Para Penny
*Lisa morre de vergonha* -
BRENDOK (dessa vez eu acertei?) - Hey, há dois motivos por eu ter escrito o seu nome errado:
1 - Eu leio os comentários numa hora e na outra escrevo a fic, já com os comentários respondidos, nossa! Eu esqueço sempre os nomes, não é só o seu que eu confundo ou esqueço, se isso serve de consolo...
2- Eu tenho um amigo alemão com este nick - Broderick -, e nós dois conversamos muito, muito. Depois que eu li o teu pseudônimo, eu vivo chamando ele de Brendok, pode ter certeza que ele não é tão relax como você em relação a isso. Nossa, desculpa, mas eu já arrumei!
Quanto ao outro capítulo ser bom você pode conferir agora! Beijos!!
Lisa Hase
Só podia ser um sonho. Draco Malfoy havia perdido mais uma! Ele sabia que seu pai devia estar rolando no túmulo à uma hora dessas, onde estava todo o espírito de vitória dos Malfoy? Não tinha vontade nem de voar para casa. Quanto mais demorasse menos chance de ver o grupinho da paz reunido.
Estava andando pela cidade, sem rumo quando viu duas pessoas dançando pelas ruas:
- Quem é tão idiota a ponto de dançar pelas ruas numa noite fria como esta? – Perguntou Malfoy em voz alta, era tudo o que ele queria: trouxas para azarar, os trouxas eram sempre nervosinhos, mas estes pareciam bêbados, não o escutava, por mais alto que ele repetisse a frase.
- Vai ver estão apenas se aquecendo.
E pensando que era bem-feito para as pessoas que tinham que andar dançando no frio para se aquecer, ele aparatou para casa.
- O que você achou?! – Perguntou Harry em voz alta enquanto Heather tomava banho:
- O que? – Berrou Heat de dentro do banheiro.
Harry odiava ter que berrar:
- Heather o que você achou?!
Heather fez a toalha levitar até ela, se secou e saiu do banheiro enrolada na mesma:
- Você poderia me esperar sair do banho! – Ralhou.
Harry sabia que ela o xingaria, mas não podia mais esperar para comentar sobre o jantar, foi tão esquisito, ele não se sentiu como se sentia antes:
- Eu... Desculpa.
Heather nunca tinha visto Harry assim, ele nunca pedia desculpa com ar de quem realmente queria pedir desculpas por uma coisa tão banal, ele geralmente falava isso para ela calar a boca, ou para “dar a ultima palavra”.
Heather sentou na cama ao lado do marido, e o olhou com pena, ela não concordou com a atitude de Hermione, ela falou como se nunca tivesse sido feliz na vida. Como se Ron e Harry nunca tivessem feito-na feliz. Pura bobagem da cabeça dos três, mas até alguém entender isso era outra coisa, e Harry era, infelizmente, o mais cabeça-dura dos três. Bom, o máximo que Heat poderia fazer era consolar o marido:
- Deita aqui... Você tem dois colos em uma pessoa, não é ótimo?
Harry sorriu para a esposa e deitou a cabeça em seu colo como uma criança.
Malfoy chegou em casa e encontrou Gina largada no sofá. Era óbvio que ela estava embriagada, ele sentia o cheiro de vinho vindo da ruiva, de longe. Ela estava numa situação deprimente, Draco até pensou em tirar uma foto dela e mandar para o jornal concorrente, mas achou que poderia ser expulso de casa. Enquanto a observava um turbilhão de pensamentos indesejáveis invadia sua cabeça “ela não é tão feia...”, “até parece... lin... simpática! Enquanto dorme”, “deveria cobri-la?”.
Draco estava pegando a varinha para conjurar um cobertor quando a ruiva se mexeu, e ele voltou para seu estado “normal”:
- O que eu estou fazendo? Devia azará-la!
E foi dormir pensando que deveria se azarar.
- Muito bem! Você já sabe sentar num vai e vem! – Falou Ron para Mione que estava sentada numa balança.
Ambos estavam num parque que ficava num imenso jardim publico, num bairro pouco povoado em Londres.
- Não é “vai e vem” isso se chama balança! Eu brinquei muito nisso na minha infância! – Falou Mione segurando a balança com os pés no chão:
- Ah! Você teve infância... – Sussurrou o ruivo para o chão.
Ele notou que não devia ter dito isso, pois Mione desenvolvera uma espécie de olhar – durante a viagem – que ele aprendeu a odiar em poucos minutos. Era um misto de análise com a mensagem “prepare-se”.
- Eu... Perdi o controle... Eu não falava fazia tempo...
Ron não sabia o que dizer: por que Mione complicava tudo? Ela podia... Agir normalmente pelo menos um dia...
Ele se sentou na balança ao lado da dela:
- Tudo bem...
Tudo bem. Ele nunca entenderia como era sentir o que ela estava sentindo, ela sempre esperou isso de Ron, mas hoje ela via, que ele não podia dar o que não tinha, e ela sabia que ele sempre dava o seu máximo. Ela não exigiria mais do que isso de Ron, não que ela achasse que ele não era capaz de dar, mas ela não queria, se ele não quisesse.
