Mary a nova aluna de Hogwarts

Mary a nova aluna de Hogwarts



Mary era uma garota de uma família muito rica e puro sangue, ela acabara de completar seus onze anos e foi matriculada na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Ela estava eufórica, pois seu maior sonho era ir para escola, onde todos diziam ser um segundo lar para aqueles que se sentiam deslocados ou infelizes em suas casas.
Esse era o caso de Mary, ela se sentia infeliz, pois em seu aniversario seus pais, Edgard e Soraia, lhe chamaram para ter uma conversa:
- Mary agora que você completou seus onze anos e irá para escola, nós precisamos conversar.
- Fale papai, o que foi?
- Filha, espero que você não me odeie pelo que iremos te falar. – alertou a mãe.
- Nós apenas chegamos a esse acordo porque pensamos no seu próprio bem. – completou o pai.
- Me digam, por favor, estou ficando preocupada.
- Nós decidimos que para continuar com o legado de nossa família, você terá de escolher um marido, mesmo que seja um trouxa, mas queremos vê –la casada, queremos netos, para continuar com nosso sangue. E estou te avisando filha, você pode procurar até o fim de seu ultimo ano em Hogwarts, até o fim do ultimo segundo antes de seu aniversario, mas se você não escolher um marido, você se casará com seu primo Vinicius.
- VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO COMIGO! – Gritou Mary, depois saiu correndo para se trancar em seu quarto.
Seus pais ficaram sem ação. Mas deixaram-na.
Os dias se passaram e Mary ficava cada vez mais deprimida. Ela se sentia presa, pois para ela era difícil achar uma pessoa em sete anos para se casar e lhe dar filhos. E apenas porque seus pais queriam. Ela era uma pessoa que ainda agia como uma criança. Alias, ela era uma criança. Mas isso iria mudar, pois disse a si mesma: “Eu irei amadurecer, tenho que amadurecer. Terei de viver a minha vida, pois se depender dos outros eu seria uma completa idiota”.
A partir desse dia ela, mesmo deprimida passou a andar de cabeça erguida, pois ela tinha orgulho, e não iria deixar que um mero problema transparecesse para as pessoas que não tinham nada a ver com seus problemas.
Vinicius tinha seus doze anos e mandava periodicamente cartas para ela, cartas que nunca eram respondidas, eram ao menos lidas. Mary passou a ter uma atitude radical em relação a sua vida, passou a ser uma garota que de forma alguma temia a morte, tampouco a dor, menos ainda a solidão.
Assim que sua lista de materiais chegou, ela foi animadamente compra – los. Alem de seu material, fez seu pai lhe comprar mais uns livros de poções e transfiguração.
Assim que chegou à sua casa, marcou em seu calendário que faltava apenas uma semana para o começo de suas aulas. Depois ela pegou seu livro de poções e começou a prepara - las escondido de seus pais. Ela possuía um ratinho, no qual ela testava suas poções, sempre tomando o devido cuidado para não envenena – lo. Assim percebeu que tinha uma grande facilidade com essa matéria, e até gostava. Depois de três dias ela leu seu livro de poções inteiro. Então resolveu partir para o livro de transfiguração, no qual também teve uma grande facilidade, até mesmo cogitou a idéia de se transformar em um animago.
Chegado o dia de Mary ir para Hogwarts. Ela estava eufórica. Alias, esse foi o único dia, depois de seu aniversario, que conseguiu esquecer o seu grande problema.
Com o malão pronto, vestes separadas, banho tomado, vestes da escola separadas, gato preparado, coruja na gaiola. Estava tudo pronto.
Exatamente às 10h00min da manha, ela e seus pais se dirigiram para a plataforma 9 ¾, onde lá, encontraram varias famílias amigas, mandando seus filhos para escola, assim como eles.
Mary entrou no trem e logo encontrou uma garota que não conhecia, resolveu que conversaria com ela:
- Oi, meu nome é Mary Jorks, qual é o seu?
- Me chamo Hermione Granger, prazer em conhecê-la.
- O prazer é todo meu.
- Ei! Eu aprendi a fazer alguns feitiços enquanto estava em casa, quer ver?
- Eu também! Mas me mostre, adoraria aprender! – disse Hermione empolgada – Mas acho melhor nós encontrarmos uma cabine antes.
- Então vamos.
Elas caminharam pelo trem, até que encontraram uma cabine, onde tinha apenas um menino gordinho, que aparentava estar triste. Quando as meninas entraram, seu olho se encheu de felicidade.
- Oi! Eu sou Neville Longbotton. E vocês? Quem são?
- Eu sou Hermione e essa é a Mary. Prazer.
- Prazer.
