A senhora de Avalon




Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou deus, tua deusa, meu amor
(1º de Julho - Renato Russo)





Todos ainda estavam surpresos com a paisagem que se descortinava à sua frente. Parecia que sonhavam acordados e demorou até processarem a informação de onde estavam. Harry, tinha vários pontos de interrogação dançando serelepes em volta de sua cabeça. "Avalon?". Já ouvira falar naquele lugar numa das aulas de História da Magia, mas nunca havia se dado ao trabalho de se interessar pela aula, já que esta era ministrada pelo profº mais enfadonho que poderia existir. Com certeza, Hermione deveria saber, mas não quis parecer ignorante e perguntar alguma coisa.

Dizem, que a primeira impressão é a que fica. Pois, parece que a primeira impressão de Tonks a respeito de Morrigan não era a das melhores. A Auror ainda estava muito desconfiada do jeito estranho e misterioso da Sacerdotisa, mas depois de tudo o que tinha visto isso era o que menos importava. Se Morrigan fosse mesmo uma Comensal - como ela supôs que fosse - seria muito mais fácil abandoná-los à própria sorte naquela floresta e a atitude de levá-los à Avalon para ajudar Hermione diminuiu (mas não acabou) a cisma que Tonks sentiu a princípio.

Mulheres vestidas com roupas escuras, semelhantes as de Morrigan, desceram o caminho em direção a eles. Algumas eram parecidas com ela: pequenas e morenas, de rosto sério e com o crescente em azul pintado entre as sombrancelhas. Gina observou que nem todas as mulheres na Ilha usavam a tatuagem e as roupas escuras.

Como se lesse os pensamentos de Gina, Morrigan disse - Nem todas as mulheres daqui são como eu. As marcadas com o crescente na testa são sacerdotisas e isso significa que estão dispostas a viver e a morrer de acordo com a vontade da Deusa.

Vendo que todos pararam para prestar atenção no que ela dizia e visivelmente confusos, Morrigan se calou. Aquele não era o momento para ensinar os Mistérios àqueles desconhecidos.

Morrigan conversou apressadamente com uma das mulheres e indicou uma pequena casa de taipa na orla de um bosque de macieiras. - Vou levá-los à casa da Senhora de Avalon. Tudo o que acontece aqui tem de passar pelo seu conhecimento. Venham comigo.

Lupin, estava fascinado com tudo o que via. Há muitos anos atrás, lera dezenas de livros falando sobre Avalon, mas nunca acreditou que o lugar realmente existisse e, principalmente, que um dia ele iria parar ali. Ele e Hermione - que mesmo estando em estado febril tinha a mente trabalhando a mil por hora - partilhavam do mesmo estado de extase.

Começaram a andar em direção a pequena casa de taipa entre as macieiras que começavam a florescer. Harry, achou aquilo muito estranho, pois estavam no meio do verão. Pensou em comentar com Rony, mas este tinha a atenção totalmente voltada para Hermione. "Só assim para ele reparar nela e o melhor de tudo: sem brigas". Sorriu interiormente e parou em expectativa em frente à pequena casa.




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Eriu estava sentada em frente ao fogo, na casa que, desde tempos imemoráveis, era destinada às Grã-Sacerdotisas do templo. Tinha em mãos o fuso e a roca, e trabalhava distraidamente na confecção de fio. Morrigan sempre se indignava ao vê-la desempenhando tal função, afinal de contas, ela era a Dama do Lago, a Senhora daquele lugar e haviam mulheres suficientes para exercer a tarefa. Eriu não se importava "se sou a Senhora daqui, tenho de primeiro aprender a servir para depois ordenar. Sou apenas um instrumento nas mãos da Grande Mãe". Além, de que o ato de fiar lhe abria as portas à Visão e ela se entregava de corpo e alma ao que a Deusa lhe permitia ver.

Os pés moviam o girar da roca. No começo lento, o pé fazendo com que a roca girasse vagarosamente enquanto o fio começava a ganhar forma em suas mãos, assim como a semente plantada no ventre de uma mulher vagarosamente começa a ganhar forma humana.

Conforme os dedos iam se habituando ao trabalho, os pés moviam a roca com mais velocidade. Eriu com os olhos semicerrados, via diante de si uma criança que enquanto corria - tão rápida quanto o girar da roca - crescia, amadurecia e se tornava adulta.

