O colar



Capítulo 14: O colar

O fim de semana foi maravilhoso para Harry e Gina, mas como nem tudo na vida é feito apenas de momentos bons como aqueles, eles tiveram que voltar para o castelo. As aulas daquela semana foram tranqüilas para todos. Harry e Gina eram pegos sonhando com aquele fim de semana maravilhoso que haviam tido em todos os lugares.

Gina estava na mesa da Grifinória tomando seu café durante a quinta-feira quando uma coruja branca pousou em seu prato largando um bilhete e esperando resposta. O bilhete dizia:

Me encontre na sexta-feira depois da sua última aula no meu quarto para namorarmos um pouquinho antes de eu ir viajar. A coruja é um presente para você trocar correspondências comigo sem ter ninguém para atrapalhar-nos. Envie uma resposta ainda hoje.

Com Amor, Harry


Ela acariciou a coruja e depois rabiscou um outro bilhete.

Meu Amor,

É claro que irei me encontrar com você. Eu adorei o presente! É lindo! Eu vou chamá-lo de Edward.

Beijos apaixonados, Gina.



Ela entregou o bilhete para Edward e pediu para que ele entregasse a Harry. Saiu do salão principal cantarolando feliz uma canção trouxa que havia aprendido enquanto estava em Godric’s Holoow.

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Ronald Weasley, apesar de estar se tornando um cara mais centrado e estudioso, estava uma fera com seu amigo e cunhado Harry Potter. Ele não aceitava a “escapadela” que Harry havia feito com sua irmã no fim de semana anterior, e por isso não estava falando com cunhado desde então. Hermione, que estava vendo a coisa desandar, foi falar com Rony a respeito deste “mal entendido”.

- Rony podemos conversar? – Ele estava na biblioteca lendo concentrado um livro de poções e nem se deu conta que Hermione havia chego e se sentado ao seu lado. “Ela está magnífica” pensou ele assentindo com a cabeça à pergunta dela.

- Rony eu entendo que você queira enxergar a sua irmã como uma garotinha a vida toda, mas ela cresceu e tem um noivo muito apaixonado que pretende cuidar dela a vida toda agora.

- Noivo?
- Ela não te falou? Harry a pediu em casamento e ela aceitou, darão uma festa de noivado no dia de natal.

- Mas ela é muito nova para casar! Isso não está certo! Vou falar com ela imediatamente – Disse se levantando e indo em direção a porta da biblioteca.

- Rony! Não! – Pediu Hermione interceptando-o – Eu não terminei de falar. Vamos para um lugar mais reservado, hum..., já sei, a sala precisa.

- Tudo bem.

Eles seguiram sem nenhuma palavra até a sala. Lá chegando Hermione imaginou um lugar onde pudessem conversar sem serem interrompidos e que Rony só pudesse sair de lá quando ela sentisse que já tinha tentado de todas as formas convence-lo ou que ela tivesse convencido ele.

Logo que entraram eles se depararam com uma sala bem confortável com tapetes fofos, poltronas macias e muitas almofadas, tudo em tons pastéis. Ao centro uma mesinha de chá com biscoitos, sanduíches e jarras de suco de abóbora.

- Uau! Hermione você caprichou – Disse Rony indo direto para a mesinha de chá e pegando um sanduíche.

- Ronald Weasley largue isso agora, pois não temos tempo para comer. Quero que escute tudo o que eu tenho a dizer sem me interromper, porque se o fizer eu juro que te azaro! – Ela disse isso com a voz tão firme que Rony largou o sanduíche o mais depressa que pôde e se sentou em uma poltrona “concordando” com ela – Muito bem, lá vou eu. Rony sua irmã e Harry fizeram, bem fizeram... ãh, aquilo que os namorados fazem...

- Você quer dizer que eles... – Rony não se conteve e interrompeu-a.

- Sim fizeram – Ele ia protestar quando ela interveio – Porém isso foi depois do pedido de casamento que Harry fez a ela. Ele disse que o casamento não será agora e sim mais para o futuro, contudo tem certeza que Gina é a mulher da vida dele.

