Harry... Potter?
Frisson*
Autor: Nathalia Rosa
Contato: [email protected] e [email protected]
Shipper: Harry e Hermione
Spoilers: Livros 1 a 6.
Gênero: Romance.
Status: Em Andamento.
Sinopse: Você sabe o que é um Frisson?
Frison é um tremor de atração intensa.
Hermione está supostamente “apaixonada” por Thiago, namorado de sua melhor amiga, Keila.
Mas, descobre um certo sentimento, frisson, por ninguém menos que Harry Potter, seu melhor amigo. Mal sabe ela como é correspondida...
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Capítulo dois: Harry... Potter?
“Ahmm”, foi a primeira coisa que disse ao entrar no apartamento que tinha em Londres, estava exausta, não poderia começar pior uma semana e ainda mais tinha o pequeno problema na consciência de estar ‘apaixonada’ pelo namorado da melhor amiga, Não, isso *não* é vida! – pensou apoiando as pastas que trouxera do trabalho junto com a bolsa em cima da mesa da sala, dirigiu-se até a cozinha com o intuito de preparar alguma coisa para comer, igual fazia toda semana, e alguma coisa lhe falava que essa semana seria diferente.
***
Juntou as pastas em uma das mãos e dirigiu-se até o sofá da sala com a bolsa e o prato com o sanduíche na outra, sentou-se e ligou a televisão em um noticiário trouxa qualquer, dando mais atenção à comida do que ao que a repórter de casaquinho verde falava na TV. Enquanto comia, abria as pastas e lia alguns artigos que precisavam ser passados ao departamento de revisão logo no dia seguinte. “Não, não, Halfh, além de ser incompetente assassina o inglês, olha isso!” – murmurou abrindo a bolsa para procurar um marca-texto bruxo. “Aqui!” – pegou o pequeno objeto, mas parou logo quando viu dentro da bolsa organizada, um pergaminho enrolado cuidadosamente jogado no meio de tanta organização. “Mas o quê que é isso?” – sussurrou, abrindo o pergaminho e perguntando-se da onde aquilo havia vindo.
“Cara Hermione,
Estou escrevendo somente para informar que estou voltando para Londres, espero que não tenha ficado chateada com a minha falta de notícias nos últimos anos, mas bem, foi necessário.
Gostaria muito de rever você! Três anos sem notícias! A única certeza que tenho de que está viva é sua coluna diária no PD (profeta diário).
Ligo assim que chegar – não será difícil achar seu telefone e tenho certeza que tem um!
Afetuosamente,
Harry J. Potter
PS. Então, já casou?”.
‘Harry...Potter?’ – pensava. Então ele iria voltar! Sentia tantas saudades de seu melhor amigo. Tinha todos os motivos do mundo para estar chateada com ele, e não negava que tinha resquícios desse sentimento pelo fato de ter ficado sem escrever para ela, mas não chegava perto da saudade que nutria pelo Eleito. Não mesmo.
“Está casada?’’.
Somente Harry para fazer uma pergunta dessa, ela obviamente tinha conhecimento que ele sabia que não estava casada, se tivesse provavelmente – de alguma forma – isso vazaria para a imprensa. Ela sabia o porque dessa pergunta, mas ele ainda lembrava?! Fazia tantos anos! Quantos mesmo? Cinco! Sim, cinco! Mas espera um pouco, ela também deveria lhe fazer essa pergunta! O ‘negócio’ fora mútuo, não é mesmo? Ela riu de si mesma, que infantilidade – pensou. Mas no segundo seguinte teve um sobressalto, Quando ele chegaria? Onde? Para onde iria? Porquê? Não dava para relaxar. Companhia aérea? – pensou É, provavelmente estaria morando no mesmo local que já moraram juntos, provavelmente – pensou lembrando-se o porque decidiram ir morar no local.
“Olhem” – ele dizia, abrindo os braços. “É perfeito”.
“Sim, creio que sim, Harry, mas eu não quero simplesmente vir para cá!” – Hermione andou até a varanda que tinha na sala e observou a noite de Londres.
“Porque, meu amor?” – Ron perguntou ainda dentro da sala.
“Não quero, Ron, eu sei que um dia iremos nos separar, seguir nosso rumo, e vai ser mais difícil se ficarmos aqui” – explicou, Harry andou até a mulher.
“Eu nunca te deixarei, Hermione” – pegou em seus ombros e a abraçou, “só estou pedindo um pouco mais da minha amiga, não posso? E qual será a graça de só nós dois – ele e Ron – aqui? Quem iria dizer o que deveríamos ou não fazer? Hein? Quem implicaria com nós? Quem nos diria a hora de ir deitar?” – ele disse a última frase rindo, ela fungou, em maneira de reprovação.
“Não tem graça” – disse.
“Não, eu sei que não” - olhou em seus olhos “venha”. Pediu, os olhos brilhando, Hermione não podia negar, ela nunca esqueceria a expressão que tomou conta do seu rosto naquela noite. Ela sorriu fracamente.
“Está bem, mas antes falos com meus pais sobre ‘morar em um local com dois homens’ eles me educaram de uma forma clássica, sabia? E por mais que diga que sejam ‘homens’ eu sei que disse vocês não tem nem dois quintos!” – disse. Harry riu.
“Hey! Eu sou mais que o Ron!” – protestou.
“Harry! Isso aqui é mármore?” – Ron perguntou da sala, apontando para o chão com o rosto deslumbrado, a morena riu.
“É, isso eu sei” – murmurou afastando-se.
