O Meu Bebê...!




Depois do enterro, Mel caminhava ao lado de Dumbledore, no cimitério. Sirius a esperava mais na frente, enquanto conversava com Lupin e Rabicho. Ali perto James também caminhava ao lado de Lily, indo embora. Tinha o olhar duro, o rosto marcado pela dor de um jeito que Mel nunca tinha visto antes.
- vai ser muito difícil pra ele superar. – Mel disse baixinho, olhando o irmão. – vai ser muito difícil pra mim superar.
- O que realmente aconteceu querida...? – Dumbledore a olhava com carinho, como se quisesse a reconfortar até com o olhar – Mitchell disse que você e James assumiram as investigações do caso sem deixar ninguém contestar...
- Foi um ataque muito bem preparado Alvo... eles foram retirando as proteções da casa aos poucos, marcando os horários em que todos estavam em casa, e quando Charlie já estava dormindo... pelas provas que a gente encontrou deve ter sido pelo menos umas 6 pessoas que atacaram a casa, por volta das quatro da madrugada, talvez... nenhum vizinho viu nada... ou pelo menos disse que não ouviu... não podemos afirmar se um deles está sobre a Imperius... James acha que sim. Acha que um deles estava passando informações.
- É bem provável. – Dumbledore estava pensativo – e sobre a mensagem na parede...?
- Era sangue. – Mel sentiu ânsias só de lembrar da cena que presenciou quando chegou a casa do seu pai: os corpos enfileirados na sala de estar, mortos com os olhos vidrados e uma mensagem escrita na parede acima deles, com sangue: – O fim de Potter.
- Uma simples vingança. – Dumbledore murmurou
- Eles estavam tentando matar o papai há anos... Charlie recebeu mais um monte de ameaças... era um grande auror. Voldemor só queria tirar eles do caminho e mostrar que ele está mais perto do poder do que nunca.
- Temo que ele esteja mesmo... – Dumbledore parou e olhou Mel. – há os que vão, e os que vem... – Dumbledore sorriu olhando a barriga de Mel. – você tem que ser forte pelo seu bebê.
- Eu vou ser... – Mel suspirou – acho que James só vai conseguir continuar por causa de Harry.
- A vida tem seus mistérios minha querida... – o velho diretor suspirou – eu tenho que ir. Mas nos vemos logo. Estará presente na próxima reunião da Ordem?
- Sempre. – Mel respondeu veemente. Abraçou seu querido diretor. – obrigada por ter vindo Alvo.
- Não fiz mais do que minha obrigação Mel. – ele disse se separando dela – e além do mais eu precisava prestar a ultima homenagem a um amigo tao querido quando Anthony.
- Mamãe está bem? – Mel perguntou por Minerva
- Bem, mas Hogwarts necessitava da presença dela. Muito porvavelmente quando eu chegar até lá ela virá correndo visitar você e o bebê. – Alvo deu uma risadinha divertida – acredita que peguei minha velha amiga tricotando um macacãozinho azul essa semana? Só mesmo o seu filho Mel, pra fazer Minerva trocar os livros pelas agulhas de tricô!
Mel sorriu levemente ao ouvir isso. ainda tinha um pedaço da sua família. Tinha Sirius e seu filho, tinha James, Lily e Harry. E isso daria forças a seguir em frente.


- James larga isso e vai pra casa. A Lily já deve estar te esperando a muito tempo. Vamos... – ela desligou com um aceno de varinha a luminária na mesa de James, com outro guardou os papeis da investigação da morte do pai deles. Sempre depois do espediente ele a ela ficavam no quartel, pesquisando e investigando uma maneira de punir diretamente as pessoas que tinham matado seus pais. – acho que devemos desistir. Não vamos ganhar nada tentando descobrir qual comensal fez aquilo. Nossa maneira de punir vai ser derrotando Voldemort, única e exclusivamente assim.
- Mas isso é uma coisa que eu realmente pretendo fazer, de qualquer maneira, nem que custe a minha vida. – ele disse enquanto se levantava da mesa
- Não deixe Lily ouvir isso, ela anda aflita... não faz bem ao Harry. – Mel deu um beijo no rosto do irmão quando deixavam o quartel.
- Sirius está te esperando?
- No átrio, conversando com Olho-Tonto. – ela disse quando entraram no elevador.
Quando saíram no átrio Sirius veio até eles. Moody também, com seu jeito carrancudo de sempre:
- se cuida. – James abraçou fortemente a Mel. Desde a tragédia que tinha acontecido estava cada vez mais (se isso era possível) ligado à irmã. Olhou pra Sirius – cuida dela.
