Cap. único
Nickelback - Someday (tradução)
*Algum dia*
N.a.: Tinha parado esta song dia 08/10/04, alguma coisa me bloqueava nela e eu não conseguia terminá-la... Hoje (02/01/05) tentei reformulá-la e saiu isto...
Espero que gostem.
****
Por que nós terminamos desse jeito
Porque nós não fomos capazes
De ver os sinais
E tentar superar
Ele estava em seu sofá pensando, estava com raiva, medo e sozinho...
O rosto entre as mãos, seus olhos fechados e lágrimas silenciosas caiam em suas mãos.
Depois de um tempo, já sem lágrimas, ele decidiu tomar um banho. Foi até o guarda-roupa e o abriu havia uma parte vazia, sem olhá-la, ele pegou uma roupa e dirigiu-se ao banheiro.
-Não gosto quando faz isso.
-Isso o quê?
-Me espiar no banheiro.
-Mas eu não estou fazendo nada, eu juro. - Os dedos cruzados nas costas.
-Venha aqui, - Ela o beijo. - Acha mesmo que acredito nisso? - Ela sussurrou em seu ouvido.
-Deveria...
O Homem logo depois de tomar seu banho, se dirigiu à cozinha, não comia fazia horas. Se quisesse continuar em pé precisava se alimentar, mesmo sem vontade. Decidiu fazer algo leve e rápido, afinal só ele comeria.
-Hum... Que cheiro bom! - Ela exclamou entrando na cozinha ainda de roupão. - Meu cozinheiro preferido já está na ativa? - Ela perguntou o abraçando por trás.
Ele sorriu e virou-se para mulher:
-Preferido?! Gostei disso. - Ele a beijou carinhosamente. - Já estou acabando de fazer o café. - Ela o olhou com malícia.
-Sabe que não estou com muita fome?! - Seus olhos brilharam. - Que tal voltarmos pra cama? Estou com tanto sono...
-Não sabia que tinha virado uma dorminhoca. - Ele provocou.
-Você me viciou. - segredou e o puxou pela blusa.
Logo, ele foi para seu quarto, as lembranças o perturbavam, aquela casa fria e vazia um dia fora aconchegante e amigável. Antes, ele rezava pra chegar em casa, agora, não mais tinha pressa e era sempre uma tortura ficar ali, desde que ela partira...
Seus pensamentos foram interrompidos por um urso de pelúcia que se encontrava no chão, esquecido.
Eu gostaria que você não apertasse seus punhos
E desfizesse suas malas
Ultimamente vem acontecendo muito isso
Não pense que é tarde
Nada está errado
Só até que
Você saiba que algum dia eu vou
- Olha que ursinho lindo. - Eles andavam pelas ruas.
-Você gostou? - Ele perguntou anotando mentalmente o nome da loja.
-É lindo... - Ela sorriu. - Ih! Está começando a chover, temos que ir antes de ficarmos muito molhados.
Eles saíram correndo de mãos dadas e entram no primeiro táxi que viram.
-Pra rua Cafftoy. Por favor. - Ele falou.
*****
-Boa tarde, Sr.
-Boa, eu gostaria de comprar aquele ursinho de pelúcia.
-Certo. O Sr. vai pagar em dinheiro?
-Sim. E pode embrulhar pra presente?
-Claro.
-Boa tarde. E volte sempre - A mulher desejou pouco antes dele sair da Loja.
*****
-Oh! Harry! Eu não acredito. - Disse a mulher quando abriu o embrulho. - Você não precisava...
-Você gostou?
Ela olhou feliz:
-Eu adorei.
-Isso é o que importante.
-Você sempre me surpreendendo... - Hermione beijou sua testa.
Ele não sabia como acabou aquela relação tão perfeita...
Bom, ele sabia, mas não admitia, talvez por ser duro, talvez por perceber que foi infantil, ou ainda, por ser mais fácil não admitir.
Suas brigas não eram muito constantes, mas sempre que acontecia era por um motivo bobo e na maioria das vezes resultava em um deles ameaçando sair de casa, porém, verdadeiramente nunca o faziam. Naquele dia, um deles cumpriu a promessa...
-Eu não quero mais saber, Ok!? - Ela gritou, seus olhos brilhando em fúria e tristeza.
-Você tem que me ouvir, não queria dizer aquilo. Eu...
-Você nunca quer dizer não é mesmo? Você nunca tem a intenção de me magoar... Mas sempre o faz.
