Uma Historia de Amor



Uma história de amor



By Drica



Fazia três dias que estava na enfermaria da escola, pelo menos foi isso que
Madame Pomfrey havia dito assim que acordou. Rony estava na cama ao lado, ainda
não falava coisa com coisa, vire e mexe se podia ouvir sussurros dele, pelo o
que a enfermeira lhe dissera ele ainda pensava que estava duelando, o que
justificava o porque de altas horas da noite Rony emitir sons de desagrado,
preocupação e até mesmo vitória. Já guerra, bem, isso ninguém comentava nada com
ela, tentavam esconder algo, e ela sabia que poderia ser o que mais temia.



- Onde ele está? Minerva, não me diga que ele... - perguntou Madame Pomfrey
histérica.



- Não, ele ainda está vivo.



Era Minerva, pensou Hermione apurando os ouvidos, Harry estava entre a vida e a
morte, era isso?



- E como eles estão? - perguntou a professora referindo-se a Rony e Hermione.



- Irão se recuperar, não se preocupe. Mas e o garoto, ele é quem me preocupa.



- Iremos levá-la até onde ele está, colocaremos alguém em seu lugar. -
acrescentou a professora.



- Sim, Minerva



Hermione ouviu passos. Elas provavelmente estariam se dirigindo para fora da
enfermaria, Hermione precisava fazer alguma coisa.



- Professora, por favor, deixe-me ir junto. - pediu Hermione enquanto levantava-se
ainda com certa dificuldade mas determinada.



- Senhorita Granger, não creio que isso seja bom para ambos. - Minerva andava
apressada não tanto atenção para a garota que a seguiu pelo corredor.



- A senhora não vai me impedir. - resmungou a garota. Quando a professora parou
para falar alguma coisa Hermione não a deixou falar - Vamos, estamos com pressa,
não podemos perder tempo.



McGonagall andava o mais agilmente que sua perna permitia, desde o quinto ano
ficara com seqüelas. A professora tomou um rumo que nem Hermione conhecia, nunca
o tinha visto, nem mesmo no mapa do maroto. Perto do que seria o salão principal
da Sonserina a professora parou em frente da parede. Hermione permaneceu em
silêncio esperando saber o porque de estarem paradas ali enquanto Harry podia
estar...



Não, Hermione, não pense nisso. Ele é forte. Tentou-se convencer a si própria a
mulher..



Minerva estendeu a mão e tocou a sexta pedra de cima para baixo. Assim como
acontecia na entrada do Beco Diagonal, as pedras foram se mexendo, abrindo
passagem para elas. Hermione ficou maravilhada. O cômodo era bonito, transmitia
uma falsa tranqüilidade. Todo branco, teto, chão e as paredes. Os moveis eram
marfins, nas prateleiras de cristais haviam milhares de poções, com uma
variedade incrível de cores. O lugar tinha um cheiro de frescor da manhã.
Hermione passeou os olhos pelo lugar procurando Harry, ou algum sinal de
Dumbledore. Lá estavam os dois. Dumbledore examinava de perto um Harry quase sem
vida, tão diferente do qual Hermione conhecera 7 anos atrás. Mais uma vez, sem
dar atenção ao que a professora poderia dizer, Hermione dirigiu-se a cama no
fundo do aposento. Parecia não conseguir andar direito, como se amarradas a seus
pés houvesse pesos invisíveis. Seu olhar estava fixo em Harry. Agora, mais do
que nunca, ela desejava que tudo acontecesse como nos contos de fada como os que
seu pai lera um dia para ela, em que a princesa acordava de um pesadelo e
percebia que nada, nada tinha acontecido, que poderia acordar todas as manhãs
com seu amado ao lado, e nada, nem mesmo a morte seria capaz de separá-los.
Hermione não sabia como ainda estava de pé, seus joelhos tremiam, tropeçava nos
próprios pés. Ela se aproximou dele, observando atentamente cada traço de
expressão do rosto de Harry, estendeu a mão para acariciá-lo, para que ele
soubesse que estava ali, mas não chegou a concluir o ato, tinha medo de machucá-lo,
já que ele se encontrava tão imune aos acontecimentos ao seu redor. Como se
lesse sua mente, Dumbledore pronunciou-se:



- Pode tocá-lo, não ira causar nenhum tipo de ferimento a ele. - Disse o diretor
com um sorriso tristonho em seu rosto.



