu antes de abraçá-la e depois beijá-la intensamente.
- Não sei por que estamos mantendo segredo, mas... Assim é mais emocionante – ele disse perto da orelha dela, mordiscando-a em seguida.
- Pensei que poderíamos aproveitar – Harry soltou um muxoxo – Mas tudo bem... O dia só começou não foi?
- Por que não vem fazer compras também, assim poderia dar umas escapadas e namorar um pouquinho? – ele sugeriu, enquanto distribuía beijos no pescoço dela.
- Não dá, preciso entregar um trabalho e o professor só está lá agora – Hermione falou. Eles ouviram um barulho e se largaram, o coração batendo acelerado. Quando tiveram certeza que não era ninguém, Harry a abraçou novamente.
- Então a gente se vê mais tarde? – ele perguntou sentindo os lábios de Hermione em sua pele.
- Sim! Não se atrasem, viu? – Hermione avisou.
- Pode deixar – Harry sorriu. Beijou-lhe os lábios novamente; quando terminou, Hermione saiu. Ele a viu fechar a porta, ainda sentido o gosto dela em seus lábios. Sorriu, jamais imaginou que Hermione o faria sentir-se daquela maneira.
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Hermione deixou o Largo Grimmauld, aparatando no mesmo lugar de sempre para seguir para a escola de aurores. Não ficava muito longe, apenas precisava andar um pouco para chegar à escola. Enquanto caminhava, porém, tinha a sensação de que estava sendo seguida. Disfarçadamente, parou e fingiu olhar algumas vitrines, aproveitando para olhar quem estava atrás. Não viu ninguém. Contudo, a sensação não a abandonara.
Apressou os passos a fim adiantar a caminhada. Já podia ver os imensos portões da escola, mas também reparara que a rua estava deserta. Sem pensar duas vezes, procurou a varinha nas vestes, mas não a tirou de lá. Continuou andando apressadamente e agora já podia ouvir passos atrás de si. Olhou para trás e viu um vulto negro; assim que olhou para a frente novamente deu de cara com outro vulto negro. Ela deu um passo para trás. Na mesma hora, viu-se cercada por inúmeros comensais, sacou a varinha e proferiu o primeiro feitiço que lhe veio à cabeça, fazendo o comensal ser lançado longe.
- Crucio! – ela ouviu uma voz desconhecida gritar. Foi atingida e caiu contorcendo-se de dor.
- Pare seu imbecil! – um outro comensal parou a maldição. Hermione ainda tinha o corpo dolorido, mas começou a levantar – O mestre a quer intacta! – e no mesmo instante em que pensava estar recuperando suas forças, Hermione ouviu um feitiço desconhecido e perdeu a consciência.
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Ouvia vozes, mas elas pareciam tão distantes... Seu corpo doía um pouco. Tentou abrir os olhos, porém não conseguiu. Respirou fundo, precisava ser forte! Com dificuldade abriu os olhos e aos poucos o ambiente ao seu redor foi entrando em foco. A sala era escura, só algumas velas proporcionavam a iluminação. Viu vários vultos negros, perto de um trono. Havia uma pessoa que se destacava naquela escuridão, por sua pele extremamente branca.
- Já não era sem tempo – Hermione reconheceu Voldemort – Finalmente a sangue-ruim despertou!
- O que quer de mim? – perguntou Hermione levantando-se.
- Que garota curiosa – Voldemort zombou – Contudo, eu vou saciar sua curiosidade, mas só porque quero desfrutar do seu desespero!
- Maldito! – Hermione cerrou os dentes, furiosa.
- Está vendo aquele caldeirão ali? – Voldemort apontou para um caldeirão negro no fundo da sala – É ali que está a minha vitória!
- Vai me envenenar? Isso só vai aumentar a raiva de Harry – Hermione disse.
- Ah não, envenená-la? Isso é tão pequeno! – o bruxo sorriu com gosto, vendo Hermione se debater, tentando inutilmente se libertar das correntes invisíveis que a prendiam – Calma, eu vou mandá-la de volta e... Inteira!
- Vai me mandar de volta? Sem nenhum arranhão? – Hermione comentou lembrando das palavras do comensal – O que você vai fazer afinal?
