Alguém Tem Que Ceder
Alguém Tem Que Ceder
Autora: Christine Annette Waters
Beta-reader: o F7 do meu computador
Disclaimer: Nada me pertence. Que pena...
Notas: O nome original dessa fanfic era "Alguém Tem Que Ceder", mas acontece que algum bonitinho já publicou uma fic com esse nome aqui. Tive que mudar, ou melhor, traduzir para o inglês... fazer o quê?
Quarto – 12:35 da madrugada
“--- Draco?”
“--- Huuuummm?”
“--- Não adianta fingir, eu sei perfeitamente que você está acordado.”
“--- Eu não estou fingindo.”
“--- Claro que está fingindo.”
“--- O que te leva a pensar isso?”
“--- Esse seu huuuummm.”
“--- Harry, eu fiz huuuummm assim a vida inteira e você nunca reclamou! Porque cismou agora?”
“--- Draco, você só faz isso quando finge que está dormindo.”
“--- Não faço.”
“--- Faz.”
“--- Não faço.”
“--- Faz.”
“--- Draco Malfoy, eu estou casado com você há oito anos, quer alguém que te conheça mais do que eu?”
“--- Bem... que tal eu mesmo?!”
Harry funga, irritado. Draco vira-se para o lado e volta a fingir que está dormindo.
Quarto – 12:44 da madrugada
“--- Harry”
“--- Sim?”
“--- O que você queria falar comigo quando me chamou?”
“--- Nada, Draco, esquece.”
“--- Fala...”
“--- Draco, esquece!”
“--- Não, agora não esqueço! O que era?”
Silêncio momentâneo.
“--- Bem... é aquele negócio.”
“--- Que negócio?”
“--- Aquele, Draco, aquele...”
“--- Não tenho a menor idéia do que você está falando.”
“--- Filhos te lembra alguma coisa?”
Pausa desconfortável.
“--- Pensei que já tivéssemos discutido isso.”
“--- Draco, para mim uma discussão que acaba com um lado jogando um vaso na cabeça do outro não teve exatamente consenso.”
“--- Harry, eu já pedi desculpas, droga! Foi sem querer!”
“--- Claro, o seu ato de pegar o vaso, mirar e atirar em mim foi com certeza acidental.”
“--- Droga, Harry!”
“--- Quer saber, Draco? Volte a dormir!”
Harry vira para seu lado da cama. Draco para o seu.
Quarto – 12:53 da madrugada
“--- Harry?”
“--- Draco, me solta!”
“--- Harry, me ouve...”
“--- Eu não quero ouvir nada!”
“--- Droga, não seja tão teimoso! Eu já pedi desculpas!”
“--- Podia ter sido sério, sabia? Você errou por centímetros! E se aquilo tivesse me acertado?”
“--- Eu entraria em pânico e me jogaria aos seus pés implorando por perdão.”
“--- Provavelmente eu não iria ouvir, já teria morrido de hemorragia.”
“--- Harry, seu senso de humor é magnífico.”
“--- Provavelmente porque me casei com você!”
Alguns segundos sem fala. Movimentos sobre o lençol.
“--- Draco, sai de cima de mim!”
“---Não saio até você me perdoar.”
“--- Draco, saia de cima de mim voluntariamente ou eu vou fazer você sair à força.”
“--- Nossa, que medo!”
“--- Draco, você está me subestimando?”
“--- Não, só tenho certeza que você não vai conseguir me tirar de cima de você.”
“--- Sério? Porque?”
“--- Várias razões. Primeira: você é mais fraco que eu e não vai conseguir me empurrar. Segunda: eu estou em cima das suas pernas, então você não vai me chutar em partes perigosas. Terceira: sua varinha está na primeira gaveta da mobília, mas você não vai conseguir pegá-la porque eu estou segurando suas mãos. Quarta: embora você não admita, está adorando essa fricção que eu estou fazendo em cima de você.”
Breve silêncio.
“--- Babaca, sai de cima de mim agora!”