Ajoelhando-se ao lado da cama do amigo, Hermione finalmente o tocou. Um
sentimento de desespero tomou conta dela. Ele estava frio, mais frio do que o
admissível... Fechou os olhos por um momento, tentando lembrar-se de como era
tocá-lo, o calor de seu corpo junto ao dele, o aroma...



- Harry? - sussurrou a garota junto ao ouvido do namorado - Tudo vai ficar bem -
ela dizia. Tentava camuflar o desespero mas até quando falava podia- se notar o
quão preocupada estava. - Nós vamos rir de tudo isso no final, junto do Rony,
acredita que ele ainda não fala coisa com coisa? Se não o conhecesse diria que o
normal dele é assim - brincou Hermione com um sorriso amarelo nos lábios,
lagrimas passeavam por seu rosto. - Molly vai preparar seus pratos preferidos, e
voltaremos a nos reunir envolta da lareira da Grifinória, contando as taças que
vocês ganharam no quadribol e...



A quem ela queria enganar? - Pensou Hermione. Ela nem ao menos sabia se ele a
estava ouvindo, talvez, nem se lembrasse dela.



Dumbledore continuava em silêncio assim como Minerva. Era desastroso que um
bruxo como Harry estivesse em tal situação, entre a vida e a morte. Não havia
quem não se comovesse com a cena, Hermione ao lado de Harry apertando a mão dele
com força , atenta a cada sinal que seria o veredicto para dizer se ele ainda
tinha recuperação. Ela chorou. Como não fazia há um ano, desde que seus pais
faleceram, ela se fechara, se escondera atrás de um perfil de uma pessoa forte,
mas ela sabia que não era forte o suficiente para ver mais alguém querido partir.
Não de novo.



- Harry, por favor, se estiver me ouvindo, aperte minha mão, faça qualquer coisa,
só não me deixe. Não me deixa aqui sozinha. - pediu Hermione entre soluços.



- Senhorita Granger - chamou Pomfrey - Eu preciso examiná-lo.



Contra sua vontade ela afastou-se deixando o caminho livre para a enfermeira. Um
pouco afastado da cama havia um sofá, ela sentou-se ali, perdida em seu
desespero. Com a falta de Harry e Rony ela abraçou os próprios joelhos com força,
comprimindo-os contra o peito, balançando se lentamente para trás e para frente,
ainda mantendo o olhar em Harry. Ela não sabia ao certo quando tempo ficou nesse
estado de choque. Fazia horas que não via o rapaz a sua frente, para Hermione,
ela tinha sido transportada para um lugar frio, mórbido e estranhamente
familiar. Sim, ela já estivera ali, quando seus pais foram assassinados, ela
entrara em choque, falavam com ela mas era como se ela não estivesse ali. Tinha
sido 'transportada' para uma parte de sua mente, onde só a escuridão e o medo
dominavam.



- Sinto informar, que ainda terá que me aturar senhorita Granger. - aquela voz
era familiar, mas Hermione não reconhecia. Nem ao certo sabia o que aquelas
palavras queriam dizer, ela piscou os olhos tentando acordar do transe e então
viu o dono daquela voz.



- Harry! - ela correu até ele e o abraçou o mais forte que pode.



- Assim você vai me matar, Mione. - Alertou Harry.



Muito sem graça ela afrouxou o abraço e sussurrou no ouvido dele:



- Eu pensei que fosse me deixar. Que nunca mais voltaríamos....



- Shhh... - ele pressionou o dedo indicador contra os lábios de Hermione - Se
lembra da minha promessa? - Hermione balançou a cabeça confirmando - Então, eu
disse que não te deixaria.



Sim, era verdade, assim que se recuperara quase por completo, quase porque
ninguém consegue se recuperar quando um ente querido seu morre, ele jurara que
não a deixaria. Pois esse era um dos medos de Hermione, talvez o maior de todos,
perder seus dois melhores amigos, as únicas pessoas que ela sabia que, sempre
que precisasse poderia contar



***



Hermione, você está linda, seu cabelo está maravilhoso, você não tem nenhuma
deformação em seu rosto, e o vestido não te faz parecer gorda! Agora, por
obséquio, nós podemos ir?! - pediu Gina impaciente.



- E se ele desistiu? Sabe, isso pode acontecer, no mínimo ele se deu conta de
como eu sou feia, chata e ...



- PARA! - gritou Gina perdendo a compostura e balançando a amiga de leve - Ele
nunca te deixaria esperando no altar, já você...



