Para Hermione
Gente hoje não vai dar pra resp. os comentários porque eu estou com problemas na Internet, mas amanhã quando eu for postar o Epílogo eu respondo tudo, esse é o penultimo capítulo,
adoro vocês,
Lisa Hase
Heather acordou e encontrou Harry deitado ao seu lado, quase caindo da cama. Ele olhou para a janela, estava amanhecendo. A morena tateou a cômoda, até encontrar a varinha:
- Cronos – Ordenou, e o relógio apontou seis e meia da manhã.
Harry abriu os olhos lentamente:
- Bom dia... – Disse Heather com a voz rouca.
Harry sentiu uma terrível dor nas costas, dormira completamente torto, com um espaço mínimo, mas dormira ao lado da esposa, e era isso que importava:
- Bom... Dia. – Disse bocejando.
Harry olhou para o lado, havia uma espécie de caixa, de vidro, em pé num longo cilindro. Dentro parecia um pequeno mundo, com sua filha e uma manta cor-de-rosa:
- Bom dia, Britanny...
Heather também olhou para o lado, ela não havia dado conta que sua filha, estava naquele quarto.
Ela se levantou e pegou a mão de Harry - que também se levantou – e andaram em direção à cama da filha:
- Não é a minha cara? – Perguntou Heather, passando um dedo delicadamente na testa da filha. Ela era tão pequena, tão meiga e tão delicada, que Heather não entendia como ela poderia sustentar um amor tão forte:
- Na verdade ela tem cara de joelho...
Heather virou-se para Harry e bateu nele, de leve:
- Ah! Então eu e nossa filha temos cara de joelho?
- Não, só Brittany... Mas quando ela crescer será parecida comigo... Tenho certeza...
Heather analisou a filha:
- É verdade! Olha os cabelos despenteados dela! Vamos ter que abrir uma outra conta em Gringotes, só para poções capilares para ela e você...
Harry passou o braço pelas costas da esposa:
- Espero que ela não tenha o seu gênio. Espero que ela seja calma como eu... Caso contrário teremos quimeras na porta do seu quarto...
- Ainda bem que ela não herdou sua cicatriz, não é? Seria péssimo para ela...
Harry sorriu:
- O.K. você ganhou. Vamos parar de ver defeitos em nossa filha...
Heather pegou a menina em seus braços, ela estava tão quente! Ela encostou a cabeça da filha em peito, com muito cuidado, ela levava um pouco mais de jeito para ser mãe do que imaginava:
- Tomara que ela tenha os sus olhos.- Harry sorriu:
- E os seus lábios...
- Ah! Não... Então vários garotos iriam querê-la dentro de um armário de vassouras... – Disse Heather realmente incomodada.
- Ah é assim? – Harry se virou para a esposa. – Vários garotos te queriam num armário de vassouras?
- É claro!
- Você é realmente convencida!
Heather riu, o que fez Britanny gemer:
- Shhhh. – Exclamou Harry.
- Quer pegá-la?
Harry assentiu.
Heather colocou o bebê no colo de Harry, era a cena mais bela e ao mesmo tempo mais estranha que já havia visto:
- Eu levo jeito... – Disse Harry encarando a filha, ela tinha o nariz empinado de Heather.
- Ela será espiã. Você verá.
Harry sorriu:
- Espero que ela não precise ter que espionar nada...
Heather franziu o cenho:
- O que você quer dizer?
- Quero dizer que eu espero que os bruxos tomem jeito e não sejam como hoje, quando ela tiver nossa idade. Sabe se lá o que Mione descobriu, mas acho que ela contribuirá pa...
Britanny começou a chorar. Harry a olhou desesperado:
- O que eu faço? – Perguntou.
O choro dela não era estridente, mas para um casal que tinha acabado de acordar, e que tinha vivido tudo aquilo em algumas horas, Britanny era um exemplo de poluição sonora.