-Mas Hermione...
-Não Harry... Cansei, isso dói em mim... Você não sabe o quanto. - lágrimas teimosas insistiam em borrar sua maquiagem. - Você me machucou, muito, e eu não posso perdoar isso.
-Temos que conversar! - Ele disse nervosamente.
-Não, não temos. O assunto já acabou há muito tempo. Nós é que insistíamos nisso.
-Não! - Ele gritou desesperado. - Não acabou. Não pode acabar... Mione, nós nos amamos.
-Amor não é suficiente. - Ela disse com dificuldade. - E acho que descobri tarde o bastante, não posso mais ficar aqui...- Ela fechou os olhos pra organizar os pensamentos.
-O que pensa fazer?
-Não penso, eu vou. - Ela dirigiu-se pro quarto, ele em seu encalço.
Algum dia, de alguma forma
Vou fazer com que tudo fique bem, mas não agora
Eu sei que você está pensando quando
(Você é a única que sabe disso)
Algum dia, de alguma forma
Vou fazer com que tudo fique bem, mas não agora
Eu sei que você está pensando quando
Só as lembranças amenizavam sua culpa, nem todas, algumas, como certas brigas e discussões o faziam sentir-se podre, falso, causador dos males de quem tanto amava.
-Você não pode ir! - Ele gritou.
-E você não pode me impedir. - Hermione estava com suas malas prontas.
-Você não pode fazer isso comigo!
-E eu posso aceitar o que você fez comigo? Na hora de ceder só existe o "Eu"?! Está enganado. - Ela balançou a cabeça negativamente. Ainda chorava. - Trate de se acostumar.
-Você não vai! - Harry um jarro e jogou contra parede. Ela suspirou.
-Não faça cenas tolas, só me faz perceber o quanto estou certa...
-Você não pode fazer isso comigo...
-Me largue! Me largue agora.
-Eu te amo... - Ele ainda a segurava firmemente, a puxou para si e a beijou.
Hermione não resistiu imediatamente, ainda o amava, muito por sinal. Ele tinha seu coração e ela duvidava que algum dia poderia esquece-lo.
Quando se deu conta, o empurrou com toda força que ainda lhe restava e lhe deu um tapa forte no rosto.
-Nunca mais... - Ela respirou. - Nunca mais faça isso novamente... - Ela pegou suas coisas e deu as costas, Harry ainda estava chocado com tapa que levara para ter alguma reação.
Eu esperava que desde que nós estamos aqui mesmo
Nós podíamos terminar dizendo
Coisas que nós sempre precisamos dizer
Então nós poderíamos terminar unidos
Agora a estória é contada assim
Exatamente como uma novela
Vamos reescreve-la com um final apropriado
Em vez de um horror de hollywood
O homem se encontrava em seu trabalho, só isso pra faze-lo esquecer o quanto era idiota.
Ele queria, desejava voltar ao tempo, mudar tudo, apagar o erro, mas era impossível, tinha que enfrentar as conseqüências de seus atos, mas nunca sofrera tanto com uma atitude como estava sofrendo agora.
Ele sabia que precisava deixá-la pensar, esfriar a cabeça, ele próprio precisava. Mas quando chegasse a hora certa, ele agiria, faria o certo, refaria o passado, consertaria seu erro, nem que isso durasse toda sua vida... Ou morte. Nem que perdesse algo nessa busca pelo perdão de sua amada.
-Ainda bem que estamos novamente juntos...
-Eu também acho. Mas você não tem que trabalhar?
-Acho que ficarei em casa hoje.
-Nem pensar. - Ela disse indignada. - Sabe que nunca deixaria você fazer isso.
-Só hoje...
-Não! Onde fica sua responsabilidade?
-Em você?
-Você é um bobo, vá. Estarei aqui quando voltar.
Ele sorriu:
-Eu sei.
****
Nada está errado
Só até que
Você saiba que algum dia eu vou
Ele estava correndo. Ela, de algum modo, corria perigo, ele sentia. Quando chegou ao local, um lugar escuro, sujo, mal cheiroso, a viu, ela estava deitada ali, sem se mexer, o coração dele deu um salto e Harry sem pestanejar correu até ela.
-Hermione! -Ele a chamava em desespero.
-Ha...rry? - Ela abriu os olhos fracamente. - Harry... Você... Chegou, Che...gou tarde demais. - Ela estava muito pálida, sua respiração, ele não mais sentia, seus olhos perderam o último raio de esperança.