-Ahn?



- Hermione, você deveria estar há 10 minutos na Igreja. - resmungou Gina



- Mas como? Gina, como você pode? Porque não me avisou? Você deveria ter me
arrastado... - disparou Hermione segurando a cauda do vestido e descendo as
escadas em uma rapidez incrível.



- O que? - indignou-se Gina.



Ela estava há 1 hora tentando fazer com que Hermione parasse de resmungar como
uma velha, e agora o atraso tinha sido culpa dela? Gina gargalhou. Rony sempre
teve razão, os livros e a biblioteca não a deixaram bem, pensou Gina, pegando
sua bolsa e seus sapatos e correndo descalça, atrás de Hermione que berrava do
lado de fora da casa prestes a entrar na limusine.



---



- Ela não vem.



- Calma! Só porque ela não chegou em ... bem... em meia hora não quer dizer que
ela não vem... - disse Rony sem jeito.



Hermione realmente estava demorando.



- Sabe, quando a pedi em casamento a resposta demorou quase 1 minuto completo
para ser dada, eu deveria saber! Isso provavelmente no caderninho feminino deve
querer dizer 'ah meu deus, ele ficou louco é claro que não'.



- Harry, você pode ficar quieto em um lugar?! - perguntou Rony que não agüentava
ver o amigo de lá para cá no altar. - E além do mais, porque ela aceitaria caso
existisse esse tal caderninho?



- Para não me deixar com cara de idiota, mas hoje ela percebeu que isso é um
erro e mudou de idéia. Talvez ela tenha razão, eu sou um idiota, ela merece
coisa melhor...



- Ai meu...



- Rony! - reprovou a Sr. Molly entrando na sala onde eles estavam.



- Eu não ia dizer nada que não fosse educado, mãe. Só ia falar 'ai meu pé', pois
esse sapato está me matando. - mentiu Rony.



Harry riu. Mesmo com 24 anos, Rony, continuava a ter um certo medo da mãe, que
continuava igual em seu modo de ser.



- E você, Harry? Sua gravata está torta. - disse a senhora Weasley indo ao seu
encontro com o intuído de ajeitar o terno e a gravata. - Assim é melhor.



- Alguma notícia de Hermione? - perguntou ansioso.



- Não. - Falou a mulher com uma calma irritante. Harry arregalou os olhos, como
ela podia falar com tanta calma? O casamento dele estava indo por água abaixo! -
Ela provavelmente está se afogando em uma lata de chocolate antes de vir para cá,
dizendo que você provavelmente vai deixá-la...



- Eu não vou fazer isso! - protestou.



- Há! Mas é assim com todas as noivas, Gina deve estar acalmando-a. Logo, logo
ela estará aqui, não se preocupe. E você, Rony - disse Molly virando- se com
brutalidade para o filho - Vá para a porta da Igreja esperá-la, ela deve estar a
caminho.



Rony que tinha se concentrado em um panfleto, levantou-se e dirigiu-se para a
entrada da Igreja. Seus pés pediam por clemência, o sapato era um tanto quanto
apertado, Molly não havia encontrado um do numero de Rony, e ela se recusara a
colocar um feitiço de ampliação, tinha medo que o sapato perdesse brilho e a
elegância...



---



- Sabe, eu tenho um casamento daqui a uns... Faltam quantos minutos, Gina? -
perguntou Hermione olhando para o lado a procura da amiga. - Gina? Ginaaaa?
GINA?! - gritou Hermione.



Gina estava agachada no chão da limusine a procura da sandália.



- Hermione, para de histeria! Você sempre foi tão calma... Eu estou tentando
achar as minhas sandálias que você por acaso jogou aqui no chão do carro antes
de me jogar aqui dentro de qualquer maneira, lembra-se? - resmungou a ruiva
ainda passeando as mãos no chão com carpete do carro.



Hermione ruborizou de leve.



- Ah! Gina, me desculpa! Eu só estou um pouco - Gina levantou-se e se sentou no
banco em frente a Hermione, as sandália na mão, pronta para calçá- la quando
ouviu a amiga.



- Um pouco? - repetiu a garota, a sobrancelha levemente erguida.



- Sim, eu sei, eu estou descontrolada, irritante, nojenta...



- Assim está bem melhor. - concordou Gina voltando a colocar a sandália.



O motorista casquinhou uma risada.