“ Rony eles se amam e nenhum ciúme bobo de irmão os fará desistir do amor que têm um pelo outro. Eu só espero que você ponha a mão em sua consciência e veja o quão injusto você está sendo com o seu futuro cunhado, pois ele está com a melhor das intenções. O Harry ama a sua irmã e não faria nenhum mal a ela. Por favor Ronald deixe os dois em paz! “

- Tudo bem você me convenceu, mas eu ainda tenho medo de uma coisa: E se Gina ficar grávida?

- Ela não ficará. Eu dei a ela um frasquinho de poção contraceptiva e o Harry deve ter usado camisinha.

- Hermione vvocê já... ?

- Não! É claro que não... – Disse ela ficando vermelha – Não que eu deva satisfações a você, mas eu ainda sou virgem, porém quando tiver que acontecer eu estarei prevenida.

- Ah que bom – Disse ele respirando aliviado.

- Que bom o que?

- N...não é nada.

- Mas e aí? Agora vai aceitar o noivado de sua irmã?

- Sim, vou. Mas se o Harry a fizer sofrer eu juro que esqueço a amizade e acabo com ele.

- Ah...Homens... Bom então eu já vou.

- Vá você, eu ficarei para comer alguns lanchinhos.

Hermione revirou os olhos e disse:

- Tudo bem.

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Na sexta-feira ao meio dia e meio todos se reuniram na sala de aulas de Harry. Hermione notou que Gina e Harry estavam com as roupas um pouco amassadas, mas nada disse, pois não era momento de distrair-se com amenidades. Sentaram-se e ela pôs-se a ouvir o amigo.

- Segundo o que sabemos a taça de HufferPuff, o colar de Sonserina, o anel de Marvolo, o diário de Ridlle e uma parte da alma de Voldemort no dia em que ele fez a cicatriz em Harry foram destruídos. Há a hipótese de que Nagine, a cobra de Voldemort, seja um horcrux, mas sabe-se que é muito arriscado um ser vivo ser um horcrux. Então temos duas hipóteses para o último horcrux: Ou é Nagine, ou é um objeto pessoal de Ridlle, pois objetos dos fundadores da escola só existem dois, a espada e o chapéu seletor, ambos de Godric, e estão em segurança aqui em Hogwarts – falou Harry para os outros três.

- E para onde vamos? – Perguntou Hermione.

- Vamos para o orfanato em que Ridlle viveu sua infância.

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O orfanato de St. Joe era uma construção estilo Vitoriano que tinha sua fachada degradada pelo tempo. Um imenso e bem cuidado jardim se estendia em volta de toda a propriedade como também a imensa grade que a envolvia. Harry imaginou como deveria ser horrível ser criado em um local daquele e agradeceu mentalmente às surras de Duda e a falta de carinho e amor dos Dursley, pois ao menos eles eram sua família, ao passo que naquele local além da frieza, as crianças tinham que conviver com pessoas que nunca seriam sua família de verdade.
Foram recebidos pela diretora do orfanato que era uma mulher de, aparentemente, mais de 40 anos, muito parecida com a professora Mc Gonnagal.

- Boa tarde, a que devo a visita?

- Boa tarde – Disse Hermione – Somos da polícia, mais especificamente da INTERPOL, - disse tirando distintivos falsos feitos com um feitiço simples, mas muito bem executado por Hermione, assim também como as poções de envelhecimento que haviam tomado - e estamos atrás da ficha de um órfão chamado Tom Marvolo Ridlle que viveu aqui a mais de 50 anos.

- Ele cometeu algum crime? – Disse a senhora enquanto tirava algumas pastas de um arquivo perto da escrivaninha.

- Sim, mas é imprescindível que estas informações e a nossa presença neste estabelecimento sejam mantidas em sigilo absoluto.

- Sim Agente Hermione, aqui está a pasta a respeito deste órfão – Disse a senhora entregando uma pasta preta com uma etiqueta branca com o nome de Ridlle.

