Capítulo III



Capítulo III


*¨* Letters that you never meant to send

Cartas que você nunca imaginou mandar
Lost and thrown away

Perdidas e jogadas fora *¨*



Todos os livros dentro da mala, uniforme muito bem passado sobre a cama, varinha em cima da cômoda... tudo estava arrumado há dias. "Não podemos esquecer nada", disse Gina quando arrumou a mala do sobrinho.

A casa estava em polvorosa, pois, afinal, já era 1º de Setembro. Há dois meses, desde que chegara a carta de Hogwarts, não existia outro assunto naquela casa que não fosse o primeiro dia de aula de Jonathan.

Que felicidade sentiam Rony, Gina e Harry! Era um sonho ver o "pequeno" Jonathan indo para Hogwarts. Um lugar onde os três passaram momentos maravilhosos e de onde trouxeram grandes recordações. Apesar dos instantes de tensão vividos no sétimo ano de Harry e Rony, quando Voldemort e seus Comensais da Morte dominaram a escola, havia diversos momentos maravilhosos para lembrarem.

Apesar dos três estarem felizes, nenhuma felicidade se comparava a que Jonathan estava sentindo. Sabia que seria uma grande experiência estes anos em Hogwarts. Sempre ouvia seu pai e seus tios contarem as grandes aventuras que passaram na época de escola e Jonathan queria isso. Queria se aventurar! Estava cansado de levar uma vida simples, monótona e sem amigos.

- Jona, você já penteou os cabelos e escovou os dentes? – perguntou Rony, pela milésima vez, ao filho.

- Já, papai.

- E a mala está pronta? Viu se não falta nada? – Rony falava em um tom de voz que fez Jonathan rir, pois parecia que seu pai estava mais ansioso que ele próprio.

- Já, papai.

- Você está parecendo a mamãe quando era o primeiro dia de aula. – disse Gina ao se aproximar dos dois. E completou, olhando para o sobrinho, com um tom divertido na voz – Imagina como era, Jona, uma casa com nove pessoas, vários filhos indo para Hogwarts... minha mãe pirava.

Jonathan riu ao imaginar a cena de sua avó Molly toda estressada com os filhos e ele sabia que isso não era muito difícil. Olhando ao redor, Jonathan pôde notar que sua casa não estava muito diferente da Toca em épocas de início de aula. Ele riu ao ver o pai andando pela casa balburdiando algo como: "Cadê as minhas meias?", sua tia Gina correndo até o fogão, pois acabara de derramar o leite e seu tio Harry tateando uma cômoda ao seu lado a procura de seus óculos. Tudo estava realmente de cabeça para baixo e Jonathan estava adorando isso. Há muito tempo ele não via um grande movimento naquela casa. Amava sua família, mas sentia falta de algo. Algo novo e diferente para ele, mas não sabia ainda o que era.

- Jonathan Weasley, não fique aí parado e vá já calçar seu sapato! – Jona ouviu seu pai gritar.

O garoto foi caminhando até seu quarto pensando em como sua mãe ficaria feliz em saber que ele estava indo para Hogwarts. Desejou, do fundo de sua alma, que ela estivesse viva para que pudesse vê-lo e se orgulhar dele. Mal sabia ele que isto era exatamente o oposto do que sua mãe queria.

Hermione queria ver Jonathan o mais longe possível de Hogwarts. Sua vontade era de embalar seu filho e não deixar que mal algum pudesse afligi-lo. Não suportava a idéia de estar ao lado de Jonathan e não poder salvá-lo. Perguntava-se qual era, afinal, sua função já que seria inútil tentar remediar um mal irremediável.

- O Conselho Divinal não podia ter feito isso!!! – disse Hermione exaltada enquanto seguia seu filho até o quarto.

- Calma, Mione. – dizia Jaqueline.

- Calma, calma... como eu posso ficar calma sabendo que meu filho corre um grande perigo e eu estou proibida de fazer qualquer coisa para ajudá-lo? – Hermione demonstrava-se cada vez mais brava.