E a roca girando, girando...

A roca e a roda. A roda da vida que sempre gira, o ciclo interminável: o nascimento, a fecundidade e, por fim, a morte.

O fio, como a vida do homem, passando pela roca no seu movimento contínuo, ora lento, ora rápido, até que algo o impeça de prosseguir.

E a roda girando, girando...

O fio passeando agilmente em suas mãos hábeis adquirindo forma e consistência, assim como a vida dos homens nas mãos da Deusa, Aquela que não é somente a Mãe, mas também a Grande Ceifadora, a Senhora da morte, para onde todos os homens se voltam quando é chegada a hora.

Eriu estava tão absorta em seu transe que mesmo que o mundo desabasse à sua volta ou o mar engolisse a Ilha Sagrada - assim como aconteceu à Atlântida - ela não seria capaz de perceber. Sua mente não estava ali, mas passeava entre as esferas mágicas, lugares místicos que pareciam ser tão irreais quanto um sonho.

O fio, a vida. A roca, a roda. Tudo trabalhando em harmonia, em sincronismo. Eriu sentia que a roca era como uma extensão de seu próprio corpo e ela já não sabia se era uma mulher ou a Deusa.

-Senhora? - uma jovem sacerdotisa entrou no recinto e percebeu que Eriu estava em transe. Em outras circunstâncias não teria interrompido, mas aquele caso era diferente. Há anos Avalon não recebia visitantes, pois todos julgavam que a ilha havia se perdido em meio às brumas

– Senhora? - a jovem repetiu e tocou de leve o ombro de Eriu.

Eriu despertou ao sentir a mão da jovem em seu ombro e viu que o fio partira em suas mãos. "O fio que se parte, a vida interrompida... a morte" . Teve um calafrio e se enfiou mais dentro das vestes tentando se aquecer.

-O que foi, Danna? - Eriu perguntou de maneira suave, porém firme, não deixando transparecer a inquietude que tinha por dentro.

Danna era uma jovem alta, por volta dos vinte anos, cabelos castanho-claro e lisos, presos com uma tira de couro. Tinha olhos castanho-esverdeado e um tipo de beleza suave, quase pura. Havia a pouco tempo, passado nos ordálios para se tornar sacerdotisa e no momento estava à serviço da Senhora de Avalon, como criada. Olhou atentamente para a Sacerdotisa mais velha, com uma curiosidade gritante, mas manteve o rosto impassível, não deixando transparecer as suas emoções - um velho recurso usado pelas sacerdotisas.

-Senhora, Morrigan acabou de chegar e pede para lhe falar. - Eriu notou que Danna tinha um tom de voz quase ansioso. Era quase imperceptível, mas conhecia tão bem suas noviças que saberia lhes decifrar a alma. - E ela trouxe estranhos para cá... gente de fora...

"Não pensei que a Visão houvesse me mostrado as coisas de maneira tão clara. Avalon abriu suas portas para o mundo exterior através de uma de minhas iniciadas. Só não compreendo o que isso pode nos trazer..."

-Mande todos entrarem! - Eriu ainda mantinha a voz firme não deixando transparecer a ansiedade que dominava o seu espírito.- Depois disso fique por perto, pode ser que eu precise de seus serviços! -Olhou para o fuso e a roca que ainda estavam caídos a seus pés e Danna compreendeu a ordem silenciosa de sua Senhora. Apanhou ambos e os guardou num pequeno quarto no interior da casa e logo se retirou.

Eriu levantou-se do banco rústico de madeira onde estava sentada e descansou o corpo na sua cadeira de espaldar alto em frente à lareira. A época não era fria, mas ao anoitecer uma brisa gelada vinda do mar passeava sobre Avalon e, por isso, a lareira já estava acesa.

Poucos minutos depois, Morrigan adentrava o recinto. Fez uma reverência silenciosa e aguardou num dos cantos escuros da sala até que a Senhora se manifestasse. Eriu, que por um momento fitou o fogo crepitante na lareira, levantou os olhos e fez um aceno para que os visitantes entrassem.

Harry ficou surpreso ao ver a tal "Senhora". Imaginava que fosse uma mulher muito velha, de cabelos brancos e quase caduca. O nosso jovem herói havia se enganado redondamente. Quando entrou na sala da casa da Grã-Sacerdotisa, viu Eriu sentada na sua cadeira de espaldar alto, uma mulher de aproximadamente quarenta anos, cabelos de um loiro-avermelhado presos numa única trança que lhe caia delicadamente por cima do ombro direito.