E foi naquele mesmo mês que começou a morar no local, ainda lembrava-se de alguns momentos, fora os melhores anos que tivera. Lembrou-se também que depois de um ano e meio morando com Harry e Hermione Ron partiu com Hilljur para um campeonato de Quadribol e os três nunca mais haviam se falado – juntos. Tinha algumas lembranças de seu relacionamento conturbado com ele, os altos e baixos, mas tudo sem ressentimentos, o término foi difícil, não queria jogar anos de relacionamento fora, mas fora preciso, e hoje ela ficava feliz por isso.
O som do telefone tocando a acordou das lembranças e devaneios, correu até a mesinha no lado oposto a sala e atendeu.
“Alô?!”.
“Oi, filhinha”. – ela suspirou.
“Ah. Oi mãe”.
“Isso é jeito de falar com a sua mãe, Hermione!?”.
“Oh, desculpe mamãe, achava que fosse o Harry”.
“Harry? Você esta de caso com aquele menino que estudou?! Ah, não acredito, filha! Ele é uma gracinha! Mas vocês tem que vir aqui nos visitar... Sábado, que tal?! Ah, seu pai vai ficar tão feliz! Ele sempre gostou dele, sabia? É, eu não quis falar nada antes por causa daquele seu namorado ruivo – ahrg – mas eu sei que como minha filha você teria o bom senso de terminar com ele, claro”. – Hermione suspirou, não adiantava nada.
“Mamãe, mamãe escute, eu não estou de caso com ninguém! Ninguém ouviu bem?! E nem pense em falar essas besteiras para o papai”.
“Oh, ok, ok, mas eu liguei para saber se sábado você vem”.
“Hum. Talvez. É, talvez, mamãe, eu tenho uma festa, mas se eu não for eu ligo ok?”.
“Tudo bem então, querida, boa noite”.
“Beijo, mamãe”.
Ela desligou o telefone suspirando, sua mãe nunca a entenderia, não nesta vida. A secretária eletrônica emitia uma luz vermelha indicando que ela tinha uma mensagem, Hermione ligou o aparelho pensando que fora mais uma tentativa de sua mãe falar com ela, mas ouviu uma voz bem diferente do que pensava em ser.
“Hermione? Sou eu, Harry, bem, acho que você não recebeu a minha carta, mas em todo caso estou ligando para avisar que cheguei. Estou no mesmo apartamento, você sabe onde é – uma risada – Gostaria de revê-la, ligue para mim assim que receber esse recado, por favor, você sabe o telefone. Hum. Tchau”.– mudo.
Ela sorriu e sentou-se na poltrona mais próxima. Harry Potter estava de volta, estava tudo bem agora.
“Ele foi! Eu, não acredito! Ahh, Harry!” ela jogou-se nos braços do rapaz assim que ele entrou na sala, havia acabado de chegar do trabalho e presumia que Ron tivesse passado no local para ‘resolver pendências com Hermione’.
“Shhh” – ele dizia, “foi melhor assim, Mione, pelo menos você não vai ficar aqui morrendo de desconfiança”.
“Mas isso não era motivo, Harry, foi quase três anos! Três anos! E ele me troca assim por um... Um timezinho de Quadribol! Não, não!” Ela deu um murrinho desconcertante no peito de Harry, ele a apertou mais forte e a levou até o sofá, ajeitando a cabeça dela no seu colo.
“Parece que os Weasley andam decididos ultimamente...” – ele suspirou.
“Ah, não Harry Potter! Não venha chorar as mágoas por causa da Virgínia novamente! Francamente, Harry! Ela-não-te-merece! Quantas vezes eu vou ter que repetir!?” – ele riu.
“Está certo, mas a questão aqui não é essa, o que – exatamente – ele disse?”
“Foi mais ou menos isso: ‘Mione, eu, ah, olhe, eu estou indo com o time para um campeonato e creio que não seja bom continuarmos juntos, quero dizer, isso não seria muito sensato, nós poderíamos conhecer outra pessoa, e isso seria traição se... Bem, você entendeu, eu acho melhor acabarmos por aqui’ É – ela pos as mãos no queixo olhando para Harry – foi isso”.
“Você pode achar-me um louco, mas ele estava certo”.
“Claro!” – bateu palmas “homens, ridículos homens”. – resmungou baixinho.
“Ah, Hermione! E se você conhecesse outra pessoa?! Você que terminaria com ele, não é mesmo?” – ela parou.
“Isso é diferente, Harry Potter”.
“É mesmo? Porque?”.
“Por que eu sei que ele está de olho na Lilá desde que ela foi nomeada acessora de esportes mágicos no Ministério da Magia!” – Harry calou-se. Também havia ouvido esse rumor.
“Olhe” – ele disse depois de um momento de torpor “vamos fazer um pacto, - pegou sua varinha e a de Hermione na mesinha ao lado do sofá – segure – disse estendendo a varinha para ela e juntando as pontas das duas.“É o seguinte, se não nos casarmos, noivarmos ou não tivermos um relacionamento firme até os...”. parou para pensar.
“Trinta!” – ela disse entendendo até onde ele queria chegar.
“É, trinta. Se não tivermos nenhum relacionamento do tipo até os trinta, nos casamos, ok?”
“Ok” – disse sorrindo eles murmuram algumas palavras e as varinhas emitiram uma luz amarela e depois cessaram.
“Isso é uma promessa mágica” – ele disse tentando parecer sério.
“É, eu sei” – ela disse rindo e em seguida o abraçando “obrigada, Harry, você me faz sentir melhor, sempre”.
“É meu dever” – disse sorrindo sedutoramente.
Continua...
Nota da Autora (1): Oi, espero que tenham gostado desse cap. gostei muito de escrever! Espero que tenham gostado tbm^^
Quero agradeçer os comentários e pedir MAIS!
*A ultima lembrança foi a explicação do PS da carta do Harry, caso não tenham notado.
Muitos beijos!*
Ass. Nathyyy__~~º*+*
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