- E o senhor? Anda logo, tartaruga! É um casamento, não um enterro. - exclamaram
as duas mulheres no banco de trás.



- Motoristas... pobres incompreendidos. - murmurou o senhor.



Hermione encostou a cabeça no vidro do janela do carro e entonou um trecho de uma musica, musica que Harry e ela tinham dado como deles:



Its undeniable...that we should be together...



Its unbelievable how I used to say that I'd fall never



The basis you need to know, if you don't know just how I feel,



Then let me show you now that I'm for real...



If all things in time, time will reveal...



One...you're like a dream come true...



Two... just wanna be with you...



Three... girl its plain to see...that you're the only one for me...



Four...repeat steps one through three...



Five... make you fall in love with me...



If ever I believe my work is done....then I start Back at One.



So Incredible...the way things work themselves out...



And all emotional, once you know that its all about babe...



And undesirable...for us to be apart...



---



- Harry?



- O que? - perguntou em resposta, não se incomodou em saber se tinha sido muito
grosso ou não, seu pensamento estava voltado para Hermione, onde quer que ela
estivesse.



- Toma isso. Sabe, era costume na família Potter. Sempre que um de seus membros
se casava, ganhava um desses. - explicou Sirius. Harry esquecendo- se da pressão,
virou-se para o padrinho que trajava um terno preto, o cabelo estava bem cuidado,
e de longe Harry sentia o perfume de Sirius. Harry pegou o grande álbum de
fotografia e o admirou. Era de capa dura, com detalhes em ouro, no centro da
capa, havia um lugar vago, onde provavelmente entraria a primeira foto de Harry
e Hermione como marido e mulher. Harry abriu o álbum, na primeira pagina não
havia nada, porem, quando estava preste a ir para a próxima folha, que também
estaria vaga começaram a se formar letras, que em seguidas dariam lugar a
palavras e estas frases: ''Este álbum de fotografia pertence a senhora Hermione
Jane Potter e Harry James Potter, aqui estão registrados os seus melhores
momentos, desde sua entrada na famosa Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts a
seu primeiro(a) filho(a) e quem sabe, até uma nova geração de Potter?! De Sirius
Black com muito amor a Hermione e Harry".



- Sabe, não sou muito bom com palavras... - Explicou Sirius arrastando o pe no
chão áspero, estava um pouco sem jeito, tinha sido burro ao pensar que Harry
gostaria de algo como aquilo, que mais tarde não deixaria de ser apenas lixo.



- Sirius, muito obrigado. - Disse Harry abraçando o padrinho. - Vou guardar para
sempre, Hermione também vai adora... - ele parou. Onde estava Hermione?



- Preocupado, Harry? - perguntou Sirius notando a diferença na voz do afilhado.



- Ela ainda não chegou... acho que desistiu.



- Há! Ela já está saindo uma ótima Sra. Potter. Sua mãe apareceu 1 hora depois
da hora marcada. Seu pai estava descabelado quando ela chegou, se bem que não
estava muito diferente do normal. - Disse Sirius com uma voz sonhadora, ele
gostava de se lembrar de como eram Lílian e Tiago.



- Gina ligou! Elas estão na esquina! - disse a Sra. Weasley animadíssima.



Harry olhou para Sirius, uma alivio se apoderara dele, olhou-se rapidamente seu
reflexo no vidro da janela e passou a mão pelo cabelo tentando arrumar os
cabelos,sem sucesso. Harry também não se importava com isso, ele iria se casar
com a mulher mais linda do mundo, a melhor de todas. Sorrindo, ajeitou a gola da
camisa e em seguida o paletó, respirou fundo e foi em direção a porta, olhou
mais uma vez para Sirius e este acenou brevemente, passando a impressão, ou
melhor, a certeza de que tudo ficaria bem. Harry passou entre um emaranhado de
mulheres que estavam na porta da sala, elas olhavam ansiosas para quem ainda
continuava dentro da sala.



- Isso é bom! Muito bom. - Harry ouviu o padrinho antes de exclamar em voz alta,
parecia um jovem - Como vão garotas? Sirius balançou o cabelo e ajeitou - na
língua dele, é claro - a roupa, deixou a gola da camisa alta (como a de vampiros,
sabe?) e despenteou o cabelo um pouco, dando um ar mais jovem e rebelde,
desabotoou os primeiros botões da camisa, algumas mulheres faziam a mão de leque,
por causa do repentino "calor'', outras mais... hmm... extrovertidas, o despiam
com os olhos, passavam a língua pelo lábio inferior ou mordiam o mesmo aflitas:



- Será que eu consigo um beijinho? - exclamou uma prima de terceiro grau dos
Weasley.