Ron estava muito perto de Mione, tão perto que a respiração dos dois estava no mesmo ritmo, como se tivesse se tornado uma. Ron sentiu que o que ele mais queria no mundo era que aquele momento nunca terminasse, nunca...
- Ron! – Falou Hermione com veemência e Ron pulou do balanço. – Olhe! – Mione apontou para um banco na direção contrária a dele. Então ela não estava o encarando ou pretendendo beijá-lo, estava olhando para um banco? Ou ela só estava evitando um provável beijo?
Ron não estava esperando por isso, havia tomado um susto “o que você pensa que estava fazendo? Estava quase beijando a garota que você considerou irmã!”:
- O que? – Perguntou sendo involuntariamente grosseiro:
- Aquele banco...
Ron olhou para um único banco, branco, no meio de todo aquele jardim, era quase imperceptível...
- Nossa! Como você foi enxergar isso nesse breu?
Mione andou energicamente até o banco, como se ele fosse um troféu:
- “Para Penny – que falava de amor eterno enquanto estávamos sentados nesse chão. De John – que desistiria da eternidade por Penny”. – Leu Mione:
- Ele colocou um banco aqui só por que ela falava de amor eterno? – Perguntou Ron com a boca no ouvido de Mione.
Ela se arrepiou com a voz dele:
- N-não é lindo? – Perguntou ela se virando para encarar Ron, estavam muito perto, agora.
O ruivo viu Mione virar-se de repente, e num segundo não sentiu mais remorso por querer querê-la só para ele, ela era bela, e naquele momento era dele. Sem pensar em mais nada Ron a beijou...
Mione viu um brilho intenso naqueles olhos azuis, que ela tanto desejava ver por sete anos. Ela já não sentia remorso por ter repentinos pensamentos sobre Ron, tudo o que ela queria agora era estar em seus braços. Agindo, pela primeira vez antes de pensar em algo, ela o beijou...
Se beijaram, e foram um do outro, como pretendiam á sete anos.
Gina acordou e sentiu seu corpo doendo, tentou olhar ao seu redor para saber onde estava, mas notou que era impossível, pois estava com uma insuportável dor de cabeça. Sem se mexer muito, Gina pegou a varinha e apontou para o ar:
- Cronos. – Em sua frente apareceu, pairando sobre o ar, ponteiros fantasmas, que apontavam serem três e meia da manhã. – Finite Incantatem. – E os ponteiros desapareceram.
A ruiva, mecanicamente, deitou a cabeça no encosto do sofá e tentou se lembrar de onde estava. Foi quando a imagem da mesma, ouvindo de Ced que Ron tinha saído com Mione, apareceu em seus pensamentos.
Se concentrando o máximo para levantar sem mexer muito a cabeça, Gina ouviu risadas de mulher.
“Malfoy trouxe uma mulher pra cá? Finalmente!”.
Gina esqueceu sua dor e levantou energicamente; ainda com a mão na cabeça ela se escondeu atrás do sofá:
- Ron! Eu não posso subir, seu amigo...
- Ah! Corta essa! Ele nem deve voltar hoje, vem!
A porta de entrada se abriu, e Ron entrou puxando Mione pelo braço. Os dois se beijaram no mesmo momento em que Gina esfregava os olhos. Hermione Granger, a bruxa mais comentada da semana, que cresceu com ela, melhor amiga de seu irmão, sendo beijada por Ronald Weasley um bruxo que além de apático, que cresceu com Mione, era seu irmão? Era o mesmo que dizer que Harry Potter estava chorando no túmulo de Voldemort; era quase um furo jornalístico. Aliás... Era um furo jornalístico!
Sem esperar mais um segundo para escrever a matéria que estaria na casa de todos em poucas horas, Gina foi para casa escrever.
CRACK!
- O que foi isso? – Assustou-se Mione.
- Isso o que? – Perguntou Ron olhando para a escuridão ao seu redor.
- Eu escutei um barulho... Como se alguém tivesse aparatando...
- Não há nada. Deve ser o Ced...
- Não Ron! Pode ser alguém. Não quero que ninguém me veja... Eu vou emb...
Ron colocou as mãos na face de Mione:
- Não tem ninguém... Eu não quero discutir com você! Não hoje. Se você quer ir embora, eu não vou te segurar, como nunca fiz e sempre devia ter feito, mas eu acho que se você for... – Ron respirou, era difícil para ele dizer tudo aquilo, mas sentia que era a vez dele. – Mione, podemos perder uma grande chance de ficarmos juntos, perderemos mais tempo... Eu acho que quinze anos já são suficientes...
Mione estava com aboca entreaberta, quando que ela escutaria Ron dizer o que ela sonhara ouvir desde os onze anos de idade? Nunca foi uma romântica, mas também sonhava com o homem perfeito, e este homem estava na frente dela, com o mesmo olhar inseguro de um garoto, pedindo para que ela ficasse...
No próximo capítulo...
- Me solta! Eu vou gritar!
- Se você gritar eles invadem a casa e eu falo que seu caso é comigo!
Mione o olhou com desprezo:
- Anda! O que você quer?
- A verdade...
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