O menor verão de sempre



Estava um calor insuportável nesse verão, e os dias iam passando muito devagar e calmos. Harry estava sentado na sua secretária olhando para a janela, muito pensativo. A secretária estava cheia de pergaminhos, penas e livros. Harry olhava para a janela e pensava quando iria sair dali e voltar para hogwarts, mas sabia que ainda faltava muito porque só havia 15 dias que tinha voltado. Já tinha recebido 2 corujas :uma de Hermione e outra de Rony.


As duas não diziam nada de especial, só que os dois estavam bem. Hermione estava na Itália passando férias com os pais, e Rony estava na Toca. Harry desejou estar junto de Rony na toca, mas sabia que isso não era possível. Por isso voltou para os estudos, tinha uma pilha de deveres de férias para fazer e ainda mal tinha começado.

Harry sabia que ainda tinha muito tempo para os fazer mais queria aproveitar o tempo que tinha , não ia o Tio Vernon mudar de idéas e o proibir de os fazer dentro de casa. Harry não sabia bem o porque mas esse Verão os tios estavam muito diferentes, o Tio Vernon não gritava com Harry , a Tia Petúnia não o criticava e o Duda nem chegava perto dele. Harry imanou que devesse ser pela carta de Dumbledore tinha mandado para a Tia Petúnia logo quando Harry chegou em casa.


Harry ainda não se conformara com a morte de Sirius,. Todos os dias lembrava-se disso e praticamente todas as noites sonhava com Sirius. Harry também vinha praticando Oclumência desde que voltara de Hogwarts. Não tinha melhorado muito , porque continuava sonhando e muitas vezes acordava com a cicatriz doendo muito. Harry sabia que aquela dor iria ser constante agora que a guerra começara, mas mesmo assim aquela dor era horrível.


Até hoje Harry não sonhara nada de especial quanto a Voldemort, tivera apenas imagens muito desfocadas e ouvia vozes muito longe e esquisitas. Harry também não conseguia para de pensar na Profecia, e as palavras da professora Trewlaney não saim da sua cabeça.




“Aquele que detém o poder para derrotar o Senhor das Trevas aproxima-se.. nascido daqueles que três vezes o desafiaram, nascido quando o sétimo mês finda.. e o Senhor das Trevas vai marcá-lo como seu igual, mas ele possuirá um poder que o Senhor das Trevas desconhece.. e terá de morrer ás mãos do outro, pois nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver.. aquele que detém o poder para derrotar o Senhor das Trevas vai nascer quando o sétimo mês findar...”





Harry ainda não tinha contado para Rony nem Mione a profecia , mas sabia que o teria que fazer uma hora. Harry pensava muito na Profecia e em tudo o que Dumbledore tinha dito naquele dia para Harry.



Harry estava a fazer o seu trabalho de História da Magia quando recebeu um coruja, a Pitch. Pitch entrou pela janela aberta e pousou na mesa. Harry tirou a carta da sua perna e a colocou junto de Edwiges.Abriu a carta e começou a ler:





Olá Harry. Tudo bem com você? Espero que sim. Olha é para te avisar que nós( eu , mione, meu pai e minha mãe ) iremos te buscar ai na quinta-feira, as 15.00 da tarde , para irmos juntos para a casa do meu tio. Passaremos lá o resto das férias, por isso traz tudo o que é teu. Adeus


PS: Beijos ( da mione)



Harry nem queria acreditar iria passar o resto das férias com os seus amigos na Ordem. Era terça-feira, portanto só faltam dois dias para ir para a Ordem. Esse iria ser o menor verão de sempre na casa dos Dursleys. Harry sentiu a alegria que estava sentindo a vacilar quando pensou em ir para a casa de Sirius, mas depois pensou que iria ser ótimo, ia passar o seu aniversário junto dos seus amigos e com um monte de gente que gostava dele.


Harry logo começou a arrumar as suas coisas. Tinha muita coisa para arrumar, desde que chegara de Horgwarts que não tinha arrumado nada. Harry começou por empilhar os livros que estavam todos espalhados pela secretária e pelo chão. Continuou arrumando o resto do material escolar ate que o Duda bateu na porta:



- Harry vem jantar!- disse Duda.