- Se você, pelo menos, nos contasse o que vai acontecer – dizia Sabe aos berros da sala, enquanto estava sentado numa poltrona com os pés em cima da mesinha central – nós poderíamos te ajudar, sabe?

Hermione não podia contar para os dois o que iria acontecer. Queria, mas não podia. Pelo menos não agora, pois já se arrependera o suficiente de ter prejudicado Jaqueline e Sabe na sua última grande idéia. Não queria envolver seus amigos em mais enrascadas. Não queria e estava decidida que não iria.

- Muito obrigada, mas sem ajuda desta vez. – disse entrando no quarto, junto com Jonathan e Jack.

Jonathan procurou, durante alguns minutos, o sapato em seu quarto, mas não o achou. De súbito se lembrou que o havia deixado no quarto de seu pai. Rony ficaria furioso se soubesse que o filho "havia deixado o sapato largado em qualquer canto", como sabia que seu pai diria. Então foi, sorrateiramente, até o quarto ao lado pegar seus sapatos.

Lembrava-se de tê-los deixado embaixo da cama, logo cedo. Foi até lá e, ao se abaixar, avistou uma caixa branca perto de onde seus sapatos deveriam estar. Não lembrava de ter visto esta caixa antes. Pegou-a e a sentiu leve. Ao abrir, viu papéis dentro, mas não eram simples papéis. Eram cartas. Cartas endereçadas a Rony com o remetente de sua mãe. Pegou as cartas nas mãos e notou a letra miúda, mas bem feita, de sua mãe. "De sua eterna Mione", eram assinadas. Como Jona sentia sua falta, embora nunca a tivesse conhecido. Havia também diversas cartas de seu pai endereçadas à Hermione.

- Jonathan ande logo, pois vamos nos atrasar!!! – Rony dizia, ou melhor, gritava da sala.

O garoto pegou uma das cartas, guardou-a no bolso das vestes e saiu do quarto calçando os sapatos, que achara perto do guarda-roupa.



¯`·.¸¸» ** «¸¸.·´¯`



- Cuide-se, hein!

- Qualquer coisa nos mande uma coruja.

- Não esquece de escovar os dentes todos os dias.

- Segue aquelas dicas, que eu te dei, quando tiver as aulas de vôo.

- Se algum sonserino mexer contigo você...

- Parem!!! – Jonathan disse aos três – É sério, eu vou ficar bem. Não se preocupem.

Rony, Gina e Harry ficaram ligeiramente constrangidos por terem sido repreendidos por Jonathan, mas sabiam que estavam "forçando a barra" mesmo. Estavam na estação King’s Cross que, como todo início de aula, estava abarrotada de bruxos e bruxas que se preparavam para ir à Hogwarts.

- Ah Jona, é a primeira vez que você sai de casa para ficar tanto tempo longe. – disse Gina segurando suas lágrimas nos olhos.

- Estamos nos acostumando aos poucos com a idéia de que nosso menino está crescendo. – disse Harry passando as mãos nos cabelos do garoto, deixando-o bagunçado.

- Nosso menino está crescendo... – disse Rony com uma expressão no rosto que Jonathan conhecia muito bem.

- Por favor, papai, aqui não... – disse Jona em vão, pois neste instante Rony começou a chorar.

- Ai filhinho. Você está tão grande. – Rony abraçava Jonathan tão forte que o garoto não conseguia nem se quer falar - Vou sentir tanto sua falta. – e largou o filho após um longo beijo estalado no rosto.

- Papai, tem gente olhando. – disse Jonathan envergonhado ao ver que algumas crianças assistiam a cena.

- É melhor você ir, Jonathan. Logo o trem já vai partir. – disse Harry.

