A Véspera do Casamento
A noite passara muito tranqüilamente e no dia seguinte, um explendoroso sol nasce sobre os belos gramados da Toca. No quarto de Rony, Harry abre os olhos e fica alguns segundos ouvindo o belo canto de pássaros muito próximos. Edwiges não estava na gaiola próxima à janela, e Harry se sentiu feliz por isso. Ele se vira e vê que Rony já se levantara, e olhando para o chão, percebe que Fred e Jorge ainda dormiam. Nem assim pareciam inocentes. Harry se levanta, pega toalha e roupas limpas no malão e se direciona ao banheiro para se arrumar. Logo ele desce à cozinha, com aquele frescor que só quem acaba de tomar um banho bem confortável é capaz de sentir, e vê Arthur sentado à mesa, lendo o Profeta Diário, Molly cozinhando algo muito cheiroso, certamente para a festa de casamento, que abriu o apetite de Harry, e Gina, estava a ajudando com alguma coisa. Eles o cumprimentam e logo Gina larga o que estava fazendo para seguir Harry, que atravessava a cozinha e saía na varanda para o jardim de entrada. Os dois se sentam na mureta.
_Onde está Rony? – pergunta ele.
_Mamãe mandou ele e Percy desgnomizarem os jardins hoje bem cedo – diz Gina. – Você viu, soltaram Stan Shunpike hoje de manhã!
_Sério? – anima-se Harry, que estava pensando em ir procurar Rony e fora de súbito trazido de volta à Terra. – Legal!
_É, está nas manchetes do Profeta dessa manhã! – eles se levantaram e tornaram a entrar na cozinha, onde Arthur se levantava, dobrando o jornal. Gina o pega e mostra a Harry as manchetes.
“MINISTÉRIO LIBERA STAN SHUNPIKE – Hoje pela manhã, o Ministro da Magia, senhor Rufus Sgrimgeour, mandou que soltassem o auxiliar de bordo do famoso ‘Nôitebus Andante’, transporte imediato para bruxos perdidos, Stan Shunpike, que, segundo o sr. Ministro, em uma audiência ao sair da fortaleza de Azkaban, era inocente, e passara o tempo atazanando os guardas humanos da prisão (que, como sabemos, está sendo guardada por dragões, controlados por especialistas). Stan, ao sair disse que os guardas passam a todo momento informações sigilosas aos prisioneiros. Por sua fama de falar demais, razão a qual o levara a ser preso, o comentário fora desconsiderado.”
Harry tinha um sorriso no rosto, e riu bastante quando leu a última frase da manchete. Com aquela agradável notícia, ele passou uma tarde muito feliz e tranqüila na Toca. À tarde muitas bruxas vizinhas vieram prestar ajuda – e encontrarem-se para fofocar – nos preparativos do casamento. Aproveitando o clima harmonioso e romântico, Harry e Gina foram para os pés do belo carvalho, atrás da Toca, de frente à colina onde havia um pequeno campo de Quadribol. Eles se beijaram, conversaram e beijaram mais um pouco. Gina lhe contara que Percy voltara à Toca pois fora demitido de seu cargo no Ministério, talvez por que Sgrimgeour não se deixasse levar por bajulações, e depois de mais de uma semana do fato, voltara humildemente à Toca, pediu desculpas – que Gina percebeu que não eram interesseiras – à família Weasley. Gina disse que até sentira pena do irmão, que estava vestindo roupas muito mal lavadas e parecia morto de fome.
Um pouco mais tarde eles jogaram Quadribol. Fred e Jorge relembraram a época dos balaços, Gina, e divertiram-se driblando um ao outro, como goleiros, Rony e Gui – arranhando umas pegadas. Harry achara muito divertido pegar um pomorim – um pássaro bem pequeno e rápido, com as estruturas nas quais o pomo-de-ouro fora baseado.
Ao cair do sol um jantar tão delicioso como animado, e logo após, todos se reuniram nos jardins, onde sentaram-se na grama sob o céu absurdamente estrelado – apesar da ausência do luar – e conversaram animados. O casamento do dia seguinte deixaram todos muito nervosos. Harry, Rony, Gina e Mione sentam-se reservados para conversar. Tudo parecia perfeito. Perfeito até demais.
De repente uma explosão, metade da garagem da Toca destruída. Todos se assustam muito, e Arthur vai averiguar, todos olhando desconfiados para Fred e Jorge, que apressaram-se em de defender:
_Não fomos nós!
Quando Arthur se direcionava à sua casa, outra explosão derruba uma parte do teto, fazendo voar estilhaços. Agora todos corriam. Foram até o outro lado da Toca, viram vultos recortados pela noite, sobre a colina. Fred e Jorge subiram no carvalho. Eles pareceram assustados, se viraram e cochicharam, para o desespero de todos:
_COMENSAIS!... SÃO CINCO!...
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