“--- Viu, eu sabia.”
“--- Draco, se você não sair de cima de mim agora, vai se arrepender. Bastante.
“--- Estou apavorado!”
“--- Sai agora. Senão... ”
“--- O que você vai fazer, hein? Se vingar e atirar um vaso na minha cabeça?”
“--- Não, Draco, querido. Mas se você não sair de cima de mim nesse exato momento não vai ter coisas que eu posso te dar... literalmente.”
Pausa incrédula por parte de Draco.
“--- Você não jogaria tão sujo!”
“--- Sim, querido, eu jogaria. Agora, em nome de sua vida sexual, saia de cima de mim!”
Draco sai de cima de Harry, contrariado. Harry se ajeita confortavelmente na cama.
Quarto – 01:17 da madrugada
“--- Harry?”
“--- Draco, nem tenta.”
“--- Falando sério, eu não vou te agarrar.”
“--- Draco, não dá para a gente falar depois não? Eu estou realmente morrendo de sono.”
“--- Harry, é sobre aquele assunto.”
Harry de repente fica completamente acordado.
“--- Fala.”
“--- Eu... eu falei muitas coisas idiotas naquela dia. E fiz também.”
“--- Eu percebi.”
“--- Desculpa.”
Silêncio por alguns segundos.
“--- Tá desculpado.”
“--- Sério?”
“--- Já te desculpei coisas muito piores que isso, e você sabe.”
“--- Eu sei.”
Pausa longa.
“--- Aquele negócio de ser um péssimo pai... Harry, você acha que eu...?”
“--- Não, você seria um ótimo pai.”
“--- Você acha?”
“--- Claro. Quer dizer... “
“--- Quer dizer o que?”
“--- Você tinha que se controlar um pouco.”
“--- Controlar?”
“--- É. Por exemplo, você é muito teimoso.”
“--- Harry, eu não sou teimoso.”
“--- É sim.”
“--- Não sou!”
“--- Viu como é que é?”
Silêncio.
“--- Tudo bem, eu sou um pouquinho teimoso.”
“--- Então, você tinha que controlar um pouco isso.”
“--- Hum... acho que consigo. Mas essa teimosia já me ajudou muito...”
“--- Ajudou?”
“--- É, por exemplo, para te tirar das garras daquele tal de Simon Finnon.”
“--- Simas Finnegan, Draco. Você fala dele como se ele fosse ruim!”
“--- E ele é.”
“--- Bobagem.”
“--- Você não vê a verdadeira personalidade dele porque ele é seu ex. Mas na verdade ele é um...”
“--- Draco...”
“--- Sim?”
“--- Podemos voltar ao rumo da conversa?”
“--- Ah... sim, podemos.”
“--- Então... sabe, você está disposto a ter um filho?”
“--- Claro, se é um sonho seu.”
“--- Mas não é seu.”
“--- É, Harry... mas não é prioridade. Mas para você é.”
Silêncio.
“--- Você faria isso por mim?”
“--- Hã-Hã.”
“--- Sério?”
“--- Faço, Harry, faço! Você já fez muitas coisas por mim, fazer isso por você nem compensa metade da minha dívida.”
Pausa.
“--- Amo você, sabia? Eu falo pouco, mas amo. Você sabe disso?”
“--- Claro que sei. Também amo você.”
Pinta o maior clima no ar. Draco se aproxima de Harry:
“--- O que você acha de fazermos o nosso filho agora, hein?”
“--- Ah... hoje não, Draco, eu estou cansado.”
“--- De novo?”
“--- Como assim, de novo?”
“--- A semana inteira você está cansado, Harry!”
“--- Draco, não seja melodramático, foram só três dias. O trabalho está pesado, você sabe.”
“--- Droga.”
Silêncio breve.
“--- Draco, não haja como se eu estivesse te matando. Semana passada eu quis e o que você falou?”
“--- Que estava com enjôo. Mas era verdade!”
“--- Draco, eu estou realmente cansado.”