Gina ficou perplexa ao ver o quanto ela era parecida com a mulher que lhe apareceu em sonhos. Olhou atentamente para ela em busca do crescente em sua testa e viu que este estava quase inexistente, apagado pelo tempo. Mesmo sem ter movido os lábios pôde ouvir claramente a voz da Senhora dentro de sua cabeça "Vejo que você reconhece e usa a marca da Deusa, minha criança". Gina baixou os olhos ruborizada por ter encarado a Senhora e viu que Eriu olhava para a corrente que ela havia ganhado de Harry.

Eriu se levantou e olhou atentamente os seus visitantes. Ela era alta e imponente e apesar das vestes escuras e sisudas, parecia-se mais com uma rainha que recebia os seus súditos. Mas, essa impressão durou alguns poucos momentos, logo ela era apenas uma mulher comum, com um olhar terno e um sorriso franco.

-Morrigan, você poderia me explicar o que isso significa? - olhou para Morrigan de uma maneira imperativa, mas sem raiva ou ira.

-Senhora, permita que eu explique - Lupin se manifestou com cordialidade - Eu e meus companheiros - indicou o grupo e Tonks ergueu a sombrancelha esquerda em desagrado por ser considerada apenas uma "companheira" - estávamos indo a um castelo de um amigo nosso. Acontece que, por alguma razão desconhecida, nós acabamos nos perdendo e encontramos essa moça...?

-Morrigan... - Eriu completou

-Isso - Lupin concordou e prosseguiu - Nós encontramos a Morrigan e ela foi muito gentil em nos ajudar. Se houver algum problema, ela não tem culpa alguma...

"Como ele é gentil e justo... Um verdadeiro cavalheiro! Seria muito agradável conhecê-lo melhor" - Morrigan afastou os pensamentos e com sua voz mais doce, disse - Fiz mal, Senhora?

-De maneira nenhuma, minha cara! - Eriu sorriu maternalmente para ela e se voltou para os outros - Sejam muito bem vindos à Avalon! Se os nossos caminhos se encontraram deve ser uma boa razão. Creio que vocês estejam cansados e famintos, não é mesmo?

Harry olhou para Rony e viu que os olhos do amigo brilharam intensamente. Mas o ruivo permaneceu calado, segurando Hermione em seus braços.

-Danna?!

A jovem de cabelos castanhos voltou para o recinto e aguardou as ordens da Senhora.

-Danna, leve os nossos hóspedes para a casa de Dagda. Creio que ele não se incomodará em recebê-los, estou certa? - Danna acentiu - Esta casa não é grande o suficiente para acomodar todos com conforto. Você está dispensada de seu serviço e se eu precisar de algo Morrigan me ajudará. Pode ir e levá-los para se lavarem e trocarem estas roupas.

-Pode deixar, Senhora - Danna disse - Meu pai ficará feliz em receber visitas e eu também me sentirei honrada em ajudá-los. Vou providenciar vestes limpas para todos.

-Senhora? - Morrigan voltou-se para Eriu - Uma das garotas está doente. Não seria melhor se ela ficasse aqui e fosse tratada por mim?

-Bem, se ela e os demais estiverem de acordo, eu não me importarei.

-Se a Hermione ficar aqui eu também vou ficar - Gina disse rapidamente colocando-se ao lado do irmão que segurava Hermione - Não vou deixá-la aqui sozinha.

-Gina, não vamos incomodar a Senhora... - Hermione disse com voz fraca - Eu nem estou tão mal assim.

-Hermione, você teve febre a tarde toda! - Gina disse num tom de voz imperativo tornando a semelhança entre a Sra. Weasley e ela quase caricata. - Você vai ficar aqui para ser tratada e não ouse discutir comigo! - voltou-se para Eriu e Morrigan - Me desculpe os maus modos, mas com esses aqui - e indicou o grupo com a cabeça - tem de ser desse jeito. São teimosos demais!

"E agora nós é que somos teimosos", Harry pensou, tentando não dar chance àquela vozinha insistente que adorava as atitudes de Gina.

-Não tem por que se desculpar, minha jovem - Eriu disse suavemente - Eu compreendo a sua preocupação e acho muito bonito de sua parte.