Então as duas se sentaram e começaram a conversar com Neville, que estava fascinado com a inteligência das duas garotas, que faziam demonstrações de magia e feitiços.
- Eu não consigo fazer nada disso. Não sou capaz de fazer coisas grandes.
- Claro que pode Neville. É só você querer. Quer ver, vou te ensinar uma transfiguração. Vamos pintar o seu sapo, é muito fácil. – disse Mary.
- Mas não vai machucá-lo? – perguntou Neville.
- Não, eu já testei no meu antigo rato.
- Por que antigo rato? – perguntou Hermione.
- É porque eu resolvi deixa-lo com meus pais, já que meu gato iria comê-lo, e eu não podia deixar meu gato em casa já que meu pai é alérgico. – respondeu Mary. – Bom, a formula é fácil. Você faz o movimento circular com a varinha, depois uma leve sacudida, dizendo as palavras “Coloris amphibius azulis”.
Logo depois que Mary disse essas palavras, o sapo de Neville ficou azul piscina.
- Isso é fantástico! – exclamaram Neville e Hermione.
- Para voltar ao normal, basta dizer “finite incantaten”. – e o sapo de Neville voltou à cor normal.
- Vai Neville, tenta! – disse Hermione encorajando o garoto.
Ao que aparentou, o sapo percebeu que Neville iria tentar encanta-lo, e rapidamente fugiu.
Neville ficou inconsolável, corria atrás do seu sapo feito um louco. As meninas também foram ajudar.
Hermione e Mary passavam por todas as cabines, até que pararam em uma onde estavam um garoto ruivo e outro moreno de óculos e os dois tinham a mesma idade das meninas, provavelmente alunos do primeiro ano também. Os dois estavam com a cabine cheia de doces e o garotinho ruivo estava prestes a fazer um feitiço.
- Ei! Mary, eles estão fazendo magia vamos ver. – Hermione chamou sua amiga – Você vai fazer magia?! – dirigiu-se ao garoto ruivo – Essa eu quero ver!
Hermione e Mary ficaram olhando o garoto ruivo, que apontou sua varinha para seu rato e começou a dizer:
- Sol, margarida, amarelo maduro, torna amarelo esse rato burro!
Nada aconteceu. Então Hermione olhou para o garoto ruivo com uma expressão incrédula no rosto e disse:
- Isso não é um feitiço muito bom. Eu pratiquei alguns feitiços em casa, e não tive problemas!
Sentou-se em frente ao garoto moreno e disse:
“Ocúlos Reparo”, nesse momento o óculos do garoto, que estava em pedaços, ficou novo em folha. Mary que se sentou em frente o garoto ruivo disse:
- Também treinei em casa vou mostrar para vocês, alias tem um negocio muito estranho no seu nariz! – apontou para o ruivo, mas antes que ele tivesse reação alguma – “Limpar”.
O nariz dele voltou ao normal, cheio de sardinhas.
- Uau! – Hermione exclamou – Você é o Harry Potter! Prazer! Sou Hermione Granger e essa é Mary Jorks. E você é? – disse apontando para o garotinho ruivo
- Rony, Rony Weasley.
- Bom. – disse Mary – Prazer em conhecer vocês. Nós agora temos que procurar um sapo. Então, vamos Hermione?
- Sim! Vamos.
E saíram em direção à cabine onde estava Neville, para ver se este já recuperara seu sapo.
Chegando lá encontraram Neville que segurava seu sapo e parecia meio pálido.
No entanto quando as duas olharam para trás viram três garotos, um com pele branca como neve e dois gorilas, que se diziam amigos do primeiro; Eram respectivamente Malfoy, Crabe e Goyle, pelas caras nada amistosas, Hermione lançou um olhar a Mary, essa puxou a varinha, e foi seguida por Hermione, Mary lançou um feitiço para os cabelos de Goyle crescerem e ficarem rosa choque, enquanto Hermione lançou uma azaração das pernas bambas em Crabe, e para completar Neville jogou seu sapo em Malfoy, que saiu correndo, juntamente com seus amigos/seguranças, e novamente o sapo de Neville sumiu.
Faltava pouco para chegarem, Hermione e Mary foram se trocar. Logo que chegaram, e depois de passar pelo lago, foram esperar para serem selecionados, Hermione contou a Mary sobre as casas e seus Chefes de casas.
Começaram as seleções e logo chegou à vez de Mary:
-Você tem coragem, e um instinto de ajudar os outros, talvez possa ser Grifinória, porem, é inteligente, talvez possa ser Corvinal, ou será que sua aparente passividade lhe renderá a Lufa-Lufa! Bom, acho que a colocarei na... Sonserina.