Heather a pegou e colocou na cama, com um aceno da varinha ela fez as cortinas se tornarem uma vitrola que tocava canções ninar; a morena pegou a filha que continuava chorando e a fez ninar:
- Eu achei que ela acordaria o hospital! – Exclamou Harry quando Britanny voltou a dormir, e foi colocada na cama:
- Era só necessidade de carinho. Puxou o pai, não tem jeito. – Heather colocou as mãos na cintura e balançou a cabeça negativamente, fingindo estar inconformada.
Harry que estava ao seu lado, admirando a filha, pegou o braço da esposa e a virou para ele:
- Você ainda me deve uma dança... – Sussurrou:
- Ah! Eu acabei de sair de um parto!
Harry encostou seu nariz no da esposa:
- Eu sei. Mas você é forte... Olhe! Já está até andando!
Heather sorriu e beijou de leve o marido:
- Somos fortes... – Disse colocando seus braços atrás do pescoço de Harry, enquanto eles balançavam no ritmo da canção de um lado para o outro.
Harry adorava quando Heather colocava seus braços atrás de seu pescoço. Ele sentia que ela era só dele, de mais ninguém, o fazia sentir-se um pouco egoísta, como se só ele tivesse o amor maravilhoso de Heather:
- Sim, somos fortes, estamos juntos até hoje, e sabe o por que?
Ao contrário do que Harry pensou os olhos de Heather não saltaram, e ela não o largou:
- Por que salvamos um ao outro. – Ela respondeu:
- Sim... Protegemos um ao outro...
- Amamos um ao outro. – Sussurraram os dois juntos, frase seguida de um beijo, enquanto dançavam lentamente a canção de ninar de Britanny.
Ron e Mione andavam feito duas crianças, rindo por toda Londres...
- Posso te falar uma coisa? – Disse Ron sussurrando no ouvido de Mione, enquanto os dois estavam abraçados. Hermione arrepiou-se:
- Pode...
- Eu estou com vontade de ir até aquele parque, e me sentar naquele banco, com você. E repetir tudo outra vez...
Mione sorriu e olhou para Ron, este colocou as mãos na face dela:
- Eu não acho uma má idéia...
Ron chegou de mãos dadas com Mione até o parque:
- Espere ai...
Mione o viu andando até onde ela não podia mais enxergá-lo, pois havia neblina. Ele voltou, e colocou as mãos nos olhos dela:
- Uma surpresa...
Mione não confiava muito em Ron:
- Você nunca foi muito bom de surpresas... – Disse ela andando as cegas, arrastando o seu vestido no chão, enquanto Ron a guiava:
- Confie em mim...
Mione sabia que ela não poderia ter uma surpresa maior do que tivera há algumas horas:
- Um segundo... – Ron acenou com a varinha e tirou as mãos dos olhos de Mione.
As árvores estavam iluminadas, de modo que dava para ver um outro banco ao lado do que eles se sentaram na madrugada de domingo:
- Para Hermione Granger que viajou por sete anos – De Ron Weasley que a esperou por toda a sua vida. - Leu.
Hermione marejava, era a melhor homenagem que tinha recebido em toda a sua vida:
- Gostou? – Ele perguntou sussurrando a abraçando por trás. Mione se virou:
- Por toda a vida?
Ron encostou sua testa na dela:
- Não, mas desde os meus onze anos, não tenha dúv...
- Eu te amo... – Ela falou:
- Repete...
- EU TE AMO - Berrou Mione, enquanto Ron a girava em seus braços.
“Não há nada melhor para uma mulher, do que estar nos braços de quem se ama”. – pensaram Luna, Gina, Heather e Mione.
“She maybe the love that cannot hope to last,
Ela pode ser o amor que não vai durar
May come to me from shadows of the past,
Pode vir a mim de sombras do passado
That I remember till the day I die.
Que eu lembro até o dia que morrer”
Elvis Costello – She. – Álbum Um Lugar Chamado Notting Hill
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