O real Começo da história



Virgínia Wasley era a filha mais nova do ministro da magia. Não que ela gostasse disso. Virgínia gostaria de ser reconhecida na rua pelo seu trabalho, pelo seu esforço. E não pelo esforço dos outros. Mais isso era difícil de acontecer na vida da ruiva. Se não fosse reconhecida como "filha do ministro", era reconhecida como "noiva do menino-que-sobreviveu" o então auror Harry Potter.

Virgínia era gerente de relações exteriores do banco de Gringotes. Na maioria do tempo ela falava com velhos estrangeiros que queriam investir seu dinheiro na Inglaterra. Mas para ser atendido pela filha do ministro você não precisa ser somente velho e estrangeiro. Você tinha que ser importante. E rico. Mas de vez em quando alguém faltava e Gina ficava encarregada de tratar dos negócios ingleses também. Por que não existe neste mundo pessoas suficientemente ricas para manter Virgínia Weasley ocupada todo dia. E, em um desses inocentes dias que a nossa história começa...

Gina estava em seu apartamento se arrumando para mais um dia de trabalho. Escolheu um belo conjunto de blaiser e saia verde com detalhes pretos. Calçou um sapato muito delicado com um salto altíssimo. Passou uma leve camada de maquiagem, pegou sua bolsa e sua varinha e aparatou. Chegando em seu trabalho Gina pensou primeiro que tinha aparatado no lugar errado *meu deus, que bagunçaaaaaaa* pensou ela.

Mas logo depois reconheceu o seu secretário correndo com uma groza de papéis na mão. Ginny andou calmamente até o seu escritório e quando chegou lá levou seu segundo susto do dia.

- Antes tarde do que nunca, não é mesmo senhorita Weasley?!

- Bom dia, sr. Schilling- Ela respondeu secamente para o seu chefe.

- Bom dia nada Weasley, por que, caso a senhorita não tenha notado o banco está um caos!!!!

- Contando com o fato de ser cega... não, eu não notei -Ser filha do ministro até que tinha suas vantagens...-

-Não seja tão engraçadinha Weasley, o inoperante do Ian faltou hoje, e temos que atender um cliente importantíssimo- resmungou ele enxugando a careca.

-Por que não mandou uma coruja para ele? -disse Gina com um sorriso inocente no rosto-

-Já fiz isso- O chefe da ruiva estava tão nervoso que não percebera a ironia-E ele já me mandou a resposta. Ou melhor, quem me mandou foi a esposa dele.

Virgínia leu o pergaminho que seu chefe lhe passara.



Caro sr.Schilling,

Meu marido, Ian Hume, se encontra muito doente e não poderá comparecer no dia de hoje ao trabalho.
Atenciosamente

Amanda Hume




-Que raaaaaiva-resmungou pela milésima vez o chefe de Ginny.

-Qual é o problema? Todo mundo tem direito de ficar doente de vez em...-Gina não pode completar sua resposta-

-Concordo plenamente, principalmente no dia do seu aniversário!

-Se você sabia, por que não marcou a visita desse cliente antes?

-Por que o cliente chega da Alemanha hoje, e o idiota do Ian iria buscá-lo no aeroporto -o careca fez uma pausa- E, tirando você, ele é o único que sabe falar alemão.

-Isso foi uma ordem direta para buscar este velho no aeroporto, não eh?-respondeu Gina desconfiada-
-Ele não eh tão velho assim... Acho que ele é um pouco mais velho que você...-respondeu o sr. Schilling na defensiva-

-Okay, você venceu- repondeu a ruiva- Posso saber pelo menos o nome do sujeito?

-Malfoy, Draco Malfoy...

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