A mesa da Sonserina explodiu em aplausos, porem Mary não conseguia entender o motivo de ter sido enviada para a Sonserina.
Depois de a cerimônia ter acabado, e o jantar já estar no final Mary correu para falar com Hermione:
-Nós vamos continuar a sermos amigas não vamos?
-Mas é claro!
As duas riram e cada uma foi para sua sala comunal.
Os dias se passaram, e quando a trama do roubo da pedra filosofal fora comprovada Mary se dispôs a ajudá-los, porem Malfoy, que vira a garota saindo do salão comunal a deteve:
-Aonde você pensa que vai?
-Isso não lhe interessa!
Malfoy piscou e antes que Mary pudesse se virar para evitar, ou impedir Crabe e Goyle acertaram-na com um pedaço de pau.
Rony persuadiu Harry e Hermione a irem sem esperar por Mary que já estava bem atrasada. Os dias passam e finalmente a garota teve chance de contar tudo a Harry e os outros que aceitaram numa boa e ficaram com ainda mais raiva de Malfoy e seus amigos.
As férias de verão chegaram, e como Mary ainda estava com muita magoa de seus pais Hermione a convidara para passar parte do verão em sua casa, o que foi extremamente bom, pois o verão inteiro seu primo passara em sua casa, porem quando voltou desavisada para casa teve uma grande e desastrosa surpresa:
-Seu maldito, o que você faz aqui, seu ser repugnante?
-Também estou feliz em vê-la Maryzinha!
-Mãe!Pai!Posso matá-lo?
-Claro que não Mary que modos são esses minha filha?
-Não mesmo?
Mas não teve jeito, o final de suas férias, que foram um fiasco total, lhe proporcionaram ótimos exercícios físicos, os de correr dele, e os de correr para bater nele, e também os de magia (periodicamente ela vivia a lançar, e testar novos feitiços que aprendera). As férias acabaram e seu primo fora embora para sua escola, Durmstrang, Mary toda feliz voltou para Hogwarts.
-Oi Hagrid como vão às coisas?
-Ah! É você! Não tenho muito que contar, só que Canino finalmente perdeu o medo de duendes!hehehe não é incrível esse cão bobo!
A noite chegara e tanto Mary, tanto Hermione estavam muito preocupadas com Harry, que além de não ter respondido a nenhuma de suas cartas, o verão inteiro, assim como Rony ainda não havia chegado. A cerimônia havia acabado, e depois de um tempo chegaram os dois garotos, e após as explicações todos foram dormir. Na manhã seguinte as aulas começaram com poções e em seguida transfiguração, como se não basta-se ser as duas matérias que Mary mais gostava, para ser ainda melhor, as duas eram junto com o pessoal da Grifinória.
-Oi Mary! E então como você esta indo com o pessoal da Sonserina?
-De mal a pior, alguns ainda não ligam. Mas a maioria me detesta por ser sua amiga. Bom mais eu não to nem ai!
Apesar de Hermione amar o professor Lockhart, Mary o detestava, o que a fez subir ligeiramente no conceito de Rony, apesar dele ainda não gostar muito dela, mas isso não afetava em nada a relação das duas amigas, porem às vezes isso influenciava um pouco Harry.
Em uma noite Hermione e Mary estavam na biblioteca pesquisando o motivo dos estranhos acontecimentos, varias pessoas, incluindo madame Norra e o Sr. Nicolas que já haviam sido petrificados, de repente as duas foram transformadas em pedra, ouviam e tinham consciência de tudo as suas voltas, porem não podiam falar, nem se mover...
Passou-se dois dias e Mary ouviu que o professor Snape estava na ala hospitalar, provavelmente para ver se era verdade que as duas estavam petrificadas e que por isso não iriam à aula, ele por sua vez entrou mudo e saiu calado, mas apesar disso a garota ficou profundamente agradecida pelo professor ter pelo menos gasto seu tempo para saber se ela estava viva ou morta. Mais um tempo, que ela não sabia dizer quanto havia passado e finalmente ela e Hermione voltaram ao normal. Mais um ano se passou e dessa vez Mary decidiu que não iria aceitar a hospitalidade de Hermione, e iria voltar para sua casa e enfrentar de frente seu primo.
-Mãe, Pai, ele ta ai?
-‘Ele’ seria eu?
-É seria, infelizmente!
-E então vai ficar fugindo de mim o verão inteiro de novo?
-Não eu já me acostumei a viver com pessoas indesejáveis!
As férias passaram, e ao contrario do que Vinicius pensara Mary não mudou seu pensamento a respeito dele pra melhor, mas sim pra pior...
A primeira aula de poções do ano iria começar e Mary foi correndo falar com Snape:
-Ahm! Professor posso falar com você um minuto?