Após mais alguns, dolorosos, minutos de despedida, Jonathan subiu no trem. Esbarrou em alguns jovens que entravam animados em suas cabines. Notou que todos tinham expressões felizes nos rostos. A maioria dos alunos, Jona concluiu, estavam se reencontrando com os amigos que não viam desde o fim das aulas. Garotas passaram correndo por Jonathan pelo corredor, alguns garotos conversavam alegremente bem a sua frente, ouvia risadas vindo de algumas cabines... Tudo era tão divertido e se sentiu imensamente feliz com isso.

Jonathan resolveu, então, procurar uma cabine para ficar durante a viagem. Ele sabia que seus pais se conheceram neste trem. O mesmo trem que agora ele viajava. Tudo era tão legal!!! Ao chegar quase no final do trem, sem encontrar uma cabine vazia, ele pôde ouvir a conversa de duas pessoas, que estavam no corredor, à sua frente.

- Quando o chapéu seletor é colocado em sua cabeça pode acontecer de você não ser escolhido para casa alguma... – dizia uma garota loira para um garoto baixinho que parecia muito interessado no que ela dizia.

- É mesmo? – perguntou o garoto, que aparentava ter a mesma idade da garota e, também, de Jonathan.

- Pois é. E eu li também que o Salão Principal não tem teto! – a garota dizia com uma voz muito séria ao garoto, que agora estava com uma cara de espanto no rosto – Isto é um grande problema quando está chovendo, pois os alunos são obrigados a comer na chuva mesmo.

Jonathan achou graça nas histórias que a garota dizia, pois sabia que tudo era mentira. Ouvira durante toda sua vida histórias sobre Hogwarts de seu pai e tios e isso, que a garota contara, era um completo absurdo.

- Não é que não tenha teto. – disse Jonathan, se intrometendo na conversa – O teto é enfeitiçado e mostra o céu, só isso. E o Chapéu Seletor escolhe todos os alunos para alguma casa, ninguém fica sem nenhuma.

Ambos ficaram olhando Jonathan com surpresa, afinal ele havia interrompido sua conversa. Jona se arrependeu por instantes de ter feito isso, não queria que eles ficassem achando que ele era mal-educado.

- Bom, é que quase toda minha família se formou em Hogwarts. – disse tentando explicar o que fizera.

- Sério? A minha também. – o garoto baixinho disse animadamente – Meu pai se formou aqui e adorou quando eu fui chamado a estudar também. Eu estava achando meio estranhas mesmo estas histórias sobre Hogwarts.

- Estranhas??? – disse a garota – Pois saiba que eu as li em um livro em Nova York.

- Você é de Nova York? – perguntou Jonathan intrigado.

- Sou. Minha família é muito importante lá, mas meus pais acharam melhor eu vir para Londres mesmo, apesar de existir muitas escolas bruxas excelentes nos EUA.

- Nova York, hein?!?! – disse Jona – Então por que seu sotaque é inglês e sua mala tem uma etiqueta da Inglaterra? – disse após constatar a mala que a garota levava nas mãos.

A loira ficou alguns minutos sem fala. Jonathan percebeu que ela ficou ligeiramente brava, mas se acalmou e disse após um suspiro.

- Tá, tá. Minha família não é importante e também não é americana. – e completou normalmente – Mas que eu li estas histórias toda em um livro é verdade.

Jonathan sabia que a garota estava mentindo novamente, mas resolveu não dizer mais nada. Estava animado com a idéia de estar tendo um diálogo com pessoas da mesma idade que ele.

- Meu nome é Alicia Mclean. – disse a garota e completou antes mesmo que o outro garoto pudesse dizer algo – E este é Daniel Creevey.

- Jonathan Weasley. – falou animadamente – Vocês se conhecem há muito tempo?

- Acabamos de nos conhecer. – disse Daniel emburrado, provavelmente por ter sido "cortado" pela garota há pouco.

- Vamos procurar uma cabine. – Alicia disse em um tom de afirmação. E enquanto caminhavam pelos corredores dizia – Eu li uma vez em uma revista que pessoas que viajam juntas no trem, a caminho de Hogwarts, raramente caem em casas diferentes.

- É mesmo? – perguntou Daniel.