- Como se eu não cuidasse né Pontas? – Sirius sorriu pra ele tentando parecer animado, depois olhou pra Moody.
- Ah James, eu adoraria te acompanhar a sua casa... parece que tenho algumas mmm... ordens de Dumbledore pra você... a ordem sabe, mas não quero falar sobre isso aqui. Não é seguro. – Moody disse enquanto espiava pros lados, o átrio quase vazio.
- Claro, vamos Moody. – James se despediu e os dois aparataram, mas antes Sirius piscou pra Olho-Tonto.
- Você combinou isso não é? – Mel perguntou a ele.
- Eu não ando achando seguro o Pontas andar sozinho... não que eu ache que ele vai fazer alguma besteira, ele não é estúpido pra fazer isso, mas acho e Dumbledore concorda, que ele está mais sucetivel agora depois que o pai de vocês morreu... é claro que temos que fazer isso na surdina, por que o teimoso do seu irmao nunca admitiria uma “escolta”... – ele abraçou Mel, e num gesto quase automático que ele repatia constantemente nauqeles dias acariciou a barriga dela – mas você lembra do que escreveram na parede da casa de vocês: o fim de Potter, James é o ultimo Potter agora, já que você não tem o nome diretamente...
Mel supirou, beijou Sirius suavemente:
- vamos pra casa..? – ela pediu – não quero mais ficar aqui...!




- não quer nada Mel...? nada mesmo...? tem certeza? – Sirius estava, na mesma noite, sentado na frente de Mel, na cama – você tem que comer alguma coisa meu amor...!
- num quero agora...! – ela quase fez beicinho, de tanta manha.
- Mas meu amor... o bebê...!
- Sirius, só por que eu to grávida, não quer dizer que eu tenha que comer desenfreadamente o tempo todo...! não to com fome, não quero nada naum...!
- Você é do contra mesmo! – Sirius riu pra ela. – grávidas costumam ter desejos estranhos e você num tem desejo nenhum...!
- Ah, você quer que eu tenha desejos estranhos é? – Mel sorriu. Sirius ficou maravilhado. Nesse ultimo mês que tinha se seguido a morte de Anthony Mel vinha sorrindo pouco.
- Quero! – ele respondeu animado. Pelo menos ela estava parecendo mais animada agora do que no começo da noite, depois que eles voltaram do quartel general.
- Bem, então eu quero ir visitar Hogsmade, depois ir em Hogwarts e assaltar a cozinha, dormir por lá e comer um monte de Delicias gasosas amanhã no café da manhã!
- Wow!!! – Sirius riu – esse foi caprichado! – ele se levantou da cama e a puxou pela mão – mas eu vou ser um bom marido e te levar pra fazer isso!
E minutos depois eles tinham partido na moto de Sirius, em direção a Hogsmade.
- ops..! – Mel riu, olhando a porta fechada do Tres Vassouras, como tudo no povoado parecia fehcado - parece que a gente chegou tarde...!
- é, mas... sempre tem o Hog’s Head, né? Lá fica aberto quando tudo já fechou! – Sirius a puxou pela mão – que tal dar uma olhada no velho Aberforth?
Quando entraram no bar encontraram a atmosfera maltrapilha que o lugar sempre tinha, mas um pouco diferente da época de que eles estavam em Hogwarts agora o lugar tinha um numero maior de pessoas suspeitas e sombrias:
- será que foi uma boa idéia...? – Mel olhou pra Sirius.
- Se você quiser ir embora...
- Melanie? – Aberforth perguntou detrás do balcão.
- Como vai Aberforth? – Mel sorriu ao chegar até ele apertando a mão do irmão de Dumbeldore, do homem que a tinha tirado da floresta onde ela nasceu.
- E aí velho Abe?! – Sirius foi espalhafatoso como costumava ser com o barman de Hog’s Head. Tinha conseguido aquela intimidade com ele, depois que Sirius, James, Remo e rabicho passaram anos aprontando no povoado e correndo pra se esconder dentro do bar, onde Aberforth sempre dava abrigo a eles. – como vai?
- Bem Sirius, mas... vocês vieram ver Alvo também...? ele não me disse nada... – o barman disse enquanto preparava copos (anormalmente limpos) pros dois.
- Alvo está aqui? – Mel perguntou – nós não sabíamos!
- A gente veio só visitar mesmo! – Sirius disse rindo – sabe como é, desejo de grávida!
- Eu adoro esse povoado! – Mel justificou sorrindo. – mas... o que Alvo tá fazendo aqui...?