- Eu não vou fazer nada – o bruxo se levantou e se aproximou do caldeirão – Você vai!
- Não estou entendendo!
- Você vai ser minha escrava – ele falou – Com essa poção, eu vou mudar toda a sua memória! Todas as suas lembranças serão alteradas, e tudo que lhe restará serão lembranças horríveis que a deixarão cheia de ódio!
- Mentira! Você não pode fazer isso – ela entrou em desespero. Preferia tudo, até a morte, mas aquilo... Ter suas lembranças alteradas poderia ser perigoso, e se ferisse algum inocente? Se ferisse Harry?
- Não só posso como vou – Voldemort derramou parte do liquido do caldeirão em um copo que ele fez aparecer naquele instante – E quando você lembrar de todas as injustiças e tristezas que passou graças a minha poção, vai querer vingança... E eu, serei seu mestre e ajudarei!
- NÃO! Você não pode fazer isso – Hermione não agüentou e chorou, caiu de joelhos, completamente desesperada.
- Você será uma comensal da morte – ele disse se aproximando de Hermione – E depois que você me trouxer o Potter e eu o matar, eu deixarei você matar todos os outros! – e com um movimento de varinha, ele fez Hermione abrir a boca. Despejou todo o conteúdo do copo e a obrigou a engolir. Ela tossiu e aos poucos foi perdendo a consciência novamente, mas dessa vez, ela não demorou a despertar.
Ao acordar dessa segunda vez, Hermione não se sentia mais aflita ou preocupada. Ela sentia raiva. Mirou o teto por algum tempo, depois fechou os olhos novamente. A culpa era deles se ela fora capturada. Respirou fundo e levantou, dessa vez, estava sozinha com Voldemort.
- Acordou, querida? – o bruxo a olhou friamente – Eu realmente sinto se meus comensais a machucaram, eu apenas gostaria de falar em particular com você, sem seus amigos...
- Amigos? Você chama aquelas pessoas de amigos? – Hermione levantou do chão determinada e com um brilho diferente no olhar – Eles não são meus amigos de verdade, eu sei! No fundo, eles têm vergonha de mim, por eu ser nascida trouxa!
- Verdade? – perguntou o homem falsamente interessado.
- Sim, ninguém naquele lugar gosta de mim realmente. Apenas querem se aproveitar do meu conhecimento.
- Isso é muito triste, querida – Voldemort se deliciava com o sucesso da poção.
- Eu os odeio, não sei como os suportei até hoje, depois de tantas humilhações! – ela parecia revoltada – Mas eu não vou agüentar mais, vou embora!
- Embora? Não, não vai...
- Por que não iria?
- Porque seria mais útil se você ficasse – o bruxo a chamou para perto de si - Pode se vingar de todos aqueles miseráveis que zombaram de você!
- Me vingar? – ela parou por um momento.
- Sim, eu tenho um plano... Um plano que pode beneficiar nós dois!
- E como seria esse plano? – perguntou Hermione.
- Se você for bem sucedida, poderá matar todos que lhe fizeram mal – o homem sorriu – Ninguém vai pisar em você novamente!
- O que eu preciso fazer para ser bem sucedia? – ela encarou Voldemort cheia de ódio.
- Seduza Harry Potter, faça-o se apaixonar por você – ele começou a explicar. A verdade, era que o bruxo não queria apenas matar Harry; queria fazê-lo sofrer e sabia que quando o garoto soubesse da suposta traição de Hermione, sofreria um desgosto sem tamanho – Depois, quando ele estiver em suas mãos, traga-o até mim!
- Harry Potter? – a raiva de Hermione pareceu aumentar – Não sei se posso fazer isso! Ele é o que mais odeio! Não conseguirei olhar para ele...
- Você vai conseguir – Voldemort disse – Eu prometo matá-lo bem lentamente... Para ele pagar por tudo que lhe fez!
- Eu o odeio, o odeio – ela repetia para si mesmo.
- Não demonstre, para conseguir sucesso tente mostrar-se amiga dele – o bruxo avisou – Alias, você precisa ser gentil com todos, para que não suspeitem do nosso plano! Seja a Hermione que eles conhecem...