-Por favor, seja breve a aula já esta para começar, e eu não quero, nem vou atrasar a aula!
-A sim, é que quando eu estava na ala hospitalar eu podia ouvir tudo perfeitamente, então to agradecendo a todos que foram me ver!
-Bom, se é só isso pode se sentar!
A aula inteira Mary ficou pensando ‘que otário, eu vou agradecer e ele foi tão chato comigo!’
No jantar ela e Hermione conversam sobre o ocorrido. (Mary, nesse ano começa a sentar varias vezes na mesa da Grifinória, pois o pessoal da Sonserina (todos) a odiavam, e quase que todos da Grifinória adoravam Loyang):
-Ah! Nem da pra ligar, o Snape é assim mesmo, né?
-Sei lá, ele é chato e severo, mas pelo menos é um ótimo profissional, você não acha?
-Vou ter que admitir, ele é!
Nesse ano não teve quem segura-se Mary (pelo menos não por tanto tempo) ela auxiliou Harry e Hermione a passarem pelo salgueiro lutador, e a saírem do castelo sem que ninguém os vissem, e também no resgate de bicuço, porem decidiu que depois voltaria para cuidar de Rony, e explicar toda a historia, já que Malfoy a estava procurando.
As férias estavam chegando, e desta vez Mary ficou metade das férias na casa dos Weasley, agora Rony estava bem bonzinho com ela, já que ela havia cuidado dele na ala hospitalar. Nessas férias ela nem viu a cara de seu primo, pois a outra metade das férias ela passou na casa de Hermione.
Mary nunca havia passado férias tão agradáveis, os Weasley eram muito legais e a Hermione e ela tinham aprendido vários feitiços novos.
As aulas voltaram, o quarto ano era visto por muitos como um demônio de sete cabeças, já Hermione, ria na cara das matérias, que para ela eram tão fáceis, e Mary apesar de dar umas escorregadas em algumas matérias, era perita em poções e transfiguração. O torneio tri-buxos chegará, e com ele a depressão de da garota por saber que seu primo talvez pudesse vir, é ele veio, não como campeão, obvio, mas como monitor chefe, o que irritou e muito Mary.Certa vez ela estava na biblioteca lendo quando ele chegou, ela disse um desanimado ‘oi’ e após isso ele a chama de noivinha ela lhe da um tapa na cara, ele por sua vez retribuiu, foi quando Snape viu e começou a ameaçar o garoto:
-Você é uma pessoa, se é assim que se pode rotulá-lo, repugnante, dar um tapa na cara de uma garota, quem o senhor acha que é? Nem que fosse o pai de Mary não teria esse direito, vou te avisar apenas uma vez rapaz, e espero ser bem ouvido, e que você também acate minhas ordens; não ouse fazer isso novamente ou serei obrigado a tomar uma providencia mais drástica, fui bem claro, ou o senhor possui algum problema auditivo?
Snape então segurou o braço de Mary com força e pediu educadamente para que ela o acompanha-se, ela então foi até a sala de poções, onde eles puderam conversar com mais calma.
-Agora, se a senhorita puder me contar, eu gostaria de saber o que aconteceu.
-Aquele idiota, é meu primo, se eu não me casar com alguém até terminar Hogwarts e até o ultimo segundo de meu ultimo aniversario aqui vou ter que me casar com aquele estúpido.
Snape observou melhor o rosto da menina e notou que no lugar do tapa tinha as marcas certinhas dos dedos de Vinicius:
-Creio que esta doendo, vou buscar uma poção para a senhorita, e um conselho, não fique mais a sós com ele, nem o afronte mais daquela maneira, ou pode não ter a mesma sorte.
-Eu agradeço muito a ajuda, mas é que eu não tenho medo dele, nem da dor, nem da solidão, eu só tenho medo mesmo de ser assim para sempre, tenho medo de viver ao lado dele, uma pessoa a quem eu não amo! E eu não consigo ficar parada mediante a tanta injustiça, não vou me calar, mesmo que isso custe minha vida, pelo menos não vou morrer sem ter feito nada.
Era incrível, em grande parte Mary era idêntica a Snape, ele até ali nunca achara alguém tão parecida com ele, alguém que não temesse a morte, nem tivesse medo de se expressar e dizer o que pensasse a qualquer um.
-Aqui esta, se isso acontecer de novo, não guarde dentro de si, conte para todos!
-Obrigada professor Snape, eu já vou.