- Entrevistando uma professora... – Aberforth respondeu vagamente antes de começar a conversar com Sirius sobre os velhos tempos em que eles estavam na escola
Mel ficou um tempo observando as pessoas a sua volta. Ela podia jurar que umas duas ou tres eram suspeitas o bastante pra que se pensasse em comensais da morte, mas saber que Dumbledore estava ali fazia com que ela ficasse segura. Poderia esperar ele terminar a entrevista e ele podiam ir juntos a Hogwarts, matar a saudade de sua mãe, andar pelo castelo... não tinha sido uma má idéia ir até lá, mesmo que não pudessem passar a noite no lugar como ela estava realmente querendo. O quartel estava abarrotado de coisas a se fazer e Mel e Sirius tinham que voltar. Foi quando uma sombra se esgueirou pelos cantos do bar, em direção a porta que levava pra parte de cima, onde ficavam os quartos da hospedaria. Mel o reconheceu no mesmo segundo, mesmo não vendo direito seu rosto um pouco escondido pelas sombras. Era Severo. Ela desviou o olhar dele. Não queria vê-lo, estava sentindo algo indescritível por supreende-lo ali. Ela desviou o olhar e fitou sua mão, a cicatriz da Dívida de Honra agora cortada ao meio por outra cicatriz em diagonal, que ela tinha feito naquela noite da morte de Donald. Ela balaçou a cabeça se forçando a sair desses pensamentos e olhando pra Sirius e Aberforth.
- onde está Aberforth? – ela perguntou vendo que o barman não estava mais lá.
- Subiu pros quartos. Disse que viu um intruso subindo pra lá... – Sirius riu – ele é terrível, vê mais coisas do que a gente pode imaginar, o Abe!
- Ô se vê...! – Mel falou se lembrando da figura de Severo subindo pro lado dos quartos.
- Você quer ir embora? Tá com uma cara de quem não tá gostando daqui...!
- Não, eu to bem! – Mel forçou um sorriso – sabe, tava pensado em passarmos em Hogwarts e falar um oi pra mamãe... na ultima carta que ela me mandou disse que tava com um monte de roupinhas pro bebê guardadas!
- Sabe, eu simplesmente não consigo imaginar a McGonagall tricotando! – Sirius riu – mas ela nunca agiu normalmente quando se diz respeito a você né?
- Alvo fala que eu fui à única que conseguiu derreter o “coração de gelo” de Minerva McGonagall...!
- É por que você é especial. – Sirius a abrçaou. Acaricou a barriga dela, depois a beijou suavemente.
Eles ficaram um tempo abraçados e juntos, “se curtindo” quando de repente a mesma sombra suspeita que tinha subido pros quartos passou por eles muito rapidamente, sumindo na porta do bar. Logo depois Aberforth reapareceu, seguido de Dumbledore. O diretor foi direto até eles, com um olhar preocupado e passos rápidos.
- foi bom vocês estarem aqui. – ele disse em tom baixo assim que chegou a eles. –venham comigo. Eu tenho algo muito importante a revelar....!


- foi feita uma profecia essa noite. – Dumbledore estava sentado em uma poltrona, na casa de James e Lily. Ao seu redor Sirius, Mel, Alice e Frank além dos donos da casa o observavam – envolvendo Voldemort.
Eles trocaram olhares, intrigados.
- isso não deveria ser um assunto da Ordem no geral...? – Lily perguntou, seu olhar carregado de procupação – por que você pediu pra nos ver professor...?
- por esssa profecia inclue uma criança, que nascerá no fim do sétimo mês, filho de pessoas que tenham enfrentado Voldemort por tres vezes...
houve um murmúrio de agonia entre eles. Os seus filhos se encaixariam plenamente nessa descrição.
- como isso aconteceu Dumbledore...? digo, é uma informação confiável de que essa profecia foi feita? – James tinha um olhar duro novamente, como ultimamente o olhar dele tinha sido, mas agora estava acompanhado de certo brilho de revolta.
- Totalmente. – Dumbeldore respondeu, tão sério quato ele – a profecia foi feita exatamente na minha frente, a menos de meia hora atrás.
- Mas... Voldemort ainda não sabe disso então...? – Frank segurava uma das maos de Alice, que só conseguia se manter em silencio escutando.
- Infelizmente, eu creio que sim. – Dumbeldore deu um olhar furtivo pra Mel, que entendeu prontamente. Aquele olhar queria dizer uma só coisa: Severo. – ou deve vir a ficar sabendo em questão de minutos.