“--- Mas isso não é desculpa! Em cansaço eu dou um jeito...”
“--- Draco!”
“--- Tá, eu sei. Vamos dormir.”
5 minutos depois:
“--- Draco?”
“--- Ahn?”
“--- Aquele seu enjôo... você melhorou?”
“--- Hoje eu estou bem. Mas porque?”
“--- Sabe, se você for gerar o nosso filho, vai ter que estar com a saúde perfeita.”
Silêncio.
“--- Harry...”
“--- Sim?”
“--- Eu não vou gerar filho nenhum. Quem vai gerar é você ”
Pausa.
“--- Draco, como assim? Eu não posso gerar um filho.”
“--- Claro que pode. Você é perfeitamente fértil.”
“--- Você sabe do que eu estou falando, Draco.”
“--- Harry, você poderia pedir uma licença do seu trabalho.”
“--- Eu não posso! Eu sou o chefe!”
“--- Outro pode ser o chefe.”
“--- Draco, você sabe perfeitamente bem que eu não posso. Faltam tão poucos Comensais para pegarmos... eu simplesmente não posso abandonar tudo agora.”
Silêncio.
“--- Você pode pedir uma licença do seu trabalho!”
“--- Ficou louco? Eu acabei de ser promovido!”
“--- Não vão tirar sua promoção por causa disso.”
“--- Harry, você não está entendendo. Eu tenho que mostrar serviço pro chefe se um dia quiser chegar a diretor daquele jornal.”
“--- Você tem muito tempo para chegar à diretor.
“--- Não, eu não tenho tempo, Harry! Mas você pode pedir licença! Já caçou Comensais por 10 anos e nunca tirou férias! É uma obrigação para eles te dar...”
“--- Pára, Draco. Pára.”
“--- Como?”
“--- Esquece o filho.”
“--- Harry.. o quê...?”
“--- Vai ser impossível ter um filho se uma das partes não colabora.”
“--- Harry, eu estou colaborando.”
“--- Não, Draco, você não está. Nunca estivemos tão perto do fim definitivo da Guerra. Não posso pedir licença agora. Impossível.”
“--- Harry, me entenda... eu não posso... acabei de ser promovido!”
“--- Não, Draco, me entenda você! Você pode tirar licença e sabe perfeitamente disso! Sua situação no jornal está ótima! Na verdade, você não quer ter um filho! Porque não fala isso logo?”
“--- Harry, eu quero ter um filho, droga! Mas eu...”
“--- Esquece, Draco, esquece! Você sabe que está se recusando a colaborar! No fundo, você sempre fez isso! Sinceramente, não sei como estou casado com você até hoje!”
“--- Mas...”
Harry pega seu travesseiro e sai do quarto, não antes de bater a porta com força. Draco bufa alto.
Sala – 10: 45 da manhã
Draco sai do quarto arrumado como se fosse trabalhar. Mas o detalhe é que é sábado.
“--- Draco!”
“--- Sim?”
“--- Onde diabos você está indo arrumado desse jeito ao sábado?”
“--- Oras, ao médico.”
“--- Médico?”
“--- Exatamente.”
Silêncio. Draco pega o Pó-de-Flu na lareira. Harry está com os braços cruzados e batendo o pé.
“--- Médico no sábado, Draco?”
“--- É, era o único horário que ele tinha.Tchau.”
Draco desaparece na lareira. Harry fecha a cara. Desnecessário dizer que ele não ficou convencido.
Sala – 02:27 da tarde
Harry anda de um lado para outro, irritado com a demora de Draco. Este aparece na lareira.
“--- Draco!”
“--- Oi, também.”
“--- Onde você esteve?”
“--- No médico, oras.”
“--- Nenhum médico demora tanto, Draco.”
“--- Esse demorou, oras.”
“--- Draco, era só um exame de rotina. Pare de mentir. Onde você estava?”
“--- Já falei, no médico. A consulta atrasou.”
Harry pára no meio da sala. A desculpa de Draco não convenceu. De novo.