As férias chegaram e esse ano Mary resolvera que ficaria na escola, tanto para não incomodar ninguém, como para não ficar preto de seu primo. Numa bela tarde, que ela estava estudando para os exames dos Nom’s que aconteceriam no próximo ano, sentada ao pé de uma grande arvore próximo ao lago, Snape chega e por incrível que pareça sentou-se na grama com ela e começou a falar:
-Fudje, o ministro da magia está pensando em fundar um novo departamento no ministério da magia o ‘departamento de inspeção de poções proibidas’ cada escola enviara no máximo o nome de 2 alunos para tentarem o cargo quando saírem da escola, mandei ontem uma coruja para Hermione, e ela respondeu em sentido negativo, minha segunda aluna seria a senhorita, é claro, se você aceitar!
-Eu agradeço muito sua confiança em mim, é claro que eu vou tentar.
-Nesse mundo não existe lugar pra quem tenta, e sim pra quem consegue!
Ela sorri e ele vai embora.
As aulas voltam, e apesar de Hermione querer contar tudo para Mary sobre a ordem da fênix Dumbleodore resolve que ira contar pessoalmente, e assim o faz. Os dias passam e Mary, estava na biblioteca estudando poções e transfigurações, quando o professor Snape chegou e começou a procurar por um livro, por coincidência, era o mesmo livro que ela havia pego, ela então pergunta o que ele estava procurando e se ele queria ajuda, ele então responde:
-Estou procurando um livro de poções chamado ‘O livro das perguntas e respostas sobre ervas’.
-Este aqui? Eu tava estudando com ele! Que sorte, aposto que é dele que saem algumas perguntas do teste certo?
-Você realmente tem muita sorte, bom eu venho pegar o livro depois.
-Que isso, não estou a fim de atrapalhar o andamento do teste, tó!
Snape então se sentou ao lado da garota, e essa entendeu que era para eles lerem juntos ou algo do tipo...
Mary foi dormir, e sonhou com Snape, Hermione no outro dia, até fez brincadeira:
-Sonho? A mim parece mais pesadelo!
As duas riram, porem o riso de Mary aparentava nervosismo.
O dia dos exames chegara, e apesar de não estar se sentindo muito bem ela foi fazer os exames sem nem ao menos falar com alguém ou pedir alguma ajuda, pois não queria atrapalhar ninguém.
A ultima prova foi a de poções, Mary mal enxergava o caldeirão, menos ainda as anotações, mas decidiu continuar, foi a ultima a acabar, assim que entregou o frasco para Snape ele disse:
-Que milagre a senhorita não ter sido a primeira a acabar!
-É que...
Mas ela não tivera tempo de terminar a frase, pois desmaiara, quando acordou, ainda na sala, viu Snape a encarando-a, esse disse:
-Que bom que a senhorita acordou! Tente falar devagar e não se mexer muito! Eu lhe apliquei uma poção, a senhorita deve ter ficado assim devido ao, se me permite o tom da palavra, grande stress emocional pelo qual a senhorita tem passado.
-Eu agradeço sua preocupação professor, eu só não queria causar nenhum transtorno a ninguém, e olha só.
Snape a levou até a ala hospitalar, essa retribuiu-lhe com um sorriso.
Passou-se dois dias e Mary entrou na sala de Snape com seu malão pronto, ele fez uma cara de profundo espanto, misturado com desespero;
-Eu gostaria de saber o motivo dessa invasão senhorita Jorks!
-Eu vim me despedir, to fazendo isso com todos os professores, hehe logo, logo vou começar a chorar que nem fiz com Dumbleodore.
Snape se levanta, mas não tem tempo para impedir que ela o abrasa-se e começasse a chorar.
Snape também chorou porem não deixou que ela visse...
Algumas horas depois, ela foi para Durmstrang, a escola onde estava seu primo.
Volta às aulas, esse havia sido o único verão que Vinicius não tinha passado na casa de Mary, chegou e foi recepcionada por seu primo e pelo diretor.
A escola era boa, professores que como em hogwarts eram bem preparados, tinham as mesmas aulas, porem não era sua amada Hogwarts, nem tinha seus amigos, na verdade ela ficava sempre sozinha, isso quer dizer, as vezes que conseguia se esconder de seu primo. Periodicamente recebia cartas de seus amigos, e sempre as respondia, e também, sempre as guardavas como verdadeiros tesouros, pois eram suas únicas companhias e consolos nas constantes horas difíceis.
Certa noite, quando ela caminhava á noite, seu primo chegou e tentou lhe dar um beijo a força ela, infelizmente não estava com sua varinha, então sua defesa foi dar-lhe um bom soco no estomago, que fez com que ele cuspisse sangue.
Ela saiu correndo para o dormitório, não queria preocupar seus amigos, então se lembrou que Snape pedira para ela contar se qualquer coisa acontecesse, ela então começou a escrever fervorosamente.