- Obrigada. Pode nos arrumar uma sala reservada para podermos consultar estes documentos?

- Sim senhorita, acompanhe-me.

Eles seguram por um corredor bastante comprido e cheio de quartos. Os quartos das crianças eram pequenos e cabiam duas camas, dois guarda-roupas duas escrivaninhas e dois criado-mudos e uma porta que davam para um banheiro. Exatamente como Harry havia visto na lembrança de Dumbledore. Foi em um desses quartos que a diretora do orfanato disse que poderiam usar.

- O quarto está desocupado desde a época que ele ficou aqui, mas de acordo com a ficha do órfão era aqui que ele dormia. O número de órfãos diminuiu drasticamente de uns tempos para cá. Fiquem à vontade. Enviarei uma criança com chá e bolinhos enquanto estudam o material.

- Muito obrigada.

- Não foi nada, é apenas minha obrigação.

Quando a diretora saiu do quarto os três respiraram aliviados, pois o efeito da poção para envelhecer já estava se esgotando e eles só tinham a conta certa para duas doses cada um, por isso deixaram para tomar a última dose quando fossem embora.

- Harry abra você à pasta – Disse Rony, que por alguma razão encontrava-se calado ultimamente.

- Não, quero que Hermione abra e leia em voz alta para ouvirmos.

Ela começou a ler em voz alta:

“ Tom Marvolo Ridlle
Pai: Tom Ridlle
Mãe: ?
Data de nasci.: 15/12/1942
Data de entrada na instituição: 22/12/1943
Quarto: 327
Cama: A
Ocorrências: Espancamento de um colega. Agitador de brigas...

Enquanto Hermione lia, Harry olhava tudo em volta do quarto, abriu a porta do guarda-roupa e encontrou-o vazio. Sentiu que havia magia dentro daquele lugar e puxou a varinha dizendo - revele-se - e de dentro da “parede” do guarda-roupa abriu-se uma portinha. Dentro do pequeno buraco havia pergaminhos e uma pequena caixinha de madeira.

Hermione tinha parado de ler e olhava fixamente para os papéis e a caixinha. Ele se sentou na cama e com muito cuidado depositou os pergaminhos e a caixa no colchão. Abriu a caixa e o que viu fez o seu coração saltitar de felicidade: O colar de Sonserina, ou o que restou dele, pois estava aos pedaços. Um outro bilhete o acompanhava:

Ao Lorde das Trevas,

Eu cumpri o que tinha prometido na gruta, mas é uma pena que não poderei vê-lo destruído. Espero que quando encontrar estes pedaços do que um dia aprisionou a sua imunda alma tenha muito ódio de mim, porque foi com imensa alegria que eu destruí-o.

R.A.B.


Quando terminou de ler o bilhete, Harry passou para seus amigos e disse:

- Mesmo sem saber quem é este R.A.B. me fez um bem muito grande saber que este horcrux realmente foi destruído. Só isso já valeu a visita.

- É, mas vamos aproveitar o máximo, já que estamos aqui, e procurar coisas sobre Voldemort – Disse Hermione – O que são estes pergaminhos?

- São apenas anotações de receitas de poções simples – Disse Rony passando-os para que a moça pudesse ver.

Batidas foram ouvidas à porta. Harry foi atender esquecendo-se que tinha voltado ao normal. Um garotinho tinha uma bandeja à mão e assustou-se ao ver Harry.

- Harry Potter?



N/A: Queridos amigos leitores, estamos entrando na reta final de minha fic. Não fiquem tristes porque eu irei fazer uma continuação para ela, que não está prevista para logo, mas que sairá este ano ainda. Temos ainda alguns capítulos e eu gostaria de pedir a vocês que não abandonem minha fic porque estou adorando os comentários.É muito gratificante ter pessoas que admiram o que você faz. Obrigada a todos que estão acompanhando, a todos que estão comentando e a todos que estão votando! E, só para não perder o costume, continuem a votar e a comentar!!! Bjos e até o próximo!!!

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