- Já vou.


A dieta de Duda continuava ,mas não parecia estar funcionando dado que o Duda estava cada vez mais gordo. Harry nem ligou quando a Tia Petúnia colocou na sua frente um pedaço de peixe minúsculo e um pouco de salda. Harry comeu pensando que daqui a dois dias ia estar comendo a comida deliciosa da Sra. Weasley. Harry acabou de jantar e antes de sair da cozinha disse:


- Tenho que dizer uma coisa. Hoje recebi uma coruja – Harry ouviu o Tio Vernon bufar mas continuou - do meu amigo Rony a dizer que irei passar o resto das férias na casa do meu padrinho. Eles vêm me buscar de tarde na quinta-feira. Bem é só isso.


Harry olhou para a Tia Petúnia e viu um ar de desespero na cara dela. Harry sabia que era por receio de acontecer o mesmo que tinha acontecido dois anos atrás. Harry teve vontade de rir da cara da Tia Petúnia mas não o fez, limitou-se a virar as costas e subir as escadas e ir para o seu quarto.


Antes de dormir Harry praticou Oclumência e pensou na coruja e em tudo que ia acontecer quando fosse para a Ordem. Harry dormiu imaginando o seu aniversário. Começou sonhando com ele Rony e Mione na cozinha da Ordem comendo um pedaço de bolo e conversando animadamente, mas de repente o sonho se tornou muito real. Harry viu Rabicho muito encolhido no chão. E disse não com a sua voz, mas com uma voz já muito conhecida de Harry: a voz de Voldemort.


- Você é um inútil Pedro. Até uma criança de 10 anos tinha conseguido executar a missão que eu te dei. Era muito fácil , mas crucial para o meu plano. Eu sabia que não deveria ter te mandando, mas você emplorou e eu cedi eu fui muito burro. Mas você vai pagar por isso.


Harry viu uma mão branca e magra a apontar uma varinha a Pedro e disse:


- Cruciatus!

Harry viu rabicho se contorcer mais e disse mais uma coisa:
- Eu só não te mato porque você ainda pode ser útil, mas fique sabendo , mais um erro e você será morto!


Harry acordou com a cicatriz a arder muito. Era uma dor horrível, Harry quase não conseguia se mexer de tanta dor. Respirou fundo e com o tempo a dor foi passando. Harry pensou, quando a dor já tinha amenizado, o que Rabicho não tinha conseguido fazer?? E o que a falha de Rabicho podia afectar Voldemort??


Harry olhou para o relógio, ainda eram 6.00h mas sabia que não ia conseguir dormir de novo , por isso levantou, foi no banheiro e tomou um banho, deixando a agua bater na sua cicatriz fazendo com a que a dor sumisse quase toda. Voltou para o seu quarto e recomeçou novamente a arrumar a sua mala.


Quando todo o materiais já estavam arrumados em cima da sua secretária Harry começou a arrumar a sua roupa. Harry experimentou uma capa e foi se ver no espelho. Viu o de sempre, um menino magro, agora um pouco mais alto, com o cabelo revolto e preto e os olhos verdes.


Todo mundo falava que Harry era a cópia do seu pai, exceto os olhos que eram da sua mãe. Harry tirou o cabelo e olhou para sua cicatriz, aquela cicatriz era a marca de Voldemort em Harry. Voldemort a fizera há 15 anos atrás. A sua mãe e o seu pai morreram a tentar defender Harry de Voldemort.


Agora Harry já sabia porque tinha essa cicatriz mas mesmo assim , ainda restavam muitas duvidas na sua cabeça. Harry sentia muito ódio de Voldemort, primeiro por ter matado os seus pais, segundo por o ter feito ser diferente de todo mundo. Harry sabia que se Voldemort não tivesse feito aquela cicatriz Harry seria um bruxo normal, viveria com os seus pais e iria para Hogwarts como um rapaz normal . Mas não Harry era completamente diferente, por causa daquela cicatriz.