- Como? – a voz de James parecia definitivamente revoltada
- A profecia foi feita durante uma entrevista minha a uma candidata ao posto de professora de adivinhação em Hogwarts. Estávamos no Hog’s Head e ... temos de convir que a clientela do lugar não é totalmente confiável...
- O intruso que Abe viu subir para os quarto...! – Sirius disse olhando pra Mel – foi isso Dumbeldore?
- Exatamente.
- Mas você tem certeza que essa pessoa está ligada a Voldemort? Pode ser qualuqer um, ninguém importante, ou você o conhecia Dumbeldore? – Lily ficava cada vê mais aflita.
- Sim, eu conheço a pessoa... – mais uma vez Dumbledore olhou pra Mel, que imperceptivelmente balançou a cabeça em sinal de sim, querendo dizer que sim, Severo era um comensal da morte. – e receio que ela tenha levado essa informação a Voldemort.
- Profecias podem ser ignoradas. – Frank levantou a questão tentando parecer calmo, encarando o diretor – o que ela realmente dizia...?
- Aquele com o poder de vencer o Lord Negro se aproxima... Nascido daqueles que por três vezes o desafiaram, nascido ao fim do sétimo mês... E o Lorde Negro vai marcá-lo como seu igual mas ele terá um poder desconhecido pelo Lord Negro... E um deve morrer pelas mãos do outro porquanto nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver. – Dumbeldore disse – mas devo dizer que a pessoa em questão só ouviu a primeira parte, predizendo a chegada dessa criança o que pode levar a intrepetaçao errada. E Sim Frank, profecias podem ser ignoradas, se não se der atenção ao que dizem e fizer exatamente o que se foi predito elas nunca se cumprem, mas... sinceramente duvido que Voldemort irá deixar isso de lado. Se muito o conheço, e receio que eu o conheça melhor do que a maioria das pessoas, ele irá se apegar incodicionalmente a ela.
Um silêncio foi guardado, todos muito preocupados com seus filhos pra poder falar qualquer coisa:
- Que inferno...! – James murmurou irritado, se levantando do sofá que habitava pra dar voltas pela sala. – o que deve ser feito agora então...?
- Esperar. – Dumbeldore disse – reforçaremos a segurança de cada um de vocês é claro. Mas nada que chame a atenção. Quero que vocês estejam atentos a cada passo que dão, não podemos dar chance alguma a ele.
- Pode ter certeza que não daremos...! – James disse selvagemente,


Sirius chegou em casa um pouco mais tarde que o habitual, algum tempo depois do ocorrido. As medidas de segurança e ter sempre que andar com alguém da ordem, as verificações se sobre estarem sendo seguidos e etc tomavam mais tempo do que nunca.
Encontrou Mel o esperando pra jantar. Tanto ela quanto Lily e Alice iam pouco até o quartel general agora, cada vez mais próximo do nascimento dos bebês.
Jantaram juntos, enquanto Sirius contava as noticias pra ela, depois foram juntos pra sala, Mel deitada com a cabeça no colo de Sirius enquanto lia um jornal, e ele olhando alguns relatórios de reuniões da Ordem da Fênix.
- mmm... olha que coisa: festa na sua família...! – Mel apontou a coluna social do jornal que noticiava o casamento de Bellatrix Black com Rodolfo Lastrange. Sirius fez uma careta dando uma olhada na foto do casamento enquanto Mel riu – que coisa feia, nem te convidaram...!
- que perigo deles me convidarem! – Zombou Sirius – e que perigo maior ainda eu ir...! Coitado do Lestrange... tá levando a maior víbora pra casa...!
- cobra casa com cobra meu amor...! – Mel disse dando uma olhada na foto – olha esses dois aqui... – Mel apontou pra Lucio e Narcisa Malfoy no fundo da foto. – que dupla...!
- ela tá gravida né...? – Sirius disse segurando o jornal agora, tinha esquecido completamente dos relatórios – que pena que a profecia não foi feita pra essa criatura que vai sair daí...!
- que perigo! – Mel deu uma risada – nunca encontrei Lucio Malfoy vestido caracteristicamente de Comensal da Morte mas posso jurar pelo que você quiser que ele é um dos que lambe os sapatos de Voldemort se Voldemort pedir!
- Imagina que tipo de criança que não vai sair desses dois...! – Sirius continuava olhando a foto – tenho dó.
- Eu também...! – Mel se sentou com certa dificuldade, um pouco atrapalhada pela barriga.
- Onde você pensa que vai...? – Sirius perguntou em tom de brincadeira, segurando Mel e lhe dando um beijo.