Não queria lhe preocupar, mas não tem jeito tenho,
Queria muito te contar o que aconteceu...

Ela então contou tudo e quando a carta chegou, e depois de Snape a ler, ele entrou em um estado de choque/ódio não podia fazer nada, além de mandar uma carta de consolo, e foi o que fez:

Não sei bem o que lhe escrever, só sei que você deve
Se casar com alguém, nem que seja de mentira, somente
Para não precisar se casar com seu primo. Uma
Noticia mais agradável, Fudje viu seu exame, e concluiu que
De todos os alunos, a senhorita é a que mais possui habilidade
Para iniciar o novo departamento do ministério. Caso aceite,
A senhorita deve, assim que terminar o período escolar ir
Até o ministério para assumir o cargo.


Mary sentiu uma forte pontada no coração, nunca havia sentido aquilo por ninguém, e agora...
Mais um ano se passou, e Mary depois de muita conversa com seus pais continuou em Durmstrang, o natal chegara, mas ao em vez de ir para casa, foi para Hogwarts, já que faltava pouco para se casar, fez um pedido para seus pais, de poder voltar a Hogwarts e passar o resto de seus dias escolares lá, o pedido foi aceito, e ela regressou com grande alegria.
Faltavam apenas duas semanas para o termino das aulas, e ela e Snape acabaram se tornando grande amigos, os exames finais estavam chegando e com eles a agonia de Mary. Certa noite quando os dois estavam a conversar sobre o assunto fatal, ela começou a esconder o rosto, e Snape a aconchegou em seus braços e disse:
-Chore, a senhorita já foi forte o suficiente, não tem mais que segurar isso.
Aquela noite a garota não parava de pensar em Snape, como ele era bondoso, carinhoso, atencioso, pelo menos com ela, e por ai foi à noite inteira...
Na manhã seguinte ela resolveu que não era só pensamento, era real, desde o dia em que ele a defendeu de seu primo que ela vinha alimentando esperanças de ficar com Snape, ela o amava, e não queria mais esconder isso, nem dele, nem dela mesma.
No final da aula de poções Mary pede a Snape algo bem estranho:
-Professor, você pode me dar uma suspensão?
-A senhorita quer que eu lhe dê uma suspensão?
-Sim. Afinal eu modifiquei a poção que o senhor testou, era uma poção para fazer a pessoa ficar feliz, logo fará efeito!
-Depois de toda confiança que depositei na senhorita?
-Eu tenho um bom motivo, acredite, agora, por favor, me de uma detenção, que depois eu te explico!
-Está bem, considerarei isso como uma conversa particular que a muito não temos, pois dou muitas aulas para os exames que estão por vir...
Loyang o interrompe...
-Por favor, só me diga o horário.
-Deve ser algo realmente muito importante para a senhorita estar tão desesperada. Será às 9 horas em ponto.
Às nove horas chegaram, e Mary se dirigiu para sala de poções, antes que Snape tivesse qualquer reação ao ver a garota vestindo uma roupa de bruxa preta, com detalhes vermelhos.
-Desculpa pela poção!
-Esta tudo bem, eu nem liguei pra isso, e você, como vai?
-É você professor?
-Claro por quê?
Mary se aproximou de Snape, mas, de repente se virou e saiu correndo, Snape puxou sua varinha e fechou a porta, Mary se estatelou na mesma, antes de cair de costas no chão, Severo correu e a segurou ajoelhado no chão, continuando a segura-la.
-Diga-me o que aconteceu! Diga-me o que queria dizer!
Mary começou a falar feito uma louca, sem parar para respirar, ou para perceber a presença de pontos e vírgulas no que dizia. (tirando a ultima parte que ela gaguejou mais que um gago).
- Eu amo o senhor… sei que isso pode parecer ridículo, afinal quem sou eu pra amar alguém como você? Mas não adianta por mais que os garotos de hogwarts me pesam em namoro, eu sempre recuso, não paro de pensar em você um segundo, desde a vez que o senhor me defendeu de meu primo, só queria que soubesse por mim… E saiba que eu sei me colocar em meu lugar, eu jamais pediria que gostasse de mim… eu… eu!
Vendo lagrimas rolarem cada vez mais pelo rosto da jovem desesperada e visivelmente perdida no que dizia a expressão do rosto de snape voltou a ser a mesma de sempre, isso fez com que Mary concluísse que o efeito da poção havia sido anulado, dai sim de desesperada ela entrou em pânico, agora sim, Snape voltaria a ser o mesmo de sempre, riria dela e sabe-se lá o que mais, mas para espanto dela ele sorriu e disse bem calmamente:
-Eu tentei me enganar desde aquele dia, eu e você, não somos tão diferentes assim pensamos varias coisas iguais, eu é que deveria ter medo de dizer tais coisas para você, alguém tão linda, que não tem medo das coisas, eu a AMO e não posso mais negar.