- É claro que não! – disse Jonathan – De onde você inventa todas estas coisas? – perguntou à garota.

Jonathan estava começando a se irritar com Alicia. Não gostava de mentiras e, pelo que parecia, ela mentia demais.

- Não invento, são fatos.

A penúltima cabine estava vazia e os três, então, resolveram viajar nela. Apesar da inocência de Daniel e das mentiras de Alicia, Jona havia gostado dos dois. Estava com um pressentimento de que iria se dar muito bem com eles.

- Seu sobrenome não me é estranho. – disse Daniel assim que se sentaram – Weasley... Weasley... Você por acaso é filho de Virgínia Weasley?

- Não, ela é minha tia. Sou filho de Rony e Hermione Weasley. Você a conhece?

- Meu pai estudou com ela. Então você é filho dos melhores amigos de Harry Potter? – perguntou Daniel com um sorriso e um brilho nos olhos.

- É... o tio Harry sempre foi amigo dos meus pais, por isso ele é meu padrinho.

- Você é afilhado de Harry Potter???

Jonathan assentiu com a cabeça, provocando assim um enorme sorriso no rosto do outro garoto. Jona percebeu uma "ligeira admiração" de Daniel por seu tio Harry.

- Meu pai sempre me contou histórias sobre ele. Harry Potter sempre foi corajoso!!! Papai e tio Dênis vão ficar muito felizes em saber que eu sou amigo do afilhado de Harry Potter!!!

Jonathan parou ao ouvir a palavra "amigo". Nunca tinham o chamado de amigo antes. Sentiu-se eufórico com a idéia de ter amigos.

- Já ouvi falar de Harry Potter. – dizia a loira que, milagrosamente, estivera caladas por alguns minutos – Não foi ele que quando era bebê pegou a varinha da própria mãe, lutou contra aquele-que-não-deve-ser-nomeado e venceu?

- Não diga asneiras, Mclean. Ele não pegou a varinha da mãe e não lutou com Voldemort quando bebê, só depois.

Jonathan nem notara, mas Daniel e Alicia estremeceram ao ouvir o nome de Voldemort ser pronunciado em voz alta. Mesmo depois de Harry ter derrotado Voldemort, a comunidade mágica ainda temia dizer este nome. Jonathan aprendera com seu próprio tio que isto era uma besteira, apesar dos protestos de seu pai, que ainda o chamava de "Você-sabe-quem".

- Eu não falo asneiras! – disse Alicia – Eu leio muito!

- Lê o que?

- Jornal, revistas, livros...

- Eu duvido! – disse Jonathan - Onde você leu que no Salão Principal da escola chove?

- Eu li no livro Hogwarts: uma História. – respondeu Alicia com confiança.

Jonathan se perguntava como ela conseguia mentir tanto?!?! E o pior: mentia e achava que falava a verdade.

- Você é irritante. – disse Jonathan.

- O problema é que você não admite que eu sei mais que você.

- Você não sabe, você inventa!

"Esta garota é um pesadelo", Hermione, que estava sentada ao lado do filho, leu estas frases nos pensamentos de Jonathan.

Jonathan não queria ficar ouvindo as histórias que Alicia contava a Daniel, então, lembrou-se da carta que pegara no quarto de seu pai e resolveu lê-la. Sabia que não era certo fazer isso, mas a curiosidade, de saber mais sobre o amor de seus pais, era mais forte. Tirou-a do bolso a desdobrou. Era uma carta escrita com uma letra tremida, manchada de lágrimas e em um papel ligeiramente antigo.



Mione,

Sei que você não irá receber esta carta, mas, como nos últimos anos,

eu a escrevo como um desabafo.

Faz seis anos desde que você morreu e o mais estranho é saber que eu

morri também, pois sem você eu não existo. Você era meu ar e sem ele eu

morro pouco a pouco. Estou morrendo em vida. É a saudade que está me

matando! Nunca se quer passou pela minha cabeça que eu pudesse sofrer

assim. Tenho recordações nostálgicas todo santo dia. Não suporto a idéia

de acordar e dormir em uma cama vazia, mas não a preencheria com mais

ninguém além de você. Escrevo esta carta com minhas fiéis lágrimas.