- Essa Hermione não existe mais, depois de tanta coisa terrível que me fizeram, ela acabou morrendo – ela falou com raiva.
- Pois tente, dê o melhor de si, sei que consegue – Voldemort aconselhou - Ninguém deve saber do plano, ninguém... Garanto que será bem recompensada!
- Vingança... – ela murmurou – Tem razão, eu vou me vingar! Todos pagarão, principalmente o Potter! – Hermione olhou para Voldemort – Não se preocupe, entendi o que preciso fazer! Executarei esse plano com excelência...
N/A: Aêêê... Segundo cap postado, espero que vcs gostem!! :D Peço paciência e a compreensão de vcs pq nunca fiz uma Mione malvada!! :D Tentarei fazer a fic bem legalz p vcs, espero q gostem!! Próximo vem em breve!!
N/A 2: Agradecimentos especiais à: (quase que esqueço os agradecimentos ¬¬)
LiLa_GraNgeR: hauahauahauhauah... Td bem mana, n tem problema, eu entendo... Esse treco “vc n está logado” tb me irrita!! :D Que bom q curtiu o cap passado, espero que goste desse tb!! Brigada por comentar!! Bjus!! Love-te maninha!!
Gabrielli Oliveira: Ahh... É verdade, nos tempos de hj ficar sem pc eh o fim ¬¬ But... Thanks God tudo foi resolvido!! :D Espero que curta o cap novo!! Ahuahauahauaha... O nm da namorada do Rony?! É o nm de uma atriz aí... Sou péssima em nms, aí lembrei dela e coloquei :D Brigada por comentar!! Bjus!!
Naaniinhaa: Ahh... Claro que lembraria de vc, sobrinhaaa!! Bom... N teve beijo cap passado, mas teve nesse ; )) Espero q tenha curtido... O comensal?! Hum... Naum, ele n era importante... Pensei em usar o Lucio sim, mas desisti!! :D Brigada por comentar!! Bjuss!
Fran_N.Medeiros: Fico contente de saber q ta curtindo a fic!! :D Aqui o cap novo, espero q goste!! Ahh... Eu tb queria andar daquele jeito c Harry, ahauhauahauhaa... :D Deve ser mui bom, neh?! **Pink desejando um dos “Harry’s” da fic dela!!**. Brigada pelo comentário!! Bjus!!
††Bruna†Lynn†Lee†Evans†Granger†Potter††: Ahh... Que bom q curtiu o primeiro cap, aqui ta o segundo, espero que goste tb!! :D Brigada pelo comentário!! Bjus!!
Thai: Sobrinha... Obrigada pelo apoio... Farei mesmo o possível p deixar essa fic bem legalz!! \o/ ahauhauahauahuahua... Bom... Bárbara diz q a Mione vai sofrer menos, but... P mim é quase a mesma coisa, afinal as mesmas coisas q pensei p outra fic vão acontecer nessa ¬¬ ahuahauahuahauahua... Mas deixa isso pros proximos caps... Brigada por comentarrr!! Tia amaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa muitoo vc tb!! Bjokass!!
Ana Lívia: Ahhhhhh... Pink num demora tanto p atualizar n!!:D ok... talvez só um pokinhu... :D Mil perdoes... Mas t aqui o cap novo, espero que goste!! Brigada por comentar! Bjus!!
Biank: Ahh... Fico feliz que esteja curtindo a fic... Demorou um pokinhu, mas ta aqui o cap novo. Brigada por comentar!! Bjus!!
cLaRe :D: Clareeeeeeeeeeee... Tinha um tempão que vc n aparecia... :D Fico feliz q esteja de volta... :D Espero que tenha curtido o cap novo!! Brigada por comentar!! Doroo vc!! Bjus!!
_gothika_: Protinho... :D Ta aqui o cap!! Demorou um pouco, mas chegou!! Espero que goste!! Brigada por comentarr!! Bjaumm!!
N/A 3: Ok... Tudo certaum... Breve Pink posta cap novo, oks?! Agradeço a todos q leram, comentaram e votaram!! Grande bju!! Pink_Potter : )
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