Após alguns segundos nenhum dos dois tendo a mínima reação, Severo recomeça:
-Case-se comigo, assim que a senhorita acabar Hogwarts.
-Professor, não sabe como fico feliz em ouvir isso... Tome-me como sua mulher!
Ele então a leva para seus aposentos, onde suavemente a coloca na cama e no meio de beijos e caricias ardente ele delicadamente retira a roupa dela enquanto ela faz o mesmo com ele.
Ela não podia acreditar que por de traz de um professor tão rude pudesse se esconder alguém tão carinhoso, alguém que a compreendia, um prefeito cavalheiro.
Alguns dias se passaram desde então, ate que Snape procurou por Mary e a chamou para uma conversa particular.
-Peço desculpas por ainda não ter ido conversar com seus pais, sei que isso não tem justificativa, porem eu tive que aplicar diversos exames e como hogwarts tem muitos alunos esse ano, eu tive que dar muitas aulas e detenções, infelizmente não tive tempo!
- Ah! Nem esquenta com isso! Quando acabarem as aulas poderemos ir juntos para falarmos com meus pais. O que acha? Ah quanto ao novo departamento, eu recebi uma carta do Fudje, ele viu meus exames escolares no decorrer dos anos e adivinha? To contratada, de vez, assim que sair daqui já terei um emprego...
- Fico muito feliz em saber que minhas aulas a ajudaram tanto! Quanto a seus pais gostaria de termos essa conversa o quanto antes, mas se a senhorita deseja dessa maneira então será assim!
-Senhora!
Ela então lhe deu um beijinho e cada um foi pra seu lado.
Mais alguns dias iam se arrastando e Mary percebia que o antigo Snape ainda estava cravado no coração do professor de poções, ele como sempre ainda fazia as mesmas coisas! Como uma pessoa tão maravilhosa como a que ele havia mostrado podia ter voltado a ser ‘aquilo’ novamente?
Já era bem tarde da noite, mas Mary resolvera colocar uma camisola negra comprida, cheia de rendas vermelhas, e outros detalhes também em vermelho, e tomando cuidado para que ninguém a visse entrou no quarto de Snape que levou o maior susto ao ser acordado com um beijo, quase caindo da cama, mas a felicidade de ver a jovem posta a seu lado era maior que qualquer outro sentimento que ele pudesse expressar, ela, então o vendo sem a menor reação deita-se em seu peito e abraça-o com amor, Snape porem age um tanto friamente, não era o mesmo, não podia ser apesar de ele estar a todo o momento demonstrando seu amor ainda assim havia algo diferente… de repente ela o joga para o lado fazendo-o cair no chão e em um tom de voz estranhamente revoltado ela diz:
-Então o culpado de tanta mudança era a poção da felicidade? É isso Snape?
- Não me vejo no direito, nem tenho coragem para mentir para você! Ainda mais pra alguém inteligente o suficiente para…
Mas ele é interrompido.
- Eu achei que você poderia mudar por mim, mas agora vejo que não passou de um sonho bonito, eu não quero mais vê-lo Severo Snape, apesar de amá-lo tanto não poderei ficar com alguém tão frio como você! Alguém que não liga pros meus sentimentos.
Chorando, ela saiu correndo enquanto o pastel ‘(desculpem o termo, aqueles que gostam dele, como eu, mas não pude evitar)’ do Snape continuava no chão, com cara de profundo espanto, ela esperava que ele tranca-se a porta como fizera da ultima vez, mas aparentemente lhe faltava desconfiometro, ou poção da felicidade.
O ano se acabara e Mary foi embora deixando uma carta para Severo na qual estava escrito:

Não poderei ser feliz sem você, mas pouco se importa não é assim.
Que você deve estar pensando em relação a mim? Eu espero sinceramente que você seja
Feliz, quanto a mim eu vou me virando como você disse suas aulas
Serviram para alguma coisa não é mesmo? Boa sorte… Mary.

Snape estava dando aula quando se lembrou que no dia seguinte Mary estaria completando 18 anos, e seria obrigada a casar-se com seu primo Vinicius, assim que terminou a aula pediu afastamento para Dumbleodore que é claro deixou.
Severo correu para o departamento de sua amada Mary, esta se encontrava sentada em uma cadeira e não parava de chorar, ao ver Snape parado a sua frente enxugou as lagrimas e perguntou o que ele fazia ali, ele então respondeu:
- Você não consegue nem imaginar?
