A mansão Potter



Capítulo 9: A mansão Potter.



Eles adentraram as ruínas da mansão Potter com cautela para não tocar em nada que pudesse desabar a suas cabeças. Uma parte do teto do salão principal estava sem cobertura, as janelas tinham seus vidros quebrados e os poucos móveis que ainda se encontravam inteiros estavam muito empoeirados. Harry andou até a lareira e pegou um porta-retrato com o vidro quebrado que estava ali no chão. Eram seus pais em Hogwarts acenando felizes para ele.Uma lágrima de emoção rolou por seu rosto.



A mansão tinha dois andares e as escadas de acesso ao andar de cima estavam destruídas. Harry conjurou uma escada simples e pediu que os outros olhassem a parte de baixo da casa.Sem que a sra McClower percebesse sinalizou para Rony e Hermione que eles procurassem qualquer indício de magia negra.Não que Harry achasse que os pais usavam magia negra, mas ele achava que dentro da mansão, por ser um lugar que significou algo para Voltemort poderia haver um horcrux escondido.



Ele seguiu só pelos corredores praticamente destruídos em busca de algo que pudesse ser suspeito.Mas um quarto no fim do último corredor lhe chamou atenção. Era o lugar em pior estado ali. Um quarto de bebê, ou o que restou dele, todo decorado em um papel de parede azul e prata e com metade de um berço, uma cômoda e uma (vejam só que estranho) escrivaninha.Ele foi até a escrivaninha pensando o que uma escrivaninha faria em um quarto de bebê. Abriu a primeira gaveta e, qual não foi sua surpresa, ao encontrar O Diário de Lílian Evans . Revirou outras gavetas para ver se encontrava algo mais, mas nada encontrou além de tinta, penas e pergaminhos velhos e alguns livros de defesa avançada contra arte das trevas para aurores. Resolveu pegar os livros e o diário de sua mãe para levar. Passou mais uma olhada pelo quarto sem teto e sem a parede oposta à porta e outra coisa lhe chamou a atenção: o pedaço de berço.



Indo até o berço ele sentiu a presença de um objeto maligno. Para se assegurar de suas suspeitas, ele tirou um aparelhinho do bolso do casaco que parecia muito com um voltímetro usado por eletricistas trouxas, era um medidor de intensidade de magia negra, um presente dos gêmeos Weasley para ele. Foi passando pelo berço o pequeno aparelho que quando chegou perto do que tinha restado do estrado apitou feito louco. Com um feitiço simples ele quebrou o estrado e para sua surpresa encontrou a xícara de Helga Hufferpuff envolta em uma redoma de vidro contendo uma poção em um tom azulado. Lembrando-se de Dumbledore ele correu até o andar de baixo para procurar seus amigos.Encontrou-os perto de um armário de vassouras.



Rony, Mione, preciso da ajuda de vocês! Vamos subir.



- Harry Venha ver isso... – Disse Rony.



- Não tenho tempo, vamos depressa que o que eu achei algo muito importante.



Deixaram a sra McClower no andar de baixo e subiram.



Já de volta ao quarto:



- Prestem atenção. Eu quero que vocês façam-me tomar toda esta poção. Não sei qual será minha reação, mas eu quero que vocês me façam tomá-la até a última gota, ok? - Eles assentiram - Mais uma coisa: Se eu não estiver em condições de sair daqui vocês me carreguem até fora da casa e levem aquelas coisas que estão ali na escrivaninha e o horcrux.- Mais uma vez eles apenas concordaram com a cabeça.



- Harry antes de você tomar isso nós precisamos te mostrar uma coisa - Hermione abriu a mochila e de dentro dela tirou que ele reconheceu como sendo uma maleta pequena de madeira, dentro dela vários frascos que continham líquidos prateados. – São pensamentos que encontramos em uma passagem secreta entre um armário e a biblioteca. O lugar parecia ser um escritório do seu pai, pois tinha várias anotações em pergaminhos e muitos instrumentos de auror, tinha até um armário com estas lembranças e com uma penseira quebrada.Seu pai era auror Harry.