Gina sorriu, sentindo que poderia confiar nela.

Harry notou que Gina e Eriu se olhavam como se conhecessem a muitas eras, como se fossem velhas amigas de infância.

Lupin aproximou-se da Senhora de Avalon e fez uma reverência - Ficamos gratos pela sua generosidade e esperamos não incomodá-los por muito tempo!

-Não será incômodo nenhum, meu caro. E por favor, me chamem de Eriu, sim? As sacerdotisas só me chamam assim em sinal de respeito.

Morrigan chamou Gina para mostrar o quarto, onde ela e Hermione, ficariam hospedadas. Rony acompanhou a irmã, sustentando Hermione, e trazendo em seu rosto um semblante preocupado.

Chegaram em um pequeno quarto, mobiliado austeramente, com uma cama ao lado da janela de madeira, uma pequena mesa ao lado da cama que continha um jarro e uma bacia de prata,.

Rony depositou Hermione cuidadosamente em cima de cama e Morrigan cobriu-a com uma manta leve de lã.

Rony sentou-se na beirada da cama de Hermione e segurou uma de suas mãos, alisando delicadamente cada um de seus dedos.

Gina, observava com um sorriso no rosto. Morrigan aproximou-se dela e disse que precisava buscar algumas coisas para que ela, Gina, também passasse a noite ali.

-Eu ajudo você, Morrigan – a ruiva disse, enquanto olhava o irmão e a amiga.

Logo as duas saíram do pequeno quarto, deixando Rony e Hermione sozinhos.

-É bom a senhorita se recuperar logo – Rony disse, parecendo de repente, muito sério.

Hermione franziu ligeiramente a testa – Vou tentar. Mas por que você está me dizendo isso? Você está tão sério...

-Por que eu quero ver você bem logo. - Beijou a testa de Hermione e ajeitou as cobertas dela -Afinal, com quem eu vou brigar enquanto você estiver doente? Não tem a mesma graça brigar com a Gina – olhou para o alto, parecendo pensativo – O Harry também... decididamente eu prefiro discutir com você.

Ela sorriu e respondeu – Também vou sentir falta das nossas brigas – e em tom de falsa ameaça – E é bom você arrumar um bom motivo para as nossas discussões, viu...

Rony, levantou-se, caminhou de maneira displicente até a porta e, como se tivesse se lembrado de algo, voltou- Com certeza, eu vou arrumar um bom motivo...




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Anoitecia, quando Danna conduziu os visitantes até a casa de Dagda, que ficava nas encostas do lago, perto dos edifícios onde moravam os sacerdotes e sacerdotisas.

Tudo naquele lugar era diferente. Parecia que a luz fraca da lua crescente era mais suave, que o ar fresco da noite era mais limpo e que o contato com o desconhecido era mais intenso.

Danna olhou de um jeito curioso, quando viu Tonks empunhar a varinha e com um ‘Lumus’ iluminar o caminho dos demais. Após alguns minutos de caminhada se depararam com uma casa um pouco maior do que a da Grã-Sacerdotisa, mas ainda assim, muito parecida com esta. A jovem sacerdotisa bateu levemente na porta e entrou antes de receber alguma resposta.

-Boa noite, meu pai! – ela disse de maneira amável, ainda parada na soleira da porta.

-Oh, minha querida, o que faz aqui a essa hora? Não deveria estar na casa de Eriu? – um homem de voz suave respondeu de dentro da casa.

-A Senhora dispensou os meus serviços. Temos visitas... – abriu a porta um pouco mais e o homem se aproximou de Danna, estreitando os olhos na tentativa de enxergar melhor. Ele parecia surpreso ao ver aquelas pessoas, mas ainda assim, abriu um largo sorriso e fez um gesto, convidando os demais para entrarem em sua casa.

-Sejam, bem vindos à minha humilde casa. Meu nome é Dagda e sou um dos sacerdotes do Templo.

Dagda era um homem de cabelos grisalhos e aparentava ter entre quarenta e cinco e cinquenta anos. Tinha olhos iguais aos de Danna e sempre transmitiam segurança e sabedoria.

-Ficamos agradecidos. Meu nome é Lupin, bem, Remus Lupin, e estes são Harry, Rony e Nymp... – Tonks olhou de maneira mortal para ele, que prontamente se corrigiu – Tonks!