- Vai Sirius, só desabotoa mais um, aos velhos tempo! - Provocou a Sra. Padil.



Ele sorriu marotamente para uma das mulheres, uma em especial, com cabelos
loiros com cachos, ela vestia um lindo vestido azul, Sirius fez um sinal um
tanto quanto exagerado, uma reverencia para que ela passasse a frente e a seguiu,
deixando as outras desapontadas.



Harry batia o pé apressadamente no chão da Igreja, já no altar do seu lado
direito estava Gina, o lugar ao lado da ruiva estava vago, pois Rony, também
padrinho iria levar Hermione até Harry e depois ocupar seu lugar ao lado da irmã.
E do outro estava Sirius e a Sra. Weasley. O lugar estava repletos de ex-alunos
de Hogwarts e alguns trouxas, amigos de Hermione, esta tinha preferido casar ao
modo trouxa, além de querer chamar alguns amigos não-bruxos também era um de
seus sonhos e Harry não iria discutir sobre isso, só vê-la feliz já bastava.
Harry provavelmente nunca estivera tão nervoso em sua vida, talvez porque era um
dos raros momentos felizes de sua vida, pedia mentalmente aos céus, que tudo
corresse bem e que aquele momento fosse eterno.



As portas da Igreja se abririam lentamente, e aos poucos se via uma linda mulher.
Os cabelos acaju presos em um lindo coque, porem algumas mechas estavam soltas,
e encaracoladas que caiam sobre seu rosto. A maquiagem não era muito forte, só
acentuava sua beleza natural. Nos olhos via-se uma explosão de emoções, amor,
felicidade, nervosismo. E um sorriso, bem, este não se comentava, com certeza
Harry nunca a tinha visto com um sorriso mais lindo. Ela estava realmente
deslumbrante, pensou Harry, acompanhando a garota fixamente ao lado de Rony indo
em sua direção. O vestido, o qual quase foi o pivô de um briga entre eles - já
que Harry quase o vira por acidente - era realmente muito bonito, talvez não
tanto quanto quem o vestia. Branco com detalhes em prata, bordado totalmente a
mão, tinha um decote não muito grande, mas que dava o devido valor ao busto de
Hermione.



- Entrego-lhe a noiva, Potter. - disse Rony sorrindo para os amigos e indo para
seu lugar. Harry não sabia ao certo se iria conseguir se conter e não beijar
Hermione até o final da cerimônia, se aproximou dela e deu um beijo gentil em
sua testa quando se aproximou da mulher, ela murmurou somente para que ele
ouvisse, afinal, não era preciso que os outros tomassem conhecimento, se ele
tivesse a certeza disso já bastava:



- Eu te amo, Harry James Potter.



Harry a beijou e antes que o padre começasse a cerimônia também sussurrou ao pé
do ouvido de Hermione ''Te amo, Hermione Jane Potter''.



----



O senhor sentado em um banco de madeira em uma praça de Hogsmead se levantou e
dobrou o jornal e o colocou debaixo do braço. Pegou a bengala apoiada no banco e
começou sua caminhada para casa, sua mulher e seus filhos os esperavam. Na placa
atrás dele, um jovem espinhento de 18 anos, acrescentava mais algumas palavras:
"À Hermione Jane Potter e Harry James Potter que lutaram em 2004 junto de muitos
outros grandes heróis para que Você-Sabe-Quem fosse destruído. Casaram-se em
2006 e chegaram a falecer com 78 anos, abraçados. Um exemplo de amizade, nobreza,
inteligência e bravura, sobretudo amor."



Rony parou, a bengala na mão, e olhou para o monumento que retratava Hermione e
Harry, seus dois melhores amigos. Ainda se lembrava com todos os detalhes de
como ambos estavam felizes quando se casaram. Rony tinha saudades, mas sabia
que, onde quer que eles estivessem, eles estavam felizes porque estavam juntos,
e ele, bem, Rony tinha fé que em breve estaria novamente ao lado dos dois
melhores amigos.



N/A: A música é Back at One que eu simplsmente adoro! Espero que tneham
gostado, é minha primeira fic! Por favor, comentem! Beijinhos - Drica

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