A casa dos Riddle




Em uma de suas saídas matinais, as quais nos últimos dias haviam se dedicado unicamente a localizar Riddle. Merope o encontrou.

_ olá – disse ele em saudação.

_ Oi - repondeu ela

_ Sabe, fui até sua casa a alguns dias, mas um rapaz me atendeu e disse...

_ Ah! - disse ela com expressão de nojo – ele não é muito bom da cabeça, eskeça isso! – explicou ela.

_Ah, eu gostaria de lhe convidar para conhecer minha casa, ela é muito aconchegante, vc vai gostar, assim você conhece seus pais também.

Merope sentiu seu coração disparar – claro... eu aceito – respondeu ela.

_ Então pode ser amanhã? – perguntou ele

_ Por mim está ótimo – respondeu Merope

_ Então nos vemos aqui mesmo a esta hora?

_ Estarei aqui – confirmou ela veemente

_ Então até amanhã, tenho que ir resolver uma coisas.

_ Até – disse ela acenando enquanto Riddle se afastava rapidamente em direção oposta.

Merope não conseguia acreditar, iria conhecer a casa de um trouxa, o que estava fazendo? Provavelmente tinha enlouquecido, seu irmão já tinha começado a desocnfiar e seu pai não podia sonhar com uma coisa dessas... mas ela não podia mais negar, havia se apaixonado por Riddle, e agora iria até o fim.

No outro dia Merope acordou cedo.

_ Onde vai?! – perguntou Morfin assim que ela encostou seu pé no batente. Como de costume Morfin estava entretido com sua meia dúzia de serpentes com as quais adorava conversar e cantarolar.

_ Não demoro – respondeu Merope

_ Eu lhe perguntei aonde você vai – repetiu Morfin entre dentes.

_ Não lhe devo satisfações – respondeu ela

_ É aquele trouxa não é? Desde que ele se mudou vc está agindo dessa maneira
_ Morfin, me deixe em paz!
– gritou Merope ao irmão.

Mas quando Merope fez menção de cruzar a porta entreaberta, esta se fechou repentinamente.

_ Abre – ordenou ela a Morfin

_ Vc está passando dos limites Merope, tu não brinca com fogo não... tu pode se queimar de verdade – retrucou Morfin com uma voz doentia e viciada

_ Eu que-ro sa- ir Morfin – insistiu Merope

A porta se abriu enquanto Morfin lanço à irmã uma expressão de nojo

_ O pai vai saber o que tu anda aprontando, ah, vai sim... não vai? – disse Morfin dirigindo-se à serpente verde e escorregadia que se enrolava sobre seus pés.

Merope não olhou para ele, apenas saiu e andou pelas ruas de Little Hangleton com o sol a bater em seus cabelos claros e mal cuidados, era uma bela manhã. Tomando cuidado para não ser seguida por Morfin pegou caminhos diferente, “o irmão nunca saia de casa, não conhecia nada da cidade, mesmo que tentasse não poderia encontra-la” pensou ela. Quando chegou ao local marcado Riddle já a esperava.

_ Que bom que veio Merope, vamos indo, não fica distante daqui.

Os dois seguiram pela estrada caminhando lentamente enquanto conversavam sobre vários assuntos.

_ Onde vc estudou – perguntou Tom.

_ Em Ho... Hoshmore, é uma no norte da Escócia – respondeu ela tentando não transparecer que engasgou com as palavras.

_ Longe não?

_ É um pouco... eu ficava por lá, só vinha pra casa no natal e nas férias de verão

_ Chegamos – anunciou Riddle quando se depararam com um imenso portão protegendo uma grande casa branca ladeada por um bem cuidado jardim.

Um homem, aparentemente coxo pois mancava veio lentamente se aproximando do portão para abri-lo aos dois jovens.

_ Obrigado Franco, ah! Esta é Merope Gaunt, uma amiga minha – apresentou Riddle.

Franco acenou com a cabeça para ela, ele aparentava ser uma pessoa muito mal humorada. Os dois seguiram até a porta da frente por um caminho no centro do jardim enquanto o caseiro trancava o portão.

_ Este é Franco Bryce nosso caseiro, ele muito na dele, desde que voltou da guerra é extremamente anti-social.

Os dois atravessaram a porta de entrada feita cuidadosamente de madeira, entalhada a mão. Tudo dentro era bonito e muito bem decorado, o primeiro cômodo era uma sala com sofás estampados e móveis feitos sob medida.

_ É tudo muito lindo Tom – exclamou Merope

_ É demais, a melhor casa da região – disse Tom pomposo – Aí vem meus pais, quero que os conheça.

Um casal com belas vestes de aproximou dos jovens. A sra Riddle tinha belos olhos cinzentos os quais foram herdados pelo filho e o Sr. Riddle era um típico homem de negócios.

Após cumprimentarem-se e apresentarem-se Riddle levou Merope para conhecer o resto da casa.

_ E por fim - anunciou ele depois de Merope já ter visto 3 salas, 4 banheiros e 7 quartos – sala de leitura

Era uma sala iluminada por uma lareira, e havia uma poltrona vermelha ao lado, era muito aconchegante

_ É tudo muito bonito.

_ Obrigado Merope. Sabe, vc é a única pessoa que conheço em toda a cidade, todos aqui são pessoas meio agressivas e evitam os outros.

_ É, aqui é assim mesmo, moro aqui a vinte anos e não conheço quase ninguém – disse Merope tristemente consultando um grande relógio de parede feito de marfim – Ah! Preciso ir.

_ Fique para o chá – insistiu Riddle

_ Não, meu pai provavelmente já deve ter chegado e se não me achar em casa... já imagina né? – explicou Merope

_ Eu ainda não conheci seu pai, poderia ir até sua casa qualquer dia pra conhece...

_ Não – cortou Merope com uma expressão de horror – ah, quer dizer, é melhor não, ele é bem ocupado, trabalha muito está sempre de mau humor sabe como é...

Ele a acompanhou até o portão, Merope não havia visto o Sr e a Sra Riddle durante a volta.

_ Eu te acompanho até sua casa Merope, é perigoso andar por aí sozinha – disse Tom.

_ Não, realmente não precisa, eu conheço bem isso daqui, é sério muito obrigada mesmo Tom.

_ Não tem de que... a gente se vê Merope.

_ Com certeza! Tchau!

_ Thau

Merope caminhou pela pequena estrada arenosa que a conduzia até o centro da cidade. De repente algo surgiu atrás dela, ela sacou sua varinha rapidamente... era Morfin.

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