Ele absorveu esta informação com uma certa facilidade e particularmente se sentiu muito bem por ter escolhido a mesma carreira do pai, mesmo não tendo conhecimento prévio disso.



- O...Obrigado por recolher estes para mim. Quem sabe amanhã, com calma, eu venha aqui e recolha mais algumas coisas para mim, afinal também quero ser um auror.


Os amigos esperaram ele dizer algo mais, porém ele nada disse. Ele apenas se voltou e começou a beber do líquido azul.



Um turbilhão de sensações atravessou o seu corpo simultaneamente após ele ingerir o líquido com gosto amargo. Raiva, ódio e tristeza se misturando com amor, paixão e alegria esses sentimentos todos muito intensos fizeram-no desmaiar logo após o último gole da poção que Hermione forçou-o beber.



Os amigos fizeram como o combinado. Já no hotel, Hermione tentava reanimar Harry com poções revigorantes fortíssimas, fornecidas pela sra McClower, que não pareciam surtir efeito. Ele tinha uma aparência péssima.



- Rony o que faremos se ele não acordar? – Perguntou ela aflita.



- Acalme-se Hermione, ele irá ficar bem, é só uma questão de tempo para ele acordar.



- Tomara que seja... – Disse ela ainda aflita



A noite foi caindo no povoado de Godric Holoow e as pessoas foram para as ruas festejar o aniversário de fundação da cidade. No quarto de hotel Harry ainda não tinha acordado, por mais que Rony e Hermione tivessem tentado.



- Mione o que acha de irmos ver a festa?



- E deixar o Harry sozinho?



Neste momento batem à porta. Rony abre e convida a sra McClower a entrar.



- Como ele está – Pergunta ela.



- Na mesma, ainda não acordou – Responde Hermione desanimada.



- Porque vocês não vão dar uma voltinha e deixam-no um pouco comigo?Será bom para se desestressarem. Eu cuidarei bem dele e caso ele acordar eu dou um jeito de avisar vocês, tudo bem?



- Ah...eu não sei... – Falou Hermione um pouco temerosa de deixar o amigo com uma desconhecida.



- Ah, vamos Mione será divertido.- Falou rony esperançoso.- O que pode acontecer a ele? Nada. E caso aconteça alguma coisa, a sra McClower irá nos avisar.



- Ok vocês venceram, vou apenas tomar um banho e nós vamos.



Seria a primeira vez que eles dois ficavam sozinhos desde a “declaração de amor” que Hermione tinha feito a Rony. Ela estava muito nervosa, mas nem tanto quanto ele. Ele se arrumou no estilo mauricinho, ela num estilo recatado. Enquanto andavam pela rua eles estavam de mãos dadas. Ela estava muito feliz, ele também. Chegaram a praça e se sentaram numa das mesas de armar que estavam dispostas pelo local.



- Rony o que você tanto está lendo naquele livro de capa preta?- Ela viu que ele ficou vermelho – Você não parou de ler ele praticamente o dia todo.



- Bem, e...e...eu estava estudando um pouco, este é o ano de NIEM`s e...e você sabe que nós não teremos muito tempo para estudar por causa das aulas...



- Mas você nunca se importou em estudar...



- Mas agora eu me importo, porque? Não posso? – Disse ele ficando mais vermelho e deixando o tom de voz sair um pouco mais rude.



- Cla..Claro que pode. – Respondeu ela sem graça.



Eles caíram em um silêncio incômodo. Mas uma movimentação estranha do outro lado da praça atraiu a atenção dos dois. Eram pessoas com vestes bruxas negras que tentavam passar desapercebida entre a multidão. Eles trocaram um olhar desconfiado e se puseram a seguir, disfarçadamente, aqueles bruxos.



N/A: Desculpem a demora amigos, é que esta semana foi “a decisiva semana do vestibular”. Mas graças a Deus eu passei e agora é só esperar as aulas em fevereiro. Eu prometo que não vou mais atrasar assim ta?!. Espero que tenham gostado deste capítulo. Por favor comentem!!! O outro capítulo só teve um comentário do meu fiel leitor Victor Matheus. Olha que eu paro de escrever hein!!! Beijos a todos e até o próximo.


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