- Buscar um disco lá em cima, to com vontade de ouvir um pouco de musica, não posso mais Sr. Balck? – ela riu retribuindo o beijo.
- Claro que pode! Mas só se me der um beijo...! – eles gastaram algum tempo se beijando, depois Mel se levantou em direção a escada. Sirius a olhou – cuidado com a escada, pra você não cair...!
- Sirius, não é por que to grávida que não sei mais subir uma escada! – ela riu, agora ele preocupava com cada passo que ela dava.
Mel subiu as escadas calmamente. De certa maneira estava mais segura esses dias, passados quase um mês desde a profecia nada tinha acontecido, as tres crianças estavam seguras e isso começava a parecer estranho, mas ela preferia não pensar naquilo. Entrou no quarto e procurou a prateleira onde guardava os discos, mas antes de alcança-los sentiu uma pontada forte na barriga. Ignorou, como vinha ignorando as muitas outras que aconteceram durante toda à tarde, mas agora percebeu que elas pareciam mais próximas umas das outras. Talvez não fosse mais um alarme falso, como vinha acontecendo.
Desistiu do disco e sentindo mais uma forte pontada foi vagarosamente até a cama e se sentou.
- que foi bebê...? tá a fim de sair daí é...? – ela sussurrou passando a maos sobre a barriga.
A resposta veio quase que instantaneamente. Num momento de dor a bolsa se rompeu e o liquido amniótico se espalhou pelas pernas de Mel e pela cama.
- ahhh Merlin...! – ela sorriu em meio à dor. O seu bebê só devia nascer dali a um mês segundo os medibruxos, mas parecia que a criança tinha outros planos em mente – SIRIUS!!!!!
Mel não precisou gritar de novo, em um segundo Sirius estava na sua frente, totalmente aflito e ainda segurando alguns relatórios.
- Mel o que tá acontecendo??? – ele perguntou totalmente assustado
- Tá acontecendo que seu filho é um apressadinho e inventou de nascer bem agora! – Mel se levantou indo em direção ao guarda-roupa, Sirius a olhava totalmente abobalhado.
- Agora?? – ele perguntou seguindo-a e cercando-a como se esperasse que ela fosse cair a qualquer momento. Mel tinha pegado uma roupa e ia em direção ao banheiro. – o que você tá fazendo Mel?
- Eu vou me trocar Sirius... – ela falou o mais calmamente possível já que sentia uma forte contração. – você não viu que a bolsa rompeu e me molhou toda?
- Como você pode tá tão calma?? – ele se espantou com a docilidade dela.
- Queria que eu estivesse como? Você já tá apavorado o bastante por nós dois! – ela entrou no banheiro, deixando a porta aberta – vai no quarto do bebê e pega uma bolsa que tá no armário!
- Tá... tá! – ele siu de lá aparvalhado e voltou pouco depois, encontrando Mel na porta. – pra onde vamos agora?
- Pro St. Mungus, né Sirius! – ela riu – voce queria o que? Que eu fosse ter o bebê em Hogwarts?!?!
E eles partiram.

Quando o Medibruxo colocou o bebê nos braços de Mel ele ainda chorava escandalosamente depois do nascimento, mas ao aconchegar-se no colo da mãe parou no mesmo instante.
Um Sirius totalmente arrebatado de felicidade se juntou aos dois, envolvendo os ombros de Mel num abraço e observando atentamente o filho. O menino tinha lindos olhos azuis como os da mãe, mas os cabelos totalmente negros como os do pai. Mel sorria totalmente feliz. Exausta depois do parto, mas feliz.
- olá meu amor...! – ela sussurrou tocando levemente o rosto do bebê com um dedo – você é exatamente como eu imaginava...!
Sirius sorriu, deu um beijo na testa dela e acariciou o filho da mesma maneira delicada, como se tivesse medo de machuca-lo:
- acho que já sei como vai ser o nome do nosso filho. – Mel o olhou quando ouviu isso. ele simplesmente sorriu – Anthony.
E então ela se lembrou. Se seu pai estivesse vivo estaria completando mais um ano de vida naquele dia. Uma lágrima caiu dos olhos dela, numa mistura de felicidade e saudade.
- Anthony. – ela repetiu pro bebê e depois olhou Sirius – Anthony Sirius Black.
Concordando plenamente ele a beijou suavemente nos lábios e depois beijou o filho. Anthony tinha vindo ao mundo pra enche-los de alegria.
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ufa...! finalmente um cap novo...! divirtam-se...! espero que gostem e comentem se puderem...! xau...!

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