É claro que essas palavras a perfuraram, onde já se viu tanto tempo pra ele dizer uma coisa tão idiota!
Mary lança um feitiço em Snape e sai correndo, este porem tranca a porta, mexendo profundamente com os sentimentos dela, que ao encará-lo diz;
- Agora é tarde de mais, meus pais já vão falar com meu primo, não tem mais jeito, terei que me casar com ele!
- Fuja comigo…
Mas ele não consegue terminar…
- A claro… você andou tomando poção da felicidade é?
- Ainda tem tempo, ainda posso falar com seus pais, seu aniversario é só amanhã ás 15h13min…
Snape lembrara até á hora de seu aniversario, isso a deixou muito perturbada.
- É… Não á duvidas você tomou poção da felicidade!
Disse Loyang com um grande tom de sarcasmo.
- Veja se tomei alguma poção!
Snape puxa-a pelo braço e a beija mesmo contra a vontade dela, que da um empurrão nele!
- Prove-me que você mudou!
Snape entrara em pânico, como, como faria isso?
A garota já não sabia mais o que fazer, e vendo que não teria resposta apontou a varinha para Severo e ordenou-lhe que saísse, esse saiu com a cabeça baixa.
No dia seguinte pontualmente ás 15h14min Mary entrara na igreja, contra sua vontade, usando um vestido longo e preto, com rendas também pretas, sapatos, véu, e luvas igualmente pretos, na hora do sim quase lhe escapou um não, mas depois se lembrou que não havia mais volta e disse um sim, que aparentou ser mais uma lamuria, que uma resposta.
No mesmo dia Vinicius e Mary chegaram a sua nova casa e ele diz todo feliz:
-Vou te pegar no colo para entrarmos!
-Obrigada, mas eu tenho duas pernas muito boas, posso andar sozinha!
Ela então entrou e deixou-o falando sozinho, já no quarto ele chega e retira a roupa dela, porem ela nem sonha em fazer o mesmo, ao contrario, aparentava mais ser uma boneca que um ser humano, ele então o faz e a deita na cama, depois se deita em cima dela, e quando vai beijar sua boca ela vira o rosto e diz da maneira mais fria e calma possível:
- Veja bem essa boca! Ela é minha e jamais será sua, pois você tem o direito de exigir que eu cumpra meu papel como sua mulher, mas não pode exigir que eu te beije, nem que o ame, já que meus beijos eu os guardarei para a única pessoa que amo, e sempre amarei! Severo Snape.
Indiferentemente ao desprezo de Mary, Vinicius não fica bravo, apenas continua como se nada tivesse escutado. O simples passar de mão dele pelo corpo de Mary a fazia ter nojo, as palavras que ele insistia em dizer em seu ouvido causavam repugnância nela, e em vez de carinhoso, era bruto, muitas vezes ao longo de dois anos ela teve vontade de matá-lo, mas mesmo assim não o fez.
Um grupo de homens que se denominavam ‘escuridão’ haviam retornaram ao poder após tanto tempo de anonimato graças à família de Mary, seu primeiro alvo, a família Jorks, após matar os pais de Mary, Eles se dirigem a casa dela, Vinicius e a garota começaram a lutar juntos, entretanto ela é acertada pela maldição cruciatus e cai no chão, após algum tempo ela consegue se livrar da maldição, mas quando vai atacar um dos homens Vinicius cai estuporado a seus pés:
-Seus malditos! Eu o odiava mais que tudo, mas... Não precisavam matá-lo.
Ela, tomada de ódio usa o avada-quedavra no mesmo homem que havia matado Vinicius, nesse momento os outros saem e segue-se um apressado dialogo entre os dois:
-Loyang, você me perdoa?
-Claro. Por que não?
-Agora você está livre para ficar com seu amado Snape. Espero que sejam muito felizes!
-Vinicius...
Mas não havia tempo para choro ou lamurias, nessa hora, três últimos homens que sobraram atacaram Mary, Snape aparecera e usara o speliarmus lançando um para longe, os dois então usaram feitiços estuporantes para derrotarem os dois últimos.
-Snape você veio!
-Não diga nada que possa estragar esse momento apenas me abrace fortemente como antes!
A garota o abraça fortemente e com lagrimas nos olhos e os mesmos fixos em Vinicius ela pede:
-Por favor, me tira daqui!
Severo os aparatou levando-os para sua casa, la seguiu-se o seguinte dialogo:
-Prometa-me que não ira ser tão frio, pelo menos não comigo!
-Tenho uma condição, que você tenha mais paciência comigo, não é fácil para eu fazer o que me pede.
-Eu prometo.
-Também.
Eles estão juntos, mas agora vivem quebrando essas promessas.

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