“--- Draco, onde você estava?”
“--- Droga, Harry, já falei, no médico!”
“--- Você está mentindo.”
“--- Não estou.”
“--- Está sim!”
“--- Não estou!’
Harry bufa igualzinho a um hipogrifo enfurecido. Depois de hesitar um instante, Draco começa a ir em direção ao quarto.
“--- Draco!”
“--- Quê?”
“--- Onde você pensa que está indo?”
“--- Para o meu quarto tomar banho.”
“--- Nem pensar. Você fica aqui até me dizer onde se meteu esse tempo todo.”
“--- Eu já falei, no médico!”
“--- Draco, é patético você continuar mentindo.”
“--- Eu não estou mentindo.”
“--- Está sim. Te conheço há 10 anos.”
“--- Droga, Harry, não estou!”
“--- Fale a verdade! Com que biscate você estava?”
Pausa.
“--- Harry, você não acha que eu... ah, faça-me o favor!”
“--- Porque não? Não seria a primeira vez.”
“--- Droga! Harry, eu tinha 19 anos! Era um idiota!”
“--- Não, eu era um idiota. Devia ter te deixado naquele momento.”
“--- Você não sabe como eu me arrependo daquilo!”
“--- Você não sabe como eu me arrependo de ter te perdoado!”
Furioso, Draco dá as costas para Harry, em direção ao quarto.
“--- Quem foi, hein? Me diga!”
“--- Não foi ninguém!”
“--- Você mente muito mal. Draco Lucius Malfoy, você não estava no médico e sabe perfeitamente disso!”
Draco pára a meio caminho de abrir a porta. Se Harry o chama pelo nome completo, é porque a coisa está muito feia mesmo.
“--- Eu não estava com ninguém, maldição!”
“--- Que mentira ridícula, Draco!”
Pausa furiosa para ambas as partes.
“--- Quem foi? Zabini?”
“--- Não.”
“--- Noot, então?”
“--- Eu não estive com ninguém, droga!
Antes que Harry fale alguma coisa, Draco entra no quarto. E bate a porta com força. Harry dá meia-volta e vai para a cozinha, quase soltando fumaça pelas orelhas.
Cozinha – 03:02 da tarde
Draco entra na cozinha, os cabelos ainda molhados. Harry está apoiado na mesa, um pouco mais controlado, mas não menos furioso.
“--- Draco, pela última vez: onde você estava?”
“--- No médico, Harry!”
“--- Draco, colabore. Vai ser mais fácil para nós dois.”
“--- Eu estou colaborando!”
“--- Não está!’
Silêncio.
“--- Não vai dizer com quem estava?”
“--- Eu estou falando a verdade, Harry. Não estava com ninguém.”
Pausa.
“--- Então, Draco, você não me deixa outra escolha.”
“--- O que você está falando?”
“--- Eu vou pedir o divórcio.”
Silêncio mortal no ambiente.
“--- O QUÊ?”
“--- É exatamente o que você ouviu. Estou me separando de você.”
Harry sai da cozinha. Draco vai atrás dele.
“--- Qual vai ser sua alegação, hein?”
“--- Hum... posso escolher entre incompatibilidade total de gênios ou infidelidade!”
“--- Harry, eu não te traí!’
“--- Pare de mentir!”
“--- Eu juro!”
“--- Pare! Eu sei que você não estava no médico!”
Silêncio.
“--- Ok, eu não estava no médico.”
“--- Eu sabia. Com quem você estava?”
“--- Ninguém.”
“--- Está mentindo de novo!”
“--- Harry, eu juro para você que eu não estava com ninguém!”
“--- Sério? Então onde você se meteu durante todo esse tempo?”
Pausa.
“--- Estava por aí.”
“--- Por aí?”
“--- É. Pensando.”
“--- Pensando... que interessante. O quê?”
“--- Sobre aquele assunto.”
“--- Filhos?”
“--- É.”
“--- Esquece, Draco, não teremos mais filhos.”