Lupin e Tonks explicaram rapidamente as circunstâncias em que Harry e o demais tinham ido para lá e, quando Harry ou Rony davam algum detalhe a mais, Dagda adquiria um olhar ainda mais entusiasmado.

-Quer dizer que vocês também são bruxos? – Agora eles estavam sentados à mesa de um cômodo que servia de sala e cozinha, e bebericavam um chá que Danna havia preparado – Bem, somente pessoas que tem o Dom mágico correndo em suas veias poderiam se aproximar tão facilmente de Avalon!

-Facilmente? Você só pode estar brincando... – Rony sacudiu a cabeça inconformado – Nós vagamos a tarde toda pela floresta sem saber exatamente aonde estávamos, passamos fome, cansaço, fomos atacados por insetos e...

-Ah, Rony, não exagera. – Harry sorriu para o amigo e deu um tapinha nas costas dele – Nós já enfrentamos coisas bem piores em florestas, não é mesmo?

Rony olhou de maneira significativa para Harry e deu um sorriso amarelo. Várias lembranças relacionadas a florestas, carros voadores e aranhas gigantes flutuavam à sua volta. Sacudiu a cabeça afastando essas imagens e deu graças por terem enfrentado apenas abelhas.

“Se bem que essas abelhas foram o suficiente para derrubar a Mione. Como estará ela agora?”

-Providenciei vestes para todos e, creio, que um bom banho quente seria bem-vindo, não? -Danna disse.

-Uh, nem me fale... – Tonks disse de maneira divertida – Até um elfo doméstico está mais apresentável do que nós...

O grupo, conversava animadamente, e quando todos estavam tão sonolentos que mal conseguiam formular uma frase, sem que antes soltasse um grande bocejo, foram levados às camas improvisadas, que Tonks teve a gentileza de conjurar para todos.

Harry teve um sonho estranho naquela noite.

Ele e Gina, dançavam em volta de uma fogueira, como se participassem de um ritual. Ela estava coroada com flores silvestres e parecia tão diferente, como se fosse uma deusa. O cabelo ruivo dela, balançando de uma lado para o outro, parecia crepitar, assim como as chamas da fogueira. Quando estendeu os braços para envolver Gina num abraço, viu que as chamas da fogueira produziam uma visão sobre seus braços. Parecia-lhe que carregava dragões enroscados nos braços e que conforme a luz do fogo incidia sobre eles, os dragões se movimentavam. Gina parecia brincar com as estranhas criaturas e quando ele finalmente conseguiu abraça-la tudo escureceu e ele não conseguiu se lembrar do que acontecia em seguida.

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+Paulinho+ -Menino, você quis ressuscitar todas as sacerdotisas que Avalon já teve? Por Merlin...rs...desculpa a demora do capítulo, mas a insispiração foi dar uma voltinha e não queria voltar mais... grata pelo comentário, viu...

bernardo-Obrigado por ter vindo comentar na minha fic. Não sei porque o floreios e borrões colocou a minha fic como NC-18... vai entender... beijos

Sônia Sag- Bem, não precisa mais chorar, amiga, o capítulo novo está aqui (se bem que eu demorei demais, né). Mais uma vez agradeço os seus comentários e o incentivo que você me dá... beijos...

äñä ߣä¢k-heheh, sócia, hoje o Sirius é só meu, viu... e a nossa fic? quando sai? você sumiu... desculpe o mistério, mas como eu já disse antes, qual é a graça se eu entregar tudo de bandeija?...bjinhos

Senhorita Granger- nosssssaaaaaaa!!!!!! fiquei muito feliz com o seu comentário, agradeço de coração...bjos

dany- Fico feliz em ver que vc tem acompanhado a minha fic...muito obrigada mesmo!! e até o próximo capítulo, viu...

LadyStardust- hahah, menina, tá vendo como a sua bronca básica fez efeito? tá aqui o capítulo 12... o que a Morrigan quer com o Remus? Acho que nem ela própria sabe...heheh... fiquei feliz em ver o seu coment..e pode mandar os e-mails pentelhos (aqueles que eu adoro enviar para os outros) que eu vou adorar receber...bjos

E, aproveito para agradecer a todos que lêem, votam e comentam em geral. Me desculpem a demora... Não tive a intenção de demorar tanto... sorry...
bjos e até o próximo...

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