Harry logo no seu primeiro ano tivera que combater Voldemort e enfrentar vários obstáculos para salvar a Pedra Filosofal, depois no seu segundo ano, Harry voltou a lutar contra Voldemort, mas dessa vez lutara também com um Basilisco e salvara a vida Gina, imã de Rony. No seu terceiro ano Harry lutara contra cerca de cem dementadores e salvara Sirius, Rony e Mione. No seu quarto ano Harry entrou no Torneio Tri-Bruxo e teve que enfrentar provas muito difíceis para a sua idade. Durante esse mesmo Torneio Harry viu Cedric morrer e viu a volta de Voldemort. No ano passado lutara contra Comensais da Morte e contra Voldemort, viu o seu padrinho Sirius morrer e ficara sabendo da Profecia.


Depois disso Harry pensou que verdadeiramente não era um menino nada vulgar. Harry continuou a arrumar a sua mala, esse dia voou e rapidamente já era de noite. Harry jantara e subira para o seu quarto. Estava agora na sua cama a olhar para o quarto e a pensar “amanha já não estou aqui “ e foi com esse pensamento que dormiu.


Harry acordou no outro dia as 9.00h da manhã. Tomou café da manhã, tomou banho, colocou uma calça jeans e uma camiseta e verificou tudo. Estava pronto para partir. Arrumou Edwiges e Pitch e desceu o seu malão antes do almoço. Todos almoçaram em silêncio, só a Tia Petúnia é que perguntou para Harry como eles viriam o buscar e Harry respondeu que não sabia.


Quando eram 14.00h já estavam todos sentando na sala , o Tio Vernon lendo o jornal, a Tia Petúnia lixando as unhas e Duda vendo Televisão. Ás 15.00h em ponto Harry ouviu o barulho de um carro a estacionar. Correu para a porta e a abriu.


Nem queria acreditar , estavam dois carros parados na porta da casa e de lá saíram: Sr.Weasley , Rony, Hermione de um carro e Moody, Lupin, Gui, Carlinhos e Tonks do outro. Harry ficou olhando perplexo até que viu Mione correndo e o abraçando.



- Oh Harry, ainda bem que estás bem. Estava morrendo de saudades. – disse Mione apertando tanto Harry que este quase não conseguia respirar. Quando ela o soltou Harry viu que todos estavam ali a olhar para os dois.


- Olá !- disse Rony sorrindo. Harry disse olá.

- Olá Harry! Tudo bem meu rapaz? – disse o Sr. Weasley apertando a mão a Harry.


Harry respondeu que sim com a cabeça e sorriu. Um a um foram se comprimentando, no final o Sr. Weasley disse:


- Bom vou falar com o seu tio Harry!- Harry disse que sim com a cabeça e foi com ele.


Harry foi buscar o seu malão e as corujas enquanto o Sr. Weasley e o Tio Vernon ficaram conversando. Quando Harry voltou Gui o ajudou a colocar tudo no carro e Harry se juntou ao Sr. Weasley.


- Bom vamos Harry, já está tudo tratado com os seus tios , te espero no carro.


Harry acenou com a cabeça e sorriu. Depois olhou para o Tio Vernon que lhe disse Adeus e viu a Tia Petúnia a se dirigir a ele.


- Bom adeus Harry até o ano que vem.


- Adeus – disse Harry se dirigindo ao carro em que estavam Rony e Hermione. Assim que entrou no carro disse :


- Que aconteceu para vocês virem de carro dos trouxas?


- Bem, isso não é bem um carro normal, assim que virarmos a rua vira um botão de transporte e para na frente da Ordem- disse Mione.


- Ahh, achei estranho quando vi os carros, parecem hiper normais. – disse Harry sorrindo.


- Mas são para parecer. Ninguém sabe que é um botão de transpote além de nós, nem o Ministério. Foi Dumbledore que fez isso, aliás ele esta na Ordem e assim que você chegar quer conversar com você.


- O.k.


N/A: Bom gente esse foi o primeiro capitulo. Eu moro em Portugal por isso li os livros com a tradução daqui. Sei mais ou menos a diferença mas se tiver algum erro me avisem ok?? Bom espero que gostem da fic e comentem!!! Beijos.




Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.