Lágrimas estas que nunca me abandonam. Choro escondido, pois não

quero que ninguém me veja nestas condições.

Vejo nosso filho crescendo e penso o quanto você ficaria feliz se

estivesse ao nosso lado. Hoje o nosso pequeno Jona voou pela primeira vez.

Eu fiquei apavorado ao ver o Harry com ele na vassoura, mas você precisava

ver a cara de felicidade do nosso filho. Ele sorria, Mione! Um sorriso muito

parecido com o seu. Na verdade, um sorriso idêntico ao seu!

Como o Jonathan se parece contigo, meu amor!!! Parece muito e isso me

alegra, pois é como se eu a tivesse perto de mim de alguma forma. Dói muito

lembrar que um dia eu pude rejeitar nosso filho. Arrependo-me do fundo

da minha alma pelo que fiz somente pelo fato dele ter nascido no momento

em que você morreu. Não o culpo por sua morte, meu amor. Não mais!

Por isso mesmo eu nunca direi ao Jonathan que, no momento em que

ele respirou o ar do mundo, você deu seu último suspiro e caminhou

para a morte.

Hoje sei que nem a morte irá nos separar. Nunca, nada irá fazer

eu deixar de te amar!!! Amo você, Hermione. Amo mais do que a mim

mesmo, amo imensamente e eternamente.

Sinto sua falta!!!

Com amor, Rony.



Jonathan secou suas lágrimas e agradeceu aos céus por Daniel e Alicia, que conversavam descontraidamente, não terem notado que ele estava chorando. Enfim descobrira como sua mãe morreu. Ela havia morrido quando ele nasceu. "No mesmo momento em que eu vim à vida, ela morreu."

Hermione sentia uma vontade de abraçar seu filho e de secar suas lágrimas, mas sabia que não conseguiria mesmo se tentasse. Então, continuou somente ouvindo os pensamentos de Jonathan.

"Meu pai me rejeitou??? Como assim? Ele não me queria? Não posso acreditar que ele me culpou pela morte de minha mãe. Como se eu quisesse que ela morresse. Eu trocaria minha vida pela dela se pudesse".

- Não pensa assim, meu filho. – disse Hermione.

O que Hermione menos queria, no momento, era que Jonathan se virasse contra o pai. Principalmente porque sabia que ele iria precisar imensamente dele. Ela bem sabia o quanto Rony se arrependera de ter tratado Jonathan da maneira que tratou quando nasceu. E Rony amava demais o filho. Hermione sabia disso e não havia como negar que Rony faria de tudo por Jonathan.

- Jona, você está legal? – Jonathan ouviu a voz de Alicia.

- Estou ó-t-i-m-o e não me chame de Jona, Mclean. – respondeu torto para a garota.

- Está bem, Weasley, só não precisa ser grosso. – Alicia ficou aparentemente ofendida.

"O que eu estou fazendo? Acabei de descontar minha raiva na minha primeira tentativa de amizade.", Jonathan pensou frustrado.

- Ah... ahã...desculpa... é que eu li uma coisa que me deixou meio nervoso. – disse Jonathan – Eu sei que não era motivo para descontar em você. Desculpa, Mclean.

Alicia pareceu vacilar, mas depois de alguns segundos abriu um sorriso e disse, com uma voz doce:

- Tudo bem, Jona. – Alicia fez questão de enfatizar o nome dele - Ficar nervoso, descontar em alguém, se desculpar e a outra pessoa aceitar as desculpas...isso é o que chamamos de amizade.



"Onde esperança falta, lá se esconde

Amor um mal, que mata e não se vê;"

(Luis de Camões)



N/A: Desculpa por não ter flashback neste capítulo, mas é que achei que não havia necessidade de explicar nada... por enquanto, claro!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.