-Não!!! - Ele gritou. E olhou pros lados. - Foi só um sonho ruim... - Harry respirou, não tinha percebido, no entanto seus olhos estavam marejando. - Graças a Merlin... - Ele fechou os olhos tentando controlar suas emoções, que, por sinal, estavam em frangalhos.
Algum dia, de alguma forma
Vou fazer com que tudo fique bem, mas não agora
Eu sei que você está pensando quando
(Você é a única que sabe disso)
Algum dia, de alguma forma
Vou fazer com que tudo fique bem, mas não agora
Eu sei que você está pensando quando
(Você é a única que sabe disso)
Ela, por sua vez, estava num jardim (o seu), sentada num banco branco, olhando o movimento das pessoas, que nem ao menos olhavam duas vezes para a mesma. Tinha ido para casa deles, em Hogsmead.
-Ele não devia ter dito aquilo. - Ela murmurou com as mãos trêmulas prendendo (lê-se: tentando prender) o cabelo. - Mas eu também não precisava ter batido no Ha... Nele. Será que doeu...? - Pensou preocupada. - Tomara que tenha ficado inchado! - Ela suspirou secando os olhos.
Aquela briga ainda não saia de sua cabeça, nem poderia, foi a pior de todas.
O motivo? Ela mal conseguia pensar.
Sempre uma coisa banal, mas aquele 'banal' que machucava mais que um ferimento profundo e grave.
Ela não sabia o quando ficaria ali, poderia ser para sempre ou apenas, alguns dias. Precisava, antes de tudo, se acalmar para poder encará-lo. Contudo era tão orgulhosa, talvez não pudesse...
-Encomenda para Sra. Potter.
Hermione levantou os olhos. - Sou eu. - Sua voz saiu aranhada. Ela se levantou. - O que há de errado?
-Não, nada Sra. - Disse um jovem sorridente. - Entrega especial...
Talvez tivesse exagerado... Mas não daria o braço a torcer. Estava muito magoada e não seria um buquê de flores (o mais bonito, certo, e suas rosas favoritas também...) que a faria voltar atrás. Olhando mais uma vez para o buquê em sua mão, não pensou mais uma vez antes de jogá-lo no lixo que havia perto da sacada da casa, antes de entrar.
Por que nós terminamos desse jeito
Porque nós não fomos capazes
De ver os sinais
E tentar supera
Agora a estória é contada assim
Exatamente como uma novela
Vamos reescreve-la com um final apropriado
Em vez de um horror de hollywood
Agora percebia, não fora uma boa idéia ter ido pr'aquele lugar. Era lindo e tranqüilo, no entanto trazia lembranças dele, do cheiro dele, das caricias dele, dos olhos e beijos dele, os quais Hermione sentia mais falta, talvez nem tanto quanto do seu corpo e voz...
-Vai ser uma noite difícil. - Disse ao se trocar para dormir.
Enquanto revirava na cama, a mulher pensava no marido e ao mesmo tempo tentava dormir, sem sucesso. Quando Hermione finalmente pegou no sono, teve um pesadelo horrível.
Misturas de brigas, discussões, lugares antigos e novos onde freqüentavam e Harry a culpa por algo que não conseguia compreender, antes de...
Algum dia, de alguma forma
Vou fazer com que tudo fique bem, mas não agora
Eu sei que você está pensando quando
(Você é a única que sabe disso)
Algum dia, de alguma forma
Vou fazer com que tudo fique bem, mas não agora
Eu sei que você está pensando quando
(Você é a única que sabe disso)
Eu sei que você está pensando quando
(Você é a única que sabe disso)
Eu sei que você está pensando quando
-Não! - Ela gritou. E olhou pros lados. - Foi só um pesadelo... - Hermione respirou fundo, tentando se lembrar que ele ainda estava vivo e relativamente bem. - Graças a Merlin... - Aquilo foi uma noite longa e tudo não passava de pesadelos e fragmentos de brigas do casal, flash's e mais flash's. Ela fechou os olhos para arriscar dormir de novo. Estava, apesar tudo, menos tensa. - Tudo pode mudar... Quem sabe amanhã?
Fim ¬¬
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Eu sei super-água-com-açúcar... Mas tudo bem.
Um pouco melodramática né?
Não gente, com essa eu não vou fazer bônus...
Por favor, comentem...
Obrigado, por pelo menos ter paciência de ter chagado até aqui...
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