“--- Claro que teremos!”
“--- Não teremos. Não dá para ter filhos se uma das partes não colabora.”
“--- Droga, Harry, eu estou colaborando!”
“--- Não está. E também não adianta agora. Acabou, Draco.”
Silêncio. Harry vai em direção ao quarto.
“--- Harry, nós teremos filhos.”
“--- Pare de insistir, Draco.”
“--- Harry...”
“--- Draco, com favor, pare. Não torne tudo mais difícil do que já é.”
“--- Nós teremos um filho...”
“--- Draco, pa...”
“--- ... daqui a oito meses.”
Pausa. Harry demora uns segundinhos para absorver o significado da frase.
“--- Como?”
Silêncio mortal.
“--- Draco? O que foi que você disse?”
“--- Você entendeu perfeitamente.”
Harry dá as costas ao quarto e volta para perto de Draco. Este parece que está prestes a chorar.
“--- Mas como...”
“--- Não sei. Aconteceu.”
“--- Você quer esse filho?”
“--- Se não quisesse, não estaria falando isso para você.”
“--- Ahn?”
“--- Quando viu a minha cara quando soube do resultado do exame, o médico falou que eu podia fazer um aborto. Eu voltava para casa no mesmo dia. Você jamais iria saber.”
“--- Você pensou em fazer um aborto?”
“--- Uns cinco segundos. Vi que não teria coragem.”
Pausa. Harry continua completamente pasmo.
“--- Não entendo como...”
“--- Nem eu. Mas agora está aqui, é isso que importa.”
Harry abraça Draco, passando as mãos nos seus cabelos molhados.
“--- Harry, e o papo do divórcio?”
“--- Esquece.”
“--- Você não vai mais se divorciar de mim?”
“--- Não, de jeito nenhum.”
“--- Não precisa ficar comigo só porque eu peguei barriga.”
“--- Não é por isso, Draco. Eu não queria realmente o divórcio. Estava com raiva porque achava que você estava me traindo.”
“--- Que caia um raio em cima de mim se estou mentindo Harry, mas eu nunca trai você depois daquela besteira. Aprendi a lição.”
Aguardam um segundo. Nenhum raio cai em cima de Draco.
“--- Onde você estava esse tempo todo depois que saiu do médico?”
“--- Para falar a verdade, eu estava bem perto daqui.”
“--- È? Aonde?”
“--- Sabe o parque aqui em frente? Estava sentado num dos bancos dali.”
“--- Esse tempo todo?”
“--- É. Estava pensando como dizer para você que nós íamos ter um filho.”
“--- Teve alguma idéia?”
“--- Não.”
Risadinhas por parte de Harry. Draco dá um sorriso meio amarelo.
“--- Se eu soubesse disso antes nunca ia ter pedido o divórcio.”
“--- Você quer mesmo ter um filho, não?”
“--- É. Sempre quis ter uma família grande.”
“--- Grande como?”
“--- Bem... acho que com seis ou sete crianças eu já ficaria feliz.”
Draco arregala os olhos.
“--- Ah, não. Esquece.”
“--- Porque?”
“--- Já imaginou se eles todos saíssem endiabrados como você? Eu iria enlouquecer!”
“--- Posso ser endiabrado... mas você adora, não? Fica doidinho...”
“--- Harry, tira essa mão daí!”
“--- Draco...”
“--- Ahhh, droga... vamos pelo menos pro quarto...”
“--- Porque, você tem algum problema com o tapete da sala?”
“--- Harry!”
Tapete da sala – 03:49 da tarde
“--- Draco?”
“--- Hum?”
“--- É menino ou menina?”
“--- Bem...”
“--- Draco...”
“--- Na verdade... bem... não é um.”
Pausa. Harry abre o maior sorriso.
“--- São gêmeos?”
“--- Não... na verdade...”
“--- Sim?”
“--- São quatro, Harry. Quatro bebês.”
Silêncio.
“--- COMO É QUE É?”
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